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PSICOPATOLOGIA II


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FACULDADE DE CINÊNCIAS E TECNOLOGIAS DO MARANHÃO-FACEMA
CURSO: BACHARELADO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA II
PROFª ANA VALÊRIA
3 PERIODO NOTURNO
PSICOPATOLOGIA II
TRATAMENTOS PARA TRANSTORNOS PSICOTICOS NA AREA DE PSICOFARMACOLOGIA E PSICOTERAPIA
RAYSSA PATRICIA D. RODRIGUES
SARAH SIMEYA
CAXIAS-MA
11/2017
RAYSSA PATRICIA D. RODRIGUES
SARAH SIMEYA
PSICOPATOLOGIA II
TRATAMENTOS PARA TRANSTORNOS PSICOTICOS NA AREA DE PSICOFARMACOLOGIA E PSICOTERAPIA
CAXIAS-MA
11/2017
RESUMO
Diferentemente das outras doenças emocionais, que podem ser comparadas às experiências humanas, a psicose ou transtorno psicótico não encontra base de analogia com nenhuma vivência pessoal, e não é semelhante nem ao sonho mais irreal. Este estado mental indica uma perda de contato com o real. A pessoa que atravessa uma crise psicótica pode ter alucinações, delírios, mudanças comportamentais e pensamento confuso. Estes sintomas estão aliados a uma carência de visão crítica que leva o indivíduo a não reconhecer o caráter estranho de seu comportamento. Assim, ele tem sérias dificuldades nos relacionamentos sociais e em executar as tarefas cotidianas.
O grau desta perda de contato com a realidade depende da intensidade da psicose. Quando não estão em crise, os pacientes cuidam de si mesmos, preocupam-se com sua qualidade de vida, alimentam desejos sexuais, desempenham bem seus papéis sociais, interagindo com o outro sem problemas. A psicose em si tem início quando a pessoa começa a se relacionar com objetos irreais, modificando suas atitudes, ideias e visões de mundo em função desse relacionamento. A partir daí a realidade vai perdendo o significado para o paciente. Ele pode cismar com situações absurdas ou com pessoas que não existem, embora continue a viver no mundo real.
Uma reação psicótica pode ser provocada por uma grande quantidade de estressores do sistema nervoso. As pessoas podem passar por experiências transitórias de alucinações, por exemplo, sem que se caracterize uma psicose permanente, com consequências para a vida toda. Elas podem inclusive aproveitar essas vivências como inspiração artística ou como revelação divina. Assim, alguns autores dizem que se deve lidar com a psicose como uma continuidade do estado de consciência. Segundo o DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, guia de diagnósticos utilizado amplamente nos EUA -, a psicose é considerada um sintoma de uma perturbação mental, mas não como uma doença em si mesma. De acordo com este mesmo Manual, a psicose é dividida em dois tipos – funcional, como a esquizofrenia e as doenças afetivas, e orgânica, como resultado de uma demência ou de intoxicações.
SUMARIO
INTRODUÇÃO
Sintomas:
Os psicóticos agem de um modo bizarro, assumem posturas estranhas, vestem-se de uma forma excêntrica, têm alucinações, idéias falsas e arrebatadoras, confundem os acontecimentos. São quase sempre impulsivos e estão constantemente em risco, pois distorcem a realidade e agem baseados nesta percepção ilusória; eles não têm uma clara consciência de si mesmos e do ambiente em que se encontram. Os pensamentos sem coerência e carentes de um mínimo de organização refletem-se na fala do paciente; a memória também é seriamente comprometida, tanto no registro, quanto na detenção das
lembranças e no seu resgate. Sua orientação temporal fica igualmente prejudicada e as emoções vão da apatia e da depressão ao medo e à raiva.
Esta doença psíquica pode ter como causas uma tendência genética ou elementos orgânicos externos provocados por fatores ambientais e psicossociais, que desencadeiam os sintomas acima descritos. O paciente pode até mesmo deixar de se cuidar, seja na esfera da alimentação ou na da higiene. Teóricos como Freud e Lacan abordaram a psicose em suas pesquisas. O primeiro a associou à neurose, enquanto o segundo a ligou a uma forclusão – mecanismo presente na teoria lacaniana que garante à psicose sua condição essencial, a falta, distinguindo-a assim das neuroses. Trata-se de um significante, o Nome-do-Pai, parte integrante do campo do real. Para Lacan, o psicótico sofre justamente da carência desse elemento - uma ponte para a realidade, que passa pela castração simbólica, experiência ausente no processo mental deste paciente; assim ele se vê muitas vezes cotejado com a castração real.
O psicótico pode, em crise, ser considerado um perigo para si mesmo e para os outros. Quando ele ou seus familiares procuram o atendimento de emergência, os médicos devem estar atentos a qualquer sinal de violência, mesmo nos pacientes que parecem mais racionais. Qualquer indício de irascibilidade deve ser levado a sério e contido, seja pela redução dos estímulos externos, pela diminuição das trocas na equipe de atendimento, por uma atitude calma e tranqüila do médico, ou até mesmo através de uma demonstração de força, quando o paciente deve visualizar os seguranças do pronto-socorro, inclusive para que ele organize melhor seus pensamentos e retome o controle de suas emoções. O medicamento deve ser evitado na avaliação do psicótico, pois complica essa investigação médica, a não ser que o comportamento do paciente se torne tão agitado e violento que impossibilite o prosseguimento do exame e exija uma sedação.
Psicofarmacologia é a ciência que trata da relação entre o uso de drogas (substâncias psicoativas) e as alterações psíquicas diversas da ordem do humor, cognição, comportamento, psicomotricidade e personalidade. [1] Atribui-se ao psiquiatra alemão Emil Kraepelin (1856 - 1926) cunhagem do termo “farmacopsicologia” em 1892. [2]
Seu objeto de estudo concentra-se nas ações e efeitos de drogas psicoativas que possuem terapia potencial ou efetiva para distúrbios mentais, distinguindo-se da neurofarmacologia que corresponde ao estudo do modo como as drogas afetam funções do sistema nervoso em níveis molecular, celular, sináptico, da rede ou circuitos nervosos e do comportamento; além da proposição tratar uma série de doenças neurológicas, que não a doença mental. Ambos estes ramos da farmacologia estão intimamente associados, uma vez que se referem às interações com neurotransmissores, neuropeptídeos, neuromoduladores, enzimas, proteínas receptoras, segundos mensageiros, co-transportadores e canais iónicos no sistema nervoso central e periférico. [3]
Tipos
Existem inúmeros tipos de psicoses ou transtornos psicóticos. A esquizofrenia e o transtorno bipolar são alguns exemplos das psicopatias mais conhecidas que existem.
A psicose é categorizada em três grupos principais, com base em suas respectivas causas. Estes são: Psicose resultante de uma condição mental ou psicológica
 Psicose resultante de uma norma sanitária médica geral
 Psicose resultante do abuso de drogas e álcool
Causas
As causas da psicose ainda são motivo para muita discussão e controvérsia dentro da comunidade médica e científica. Especialistas acreditam que fatores sociais, como a vida nas grandes cidades, abuso de drogas e isolamento social possam estar direta ou indiretamente associados à psicose. Uma provável interação entre esses fatores sociais com fatores biológicos e psicológicos produziria uma reação em cascata, resultando, assim, no desenvolvimento do quadro psicótico.
A psicose pode ocorrer em diversos casos, e para cada um deles há uma causa específica.
 Transtorno bipolar
 Depressão grave
 Doença de Alzheimer e outras demências
 Estresse psicológico severo
 Privação do sono
 Epilepsia
 Abstinência de álcool
 Infecções e cânceres do sistema nervoso central
 Lúpus
 Insuficiência renal e hepática
 Cistos no cérebro ou tumores cerebrais
 Acidente vascular cerebral (AVC)
 Aids
 Sífilis
Fatores de risco
O abuso de substâncias como o álcool e alguns tipos de drogas, principalmente as do tipo estimulantes, é o principal fator de risco para o surgimentode uma psicose.
Esse tipo de doença pode surgir em todas as idades.
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
http://www.psicosite.com.br/tra/psi/psicose.htm