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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto De Ciências Humanas
Curso De Psicologia
  
  
Jones Fernandes de Carvalho C14DAB9
Larissa Lucia da Silva C5919I7
Maria Gabriela dos Santos Vieira C6606B0
Paulo Henrique Fernandes S. C671789
Renata da Fontoura Silva C612979
Veronica Mayol 					 C612901 
Novo Ensino Médio: Expectativas dos professores
  
 
 
 
 
 
JUNDIAÍ 
2017 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto De Ciências Humanas
Curso De Psicologia
  
  
Jones Fernandes de Carvalho C14DAB9   
Larissa Lucia da Silva C5919I7
Maria Gabriela dos Santos Vieira C6606B0
Paulo Henrique Fernandes S. C671789
Renata da Fontoura Silva C612979
Veronica Mayol   C612901
  
 
  
  
  
Novo Ensino Médio: Expectativas dos professores
  
Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina: Psicologia Escolar, ministrada pelo Profa. Dra. Andreia Guidetti, como parte da nota de APS. 
  
  
  
  
 JUNDIAÍ 
2017
INTRODUÇÃO
Este projeto tem o objetivo de conhecer as propostas do atual Ensino Médio e trazer as mudanças propostas pelo Novo Ensino Médio junto às políticas públicas educacionais que visam à garantia de direitos de cidadania a todos os alunos. Através deste projeto, além da realização da pesquisa bibliográfica, será realizada uma pesquisa para conhecer as expectativas de professores sobre o Novo Ensino Médio, o que eles sabem sobre esta mudança, e os pontos positivos e negativos levantados pelos mesmos.
Para compreender este projeto, é necessário entender como funciona o Ensino Médio no Brasil, segundo BRASIL (2009), este é constituído e estruturado de acordo com as políticas públicas de enfrentamento aos desafios da sociedade moderna e visando atender as expectativas dos adolescentes, jovens e adultos frente à escolarização. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Lei 9394-96) situa o ensino médio como a etapa final da Educação Básica, assim tem como finalidade o desenvolvimento do indivíduo e assegurar sua formação para que o mesmo exerça cidadania, e esteja preparado para o trabalho e estudos posteriores. 
	De acordo com Domingues (2000), o ensino médio foi configurado na LDB como a última etapa da educação básica em um momento onde os avanços tecnológicos e científicos passaram a exigir um novo profissional, diferente do modelo de divisão social do trabalho, assim o objetivo passou a ser aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, e desenvolver o domínio científico e tecnológico. Esta mudança, e a obrigatoriedade e a gratuidade do ensino médio contribuíram para o crescimento de matriculados. 
	Domingues (2000), afirma que as tarefas da escola devem ir além da formação do jovem para o trabalho, mas também para exercer cidadania, deve preparar o aluno para viver bem, e saber sobre o trabalho alienado. Ainda segundo este autor a base nacional comum dos currículos é organizada em áreas do conhecimento, sendo linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências da natureza, matemática e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias.
	BRASIL (2013) coloca que a LDB estabelece objetivos gerais para o Ensino Médio, sendo duração, uma base nacional comum e uma parte diversificada. Assim os saberes definidos são Língua Portuguesa, Matemática, conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Arte em suas diferentes formas de expressão, na Educação Física e no Ensino Religioso. 
Esses componentes curriculares são organizados pelos sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento, disciplinas e eixos temáticos, sendo que a base comum funciona junto com a parte diversificada, sendo estabelecido como componente da parte diversificada o ensino de uma língua estrangeira. Na organização da matriz curricular estabelecem a duração mínima anual de 200 dias letivos, com no mínimo 800 horas, (BRASIL, 2013).
Como afirma BRASIL (2013), a escola deve conseguir ampliar a compreensão sobre as relações entre o indivíduo, o trabalho, a sociedade e a espécie humana, seus limites e suas potencialidades, adotar estratégias para desenvolver o letramento emocional, social e ecológico, trazer o conhecimento científico pertinente aos diferentes tempos, espaços e sentidos e a compreensão do significado das ciências, das letras, das artes, do esporte e do lazer, entre outros saberes. 
Para a realização das propostas curriculares as escolas devem possuir estruturas prediais e materiais que atendam às necessidades dos alunos, como equipamentos para multimídia, e disponibilidade de reforma nos lugares necessários, BRASIL (2009).
Já sobre o Novo Ensino Médio, a LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017, Altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, BRASIL (2017).
O Novo Ensino Médio, colocado pelo BRASIL (2017) é uma mudança no sistema atual do Ensino Médio, que trará flexibilidade na grade curricular, permitindo que o aluno escolha sua área de conhecimento e se aprofunde na mesma. Com esta mudança uma parte da grade curricular será comum e obrigatória a todas as escolas, e outra parte será flexível de escolha do aluno. O Novo Ensino Médio é fundamental para a melhoria da educação do país, e possibilita que os alunos sigam o caminho segundo suas vocações. 
O estabelecimento do currículo do Novo Ensino Médio será feito pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que definirá os conhecimentos essenciais a ser oferecidos a todos os estudantes. Nos 3 anos de Ensino Médio será obrigatório apenas Língua Portuguesa e Matemática, o restante das disciplinas serão para aprofundamento nas áreas eletivas ou técnica, e o estudo de outras línguas estrangeiras poderão ser ofertados. O aluno terá a possibilidade de formação técnica, onde se ele quiser, deverá cursar 2400 horas do ensino médio regular e 1200 horas de curso técnico, e no final dos três anos receberá o diploma do ensino médio e o certificado do curso, desde que ele curse português e matemática os três anos.
 O Novo Ensino Médio começa quando a BNCC definir os currículos das escolas, assim que definidos, no primeiro ano letivo os sistemas de ensino deverão estabelecer um cronograma de implantação das principais alterações da lei e no segundo ano letivo iniciar o processo de implementação. Sobre a formação dos professores, a legislação atual irá se manter, professores com licenciatura poderão realizarcomplementação pedagógica para dar aula de outra disciplina dentro da sua área de conhecimento, BRASIL (2017).
De acordo com Castro (2016) são três as prioridades do MEC, relacionadas à reforma do novo ensino médio, a saber; a base nacional curricular comum, a formação de professores e a alfabetização-letramento. Sendo que a definição da base curricular comum pretende esclarecer os conhecimentos essenciais nas áreas de Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Humanidades, aos quais todos os estudantes brasileiros têm direito a acesso desde a educação básica ao final do ensino médio. 
Em relação à formação de professores; de acordo com a secretária executiva do MEC, o Brasil precisa de uma política nacional de formação de professores, pois isso resultaria na valorização da carreira, fator essencial para melhorar a qualidade e a equidade do sistema. 
Como terceira prioridade a alfabetização-letramento, Castro (2016) informa que o MEC prepara uma proposta que será lançada em janeiro do ano de 2017, voltada para os alunos dos anos iniciais, os que estão nos anos finais do ensino fundamental e também na preparação para a alfabetização. O objetivo é auxiliar as escolas a oferecer os estímulos corretos para que os estudantes tenham competências emocionais, cognitivas e comunicacionais para serem alfabetizados corretamente.
O Ministério da Educação tem executado diversas ações para recuperar a qualidade da formação dos jovens e tornar a escola mais atrativa. O aumento do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no ensino médio será maior quando as crianças que hoje cursam o ensino fundamental chegarem lá, com uma formação mais sólida. Mas não devemos somente esperar; há políticas públicas que precisam impactar a geração atual, MEC (2010).
Castro (2016) aponta que existe uma baixa evolução do desempenho estudantil, e que não é algo inerente ao ensino médio, pois começa logo no início da alfabetização e acaba refletindo com mais força nos últimos anos de escola. A autora afirma ainda que o Brasil é o país que tem a taxa mais alta de repetência e evasão. Isso ocorre porque os alunos tendem a achar a escola e os currículos chatos. Assim, a motivação de ir às aulas se dá apenas pelo fato de encontrar os amigos.
Ferreira e Semis (2017) dizem que de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado com base nos resultados de avaliações externas e taxas de evasão, estão estagnados em um patamar muito baixo de desempenho desde 2011. Os resultados ruins do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), publicados enquanto o tema já estava em discussão no Congresso, também serviram para justificar a necessidade de mudança. Além disso, questões como o alto índice de evasão, falta de identificação da juventude com a atual estrutura do Ensino Médio e necessidade de flexibilização do currículo foram apontados como disparadores da reforma.
O Brasil é o único país que tem 13 disciplinas obrigatórias. Isso não seria um problema se os resultados fossem positivos, mas não é o quer ocorre a prática. Para Castro (2016), o modelo aplicado atualmente apresenta uma falta de conexão entre a escola e o projeto de vida do aluno. Por isso, ela acredita que a flexibilização do currículo como um direito do estudante e não uma decisão do estado é um bom caminho a ser seguido.
Muitos foram os debates levantados a cerca desse tema, onde vários órgãos, alunos e professores expuseram suas opiniões. Em nota a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) se pronunciou: 
Os meios de comunicação estão divulgando a intenção do governo federal de editar Medida Provisória para reforma do ensino médio brasileiro. A necessidade de reforma do ensino médio no país é real e vem sendo debatida nos meios educacionais e no Congresso Nacional há alguns anos. 
Contudo, a utilização do instrumento da Medida Provisória para tratar de tema tão sensível e complexo é temerário e pouco democrático. As mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, Estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica, o que o instrumento da Medida Provisória não pode conferir, uma vez que fica sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional. 
Ademais, por se tratar de tema que envolve milhares de instituições públicas e privadas, centenas de organizações da sociedade civil e milhões de profissionais, imaginar que um governo pode sozinho, apresentar uma solução pronta e definitiva é uma ilusão incompatível com o regime democrático. Mais que inefetiva, a apresentação de soluções fáceis para problemas complexos é um erro perigoso. (Nota pública sobre a reforma do Ensino Médio por Medida Provisória. PFDC, 2016). 
Nesse mesmo sentido o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP), manifesta-se contrário a Medida Provisória MPV 746/16. Pois de acordo com o conselho, além de se propor à transmissão de conhecimento, acredita-se que a função da escola está, sobretudo, na formação de cidadãos críticos, conscientes do seu contexto e direitos, que envolve uma formação que humaniza o jovem. Os estudos de Filosofia, Sociologia e Psicologia permitem uma relevante leitura das relações sociais e culturais na constituição dos sujeitos. 
Ainda de acordo com o CRP SP, a escola deve fomentar e criar espaços de discussões de temas como direitos humanos, preconceito, novas constituições familiares e afins. Deve propiciar o desenvolvimento de sujeitos autônomos, responsáveis e democráticos. A exclusão das disciplinas da área de humanas é um retrocesso na formação. Ademais, uma reforma do ensino médio não deve ser feita unilateralmente por Medida Provisória em caráter de urgência, mas sim de forma democrática, com todos os atores envolvidos, incluindo professores, alunos e profissionais da educação.
Coradini (2017), aponta sobre a necessidade de aperfeiçoar o ensino médio. Escolas sucateadas, professores mal remunerados, ausência de docentes com formação específica em inúmeras áreas são alguns dos predicados que remetem aos baixos índices educacionais brasileiros. A baixa qualidade do ensino oferecido em grande parte das escolas públicas tem alijado os jovens de um futuro promissor, tornando-os incapazes de uma inserção produtiva no mercado de trabalho tanto quanto impossibilitado o prosseguimento dos estudos em nível superior.
Ainda de acordo com Castro (2016), não restam dúvidas de que o ensino médio é ineficiente e a reforma pode ajudar a apontar novas direções e solucionar problemas. Mas também é preciso refletir em que medida isso será feito em benefício de todos os jovens, independentemente de suas classes sociais. Afinal, é fundamental que todos tenham oportunidades e um panorama acadêmico e profissional mais positivo no futuro. 
Para Souza (2010), os psicólogos se assumirem que estão a serviço da construção de uma escola democrática seria fundamental para eles conhecerem os princípios que regem as políticas públicas em educação. O tema políticas públicas em educação é recente na psicologia escolar e educacional. A autora fala sobre a introdução do tema no Brasil com a tese de doutorado de Maria Helena Souza Patto, onde criticava a atuação dos psicólogos da época, debatendo a serviço de que, e de quem a psicologia escolar e sua prática estariam colaborando. Para ela a psicologia não estava colaborando para a melhoria e qualidade da escola, então com os questionamentos que começaram a surgir, a psicologia passou a fazer pesquisas e estudos na área educacional.
Para Guzzo, Mezzalira e Moreira (2012), os psicólogos devem organizar debates e formular diretrizes para que a revolução da psicologia possa ocorrer, é preciso uma revolução na psicologia escolar para sermos consequentes na transformação social. Ainda segundo a autora revolucionar significa romper o status quo e atingir a estrutura básica do sistema vigente, com o compromisso noprocesso educativo na formação de crianças e adolescentes, com os professores que lutam cotidianamente nos espaços educativos.
Segundo Souza (2010), uma das contribuições para as políticas públicas que o psicólogo enquanto psicólogo escolar pode realizar reside em explicar os sentidos e os significados das políticas públicas para aqueles que planejam e implantam as políticas na vida diária escolar. Para a autora a intervenção do psicólogo dentro da rede pública ou da escola possibilita que o profissional reconheça o contexto institucional no qual as políticas públicas são geradas, como o professor considera sua participação e o que poderá contribuir para o enfrentamento das dificuldades do dia a dia na escola.
Outra contribuição não menos importante de acordo com a autora se refere à formação dos profissionais, psicólogos e professores, nas políticas públicas. Para a autora a formação inicial do psicólogo precisa ser como sujeito do conhecimento com alguns elementos fundamentais como intencionalidade, autonomia, capacidade de reflexão, de tomar decisões, produção criativa e personalizada, deve ter conhecimento do funcionamento psicológico humano tanto na dimensão social quanto individual e formação continuada.
No Seminário Nacional do Ano de Educação Psicologia de 2009, onde foi debatido sobre as políticas públicas educacionais, discutiram sobre a presença do psicólogo nesse campo que deve resguardar a dimensão do compromisso social e da qualificação técnica e política para o exercício profissional. Foram apresentadas algumas proposições como, a participação do psicólogo na articulação e na implementação das políticas públicas, atuação crítica e propositivamente na construção, gestão e execução das políticas públicas para a promoção e garantia dos direitos da criança e adolescente na perspectiva da educação, para todos atuar juntamente com as políticas de educação com ações articuladas para que os alunos tenham atenção integral a sua necessidade e que profissionais possam planejar e compor ações permanentes, entre outras.
Souza (2010) complementa afirmando que a atuação do psicólogo diante das questões escolares e políticas deverá considerar o compromisso com a luta por uma escola democrática e com qualidade social, ruptura epistemológica relativa à visão adapcionista de psicologia e a construção de uma prática psicológica frente à queixa escolar. Portanto, a finalidade da atuação do psicólogo na educação deve-se pautar no compromisso com a luta por uma escola democrática e de qualidade, que garanta os direitos de cidadania a crianças, adolescentes e profissionais que atuam nela. 
A hipótese desse projeto de pesquisa é que os professores das escolas públicas estão com baixa expectativa em relação ao Novo Ensino Médio, e a possibilidade desses professores não possuírem conhecimento sobre as propostas do Novo Ensino Médio. Este trabalho é relevante, pois aborda um tema novo, com poucas informações divulgadas, e assim diferentes pontos de vista, além de muitos conflitos e expectativas. Através dele poderemos conhecer estas diferentes opiniões, e correlacionar com as opiniões já divulgadas, mostrando os pontos positivos e negativos apontados pelos entrevistados. 
Visto que o Novo Ensino Médio ainda está em desenvolvimento, o levantamento de dados obtidos nesta pesquisa pode contribuir com o aumento de conhecimento e informações sobre este assunto, o que é de suma importância para o desenvolvimento dos adolescentes do país, também será possível identificarmos como essa novidade está afetando subjetivamente os professores. Além de mostrar o quanto sabem sobre o Novo Ensino Médio os professores que vão participar do mesmo, e se a maioria aprova ou desaprova essa mudança.
OBJETIVOS GERAIS
Esta pesquisa tem o objetivo de saber quais são as expectativas dos professores sobre a implantação do Novo Ensino Médio. 
2.1 Objetivos Específicos 
	Levantar quanto conhecimento os professores possuem sobre o Novo Ensino Médio, verificar em quais aspectos esta mudança interfere na vida profissional desses professores e identificar quais são os pontos considerados positivos e negativos por esses profissionais. 
METODOLOGIA
3.1 Participantes
Os sujeitos entrevistados foram 11 professores de escolas públicas, que estão lecionando no ano atual. 
3.2 Instrumentos
Para realização da pesquisa, foi utilizado um questionário, foram elaboradas três perguntas que serão feitas para professores das escolas. As perguntas abordam o conhecimento e as expectativas dos professores sobre o Novo Ensino Médio.
3.3 Procedimentos para coletas de dados 
Para realização da pesquisa, cujo tema aborda as expectativas dos professores sobre o novo ensino médio, foram realizadas visitas em 6 escolas, em cada uma delas foram deixados alguns questionários e termos de consentimentos, após alguns dias houve o retorno para a retirada dos questionários respondidos, sendo que apenas professores de 3 das 6 escolas visitadas responderam, resultando em 11 questionários respondidos.
 Procedimentos para análise de dados
A análise dos dados será qualitativa e quantitativa, comparando as respostas dos professores quantificaremos quantos deles afirmam ter conhecimentos ou não, e quantos pontos positivos e negativos foram apontados sobre o Novo Ensino Médio. Qualitativamente analisamos as características das respostas dos professores, identificando quais conhecimentos eles possuem, em que aspectos acreditam que serão influenciados e quais são os pontos positivos e negativos do Novo Ensino Médio, além da comparação dos resultados com o conteúdo teórico do projeto de pesquisa.
3.5 Ressalvas Éticas 
Antes de todas as aplicações dos questionários aos professores foi apresentado a carta de apresentação do projeto de pesquisa e um termo de consentimento para todos os professores assinarem, afirmando seu consentimento em participar da pesquisa.
ANÁLISE DOS RESULTADOS 
Foram aplicados 11 questionários em 11 professores que atuam no ensino médio em escolas públicas. Foram visitadas 6 escolas, mas apenas 3 disponibilizaram a aplicação do questionário, sendo que nenhuma delas permitiu o aplicador participar do momento das respostas, os questionários foram deixados no local e retirado alguns dias depois. Na primeira escola 5 professores responderam o questionário, na segunda 4 professores e na terceira escola, apesar do coordenador informar a atuação de 20 professores do ensino médio na instituição apenas 2 responderam os questionários. 
As idades dos professores que responderam o questionário variavam entre 29 e 61 anos, sendo 4 deles menos de 40 anos e 6 mais de 40 anos. O tempo de atuação mínimo foi de 6 anos, aparecendo professores com até 25 anos de atuação, nas áreas de língua portuguesa e inglesa, matemática, artes, geografia, filosofia, química e educação física. 
	Sobre os conhecimentos em relação ao Novo Ensino Médio, 3 professores responderam que possuem conhecimento, 7 professores responderam que possuem pouco conhecimento sobre o assunto, e nenhum professores respondeu que não possui nenhum conhecimento.
Figura 1: Gráfico em pizza referente ao conhecimento dos Professores sobre o Novo Ensino Médio, com as respostas sim, não, e pouco conhecimento.
Entre os que responderam pouco conhecimento, 4 apontaram a mídia como a fonte de informações, e 2 apontaram que além da mídia, ouviram comentários de colegas. Nenhum dos professores apontaram receber informações da Escola, ao contrário, informaram a ausência da passagem desse conhecimento.
Figura 2: Gráfico em pizza referente as fontes de informações dos professores, sobre o Novo Ensino Médio.
	Os professores relataram saber apenas o básico sobre o Novo Ensino Médio, entre as informações que eles possuem, apareceram o aumento da carga horária, as disciplinas Língua Portuguesa e Matemática como obrigatórias, e o restante como optativas, alguns tinham conhecimento de que o BNCC define os conhecimentos essenciais a seremoferecidos aos alunos e a inserção do ensino técnico.
Todos os professores que responderam o questionário afirmaram que o Novo Ensino Médio influenciará em sua vida profissional, nos aspectos práticos e na mudança na quantidade de aula. Afirmaram que a influência será negativa para os professores que lecionam as disciplinas optativas, pela possível diminuição da quantidade de aulas, e a influência positiva para os professores que lecionam em disciplinas obrigatórias. 
	Os pontos positivos apontados pelos professores, foram a iniciativa de promover mudanças que são consideradas necessárias para o ensino, uma melhor formação para os jovens, o poder de escolha das disciplinas de acordo com a afinidade, a possibilidade de profissionalização e o preparo para o mercado de trabalho que estimulam os alunos a continuar os estudos. Os pontos negativos apontados, foram a decisão da mudança sem uma discussão mais profunda com a sociedade e professores, falta de divulgação e esclarecimentos sobre o assunto, retiradas de disciplinas que causarão a perca da base de conhecimento, a possibilidade da falta de suporte recebido pelas escolas para oferecerem os cursos e promoverem as mudanças necessárias, o fato dos profissionais atuantes serem prejudicados pela diminuição das aulas e a diminuição de oportunidades dos alunos na realização do vestibular se este não for adaptado as mudanças. 
	Os pontos positivos e negativos apareceram em todas as respostas, alguns professores consideraram mais pontos negativos, e outros mais pontos positivos, porém no total as quantidades de ambos foram semelhantes, aparecendo apenas um ponto negativo a mais em relação aos positivos. 
	
Figura 3: Gráfico em pizza referente a quantidade de pontos positivos e pontos negativos citados sobre o Novo Ensino Médio.
	
	
DISCUSSÃO
A maioria dos professores afirmaram pouco conhecimento sobre o Novo Ensino Médio, apontaram que o conhecimento já adquirido foi através da mídia e a ausência de informações por parte das Escolas. Apesar disso, as mudanças que eles apontaram estão de acordo com as informações divulgadas pelo MEC, podemos ver isso entre as respostas de um dos professores.
Não, totalmente, sei o que a mídia tem apresentado, ainda não tivemos por parte da Rede Estadual de Ensino, nenhuma informação a respeito, sei que haverá uma base curricular obrigatória provavelmente com as disciplinas de Português e Matemática, e as demais disciplinas o aluno fará opção de acordo com a área de interesse. (TRECHO DO QUESTIONÁRIO, 2017)
	Essas mudanças apontadas pelos professores, estão de acordo com as propostas por BRASIL (2017), que apontam a existência de uma grade curricular comum e obrigatória a todas as escolas, e outra parte será flexível de escolha do aluno, será obrigatório apenas Língua Portuguesa e Matemática, e o restante das disciplinas serão para aprofundamento. Outro conhecimento trazido pelos professores é sobre o BNCC definir os objetivos de aprendizagem, informação também divulgada pelo MEC. 
Porém, Souza (2010) traz a importância do conhecimento das políticas públicas por parte de professores e psicólogos escolares, mas podemos ver com as respostas dos professores a ausência desse conhecimento, além da obtenção de informações por fontes não confiáveis. O autor afirma que o psicólogo enquanto psicólogo escolar pode explicar os sentidos e os significados das políticas públicas para aqueles que planejam e implantam as políticas na vida diária escolar, porém podemos ver que nas escolas visitadas não há uma transmissão eficácia de informações, já que os professores indicaram pouco conhecimento, e ausência de informações por parte das escolas. 
Em relação à influência na vida profissional dos professores, os mesmos relataram influência positiva nos que lecionam disciplinas obrigatórias e influência negativa para os que lecionam disciplinas que serão optativas. Relataram que as aulas de disciplinas obrigatórias tendem a aumentar, e as aulas de disciplinas optativas tendem a diminuir, portanto é inevitável a mudança não influenciar na atuação do professor. Podemos ver esses relatos ao analisar respostas de professores, “ [...] sim, pois eu leciono as disciplinas de química e física, no ensino médio, e talvez diminua a quantidade de aulas dessas disciplinas, dependendo da área de escolha dos alunos. ” 
Essas influências apresentadas pelos professores, são devido a proposta do MEC de colocar disciplinas como obrigatórias, como Matemática e Português, e optativas, como Filosofia, Artes, Sociologia, entre outras, BRASIL (2017). Assim, alguns professores aparentam se preocupar mais que outros. Entre os pontos positivos e negativos levantados pelos professores, foi apontado a hipótese de a falta de algumas disciplinas afetarem o processo argumentativo dos alunos em disciplinas obrigatórias, podemos ver isso na resposta de uma professora de Língua Portuguesa “[...] algumas disciplinas que tornar-se-ão eletivas (Filosofia, Sociologia), certamente, vão influenciar negativamente nas minhas aulas, uma vez que são imprescindíveis para o processo argumentativo”. 
Alguns professores relataram a possibilidade de atuação de professores sem formação específica como pontos negativos do Novo Ensino Médio, porém BRASIL (2007) afirma que a legislação atual irá se manter, professores com licenciatura poderão realizar complementação pedagógica para dar aula de outra disciplina dentro da sua área de conhecimento, assim para lecionar o indivíduo precisa de formação. Outro ponto negativo é alguns professores serem prejudicados pela diminuição de aulas, mas a formação destes já está sendo pensada pela secretária executiva do MEC, que coloca como necessário uma política nacional de formação de professores, para valorização da carreira, fator essencial para melhorar a qualidade e a equidade do sistema. 
A tomada de decisões para implantação do Novo Ensino Médio, segundo os professores deveria ser feito diretamente com a sociedade e com as instituições e pessoas responsáveis pelo ensino, esse assunto também pensando pelo CRP SP, que manifesta-se contrário a Medida Provisória MPV 746/16, uma reforma do ensino médio não deve ser feita unilateralmente por Medida Provisória em caráter de urgência, mas sim de forma democrática, com todos os atores envolvidos, incluindo professores, alunos e profissionais da educação.
Outra questão pensada como negativa pelo CRP SP, que também foi pensada pelos professores é a perca que os alunos sofrerão com a ausência de algumas disciplinas, o CRP SP afirma que a escola deve formar cidadãos críticos, conscientes do seu contexto e direitos, os estudos de Filosofia, Sociologia e Psicologia são de suma importância, a exclusão das disciplinas da área de humanas é um retrocesso na formação. 
A hipótese negativa dos professores, de haver falta de suportes necessários para as escolas implantarem o novo sistema, é ressaltada por Coradini (2017), que afirma que as escolas são sucateadas, professores são mal remunerados, e há ausência de docentes com formação específica em inúmeras áreas, essas são alguns dos predicados que remetem aos baixos índices educacionais brasileiros, a baixa qualidade do ensino médio tornam os jovens incapazes de uma inserção produtiva no mercado de trabalho tanto quanto impossibilitado o prosseguimento dos estudos em nível superior. Complementando, BRASIL (2009) afirma que para realização dessas propostas curriculares as escolas devem possuir estruturas prediais e materiais que atendam às necessidades dos alunos, como equipamentos para multimídia, e disponibilidade de reforma nos lugares necessários. 
Como pontos positivos os professores apontaram que o Novo Ensino Médio irá oferecer melhor formação para os jovens, a possibilidade de escolha da área por afinidade, profissionalização e formação para o mercado de trabalho, funcionado como um estímulo para continuação dos estudos. A possibilidade de escolha também é considerada positiva por Castro (2016), o Brasil é o país que tem a taxamais alta de repetência e evasão, os alunos tendem a achar a escola e os currículos chatos, o modelo aplicado atualmente apresenta uma falta de conexão entre a escola e o projeto de vida do aluno, então a flexibilização do currículo como um direito do estudante e não uma decisão do estado é um bom caminho a ser seguido.
O preparo para o mercado de trabalho e o estímulo para os estudos posteriores visam a garantia de direitos dos jovens, de acordo com a LDB (Lei 9394-96) que coloca como a finalidade do ensino médio o desenvolvimento do indivíduo e assegurar sua formação para que o mesmo exerça cidadania, e esteja preparado para o trabalho e estudos posteriores, (BRASIL, 2009). Segundo Castro (2016) o ensino médio é ineficiente e a reforma pode ajudar a apontar novas direções e solucionar problemas, porém é preciso refletir em que medida isso será feito em benefício de todos os jovens, independentemente de suas classes sociais, é fundamental que todos tenham oportunidades iguais. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos com o projeto de pesquisa que a proposta do Novo Ensino Médio ainda não está em prática, portanto existem muitas dúvidas e questionamentos por parte dos professores que possuem pouco conhecimento no assunto. A influência da nova proposta na vida profissional dos mesmos é inevitável, devido a algumas disciplinas serem optativas e outras obrigatórias, alterando a quantidade de aulas de cada professor, assim vários professores acreditam que serão prejudicados. 
A hipótese inicial do projeto, de baixo conhecimento e baixa expectativas dos professores foram confirmadas, já que vários afirmaram pouco conhecimento e acreditam que serão prejudicados com a nova proposta. Então, podemos concluir a importância de maiores divulgações sobre os temas vindo das instituições, para aquisição de informações confiáveis, e também há necessidade de consultar a sociedade, professores e instituições de ensino para formular novas propostas, e adequa-las as necessidades de ensino. 
O ensino médio atual precisa de reformas, e a ideia e inserção do Novo Ensino Médio pode solucionar ou não os problemas vivenciados. Pontos positivos e negativos foram encontrados, a nova proposta pode evoluir o sistema de ensino, porém há o risco da ausência de algumas matérias deixarem falhas no desenvolvimento crítico do aluno. Além de que deve ser oferecido oportunidades iguais para todos e suporte para as escolas, para que assim os jovens possam ter um ensino continuado e se prepararem para o mercado de trabalho, ao contrário disso, acreditamos que o Novo Ensino Médio não terá eficácia. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica. Coordenação Geral de Ensino Médio. Ensino médio Inovador. Abril de 2009.
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ANEXOS 
Entrevista semi estruturada: 
Você conhece as mudanças propostas pelo Novo Ensino Médio? Quais são as informações que você tem sobre o assunto? 
Você acredita que as mudanças do Novo Ensino Médio influenciarão na sua vida profissional? Em quais aspectos? 
Quais pontos você considera positivos e negativos sobre o Novo Ensino Médio?

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