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FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (NOITE) FATEC ZONA LESTE Laboratório de Hardware São Paulo 2017 INTEGRANTES DO GRUPO (NOME + R.A.) Alessandro Aquino Martins (1110481723006) Daniel Lopes da Costa (1110481723038) Flávio Ribeiro de Barros (1110481723019) Thiago Augusto da Silva (1110481723048) Thiago Henrique da Silva (1110481723037) Laboratório de Hardware Orientador: Prof. Rogério Pereira de Souza. São Paulo 2017 Trabalho apresentado a disciplina de Laboratório de Hardware como requisito parcial para nota do 1º Semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Noite). EPÍGRAFE “Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.” Millôr Fernandes INTRODUÇÃO Este trabalho foi criado segundo orientação do professor e com base em análises e discussões ocorridas em sala de aula, juntamente com o avançar do conteúdo pretendido da disciplina, presente na grade curricular do 1º semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. O objetivo do trabalho em si é a pesquisa e a identificação de peças (hardwares) presentes dentro do computador, aprimorando o conhecimento e exercitando na prática as aulas dadas. Neste grupo, foram sorteadas cinco peças aos quais serão apresentadas neste trabalho: conector 20 ou 24 pinos da fonte de alimentação ATX, conector de energia principal (placa- mãe), SouthBridge, placa de rede Offboard e conector Floppy-disk. Conector de 20 ou 24 pinos da fonte de alimentação ATX O ATX é um padrão para gabinetes, fontes e placas-mãe, que marca o início da era atual. O ATX foi desenvolvido pela Intel e introduzido juntamente com os primeiros micros Pentium II. O formato ATX trouxe um conjunto de modificações importantes. A mais visível delas é o painel traseiro, que concentra os conectores do teclado, mouse, porta serial, portas USB e também os conectores do vídeo, som e rede OnBoard. Junto com o formato ATX, foi introduzido um novo padrão de fontes de alimentação, em que a fonte passou a fornecer também a tensão de 3.3V, utilizada por diversos componentes e não mais apenas os 12V e 5V das fontes AT. O formato do conector foi alterado e as fontes ATX incorporaram contatos adicionais, que permitem que a fonte seja ligada e desligada via software. Todas essas modificações tornaram os antigos gabinetes AT obsoletos. Inicialmente, os gabinetes ATX eram bem mais caros, mas conforme o formato se popularizou, os preços foram caindo, até chegar ao patamar atual. Uma curiosidade é que o padrão ATX original previa o uso de um design de pressão positiva, em que o exaustor da fonte soprava o ar para dentro do gabinete e não para fora, como nos micros atuais. A ideia era reduzir o acúmulo de poeira dentro do gabinete, já que o ar sairia (em vez de entrar) pelas aberturas do gabinete. O problema era que esse design prejudicava a ventilação, já que o ar era aquecido pelos circuitos da fonte e então soprado sobre os demais componentes. O sistema funcionou bem em conjunto com os primeiros processadores Pentium II, que trabalhavam a frequências relativamente baixas e geravam pouco calor, mas passou a causar problemas de superaquecimento conforme o clock dos processadores foi aumentando. Nos gabinetes atuais, a fonte sopra o ar para fora e existe espaço para adicionar três exaustores adicionais. Um atrás, logo abaixo da fonte de alimentação (que também deve soprar o ar para fora), um na parte frontal do gabinete e outro na lateral (sobre o processador), que devem soprar o ar para dentro. Na maioria dos gabinetes novos é utilizado um tubo plástico na abertura sobre o processador, que canaliza o ar externo até o cooler do processador, fazendo com que o ar seja "puxado" para dentro do gabinete. Esse design melhora a circulação de ar, sem a necessidade de instalar um cooler adicional. Existem três tamanhos de placas ATX. As placas ATX tradicionais, também chamadas de Full ATX medem 30.5x24.4 cm. Este formato é geralmente reservado às placas mais caras, que trazem 6 ou 7 slots de expansão. Em seguida temos o formato Mini ATX, onde a placa é mais "fina", medindo apenas 28.4x20.8 cm. Finalmente, temos o Micro ATX, o formato mais comum, usado nas placas de baixo custo, onde a placa mede apenas 24.4x24.4 cm. Os três formatos são Inter compatíveis, de forma que você pode perfeitamente instalar uma placa Micro ATX em um gabinete Full ATX. A grande maioria dos gabinetes suporta o uso de qualquer um dos três formatos de placas, mas os gabinetes mais compactos geralmente oferecem uma ventilação ruim. Todos os tamanhos especificados são medidas máximas, que asseguram que as placas funcionem em qualquer gabinete. Nada impede que os fabricantes desenvolvam placas menores (o que é muito comum), dede que a furação da placa continue compatível. É muito comum ver placas Micro ATX com apenas 20.8, ou mesmo 19.8 cm de largura. Produzir placas menores permite reduzir os custos de produção das placas mais simples. Existe ainda o formato Flex ATX, um formato miniaturizado, onde a placa mede apenas 22.9x19.1 cm. Este formato foi introduzido pela Intel em 1999, para o desenvolvimento de PCs compactos e de baixo custo. Existem ainda os formatos de placas miniaturizadas, originalmente introduzidos pela VIA. O mais popular deles é o mini-ITX, atualmente também usado em placas de outros fabricantes, incluindo até mesmo a Intel. As placas Mini-ITX medem apenas 17x17 cm, o que as torna realmente muito pequenas se comparadas a uma placa mini-ATX típica. Elas são muito procuradas por quem quer montar um servidor doméstico ou um media-center. Além do mini-ITX, a VIA fabrica dois formatos ainda mais miniaturizados, chamados de nano-ITX e pico-ITX. Estas placas utilizam processadores VIA C7 de baixo consumo e são extremamente econômicas do ponto de vista do consumo elétrico. As placas pico-ITX (o menor dos dois formatos) medem apenas 10x7.2 cm! Apesar disso elas são extremamente incomuns, pois são caras e (devido ao uso dos processadores C7) o desempenho é ruim. Em 2003 a Intel tentou introduzir um novo formato, o BTX. Nele, tanto a placa- mãe quanto o gabinete são maiores e o fluxo de ar dentro do gabinete é otimizado, de forma a melhorar a ventilação sobre o processador. Um módulo de retenção preso ao gabinete melhorava a fixação da placa-mãe e permitia o uso de dissipadores maiores e mais pesados. Na época, a Intel estava empenhada em lançar versões mais rápidas do Pentium 4, de forma que o padrão BTX foi desenvolvido tendo em mente processadores beberrões, que consumissem acima de 150 watts de corrente e utilizassem coolers gigantescos. Com o lançamento da plataforma Core e a ênfase em processadores eficientes, de baixo consumo, a plataforma BTX foi silenciosamente abandonada. Conector de energia principal (placa-mãe) Os dispositivos que compõem um computador são tão variados que requerem níveis diferentes de tensão para o seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, as seguintes tensões: +3,3 V, +5 V, +12 V, - 5 V e -12 V (as antigas fontes AT não oferecem a tensão de +3,3 V). As saídas de +3,3 V e +5 V são mais direcionadas a dispositivos menores, comochips de memória. A tensão de +12 V é utilizada por dispositivos que consomem mais energia, tais como aqueles que contam com "motores", como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de DVD ou Blu-ray (que possuem motores para abrir a gaveta e para girar o disco). As tensões de -5 V e -12 V são pouco utilizadas - serviam ao antigo barramento ISA, por exemplo. É claro que há dispositivos que exigem voltagens menores. Memórias RAM do tipo DDR3, por exemplo, podem trabalhar com +1,5 V. Para esses casos, a placa-mãe conta com reguladores que convertem uma saída de voltagem da fonte de alimentação para a tensão necessária ao componente em questão. A eficiência é outro aspecto de extrema importância na hora de escolher uma fonte. Em poucas palavras, ela é uma medida percentual que indica o quanto de energia da rede elétrica, isto é, da corrente alternada, é efetivamente transformada em corrente contínua. Para entender melhor, vamos a um rápido exemplo: suponha que você tenha um computador que exige 300 W, mas a fonte está extraindo 400 W. A eficiência aqui é então de 75%. Os 100 W a mais que não são utilizados são eliminados em forma de calor. Com base nisso, perceba o seguinte: quanto maior a eficiência da fonte, menor é o calor gerador e menor é o desperdício de energia, fazendo bem para o seu bolso e evitando que seu computador tenha algum problema causado por aquecimento excessivo. Por isso que eficiência é um fator muito importante a ser considerado. Fontes de maior qualidade tem eficiência de pelo menos 80%, portanto, estas são as mais indicadas. Fontes com eficiência entre 70% e 80% são até aceitáveis, mas abaixo disso não são recomendadas. SouthBridge SouthBridge é uma referência a um chipset na placa-mãe de um PC. É um grupo de microchips projetados para uma única função e fabricados como uma única unidade. Este chipset controla ou gerencia entrada e saída (I/O). Exemplos de conexões de interface de I/O controladas pelo SouthBridge são USB, serial, IDE e ISA. Estes são os recursos mais lentos da placa-mãe. Ele está localizado no NorthBridge do barramento PCI e não está conectado diretamente à CPU, mas conectado à CPU através do NorthBridge. Segundo a Techopedia, SouthBridge é um dos dois chipsets comumente referidos como NorthBridge/SouthBridge. NorthBridge é um chipset que controla o processador, a memória, o barramento PCI, o cache de nível 2 e as funções AGP (porta de imagem acelerada). O nome vem do design original da placa-mãe Intel de 1991. Este projeto tinha o barramento local PCI (o backbone) no centro e a CPU, memória / cache e outros componentes críticos de alto desempenho localizados acima ou para o norte. Os componentes menos críticos para o desempenho estavam localizados abaixo, ou para o sul do ônibus local PCI. As pontes para esses dois conjuntos de componentes da espinha dorsal são muitas vezes chamadas de SouthBridge e NorthBridge, mesmo que a arquitetura atual substituiu o backbone do ônibus PCI com ônibus de I/O mais rápidos. Os diagramas da placa-mãe geralmente podem se referir ao SouthBridge como o hub do controlador de I/O e o NorthBridge como o hub do controlador de memória. Placa de rede Offboard Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC, sigla de Network Interface Card, em inglês) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores de uma rede. A placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. A sua função é controlar todo o envio e recepção de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico de placa de rede; sendo as arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet. Além da arquitetura usada, as placas de rede à venda no mercado diferenciam- se também pela taxa de transmissão, cabos de rede suportados e barramento utilizado (On-Board, PCI, ISA ou Externa via USB). As placas de rede para Notebooks podem ser on-board ou PCMCIA. Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet de 10 Mbps/100 Mbps /1000 Mbps e placas Token Ring de 4 Mbps e 16 Mbps. Como vimos no trecho anterior, devemos utilizar cabos adequados à velocidade da placa de rede. Usando placas Ethernet de 10 Mbps, por exemplo, devemos utilizar cabos de par trançado de categoria 3 ou 5, ou então cabos coaxiais. Usando uma placa de 100 Mbps o requisito mínimo a nível de cabeamento são cabos de par trançado blindados nível 5. No caso de redes Token Ring, os requisitos são cabos de par trançado categoria 2 (recomendável o uso de cabos categoria 3) para placas de rede de 4 Mbps, e cabos de par trançado blindado categoria 4 para placas de 16 Mbps. Devido às exigências de uma topologia em estrela das redes Token Ring, nenhuma placa de rede Token Ring suporta o uso de cabos coaxiais. As placas de rede que suportam cabos de fibra óptica, são uma exceção, pois possuem encaixes apenas para cabos de fibra. Estas placas também são bem mais caras, de 5 a 8 vezes mais do que as placas convencionais por causa do CODEC, o circuito que converte os impulsos elétricos recebidos em luz e vice-versa que ainda é extremamente caro. Cabos diferentes exigem encaixes diferentes na placa de rede. O mais comum em placas Ethernet, é a existência de dois encaixes, uma para cabos de par trançado e outro para cabos coaxiais. Muitas placas mais antigas, também trazem encaixes para cabos coaxiais do tipo grosso (10Base5), conector com um encaixe bastante parecido com o conector para joysticks da placa de som. E também existem vários tipos. Placas que trazem encaixes para mais de um tipo de cabo são chamadas placas combo. A existência de 2 ou 3 conectores serve apenas para assegurar a compatibilidade da placa com vários cabos de rede diferentes. Naturalmente, você só poderá utilizar um conector de cada vez. As placas que são conectadas em algum slot da placa-mãe são chamadas de placas Offboard. Elas têm esse nome justamente porque não fazem parte da placa-mãe. Conector Floppy-disk Os disquetes, também chamados de Floppy-disks, acompanhavam os computadores desde o seu surgimento em 1981. Os disquetes, inicialmente, armazenavam 360 kbytes de informação e eram maiores e mais finos. Eles possuíam cinco polegadas e um quarto de tamanho. Com isso, eram chamados de disquetes de 5 1/4. O formato de 5 1/4 foi melhorado até chegar a 1.2 megabytes de capacidade, mas foi abandonado e substituído pelo de 3 1/2 (três polegadas e meia de tamanho), que chegou com uma capacidade de 1.44 megabytes. Apesar de antigo e com pouca capacidade, este disquete era considerado o meio de armazenamento removível mais barato, até sua extinção com a chegada dos pendrives. O leitor de disquetes, também chamado de Disk Drive, possui uma cabeça de leitura e gravação que se desloca para trás e para a frente sobre a superfície do disco. Os discos flexíveis não precisam ser particionados, mas precisavam ser formatados para poderem ser utilizados. O Disk Drive é conectado ao computador através de um cabo cinza chamado flat cable, semelhante ao utilizado no disco rígido, mas com dimensões menores e dotado de 34 vias. Para que os drives funcionassem, era preciso que um conector de Floppy Drive estivesse ligado a um deles. Embora esses dispositivos estejam completamente defasados, algumas fontes atuais ainda podem ser encontradas com esse tipo de cabo.
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