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I. INTRODUÇÃO E CONCEITOS BASICOS Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 1. FLUIDO • Substancia que se deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão de cisalhamento (tangencial) não importando quão pequeno seja seu valor 2 • Exemplos: • Líquidos • Gases • Vapores F en o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Distinção macroscópica entre um sólido e um fluido-pela capacidade de se deformar 3 Sólido ou fluido Somente fluido Figura 1.1 (Fox McDonald). Diferença em comportamento entre um sólido e um fluido devido à força de cisalhamento O LIMITE ELASTICO FOI SUPERADO Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. CARACTERISTICAS DOS FLUIDOS • SOLIDOS: Elásticos • FLUIDOS: VISCOSOS. • A viscosidade nos fluidos é fundamental para definir seu comportamento porque a razão da deformação depende da viscosidade. • Devido à viscosidade, o fluido terá a mesma velocidade de uma superfície sólida em movimento em contato com ele. Este fica aderido e se movimenta junta com ela 4 Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Distinção microscópica entre sólido, líquidos e gases – pelo arranjo molecular • SOLIDO: ligações primarias-fortes-covalentes, metálica, iônica. 5 • LIQUIDO: ligações secundarias-flexíveis: ponte de hidrogênio, dipolo-dipolo, Van der Waals • GAS: ligações instantâneas-pequenas: dipolo induzido Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 6 Vapor: um gás que não está muito distante de ser condensado Gás: Vapor acima da temperatura crítica Vapor e gás (Diagrama de fases) Tc Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. VAPOR E GÁS •A pressão aplicada em estado vapor/gás implicará variações importantes na massa específica do fluido 7 Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Ciência que estuda os corpos estacionários e em movimento sob a influencia de forças 8 2. MECÂNICA ESTATICA: estudo de corpos em repouso DINÂMICA: estudo dos corpos em movimento Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 9 Ciência que estuda o comportamento dos fluidos em repouso e em movimento 3. MECÂNICA DOS FLUIDOS HIDRODINÂMICA: Estudo do movimento dos fluidos incompressíveis DINÂMICA DOS GASES: Estudo do escoamento dos fluidos compressíveis AERODINÂMICA: Estudo do escoamento de gases sobre corpos (aeronaves, autos, foguetes...) Hidráulica: escoamento de líquidos em tubulações e canais Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 10 • A dinâmica do movimento das águas já era conhecida desde a construção das cidades em Mesopotâmia e Egito (400 anos antes de cristo), onde eram construídos canais, válvulas e tubulações. • As civilizações romanas e árabes, inclusive, também conheciam a distribuição de água a pressão, e aproveitaram a energia que o fluido das aguas lhes oferecia, para construir moinhos e maquinarias impulsionadas por fluidos. 4. DESENVOLVIMENTO DA MECÂNICA DOS FLUIDOS (história) Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 11 LEONARDO DA VINCI (1452-1519) • Movimento ondulatório da água; • Analise de reservatórios. PESQUISADORES DA HIDRÁULICA GALILEO GALILEI (1564-1642) Propriedades dos fluidos, especificamente sobre a massa específica e peso específico e seus efeitos sobre o movimento. Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 12 PESQUISADORES DA HIDRÁULICA PASCAL E TORRICELLI (1650) Estudo dos fluidos em repouso e (Hidrostática) e as forças envolvidas neles. ISSAC NEWTON (1642 – 1727): • Formulou a equação para o cálculo da viscosidade (primeira equação da hidráulica) • Definiu os fluidos Newtonianos. Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 13 PESQUISADORES DA HIDRÁULICA • DANIEL BERNOULLI (1700-1782) • Relacionou as pressões, alturas e velocidades de duas partículas de fluido em movimento (Lei de Bernoulli). • Definiu a linha de corrente. • Seus estudos e formulações foram definidas para fluidos incompressível e invíscidos (carente de viscosidade). • LEONARD EULER (1707- 1783): • Estuda os campos de velocidade • Propõe a primeira equação que descreve o funcionamento das maquinas hidráulicas em concordância com o movimento dos fluidos. Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 14 PESQUISADORES DA HIDRÁULICA GIOVANNI VENTURI (1746-1822): • Estudou os fluidos em dutos. • Definiu as magnitudes do movimento através das medições. • Projetou o medidor de vazão de fluxo, o qual permitiu medir a vazão através da pressão dos fluidos. OSBORNE REYNOLDS (1842-1912): • Analisou a turbulência, fenômeno fundamental da mecânica dos fluidos que não tinha sido estudado antes, porque se refere a um estudo bem particular do movimento do fluidos. Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 15 PESQUISADORES DA HIDRÁULICA Julius Weisbach e Henri Darcy (1803-1875): • Estudaram o fluxo em tubulações • Permitiram conhecer através de equações semi-empíricas e parâmetros adimensionais as perdas de carga. WILLIAM FROUDE (1810-1871): • Analisou a camada limite que é uma camada fina de fluido formada na parede da tubulação, que gera uma distribuição particular do campo de velocidade. Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 16 Claude Louis Navier George Gabriel Stokes Henri Darcy (1819-1903): • Formularam as equações completas que descrevem a mecânica dos fluidos. • A partir das leis de Stokes se estabelece a mecânica dos fluidos como ciência, em que são relacionadas a viscosidade com a tensões e o movimento dos fluidos. • É a partir desta formulação o movimento dos fluidos se estuda desde duas abordagens: integral e diferencial. PESQUISADORES DA HIDRÁULICAEstes três rapazes são os culpados pelo seu sofrido 2do ano de engenharia! Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • SECULO XX e XXI 17 PESQUISADORES DA HIDRÁULICA • A análise da mecânica dos fluidos é numérica devido ao desenvolvimento dos computadores. • As equações são resolvidas em condições reais e não assumidas ou consideradas. • O desenvolvimento da Fluido Dinâmica Computacional (CFD) tem permitido resolver situações complexas em donde os fluxos são conhecidos em detalhe. Fe n o m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 18 EVOLUÇÃO DA MECANICA DOS FLUIDOS -Resumo A mecânica dos fluidos é uma disciplina da física, que se estabeleceu como ciência muito tempo depois de suas primeiras aplicações na a hidráulica. O tempo tem permitido que o fenômeno do movimento do fluido tenha sido estudado e analisado desde várias abordagens até chegar à formulação matemática que conhecemos hoje. Nos tempos atuais a técnica da hidráulica e os fundamentos científicos da mecânica dos fluidos caminham juntos através da computação (CFD) que permite que modelar e prever os eventos quase em tempo real tanto em pequena como em grande escala. Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. HISTORIA DE MECANICA DOS FLUIDOS- desenvolvimento da hidráulica aplicada à indústria automobilística • Engenharia hidráulica 1: https://www.youtube.com/watch?v=b6J_ipOyAcM • Engenharia hidráulica 2: https://www.youtube.com/watch?v=x9Qla7ypkYk 19 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • A) LEI DE CONSERVAÇÃO DA MASSA • B) SEGUNDA LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON • C) PRINCIPIO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO ANGULAR • D) PRIMEIRA LEI DA TERMODINAMICA • E) SEGUNDA LEI DA TERMODINAMICA • F) RELAÇÕES ADICIONAIS (Lei de estado dos gases ideais) 20 5. EQUAÇÕES QUE GOVERNAM O MOVIMENTO DO FLUIDO Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • “A massa do sistema permanece constante durante um processo” 21 5.1 Lei de conservação da massa 0 dt dmsist Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 22 • A taxa de variação do momento que age sobre um corpo no tempo é igual à força resultante que age sobre o corpo” 5.2 Segunda lei do movimento de Newton (Conservação do momento) F dt Vmd )( linearMomentoVm :)( Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 23 • “A taxa de variação com respeito ao tempo do momento angular que age sobre um corpo rígido em rotação é equivalente ao torque resultante aplicado ao corpo” 5.3 Principio de quantidade de movimento angular (Conservação do momento em corpos rígidos) M dt Hd )( : angularvelocidadeinerciademomentoIH torqueM Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 24 • “A energia não pode ser criada nem destruída durante um processo. Ela só muda de forma” 5.4 Primeira lei da termodinâmica (Conservação da energia) dt dE WQ sistetotaletotal ,, Para um sistema ideal Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 25 • “Somente em uma maquina ideal é possível uma eficiência de 100%, caso contrário esse rendimento deve ser levado ao máximo possível no sistema, mas não alcançará o rendimento total devido às perdas para o meio externo e pelas ações necessárias para gerar energia” 5.5 Segunda lei da termodinâmica (Relacionado a máquinas térmicas) Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 26 • “Para gases perfeitos a condições normais, a relação entre a massa específica, a pressão e a temperatura é diretamente proporcional” 5.6 Lei dos gases ideais EQUAÇÃO DE ESTADO ideaisgasesdosuniversalteConsRRT M P tan: Para dois estados diferentes 122211 TPVTPV Fenômenos de Tra n sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • Quantidade de massa fixa e identificável que esta separada do ambiente pelas fronteiras • Nenhuma massa cruza as fronteiras. • Calor e trabalho podem cruzar as fronteiras. • Não há escoamento de fluido 27 6. SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE 6.1 SISTEMA DE CONTROLE Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 28 6. SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE • Volume arbitrário no espaço através do qual o fluido escoa. • Massa, calor e trabalho podem interagir (entrar e sair) da fronteira 6.2 VOLUME DE CONTROLE Volume de controle Fronteira fixa Fronteira imaginária Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 29 6.2 VOLUME DE CONTROLE Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 30 7. FORMULAÇÃO INTEGRAL VERSUS FORMULAÇÃO DIFERENCIAL • Análise integral Análise diferencial Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • O sistema ou VC é considerado como uma caixa preta onde são descritas as propriedades do sistema em função das propriedades das correntes de entrada e saída somente. As equações resultantes são integrais. • Vantagem: Formulação mais simples das equações que descrevem o processo. • Desvantagem: Menor detalhamento das propriedades (estas são uma média global) 31 7. FORMULAÇÃO INTEGRAL VERSUS FORMULAÇÃO DIFERENCIAL 7.1 Formulação integral Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 32 • O sistema ou VC é dividido em minúsculas partes chamadas de VC infinitesimal. As equações resultantes são derivadas parciais. • Vantagem: Maior detalhamento das propriedades do escoamento (ponto a ponto) • Desvantagem: Maior numero de equações serem resolvidas de forma simultânea. 7. FORMULAÇÃO INTEGRAL VERSUS FORMULAÇÃO DIFERENCIAL 7.2 Formulação diferencial Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L.8. CLASSIFICAÇÃO DO ESCOAMENTO 33 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. A). A depender da resistência ao escoamento 34 8.1 Escoamento viscoso e não viscoso • Viscoso: Os efeitos do atrito são significativos (regiões próximas à superfície). • Não viscoso ou inviscido): As forças viscosas são desprezíveis (regiões afastadas da superfície sólida). Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 35 8.2 Escoamento externo e interno • Externo: Escoamento sem limitação, de um fluido sobre uma superfície como placa, cano. • Interno: Escoamento em um tubo ou duto B). A depender se o escoamento é limitado por uma superfície sólida Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 36 C). Dependendo do nível de variação da massa específica durante o escoamento • Compressível: Aquele cuja variação da massa específica com a pressão não é desprezível. Ex. Gases • Incompressível: Aquele cuja variação da massa específica com a pressão é desprezível. Ex. líquidos. 8.3 Escoamento compressível e incompressível Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 37 D). Dependendo da ordem do escoamento • Laminar: Escoamento suave e ordenado, caracterizado por camadas suaves (laminas). • Fluidos de alta viscosidade • Fluidos a baixa velocidade • Escoamento de óleos • Re < 2300 (em tubos) 8.4 Escoamento laminar, turbulento, transitório Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 38 • Turbulento: Escoamento caótico e desordenado, • Fluidos de baixa viscosidade • Fluidos a alta velocidade • Escoamento de gases • Re > 4000 (em tubos) 8.4 Escoamento laminar, turbulento, transitório Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 39 • Transitório: Escoamento alternado entre laminar e turbulento, 8.4 Escoamento laminar, turbulento, transitório • 2300 < Re < 4000 (tubos) Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 40 E). Dependendo de como o movimento do fluido foi iniciado • Escoamento natural: o movimento do fluido é promovido por forças naturais. • Flutuação: pela diferença de massa especifica entre fluidos. • Gravidade: descida de um fluido. • Escoamento forçado: o fluido é obrigado a fluir sobre uma superfície ou dentro de um tubo usando meios externos: bombas, ventoinhas. Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 41 F). A depender da mudança do escoamento com o tempo • Escoamento em regime permanente: As propriedades e as características do fluido não mudam com o tempo. • Escoamento em regime permanente NÃO PERMANENTE (variável ou transitório): As propriedades e as características do fluido mudam com o tempo. Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 42 F.1). Escoamento independente do tempo • Escoamento uniforme: escoamento completamente desenvolvido onde a velocidade é constante. • Escoamento não uniforme (transiente): escoamento que está se desenvolvendo Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 43 G). A depender das variações do campo de velocidade • Escoamento unidimensional: A velocidade do escoamento varia somente em uma direção. • Escoamento entre placas infinitas • Queda livre de um fluido desde um ponto alto. • Somente uma coordenada espacial é necessária para definir o campo de velocidade • V V(x) ou V(y), ou V(z), ou V(r) Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 44 • Escoamento bidimensional: A velocidade do escoamento varia em duas direções. • Escoamento transiente em tubos • V V(z, r) • Escoamento tridimensional: A velocidade do escoamento varia com as três coordenadas espaciais. • Escoamento caótico em tubos • V V(r, z, ) Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 45 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 9. PROPRIEDADES DO ESCOAMENTO E DO FLUIDO 46 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 9.1 O fluido como um continuo 9.2 Massa específica ou densidade 9.3 Campo de velocidade 9.4 Visualização do escoamento 9.5 Viscosidade e força de arrasto 9.6 Campo de forças (Tensão) 9.1 O FLUIDO COMO UM “MEIO CONTINUO” • O fluido como um meio continuo consiste de partículas distribuídas no médio de tal forma que comuniquem ao fluido a aparência de ser liso e suave. Assim, as propriedades do fluido variam suavemente de uma partícula a outra. • Exemplo: escoamento de um rio 47 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 48 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. O FLUIDO COMO UM “MEIO CONTINUO” • NO ENTANTO....O fluido não é um meio continuo.... • A representação real do comportamento do fluido é a distribuição descontínua das moléculas no espaço onde estas estão espalhadas uma ao redor das outras movendo-se a alta velocidade (teoria cinética dos gases) 49 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Representação real do comportamento do fluido 50 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • Sob certas circunstâncias, o fluido pode ser considerado como um meio continuo.... • As propriedades do fluido permanecem constantes quando o tamanho da porção considerada para análise é maior do que cada partícula individual Observação 51 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • Um fluidoé tratado como um meio continuo às condições padrões de temperatura e pressão (CPPT) quando o tamanho da partícula constitutiva do mesmo não é maior do que o conjunto total de partículas que conformam o fluido.....por isto • As propriedades dos fluidos são consideradas funções continuas da posição e do tempo • As propriedades do escoamento podem variar com o tempo como resultado do trabalho de escoamento feito sobre ele. • As propriedades do escoamento têm um valor definido de acordo com sua posição espacial 9.4 VISUALIZAÇÃO DO CAMPO DE ESCOAMENTO 52 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Linha de corrente • Linha de trajetória: trajetória real percorrida por uma partícula de fluido individual em determinado período de tempo 53 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 54 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Exemplo. Experimento de Reynolds 55 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • Linha de tempo: linha formada pelo conjunto de particulas de fluido adjacentes que foram marcadas no mesmo instante de tempo. Em regime permanente: 56 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. LINHA DE EMISSÃO = LINHA DE CORRENTE = LINHA DE TRAJETORIA 9.5 VISCOSIDADE E FORÇA DE ARRASTO • Viscosidade: resistência interna do liquido ao movimento 57 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. • Força de arrasto: força que um fluido em movimento exerce sobre um corpo na direção do escoamento Viscosidade , , Força de arrasto Lei de Newton da viscosidade 58 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. Viscosidade dinamica (absoluta) [=] Pa.s Classificação dos fluidos conforme variação da viscosidade 59 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 60 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 9.6 CAMPO DE FORÇAS 61 Fe n ô m en o s d e Tr an sp o rt e I C O EQ -U FM A . P ro fa D ra . L am ia Z u n ig a L. 9.6 CAMPO DE FORÇAS
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