Buscar

Trabalho sobre ação rescisória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1- NATUREZA JURIDICA E CONCEITO
Ação rescisória é um procedimento que tem como objetivo desfazer os efeitos de sentença já transitado em julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso e obtendo a visão do vício existente que a torne anulável. Por isso sua natureza é considerada desconstitutiva, pois visa retirar os efeitos da outra decisão que está em vigor.
Não possui como objetivo anular tal sentença, pois deseja atingir a sentença que é considerada anuláveis. Pontes de Miranda defende que o objeto da rescisão era a coisa julgada formal e não a coisa julgada material. 
Conforme Fredie Didier: 
“A ação rescisória não é recurso, por atender à regra da taxatividade, ou seja, por não estar prevista em lei como recurso. (...) eis porque a ação rescisória ostenta natureza jurídica de uma ação autônoma de impugnação: seu ajuizamento provoca a instauração de um novo processo, com nova relação jurídica processual. ”
Conforme entendimentos, a ação rescisória não utilizada apenas em casos em que a decisão se encontra com vício, como por exemplo no caso de rescindir a decisão em que o autor obter documentos novos.
2- REQUISITOS DA AÇÃO RESCISÓRIA
2.1 ESGOTAMENTO DO ESFERA RECURSAL
Para que haja o ajuizamento da ação rescisória não é necessário que haja o esgotamento de todos os recursos no processo em que foi proferida a decisão, pois são processos independentes. A parte pode não ter querido recorrer naquela ocasião. E, ao ajuizar a ação rescisória, está pagando por isso, porque se operou a coisa julgada, a preclusão máxima. Não são totalmente independentes as ações porque a decisão proferida num processo está sendo atacada em outro, mas são independentes do ponto de vista do ajuizamento da ação.
 Exige-se, por outro lado, que a decisão de mérito tenha transitado em julgado, sendo irrelevante se houve, ou não, uso da via recursal. A propósito, sumulou o Supremo Tribunal Federal:
Súmula nº 514:
Admite-se a ação rescisória contra sentença transitada em julgado, ainda que contra ela não se tenham esgotado todos os recursos.
2.2 DECISÃO DE MÉRITO
No CPC/2015 a decisão de mérito é mencionada de forma que adapta a norma ao verdadeiro teor da ação rescisória. É aceito a ação rescisória das decisões de mérito transitadas em julgado proferidas pela Justiça do Trabalho, conforme artigo 836, CLT. 
art. 836. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor. (Redação dada pela Lei nº 11.495, de 2007)
Parágrafo único. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado. (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)
A sentença que decretou carência da ação e extinhuiu o processo, não é de mérito e por não fazer coisa julgada material, não é passível de ação.
Caso o juiz qualifique incorretamente a questão, e declarou extinto o processo por carência, na verdade julgou o mérito, ou seja, faz coisa julgada, sendo rescindível.
2.3 PRAZO E TERMO INICIAL DO CURSO DO PRAZO
Conforme o artigo 975, CPC, “o direito à rescisão se extingue em dois anos, contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo”. Tudo isso por conta da segurança jurídica. 
Há o entendimento do STJ que diz que o prazo para interposição da ação rescisória só tem sua contagem iniciada do trânsito em julgado da última decisão existente no processo, não importando se houve capítulos não impugnados nas demais instâncias. 
Inclusive, o tribunal editou a súmula de nº 401, afirmando que “O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for cabível qualquer recurso do último pronunciamento judicial. ”.
Há um segundo entendimento que defende a possibilidade de que o prazo para a rescisão, salvo casos excepcionais, começa a ser contado do trânsito em julgado do capítulo respectivo. Assim, seria irrelevante o momento de ocorrência do trânsito em julgado da última decisão no processo, caso o referido capítulo tenha sido acobertado pela coisa julgada material anteriormente e o prazo de dois anos tenha sido ultrapassado.
Com isso é possível que, dentro de um mesmo processo, existam diversos prazos autônomos para a rescisão de cada um dos capítulos decisórios. No entanto tal situação pode acarretar em dificuldades de ordem prática, porém as vantagens da adoção deste posicionamento superam os eventuais problemas, esse posicionamento torna possível à parte que tenha contra si um capítulo desfavorável com trânsito em julgado, que já possa impugná-lo desde logo, sem esperar o fim de todo o processo.
O STF adotou este entendimento no recurso extraordinário 666.589, caso em que afirmou o tribunal que:
 “Os capítulos autônomos do pronunciamento judicial precluem no que não atacados por meio de recurso, surgindo, ante o fenômeno, o termo inicial do biênio decadencial para a propositura da rescisória”.
É evidente a sua admissão pelo STF. Do contrário, não teria admitido a contagem, em separado, do prazo da ação rescisória. 
Sobre o termo inicial, o ajuizamento da ação rescisória coincide com a data do trânsito em julgado da decisão rescindenda.
Com exemplo do julgado abaixo: 
“O termo "a quo" para o ajuizamento da ação rescisória coincide com a data do trânsito em julgado da decisão rescindenda. O trânsito em julgado, por sua vez, se dá no dia imediatamente subsequente ao último dia do prazo para o recurso em tese cabível. ” STJ - REsp 1112864 MG, Rel. Min. Laurita Vaz, Corte Especial, DJe 17/12/2014.
2.4 LEGITIMAÇÃO 
O CPC/2015 fala sobre a legitimação de parte para ação rescisória: 
 Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória: afirmando que sua propositura pode partir de: 
I – Quem foi parte no processo ou o seu sucessor a titulo universal ou singular; 
II – o terceiro juridicamente interessado; 
III – o Ministério Publico
a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;
b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;
c) em outros casos em que se imponha sua atuação;
IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.
Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 178, o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.
A parte do processo em que se deu a sentença tanto pode ser o autor como o réu a ainda o assistente. 
Se houver sucessor inter vivos ou mortis causa na relação jurídica que foi objeto da sentença, o sucessor da parte também é legitimado a propor a rescisória. Há uma particularidade com relação à sentença, baseada em confissão viciada por erro, dolo ou coação. Nesse caso especial, a legitimação é apenas do próprio confidente e só se transfere para herdeiros se o falecimento ocorrer após a propositura da ação. 
O terceiro só será legitimado quando tiver interesse jurídico. Não é suficiente um simples interesse de fato, poderá depender, do pedido que for deduzido no juízo rescisório. Quando se tratar de litisconsórcio necessário, ativo ou passivo, dependerá do pedido que nela for deduzido, o terceiro alheio à ação principal deverá integrar um dos polos da rescisória.
O Ministério Público, pode propor ação sempre que tiver sido parte no processo em que se proferiu a sentença. Poderá, ainda, manejar a ação, mesmo não tendo sido parte no processo, quando ocorreram as duas hipóteses do art. 485 inciso III. 
O réu da ação rescisória será a parte contraria do processo em que se proferiu a sentença impugnada, ou seus sucessores.
A legitimidade ativa da ação rescisória é quem foi a parte no processo, não sendoexigido que esse legitimado tenha permanecido até o final do processo.
2.5 PETIÇÃO INICIAL
Havendo ao menos uma das hipóteses enumeradas no artigo 485 do CPC, poderá se valer desse mecanismo autônomo de impugnação, devidamente explanados no seu teor.
Não há na ação rescisória procedimento especial ou especifico que a instrua, em verdade nem se faz necessário, o próprio código de processo civil é suficiente para sanar todas às duvidas que possam vir a existir, é preciso então antes de tudo, que a petição inicial da ação rescisória, como pressuposto de validade a sua formulação em conformidade com o art. 282 do CPC.
O primeiro requisito para se formular a inicial é indicação do tribunal competente a qual ela é dirigida, sendo que apenas aos tribunais podem se dirigir a petição inicial da referida ação, já que os juízos de primeira instância jamais serão competentes para conhecer desse tipo de causa.
Como de praxe das petições iniciais, deve trazer a indicação das partes da demanda rescisória, tanto no polo ativo como no passivo, bem como suas qualificações (nome, prenome, estado civil, residência, profissão), endereço para citação do réu (art. 282, VII do CPC) e indicação de seus defensores e respectivos endereços (art. 39, I do CPC).
Em seguida deverá a petição inicial indicar a causa de pedir (art. 282, III do CPC), cabe ao autor da ação rescisória descrever os fatos que se enquadram no fundamento previsto, em tese, como capaz de permitir a sua propositura, ou seja, não basta apenas a indicação de um dos incisos do art. 485, é preciso descrever os fatos que servem de base para sua pretensão de rescisão do provimento judicial transitado em julgado, podendo o autor descrever dois ou mais fundamentos, o que significa que, “in casu”, haverá uma cumulação de demandas rescisórias.
José Rogério Cruz e Tucci, em sua obra "A causa petendi no processo civil" (p. 18) sucinta:
 “Causa petendi é locução que indica o fato ou conjunto de fatos que serve para fundamentar a pretensão (processual) do demandante: ex factoorictur ius – o fato gera o direito e impõe um juízo”]
Acompanhada, a petição inicial deverá indicar o pedido, com suas especificações. É preciso ai em primeiro lugar que se formule de forma clara e precisa o pedido de rescisão de um provimento judicial de mérito transitado em julgado.
Impõe-se ao autor que diga, com clareza, qual decisão que pretende ser rescindida, alias pode não querer a rescisão de um provimento inteiro, mas parte dele (sentença em capítulos). Em muitos casos além do pedido de rescisão, será preciso formular outro pedido: o de rejulgamento da causa original (art. 488, I).
Os dois pedidos devem ser formulados como requisito obrigatório e não facultativo, sob pena de não apreciação do segundo pedido, já que nessa qualidade de ação não se admite a presunção, não pode ser considerado implícito na petição inicial e nem se admite a fungibilidade.
Por fim deve a petição inicial indicar o valor da causa, deveras de estrema importância, uma vez que serve de base de cálculo para o depósito que o autor está obrigado a efetuar para que o processo possa se desenvolver regularmente.
2.6 DEPÓSITO
O depósito prévio envolvido na Ação Rescisória é um mecanismo pelo qual o autor demonstra sua boa-fé, visto que deposita 5% do valor da causa atualizado, que nada mais é do que a CAUÇÃO, que significa, garantia. Esse mecanismo é uma demonstração da litigância responsável por parte do autor.
O Código de Processo Civil é omisso quanto como deve ser feito o depósito. Conclui-se que do silêncio da lei, distribuída a petição inicial, caberá a secretaria do tribunal, na forma do disposto no art. 162, § 4º, do CPC, extrair a guia para que se faça o depósito, o qual se terá que efetivar (e comprovar nos autos) no prazo de cinco dias, sob pena de indeferimento submetido ao relator, caso não se efetue o recolhimento, o torna elemento necessário para que se considere que a demanda foi regularmente proposta.
Caso a rescisória seja julgada procedente, o dinheiro do depósito prévio voltará a compor o patrimônio do autor. Outrossim, se julgada improcedente, por unanimidade dos votos, essa caução se reverte para a outra parte, pois tem natureza jurídica de multa ao autor, sendo caracterizada como uma forma de punição pela irresponsabilidade do autor.
Conclui-se a partir disso que a natureza jurídica é mista: a de caução se julgada procedente a rescisória e de multa ao autor se julgada improcedente por votação unanime. Por outro lado, existem hipóteses em que o depósito prévio é dispensado, estando previsto no art. 968, § 1º que são casos que envolvem a União, aos Estados, Municípios, DF, autarquias, Fundações de Direito Público e beneficiários da Gratuidade.
Muito embora nos tribunais tenhamos a atuação do colegiado (3 julgadores), é o relator que assume a função de juiz preparador/condutor do processo, ou seja, é ele que conduz a relação processual. Não há prolação de uma sentença e sim ACÓRDÃO (art. 970).
3 - HIPÓTESES DE CABIMENTO
Verifica-se, conforme caput do art. 485, o cabimento da ação rescisória nos casos de sentença de mérito transitada em julgado. Trata-se, com efeito, de pressuposto geral a ser obedecido confome os incisos mencionados abaixo:
INCISO I: PREVARICAÇÃO, CONCUSSÃO OU CORRUPÇÃO DO JUIZ;
Ao contrário da redação do diploma processual anterior, que mencionava tão somente o termo “peitado”, a lei vigente optou por uma abordagem de caráter técnico.
Com efeito, a conduta do julgador deverá ser examinada à luz da conduta tipificada no Código Penal:
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: (...)
Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: (...)
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: (...)
Embora a interpretação surja através dos elementos contidos na tipificação penal, registra-se a desnecessidade de condenação criminal ou de instauração prévia do processo penal.
Óbvio, todavia, que a influência de uma condenação criminal não poderá ser ignorada ao tempo do julgamento da ação rescisória, conforme nos demonstra Barbosa Moreira:
Caso o processo penal já se haja encerrado antes de pedir-se a rescisão, a sentença no crime, trânsita em julgado, vincula em certa medida o órgão julgador da rescisória. Se se condenou o magistrado pelo delito, não pode o tribunal civil rejeitar o pedido de rescisão afirmando a inexistência da infração criminal. Se se absolveu o magistrado, variará a solução conforme se tenha ou não negado, no juízo penal, a existência material do fato: na primeira hipótese - não, porém, na segunda -, fica preexcluída a possibilidade de acolher-se o pedido da rescisória. São as conclusões a que se chega, aplican do-se por analogia, na falta de regulamentação específica, as normas refe rentes à influência da coisa julgada criminal sobre o julgamento da ação civil de ressarcimento do dano ex delicto (Código Civil, art. 935, e Código de Processo Penal, art.66).
 INCISO II: PROFERIDA POR JUIZ IMPEDIDO OU ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE
  Impedimento
Ao contrário da suspeita de parcialidade utilizada no Código de 1939 (art. 185), a lei processual vigente distingue expressamente os conceitos de impedimento e suspeição, conforme se constata pela atenta leitura do art. 134 e seguintes do CPC. Conclui-se, deste modo, que somente os casos de impedimento possuem previsão legal para o cabimento da ação rescisória. Em face da redação mencionar unicamente os casos de impedimento, entende-se que a suspeição não ensejaria o remédio rescisório.
Neste sentido, a lição de José Maria Rosa Tesheiner:
O art. 485 do CPC aponta comoum dos fundamentos de ação rescisória o fato de haver a sentença sido proferida por juiz impedido, o que deixa claro que, no caso de suspeição, não cabe a rescisória. Assim é porque, se a parte não recusa o juiz suspeito, no prazo legal, ocorre preclusão o que significa que o vício não autorizará a decretação da nulidade do processo, nele próprio e, como maior razão, em qualquer outro processo.
Em face da ausência de coisa julgada material, defende o autor a utilização da ação anulatória do art. 486 do CPC, como única forma de impugnação (de modo reflexo) da decisão proferida.
Tal solução, no entanto, entra em confronto tanto com a interpretação atribuída ao termo “atos judiciais” como em relação aos tipos de nulidade abrangidos pelo remédio anulatório do art. 486. Tal norma se refere às nulidades de direito material, conforme se verifica pela leitura do dispositivo.
Incompetência Absoluta
A redação não enseja maiores dúvidas. Ficam excluídos, portanto, os casos de incompetência relativa, expressamente regulados nos arts. 112 e 114 do CPC (exceção de incompetência e prorrogação da mesma, respectivamente).
De acordo com o art. 113 do CPC, “a incompetência absoluta deve ser declarada de ofício, e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção”.
O vício de incompetência absoluta do juízo que proferiu a sentença de mérito acarreta a nulidade da decisão, insanável com o trânsito em julgado. O vício sobrevive e torna a decisão passível de desconstituição via ação rescisória
INCISO III: RESULTAR DE DOLO DA PARTE VENCEDORA EM DETRIMENTO DA PARTE VENCIDA, OU DE COLUSÃO ENTRE AS PARTES, A FIM DE FRAUDAR A LEI;
Dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida
Trata a hipótese em comento dos casos de dolo processual, baseado nos princípios da boa-fé e da lealdade processual, consoante art. 14, II do CPC.
As condutas deverão ser verificadas em conformidade com a previsão do art. 17 do CPC (litigância de má-fé). Deste modo, sempre que a parte (sentido amplo) se utilizar de meios ardis, maquinações ou atividades enganosas a fim de causar o afastamento do julgador da verdade, será encontrado o fundamento rescisório em questão.
Colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei
Entende-se por colusão o ajuste promovido pelas partes com o intuito de atingir determinado fim vedado em lei, portanto, a conduta deverá se caracterizar pela intenção em fraudar a lei, e não apenas obter vantagens através de um simulacro.
 INCISO IV: OFENSA À COISA JULGADA
A proteção à coisa julgada decorre do expressa previsão constitucional do art. 5o, XXXVI. A rescindibilidade, visa, portanto, a evitar que a matéria seja julgada novamente, em conformidade ou não com o julgamento anterior.
INCISO V: VIOLAÇÃO LITERAL DE DISPOSITIVO DE LEI
Cumpre lembrar, inicialmente, que o termo “lei” deve ser entendido em sentido amplo, compreendendo tanto as normas constitucionais como leis complementares, ordinárias e demais atos normativos.
Outro aspecto relevante é o entendimento do STF acerca do não-cabimento da ação rescisória nos casos de interpretação controvertida.
Súmula nº 343 do STF:
Não cabe ação rescisória por ofensa a literal dispositivo de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais.
Enseja a rescindibilidade, conforme já dito, a hipótese de violação à literalidade da norma.
 INCISO VI : SE FUNDAR EM PROVA, CUJA FALSIDADE TENHA SIDO APURADA EM PROCESSO CRIMINAL OU SEJA PROVADA NA PRÓPRIA AÇÃO RESCISÓRIA;
Pressupõe-se, neste caso, a indispensabilidade da prova tida como “falsa”. Com efeito, a sentença rescindenda deve ter se baseado fundamentalmente na prova viciada, de modo que não encontre sustentação sem a utilização da mesma.
A falsidade em referência, pode ser tanto de ordem material como ideológica (intelectual), ou seja, compreendendo tanto a forma extrínseca como o conteúdo intrínseco de um documento.
Excluem-se, no entanto, as alegações relativas à falsidade de presunções, já que estas não se constituem como meio de prova.
Outra questão controversa diz respeito à sentença de natureza civil, visto que a norma menciona somente o processo criminal ou a apuração via ação rescisória. Barbosa Moreira (MOREIRA, José Carlos Barbosa. Op. cit. p. 135) defende que a declaração de falsidade na sentença civil, seja através de ação declaratória ou de incidente de falsidade no curso de um processo, não constitui fundamento para a rescindibilidade da sentença, embora represente inegável elemento de convicção. 
 INCISO VII: DEPOIS DA SENTENÇA, O AUTOR OBTIVER DOCUMENTO NOVO, CUJA EXISTÊNCIA IGNORAVA, OU DE QUE NÃO PÔDE FAZER USO, CAPAZ, POR SI SÓ, DE IHE ASSEGURAR PRONUNCIAMENTO FAVORÁVEL;
O autor deverá provar que ignorava a existência do mesmo à época da tramitação do processo ou que, ao tomar conhecimento do mesmo, não pôde utilizá-lo, como por exemplo, em fase processual de pendência de recurso especial. Neste sentido, a observação de Barbosa Moreira (MOREIRA, José Carlos Barbosa. Op. cit. p. 136.), ao verificar a curiosa situação de que se torna mais fácil rescindir a decisão transitada em julgado do que evitar a formação da própria res judicata.
INCISO VIII: FUNDAMENTO PARA INVALIDAR CONFISSÃO, DESISTÊNCIA OU TRANSAÇÃO, EM QUE SE BASEOU A SENTENÇA;
Define-se na doutrina majoritária confissão como " reconhecimento jurídico do pedido”, possibilitando, assim, a harmonia entre o disposto no art. 269 e o inciso VIII do art. 485.
A segunda hipótese do inciso VIII possui igualmente imprecisões terminológicas. A previsão contida no inciso VIII do art. 267, ao afirmar que o processo será extinto sem julgamento de mérito nos casos em que o autor desistir da ação se apresenta em aparente contradição com a sentença de mérito transitada em julgado prevista no caso em análise.
Deste modo, a fim de harmonizar o inciso VIII do art. 485 com os casos de julgamento de mérito (art. 269), o termo “desistência” merece interpretação especial.
Verifica-se, novamente, a utilização de norma originada do diploma processual português, ocasionando confusões de natureza sistemática com as demais normas aprovadas no ordenamento pátrio.
Finalmente, o tema de maior debate: inegável a constatação dos problemas enfrentados na investigação quanto ao cabimento da ação rescisória (art. 485, VIII) ou da ação anulatória (art. 486) nos casos de transação.
A lei processual auxilia em muito o debate de cunho terminológico, possibilitando as mais variadas manifestações por parte da doutrina, tema notadamente controvertido, longe de uma posição harmoniosa e definitiva.
INCISO IX: fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa;
O erro consiste, portanto, na falsa ou na ausente percepção a respeito da existência ou não de um fato incontroverso e essencial à alteração do resultado da decisão.
Imprescindível, ainda, a existência de nexo de causalidade entre o erro de fato e a sua influência no julgamento. Além disso, indispensável que não tenha havido controvérsia, nem pronunciamento judicial sobre o fato, consoante disposto no parágrafo segundo do art. 485. Do contrário, estar-se-ia enfrentando a questão relativa à injustiça do julgamento, e não do efetivo erro de percepção do juiz quanto aos elementos constantes no processo, elemento este ensejador da rescindibilidade.
4- DECISÕES QUE NÃO ADMITEM AÇÃO RESCISÓRIA. 
Só as sentenças de mérito podem ser objeto da rescisória, capaz de ser. Em consequência, os atos judiciais, que não dependem da sentença ou que esta for meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos da lei civil. 
Entre os atos judiciais que não dependem de sentença e podem ser objeto de ação ordinária de anulação figuram a arrematação e adjudicação. Também a remição embora deferida por sentença, não reclama a ação rescisória para anulação, posto que não a julgamento de mérito na sua concessão. 
Quando, porém, a embargos à rematação ou adjudicaçãoou embargos de terceiros após a alienação judicial, e estes são sujeitados, a desconstituição do ato já passa a depender de ação rescisória. Já então terá havido um processo contencioso em volta da questão e ou julgamento da ação de embargos assegurados validade à rematação ou adjudicação, será, realmente, uma sentença de mérito. 
Os vícios dos atos em que a sentença não resolve questão litigiosa será apreciado e julgado em ação anulatória. Na realidade, não se ataca o ato judicial propriamente dito, mas os atos das partes praticados no processo, referindo-se rescidentemente no ato judicial. 
5- COMPETÊNCIA
A legislação processual civil, omiti qualquer disposição acerca da competência do ajuizamento das ações rescisórias, diferente da nossa Carta Magna que esclarece a respeito do ponto.
A Constituição Federal trás dispositivos legais, indicando de forma clara, a regra de competência dos Tribunais Superiores, Tribunais Federais, Tribunais Estaduais e outras.
No artigo 102, I, j, da CF, dispõem que compete ao STF, julgar ações rescisórias de seus julgados; Do mesmo modo, o artigo 105, I, e, da CF, reza que é de competência, originária, do STJ, julgar ações rescisórias dos seus julgados.
E, por fim, esclarece a Constituição Federal, no artigo 108, I, b, que é da competência originária dos Tribunais Regionais Federais conhecerem das ações rescisórias de julgados seus e dos Juízes federais da região.
Quanto à competência dos Tribunais Estaduais, podemos extrair, conforme estabelecido pela Constituição Federal e pelo Código de Processo Civil, que inclui a ação rescisória no Título chamado “Do Processo nos Tribunais” onde, as decisões de primeiro grau e decisões proferidas pelo próprio Tribunal local, deverão ser julgadas por ele próprio.
Diante disso, concluímos que a ação rescisória só pode ser apreciada por Tribunais, não se admitindo o julgamento por órgão hierarquicamente inferior, de primeiro grau.
Sobre o tema, especialmente, em relação a competência do Supremo Tribunal Federal, se faz necessário alguns esclarecimentos, importante para a fixação da competência do ajuizamento e julgamento das ações rescisórias julgadas por aquele órgão.
O ponto a ser esclarecido e, que causou bastante confusão, é referente o Enunciado nº 249 da Súmula da Jurisprudência Predominante do STF, que reza: 
“É competente o Supremo Tribunal Federal para a ação rescisória, quando, embora não tendo conhecido o recurso extraordinário, ou havendo negado provimento ao agravo, tiver apreciado matéria controvertida”.
Essa celeuma, recentemente foi resolvida, o STF interpretando melhor o referido Enunciado, passou a se utilizar de melhor técnica processual, onde adota que o Tribunal será competente para julgar ação rescisória sempre que tenha conhecido do recurso, ainda que lhe tenha negado provimento.
Assim, após enorme embate, ficou estabelecido que o Enunciado nº 249, contém um erro técnico, pois onde se lê “não tendo conhecido” leia-se “não tendo provido”, pois, assim, entende-se que o Supremo Tribunal Federal, conheceu o recurso e apreciou a matéria controvertida, operando o efeito substitutivo previsto no artigo 512 do Código de Processo Civil.
Em resumo conclusivo o que se deve fixar é que as ações rescisórias constituem demanda de competência originaria dos Tribunais, não havendo possibilidade de serem ajuizadas e julgadas por órgãos de primeira instância, ou seja, os Tribunais julgam as ações rescisórias de seus próprios julgados. 
6 – PROCEDIMENTO
A ação rescisória volta-se à desconstituição da coisa julgada que recai sobre decisão que tenha apreciado o mérito e ou que tenha transitado em julgado quando presentes ao menos um dos fundamentos do art. 485 do Código de processo Civil. 
A ação rescisória tem como finalidade, embora não exclusivamente, extirpar do ordenamento jurídico a coisa julgada que recai sobre decisões que contenham nulidades absolutas e que sejam proferidas em processos absolutamente nulos, isto é, que se tenham desenvolvido sem algum pressuposto de validade e que não obstante seu transito em julgado subsistem a ele. 
tPosto serem nulas tais decisões e os processos em que proferidas, elas surtem seus regulares efeitos, porque ficam protegidas pela coisa julgada, e por isto mesmo, impõem que este manto protetor, a coisa julgada, seja desconstituída pelo Estado-juiz, retirando em consequência a desconstituição daquele grave vicio através da “action rescindens”.
A doutrina e a jurisprudência não divergem quanto à natureza jurídica da ação rescisória. Trata-se fundamentalmente de ação desconstitutiva (constitutiva negativa) por que seu objeto precípuo é o desfazimento de anterior coisa julgada se for os caso (CPC art. 488, I e 494), a ação rescisória terá também, nos dizeres do doutrinador Antônio Carlos Marcato: 
“natureza, declaratória, constitutiva, condenatória executiva ou mandamental consoante a natureza do pedido a ser apreciado rejulgado no “judicium rescissorium”.
Como toda a ação, deverá desenvolver-se em processo que deverá preencher os pressupostos processuais e condições da ação (art.267 do CPC).
Seu julgamento se dá portanto em uma única instancia. 
A petição inicial é endereçada ao próprio tribunal que proferiu o acórdão rescindendo ou ao tribunal de 2º de jurisdição no caso de sentença de juiz singular. 
Verificando o relator que a petição inicial esta em ordem ou que já foram sanadas as irregularidades eventualmente encontradas, mandará citar o réu, com observância das regras comuns de convocação do demandado. 
O prazo de resposta do réu é fixado pelo relator, mas não podendo ser inferior a 15 dias e nem superior a 30 art. 491. 
Na resposta, o demandado poderá defende-se amplamente, tanto por meios de contestação, exceção ou reconversão. 
Findo o prazo de defesa, com ou sem resposta, o feito prosseguira com observância do rito ordinário, funcionando o relator em posição equivalente ao juiz singular 
Aplica-se o sistema das providencias preliminares e do julgamento antecipado da lide. Sendo, porem feito de competência originário do tribunal, decretação de extinção do processo ou julgamento antecipado da lide não poderão ser prolatados pelo relator, cabendo-lhe apenas submeter o caso ao colegiado. O saneador, contudo é proferido pelo relator. 
A não contestação da ação rescisória, no prazo assinado ao réu pelo relator, não acarretaria revelia. Sendo a coisa julgada questão de ordem publica, a revelia do demandado em ação rescisória é inoperante e não dispensa o autor do ônus de provar o fato em que se baseia a sua pretensão. 
Sobre o objeto imediato da ação não é propriamente a lide outrora existente entre as partes e que já foi composta pela sentença rescindenda. O que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, e que se acha sob o manto da res iudicata. Apenas medianamente, isto é por reflexo, é que será atingida a situação jurídica das partes emergentes da antiga lide. 
Encerrada a instrução, abre-se, no tribunal um prazo de 10 dias para cada parte apresentarem suas razões finais. 
Vencido o prazo acima, deve-se ouvir o Ministério Publico. Depois os autos irão ao relator que os prepara para o julgamento, na forma do art. 549 e seu parágrafo único. Após o visto do revisor, a secretaria do tribunal expedira copia da relatório aos membros do colegiado que proferira a decisão da rescisória.
7- DO JULGAMENTO
O procedimento do julgamento da ação rescisória é regido pelos artigos 485 e seguintes do Código de Processo Civil, dispondo também, em obediência a essa lei, a aplicação dos regimentos internos dos Tribunais.
Sendo assim, o artigo 493, incisos I e II, do Código de Processo Civil, autoriza, de forma clara, que os regimentos internos dos Tribunais disponham a definição do órgão competente e outros aspectos  administrativos ou burocráticos que se fizerem necessários para o devido julgamento da ação.
O julgamento da ação rescisória, em regra, ocorre, originalmente, em órgãos colegiados dos Tribunais, devendo a princípio, a análise das questõespreliminares, pois poderá haver algo que obstrua o exame do mérito da causa;
O tribunal analisará, primeiramente, os pressupostos processuais, que recai como uma irregularidade formal do feito, um pressuposto de validade, como exemplo, o depósito de 5% (cinco) sobre o valor da causa.
Estando presentes todos os pressupostos processuais, deverá o Tribunal, em seguida, apreciar as condições da ação, para iniciar a análise do mérito da ação rescisória.
Passado essa fase, poderá haver instrução da ação rescisória, se assim fizer necessário, e, não havendo, ou encerrada, as partes terão oportunidade de apresentar, no prazo de 10 dias sucessivos, suas razões finais, no próprio Tribunal que tramita a ação rescisória.
Importante frisar aqui, que a apresentação das razões finais é no Tribunal, conforme prevê o artigo 493 do Código de Processo Civil, pois, a princípio, o dispositivo legal, trás a impressão que, àquelas peças podem ser apresentadas em primeira instância, quando a demanda necessitou da dilação probatória.
Mas essa não é a melhor análise, pois a expressão “os autos subirão ao relator”, não quer dizer e, sobretudo, não se entende, que o autos serão enviados ao Tribunal competente para julgamento, eis que, na verdade os autos sempre permaneceram no Tribunal, ocorrendo apenas, o envio de uma carta de ordem para a realização da instrução probatória, quando o caso necessitar.
Portanto, a menção da expressão “os autos subirão ao relator”, é, nada mais que, a remessa dos autos da ação rescisória, que sempre esteve no Tribunal competente, ao relator para elaboração do seu relatório e voto.
Por fim, ressaltamos que nos julgamentos das ações rescisórias é perfeitamente cabível, a sustentação oral pelos seus respectivos defensores.
8 – RECURSOS CABÍVEIS
Na ação rescisória, consoante o caso, caberá agravo interno, embargos de declaração ou, ainda, recursos excepcionais para os Tribunais Superiores. Conforme observa Bueno (2008, p. 358), “os pressupostos de admissibilidade de cada um desses recursos não sofrem qualquer modificação diante da rescisória”.
A única modificação advinda do novo Código de processo Civil em relação aos recursos cabíveis diante das decisões proferidas na ação rescisória compreende a impossibilidade de embargos infringentes da decisão que julgar procedente o pedido rescisório, já que o referido recurso não tem previsão no novo ordenamento processual civil.
Na hipótese de decisão não unânime no julgamento da rescisória que tenha decidido pela rescisão da sentença, a teor do disposto no art. 942, caput, e § 3º o julgamento terá prosseguimento em órgão de maior composição previsto no regimento interno, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores. Após a decisão, caberá a análise quanto a possibilidade de interposição de recursos excepcionais de competência dos Tribunais Superiores.

Continue navegando