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Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI EME412 – Fenômenos de Transporte II PERDA DE CARGA LOCALIZADA Itajubá 16 de outubro de 2013 Sumário Introdução . Objetivo Com a utilização de diferentes conectores de tubo, incluindo curvaturas, uma contração, uma expansão e uma válvula de gaveta, espera-se determinar os coeficientes de perda de carga distribuída do escoamento realizado no equipamento. Materiais e Métodos Materiais Bancada Hidráulica F1-10 Aparato de Perdas de Energia em Curvaturas e Conexôes F1-22 Cronômetro Termômetro Método experimental Montou-se o aparato de perdas na bancada hidráulica de modo que sua base esteja na horizontal. Conectou-se a entrada do equipamento de ensaio na fonte de alimentação de fluxo da bancada e após posicionado o tubo de extensão de saída no tanque volumétrico, fixou-se no lugar. Abra a válvula da bancada, a válvula de gaveta e a válvula de controle de fluxo e ligue a bomba para encher o equipamento de ensaio com água. Para purgar o ar dos pontos de tomada de pressão e dos manômetros, feche a válvula da bancada e a válvula de controle de fluxo do equipamento de ensaio, abra o parafuso de purga de ar e remova a tampa da válvula de ar adjacente. Conecte uma extensão de tubagem de diâmetro pequeno a partir da válvula de ar até o tanque volumétrico. Agora, abra a válvula da bancada e permita a vazão pelos manômetros para purgar todo o ar contido neles; em seguida, aperte o parafuso de purga de ar. Com a bomba desligada abra parcialmente a válvula da bancada e a válvula de controle de fluxo do equipamento de ensaio. Em seguida, abra um pouco o parafuso de purga de ar para permitir a entrada de ar no topo dos manômetros, reaperte o parafuso quando os níveis do manômetro atingirem uma altura adequada. Verifique se todos os níveis dos manômetros estão dentro da escala na taxa de fluxo volumétrico máximo (aproximadamente 17 litros/minuto). Esses níveis podem ser ajustados posteriormente com uso do parafuso de purga de ar e pela bomba de ar manual fornecida. O parafuso de purga de ar controla o fluxo de ar pela válvula de ar, portanto, quando a bomba manual for utilizada, o parafuso de purga deve estar aberto. Para reter a pressão da bomba manual no sistema, o parafuso deve ser fechado após o bombeamento. Cálculos Vazão - , onde: = volume do reservatório em ; = tempo cronometrado para se alcançar o volume V, em s; Velocidade média do escoamento - , onde: Q = vazão volumétrica em ; = diâmetro interno do tubo de vidro em m; Numero de Reynolds (Re – adimensional) , onde: C = velocidade média de escoamento ; d = diâmetro interno do tubo de vidro em m; v = viscosidade cinemática d’água em ; Fator de Atrito (f) , onde: Re = Nº de Reynolds; 1-laminar (Tubo liso/ou rugoso) , Re 2-Turbulento (Tubo liso assim como tubo de vidro) - Blasius: , para 3000 - Konakov: , para 2300 - Tapan-Eli (UNIFEI): , para 2300 A variação da viscosidade cinemática com a temperatura pode ser aproximada pela seguinte relação: Resultados A seguir é apresentada a Tabela 1 contendo os dados obtidos pela realização do experimento. Tabela 1- Dados obtidos no experimento. Ensaio Re 1 250 23,85 18,5 10,48 1,35 1,047 404,67 2 246 10,76 18 22,86 2,93 1,06 871,80 3 243 8,23 18 29,53 3,79 1,06 1125,90 4 235 4,36 18 53,90 6,92 1,06 2055,30 5 952 12,82 18 74,26 9,53 1,06 2831,67 6 975 10,61 17,5 91,89 11,79 1,074 3458,48 7 945 6,45 17,5 146,51 18,80 1,074 5514,01 8 895 4,21 17,5 212,59 27,28 1,074 8000,86 9 850 3,81 17,5 223,10 28,63 1,074 8396,33 Tabela 2- Resultados do fator de atrito. Ensaio Escoamento Fator de Atrito Laminar Turbulento Blausius Turbulento Konakov Turbulento Tapan - Eli Diferença % 1 Laminar 0,1587 - - - - 2 Laminar 0,0728 - - - - 3 Laminar 0,0568 - - - - 4 Transitório - - - - - 5 Transitório - - 0,045 0,0445 1,11 6 Transitório - 0,0412 0,0426 0,0419 1,64 7 Turbulento - 0,0367 0,0365 0,0364 0,27 8 Turbulento - 0,0334 0,0327 0,0328 0,30 9 Turbulento - 0,0331 0,0323 0,0324 0,31 Conclusão Com a realização do experimento foi possível se observar o comportamento dos diferentes escoamentos, experimentalmente a partir do comportamento do filete de corante perante a variação de vazão e teoricamente através da determinação do Número de Reynolds. No inicio do ensaio o corante apresentava uma linearidade durante o percurso no tubo e perante o aumento de vazão e velocidade, foi possível perceber a distorção do corante durante seu fluxo, identificando a diferença entre um escoamento laminar e um turbulento. Após a realização dos cálculos garantiu-se que os resultados observados no experimento condiziam com os encontrados na literatura. Referências Material didático de experimento: Experiência de Reynolds, Prof. Vladimir. UNIFEI, 2013. BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos. 2ª edição. Ed. Pearson Prentice Hall. São Paulo, 2008. <http://fenomenosdaengenharia.blogspot.com.br/2012/11/experimento-de-reynolds.html> Acessado em: 09 de outubro de 2013.
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