Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ IRIS SILVA LOPES LUANA MARIA MACHADO DE SOUZA YOLANDA PROVASI BANNOUT EME412 ENSAIO PERDAS DE CARGAS LOCALIZADAS ITAJUBÁ 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ IRIS SILVA LOPES 34909 LUANA MARIA MACHADO DE SOUZA 33201 EME412 ENSAIO BALANÇO MOMENTOS Relatório experimental submetido ao Prof. Vladimir, como requisito parcial para aprovação na disciplina de EME412 do curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Itajubá. ITAJUBÁ 2016 RESUMO PALAVRAS-CHAVE: INTRODUÇÃO No cotidiano as perdas de cargas são muito utilizadas, no caso da engenharia civil estas são usadas principalmente em instalações hidráulicas. Em tubulações quando há o escoamento interno este sofre influencias das paredes que acabam fazendo com que a energia se perca devido a forças como o atrito. Dessa forma, as partículas em contato com a parede adquirem a velocidade da parede tornando-se nula e passam a influir nas partículas vizinhas através da viscosidade e da turbulência, dissipando a energia. Essa dissipação abaixa a pressão total do fluido que escoa e então é denominado Perda de Carga. Essa perda de carga pode ser caracterizada em duas formas. Perda de Carga Localizada ocorre quando a perda de carga é causada pelos acessórios de canalização, ou seja, as diversas peças usadas para montar a tubulação e controlar o fluxo do escoamento, acabam provocando uma variação na velocidade e consequentemente influenciam diretamente na perda de energia nos pontos onde está localizado, com isso o escoamento sofre perturbações em pontos de instalação tais como válvulas, cotovelos, reduções e joelhos. O outro tipo de perda de carga é a distribuída em que as paredes dos tubos causam uma perda de pressão distribuída ao longo do comprimento do tubo, fazendo com que a pressão total vá diminuindo ao longo do comprimento. Como dito anteriormente, um fluído escoando em um duto sofre influência das paredes e dos acessórios de canalização causado pelo atrito. Essa influência acarreta perda de pressão ao longo do comprimento. Para calcular essa diferença de pressão, ou perda de carga, é utilizada a equação da energia mecânica para escoamentos que está descrita abaixo. Figura 1 – Tubulação conduzindo uma vazão Q. Figura 2-Equação da energia mecânica para escoamentos Além da equação da energia mecânica citada acima, outra formula muito importante para caracterizar um escoamento é o número de Reynolds. Este é um número adimensional utilizado para definir se um escoamento é laminar ou turbulento.Sua fórmula está descrita abaixo: Figura 3- Número de Reynolds Para dutos quando o Re menor ou igual a 2000 o escoamento é laminar, entre 2000 e 4000 o escoamento é uma transição entre laminar e turbulento. Acima de 4000 o escoamento é considerado turbulento OBJETIVOS A partir do experimento realizado no dia 12 de setembro de 2016 calcular o coeficiente de perda de cargas (K) e o número de Reynolds (Re) afim de identificar e classificar o tipo de escoamento estudado. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1)Materiais utilizados: 3.2)Métodos: PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4.1)Obtenção dos dados: A partir do experimento realizado em laboratório no dia 12 de setembro de 2016 foram coletados dados relacionados a medidas a serem usadas nos cálculos e dessa forma foi medido a altura (h1 e h2), a variação de pressão (P), o volume (V), e o tempo (t) e a partir dessas medições foi construída a tabela 1: Conexão h1 (m) h2 (m) V (m³) t(s) Mitra 143 74 15 60 158 134 9 60 257 98 14 60 164 130 11 60 159 105 13 60 Cotovelo 218 177 15 60 191 174 9 60 225 189 14 60 204 182 11 60 222 199 13 60 Curva C 260 239 15 60 210 199 9 60 268 244 14 60 228 210 11 60 259 238 13 60 Contração 297 266 15 60 223 211 9 60 297 269 14 60 246 231 11 60 285 261 13 60 Expansão 287 300 15 60 220 225 9 60 287 301 14 60 242 249 11 60 276 288 13 60 Curva Lon 307 286 15 60 228 220 9 60 307 288 14 60 253 242 11 60 294 277 13 60 P (bar) 15 60 1,8 Válvula 1,7 16 60 Gaveta 2,1 10 60 1,9 13 60 1,6 17 60 Tabela 01-Medidas obtidas em laboratório 4.2) Cálculos: Com os dados obtidos em laboratório foi possível calcular para cada conexão a perda de carga, que é a diferença de altura h1 – h2 , e a vazão Q em (m³/s) que é o volume dividido pelo tempo. Além da vazão e da perda de carga foi calculado também o K que é um coeficiente de perda de carga.Para calcular o K foi utilizado a equação da energia mecânica em escoamentos, que está descrita abaixo: Fórmula 1-Equação da energia mecânica em escoamentos Para obter experimentalmente o valor de K, a equação acima foi simplificada e modificada considerando alguns fatores z1=z2=0 pois é a altura de x em relação ao plano horizontal de referência. De acordo com a 1ª Lei da Hidrostática h=p/ˠ Assim a nova fórmula está escrita abaixo: Fórmula 2- Equação Simplificada Como o tubo possui uma secção transversal de entrada e saída diferentes, para calcular a velocidade de entrada e saída utilizamos a equação da continuidade: Fórmula 3- Equação da continuidade Para a válvula de gaveta o experimento foi diferente, ao invés de coletar dados de diferença de altura foram calculados dados de diferença de pressão que foram convertidos para perda de carga equivalente a partir da relação aproximada de 1bar=10,2m de água. Outros dados utilizados para os cálculos foi a gravidade que foi usada uma aproximação de 9,81m/s² e os diâmetros internos da tubulação, que foram medidos em laboratório durante o ensaio, d1=0,0183m e d2=0,024m. Além de calcular o coeficiente de perda de carga (K) foi calculado também o número de Reynolds(Re) afim de classificar o escoamento. A fórmula usada para tal cálculo foi: Fórmula 4-Número de Reynolds Para o cálculo foi adota a viscosidade da água a 20ºC que tabelada é de 1,002 x 10-6m2/s. Fazendo-se uso das fórmulas e dos dados citados acima foi construída uma tabela final com os dados de perda de carga (m), vazão (m³/s), v1(m/s),v2(m/s), K(adimensional) e Re(adimensional). Conexão Perda de Carga h1-h2 (m) Qt (m³/s) v1 (m/s) v2 (m/s) Re K Mitra 69 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 17,32916 24 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 16,74315 159 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 45,84078 34 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 15,878318 54 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 18,055853 Cotovelo 41 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 10,297037 17 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 11,859731 36 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 10,379044 22 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 10,274206 23 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 7,6904557 Curva C 21 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 5,2740922 11 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 7,6739437 24 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 6,919363 18 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 8,4061683 21 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 7,0217204 Contração 31 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 7,7855647 12 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 8,371575 28 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 8,0725901 15 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 7,005140224 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 8,0248233 Expansão -13 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 -3,2649142 -5 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 -3,4881562 -14 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 -4,0362951 -7 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 -3,2690654 -12 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 -4,0124117 Curva Lon 21 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 5,2740922 8 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 5,58105 19 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 5,477829 11 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 5,1371028 17 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 5,6842499 18,36 0,25 13,661202 10,416667 254115,23 4,6110635 Válvula 17,34 0,15 8,1967213 6,25 152469,14 12,096926 Gaveta 21,42 0,233333333 12,750455 9,7222222 237174,22 6,1755315 19,38 0,183333333 10,018215 7,6388889 186351,17 9,0506412 16,32 0,216666667 11,839709 9,0277778 220233,2 5,4568799 4.3)Gráficos RESULTADOS CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA
Compartilhar