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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA EXPERIMENTAL 3 Turma nº 3051 Experiência nº 08 Nome da experiência: O experimento de Oersted e o eletromagnetismo; Professor: Luiz Sabbatini Capella Alunos: Dionantan Vidal Fulvio Scarfone Patrick Willian Cordeiro Silva Renan Horsts Robson Ferreira Meneses Objetivos Conceituar o campo magnético e o vetor indução magnética; Diferenciar o campo elétrico do campo magnético; Relacionar a indução magnética com as cargas móveis que a originou; Reconhecer que a carga elétrica em movimento gera um campo com indução magnética B em torno dela; Reconhecer que a corrente elétrica é capaz de produzir efeitos magnéticos; Utilizar os conhecimentos adquiridos com a experiência de Oersted. Lista de materiais Fonte de alimentação; 03 conexões de fios com pinos banana; Chave de três posições; Conexões de fio de cobre; Bússola; Procedimentos da experiência Conectamos a chave de três posições à fonte de tensão e colocamos a bússola sobre a mesa. Atividades A experiência de Oersted trata do efeito da corrente elétrica sobra uma agulha magnética. 4.1- Posicionamos o conjunto bússola e fio sobre a mesa. Alinhamos o conjunto com a orientação do campo magnético, de forma que o norte e o sul estivessem projetados sobre a linha do campo da terra. 4.2- Com a chave auxiliar desligada, ligamos a fonte de alimentação e ajustamos a tensão para 3 VCC. Colocamos sobre a linha Norte-Sul, um fio condutor. O aluno Patrick segurou o fio condutor para mantermos o trecho retilíneo. 4.3- Ligamos a chave auxiliar mantendo a polaridade no circuito. Ao circular corrente elétrica pelo fio condutor, surgiu um campo magnético movimentando assim a bússola. 4.4- Mantendo o fio condutor na mesma posição, ligamos a chave auxiliar de modo a inverter o sentido da corrente. O sentido do vetor indução magnética B foi modificado em função da corrente que circulou pelo fio condutor. 4.5- Posicionamos o fio condutor num plano acima da agulha magnética. 4.6- O sentido do vetor indução magnética B continua na mesma posição do experimento anterior, porém, a intensidade diminui em relação à distância que impomos a bússola. 4.7- Oersted também observou que os campos magnéticos produzidos por correntes elétricas, em fios retilíneos, tinham a forma de círculos concêntricos cujo sentido é indicado pelo norte da agulha magnética (bússola). Uma outra forma de se determinar o sentido das linhas de indução B é usar a regra da mão direita. A regra da mão direita. Como se estivesse segurando o fio indique com o polegar o sentido da corrente. Os demais dedos informam a orientação das linhas de indução ao redor do fio condutor. 4.8- Utilizando a regra da mão direita indicamos nas figuras abaixo o sentido do vetor indução magnética B gerado pela corrente elétrica i que circula no fio condutor. 4.9- Dobramos o fio, conforme foto abaixo, de maneira que o mesmo ficasse paralelo. Com isso circulará duas vezes mais corrente (no mesmo sentido) na proximidade do imã. Ligamos a chave e observamos que a intensidade do vetor indução depende do número de espiras do fio e também da forma e ordem em que elas se agrupam. Conclusão Verificando a veracidade da seguinte afirmação: “Ao circular uma corrente elétrica por um condutor, surge no meio que o circunda uma indução magnética, cujo sentido, num dado ponto, depende do sentido da corrente que circula.” A afirmação é verdadeira. Segundo Heinrich Friedrich Emil Lens, “o sentido da corrente elétrica induzida é que o campo magnético criado pela corrente se opõe à variação do campo magnético que produz a corrente.” Podemos dizer que as orientações das linhas de indução dependem do sentido da corrente que circula em um determinado condutor.
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