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Contabiliadade Empresarial

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TRABALHO DE CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
São Paulo
2017
ELIANE OLIVEIRA LIMA						RA: B9254C-3				
TRABALHO DE CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
Trabalho acadêmico apresentado como exigência para avaliação de conclusão de Curso e em disciplinas do 8º semestre do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob- orientação do professor e Coordenador Maurício Narciso.
São Paulo
2017
Introdução
A contabilidade tem papel fundamental nas organizações e os profissionais contábeis devem estar preparados para fornecerem informações relevantes que auxiliem na tomada de decisão dos gestores. Portanto, a formação do profissional contábil deve atender a essas demandas do mercado para que atuem também como “gestores” de desenvolvimento dos negócios, comprometidos com a ética e com a moral. 
O perfil do profissional da contabilidade está mudando, e a perspectiva da carreira é excelente, mas deve haver um melhor planejamento profissional subsidiado pelas entidades educacionais (JEACLE apud BORDA, FERREIRA E SPLITTER, 2012). 
A formação do profissional contábil no Brasil está cada vez mais se transformando, com relação à qualidade dos serviços prestados e a oferta de faculdades e universidades que possuem o curso na sua grade curricular. 
O trabalho de contador ainda é muito necessário, apesar de todas as tecnologias que existem hoje, uma vez que estas não substituem o profissional, somente auxiliam-no em seu trabalho, tornando-o mais ágil. Com isso, as instituições de ensino superior (IES) precisam abordar a maior quantidade de assuntos, técnicas e tudo o mais que seja necessário para se criar um planejamento acadêmico de ensino adequado para preparar bem o futuro profissional contábil. Para tanto, essas entidades, devem buscar interação com as necessidades atuais do mercado e a adoção de disciplinas voltadas à realidade, com a introdução de metodologias de ensino mais diversificadas e eficazes (FAHL e MANHANI, 2006). 
A universidade, como propagadora de conhecimento, é vista como uma das responsáveis pelo desenvolvimento dos indivíduos, ajudando-os a exercer sua cidadania e a prepararem-se para o mercado de trabalho. Para tanto, é importante que esta estruture suas atividades de forma a atender os requisitos desse mercado. 
Perdas Estimadas com Creditos de Liquidação Duvidosa 
Quando uma empresa vende a prazo, ela corre o risco de receber ou não o dinheiro devido pelo cliente. Certamente, ela não irá receber 100% do valor em haver, ocorrendo assim a inadimplência.
A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) existe para reconhecer essa parcela que a empresa não receberá de forma onerosa em seu resultado, representando uma "perda" de valor nos seus títulos a receber, afetando o seu Patrimônio Líquido. Ou seja, é a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência dos maus pagadores. Ex.: cheque sem fundos, cartões de crédito sem saldo, clientes que não pagarão, etc.
A PCLD é uma conta de natureza credora, fazendo parte do Ativo Circulante, grupo Disponibilidades. É uma conta redutora, ou seja, entra com saldo negativo no Ativo, deduzindo os valores a receber dos clientes (conta Duplicatas a receber).
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
D- Despesas com PCLD (despesas administrativas (DRE) / -PL) 
C- PCLD (conta retificadora, saldo credor (Ativo) / -A)
OBS.: A empresa deve considerar os fatores de risco conhecidos, para que se possa estimar, criteriosamente, a expectativa de perdas com contas a receber. Pode ser feito através da determinação do valor das perdas já conhecidas com base nos clientes em concordata, falência ou dificuldades financeiras ou ainda estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas, tomando-se como base a taxa de inadimplência ocorrida nos anos anteriores.
Exemplo
- Percentual médio de perdas ocorridas nos três últimos exercícios, em relação ao saldo da conta Clientes na data do balanço de encerramento: 3%
- Empresa titular de $5.000.000,00 em Duplicatas a receber
*Valor da provisão:
$5.000.000,00 x 3% = $150.000,00
Sendo assim:
D- Despesa com PCLD....$150.000,00
 C- PCLD........................$150.000,00
Representam estimativas de perdas em relação aos valores dos ativos:
 • Valor estimado 
• Data incerta 
Objetivo: adequar o valor do ativo ao seu valor líquido provável de realização.
 Exemplos: 
- Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa - EPCLD 
- Também conhecida como provisão para devedores duvidosos – PDD 
- Norma internacional utiliza a expressão “impairment of financial assets” – IAS 39 
- Redução dos estoques a valor de realização 
- Também conhecida como provisão para redução dos estoques a valor de mercado - Norma internacional utiliza a expressão “write down to net realisable value” – IAS 2 
Representa a estimativa de perdas relacionada com o risco de não receber valores futuros, geralmente decorrentes de vendas a prazo ou de empréstimos concedidos em casos de bancos. 
 Objetivo: ajustar os valores a receber ao valor mais provável de realização, devendo ser identificado os riscos associado a um recebimento futuro.
Problema Contábil 
As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa, também conhecida como PECLD, provém das duplicatas a receber, onde a FIPECAFI (2010) afirma que essas duplicatas são oriundas das atividades da empresa através das vendas de mercadorias e/ou das prestações de serviços. Assim, elas representam um direito que a empresa tem a receber e cobrar dos clientes. Esses recebimentos estão diretamente correlacionados com as receitas da entidade. É necessário ainda, que as duplicatas sejam avaliadas proporcionalmente ao que se espera obter e com o valor ajustado a valor presente, registrando os ajustes referente as perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa. 
Antes essas perdas eram mensuradas por estimativas, hoje com a implantação das normas internacionais de contabilidade, conforme o CPC 38 (2009), alterou a forma de mensuração, que é por meio das perdas realmente inseridas. E altera sua nomenclatura conhecida como provisão de créditos de liquidação duvidosa (PCLD), para perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa (PECLD). Complementase ainda com Folster, Alberton, Ferreira (2014), a conta PECLD só existe para as contas de clientes não ficarem maximizadas e decorrente não dificultar no gerenciamento da empresa. 
Para melhor entendimento, Favero et al. (1997) traz como exemplo a empresa ABC que tem 120.000 em duplicatas a receber a curto prazo e 180.000 a longo prazo. Considerar para perda 1,5% devido os últimos dois anos de análises, teremos os seguintes registros contábeis: 
D – Despesa com vendas Devedores Duvidosos (conta de resultado) - $ 1.800
 D – Despesas com vendas Devedores Duvidosos (conta de resultado) - $2.700 
C – Créditos Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa (conta de ativo circulante) - $1.800 20 
C – Créditos Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa (conta de ativo não circulante) - $2.700 
Para D, considera-se débito e C considera-se crédito.
 Acrescenta-se ainda com Favero et al. (1997), que a PECLD tem finalidade de reconhecer as perdas referente aos créditos concedidos ao inadimplentes. Quando todas as formas para cobrança de determinado cliente se esgotarem, é hora de ocorrer a dedução da duplicata incobrável. Por exemplo, se a mesma empresa tiver $200 de duplicatas consideradas incobráveis, o procedimento da baixa seria: 
D – Créditos Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (conta de ativo circulante) - $200 
C – Créditos duplicas a receber ou cliente (ativo circulante) - $200 
Um quesito a se observar nesse exemplo é a porcentagem, para cada cliente pode ter uma variação referente a perda de crédito, isso se dá,devido as peculiaridades de cada cliente com as empresas. A FIPECAFI (2010) afirma ainda, que as contra partidas dessas contas são as despesas operacionais (despesas com vendas), junto com a própria redutora de cliente. 
 
 Calculo da Perda Estimada para Credito de Liquidação Duvidosa 
Perda Estimada para crédito de Liquidação Duvidosa 
Estimativa contábil [Suficiente ou Insuficiente] relacionada à expectativa de perda no recebimento de créditos de uma entidade. Está relacionado com os princípios de Oportunidade e Prudência. 
Base de Cálculo para PCLD: 
Percentual médio de perdas ocorridas nos três últimos exercícios, em relação ao saldo da 
conta Clientes na d ata do balanço de encerramento De acordo com o pron unciamento CFC nº 85/2012. 
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
D- Despesas com PCLD (despesas administrativas (DRE) / -PL) 
C- PCLD (conta retificadora, saldo credor (Ativo) / -A)
OBS.: A empresa deve considerar os fatores de risco conhecidos, para que se possa estimar, criteriosamente, a expectativa de perdas com contas a receber. Pode ser feito através da determinação do valor das perdas já conhecidas com base nos clientes em concordata, falência ou dificuldades financeiras ou ainda estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas, tomando-se como base a taxa de inadimplência ocorrida nos anos anteriores.
Exemplo
- Percentual médio de perdas ocorridas nos três últimos exercícios, em relação ao saldo da conta Clientes na data do balanço de encerramento: 3%
- Empresa titular de $5.000.000,00 em Duplicatas a receber
*Valor da provisão:
$5.000.000,00 x 3% = $150.000,00
Sendo assim:
D- Despesa com PCLD....$150.000,00
 C- PCLD........................$150.000,00
Lançamento Contábil da Estimativa: 
C- [Duplicatas a receber ou Clientes/ PCLD] Ativo / -A 
D- [Despesas ou Receitas operacionais/ Despesas Administrativas/ DESPESAS COM PCLD] 
DRE / -PL 
Quando Incobrável: 
D- [Duplicatas a receber ou Clientes/ PCLD] Ativo / -A 
C- [DUPLICATAS A RECEBER OU CLIENTES] Ativo / A 
Quando Insuficiente: 
D- [Duplicatas a receber ou Clientes/ PCLD] Ativo / -A 
C- [DUPLICATAS A RECEBER OU CLIENTES] Ativo /A 
D- [Despesas ou Receitas operacionais/ Despesa s Administrativas/ DES PESAS COM PCLD] 
DRE / -PL. 
OBS: Diferença entre o valor creditado em CLIENTES e o PCLD debitado. 
Quando Suficiente: 
D- [Duplicatas a receber ou Clientes/ PCLD] Ativo / -A 
C- [DUPLICATAS A RECEBER OU CLIENTES] Ativo /A 
C- [Despesas ou Receitas operacionais/ Despesa s Administrativas/ DES PESAS COM PCLD] 
DRE / -PL. 
OBS: Saldo final da conta PCLD
Natureza da Conta Perda Estimada
Os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações, receitas e despesas) de uma entidade são representados por meio de CONTAS. Contas são nomes técnicos dados a elementos patrimoniais, os quais são determinados com base na natureza desses elementos. O nome de uma conta é aquele que melhor representa a natureza de um elemento, de forma a permitir que o usuário da informação contábil entenda o que a conta representa. 
Assim, por exemplo, se uma empresa concede um empréstimo a um de seus diretores, o direito que a empresa tem de ser reembolsada pelo diretor pode ser representado por uma conta no ativo com o nome “Empréstimo à diretoria”. Todos os fatos contábeis promovidos por uma entidade, tais como vendas, compras, obtenção de empréstimo, pagamento de salários, são registrados em suas respectivas contas.
Alguns estudiosos da Contabilidade criaram teorias para classificar e explicar a diferença entre as naturezas das contas contábeis. Das três principais teorias, destaca-se a Teoria Patrimonialista.
Teoria Patrimonialista 
Essa teoria também é conhecida como Teoria Moderna da Contabilidade, sendo a mais utilizada no Brasil. Essa teoria considera o patrimônio como objeto da contabilidade, e classifica as contas da seguinte forma: 
a) Contas patrimoniais: São as contas representativas dos bens, dos direitos, das obrigações e do patrimônio líquido da entidade; 
b) Contas de resultado: São as contas que representam as receitas e a despesas da entidade.
 DÉBITO E CRÉDITO 
A Contabilidade registra os fatos contábeis de acordo com a natureza das contas, e essas são movimentadas por meio de débitos e créditos. Quando falamos em natureza das contas, temos de considerar o que elas representam para a entidade. Assim, as contas do ativo têm natureza devedora por representarem débitos com a entidade. 
Já as contas do passivo e do patrimônio líquido têm natureza credora por representarem créditos com a entidade. Podemos também fixar a natureza das contas, colocando como referência os terceiros em relação à entidade. Como o ativo registra débitos (dívidas) de terceiros (direitos de receber de clientes que compraram a prazo, por exemplo) com a entidade, o ativo tem natureza devedora. Como o passivo e o patrimônio líquido registram créditos (direitos) de terceiros (empregados, bancos, fornecedores, sócios) com a entidade, o passivo e o patrimônio líquido têm natureza credora. As receitas têm natureza credora e as despesas têm natureza devedora. 
RAZONETE (OU CONTA “T”) 
É a representação gráfica de uma conta, na qual sobre a barra horizontal é consignado o nome da conta, no lado esquerdo registram-se os lançamentos a débito, e no lado direito os lançamentos a crédito. O termo é oriundo do livro contábil Razão. 
. 
 CONTAS RETIFICADORAS 
Contas retificadoras são as contas de natureza inversa à do grupo no qual são registradas, causando efeito redutor do saldo do grupo, podendo, portanto, serem denominadas contas redutoras.
 As contas retificadoras do ativo têm natureza credora e têm como finalidade reduzir saldos dos ativos a que estão vinculadas aos seus prováveis valores de realização. Exemplo: “Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa - PECLD”, “Perdas estimadas por desvalorização de estoque”, “Perdas estimadas de investimentos”.
 As contas retificadoras do passivo têm natureza devedora e têm como finalidade reduzir saldos dos passivos a que estão vinculadas aos seus prováveis valores presentes de desembolso. Devido à natureza credora do grupo patrimônio líquido, as contas retificadoras desse grupo também têm natureza devedora. Exemplos: “Juros a transcorrer” no passivo, “Ações em tesouraria” e “Prejuízos Acumulados” no patrimônio líquido. 
CONTAS DE COMPENSAÇÃO 
As contas de compensação constituem uma forma de controle alternativo ao sistema patrimonial. As contas patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido) registram os eventos que alteraram o patrimônio da empresa, enquanto as contas de compensação servem exclusivamente para controle de determinados eventos, sem fazer parte do patrimônio. 
Assim, as contas de compensação são um conjunto de contas de uso facultativo e destinado a finalidades internas da empresa, funcionando como controle de valores que não são registrados no balanço patrimonial, mas que normalmente são informados nas notas explicativas às demonstrações financeiras. Portanto, as contas de compensação constituem fonte de informações que podem ser utilizadas em relatórios gerenciais e nas notas explicativas. São exemplos de eventos que podem ser registrados e controlados em contas de compensação: valor dos bens do ativo imobilizado segurados; contratos de avais, hipotecas, alienações fiduciárias; bens dados como garantia; mercadorias recebidas em consignação; entre outros. 
Referencial Teórico 
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi implementado na economia brasileira em 1964 e é formado por dois subsistemas: um normativo e outro operativo. O subsistema normativo tem como função controlar o subsistema operativo e, segundo o Banco do Brasil (2002, p. 18), é formado pelas seguintes instituições:
 Conselho Monetário Nacional (CMN) – órgão responsável pela normatização do Sistema Financeiro Nacional. É constituído pelosseguintes membros: Ministro da Fazenda (presidente), Ministro do Planejamento e Presidente do Banco Central. Seus principais objetivos, de acordo com a lei 4595/64, são: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional, regular o valor interno e o valor externo da moeda, zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras e coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária fiscal e da dívida pública interna e externa. As competências privativas do Conselho Monetário Nacional são: autorizar a emissão de papel moeda, aprovar os orçamentos monetários do Banco Central, fixar diretrizes e normas de política cambial, disciplinar o crédito, estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários, determinar as taxas de recolhimento compulsório e regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país. 
Banco Central (BACEN) - autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, é conhecida como autoridade monetária junto com o CMN. Sua principal atribuição é executar as normas elaboradas pelo Conselho Monetário Nacional. O Presidente do Bacen é indicado pelo Presidente da República. Os papéis desempenhados por esse órgão são múltiplos: banco de dados (depósito compulsório, operações de redesconto), gestor do Sistema Financeiro (normatiza, autoriza, fiscaliza e intervém), agente da autoridade monetária (controla fluxos de moeda), agente financeiro do governo (financia o Tesouro Nacional, administra a dívida pública e recebe depósitos da União). 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda, seu objetivo principal é o fortalecimento do mercado de ações. Neste sentido, compete à CVM assegurar o funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares que operam nesse mercado, proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto. 
Banco do Brasil – é um dos principais instrumentos de execução da política creditícia e financeira do governo federal. Está também encarregado de executar o serviço de compensação de cheques e outros papéis. Atua também como banco comercial. 1
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, é responsável pela política de investimentos de longo prazo do governo federal. Seus principais objetivos são: estimular o desenvolvimento econômico e social do país, fortalecer o setor empresarial nacional, promover o desenvolvimento das atividades agrícolas, industriais e de serviços e também o crescimento e a diversificação das exportações.
 O subsistema operativo é constituído pelas instituições públicas e privadas que atuam no mercado financeiro. São elas: bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos e companhias de desenvolvimento; companhias de crédito, financiamento e investimento (financeiras); companhias de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimo; bolsas de valores; sociedades corretoras; sociedades distribuidoras; agentes autônomos de investimento; companhias de seguros; leasing; factoring e consórcio.
Considerações Finais 
O mundo da contabilidade sofre alterações constantemente em busca de padronização com as normas internacionais e com intuito de não haver divergências entre os princípios adotados com os Comitês de Pronunciamentos Contábeis. Essas mudanças para área contábil é de extrema relevância, fazendo com que o profissional de contabilidade busque se atualizar e colocar em prática os seus conhecimentos adquiridos sempre com base nos princípios adotados pelo seu país ou até mesmo pelas características qualitativas que cada princípio menciona. Como o agir do profissional contábil está alicerçado aos princípios contábeis, visando demonstrar de forma neutra sua posição e até mesmo sendo providencial, esses profissionais adotam medidas como o conservadorismo contábil para emitir relatórios contábeis com alto grau de relevância para os acionistas, gerentes e principalmente os interessados, que na maioria das vezes é o investidor, dando suporte na hora de tomar a decisão. Com esses relatórios é possível demonstrar o espelho da empresa conforme a necessidade dos interessados, sendo que ao adotar o conservadorismo contábil é possível, ter cautela e ao avaliar o patrimônio é necessário adotar menores valores para ativos e receitas e maiores valores para passivos e despesas, justificando assim, uma certa precaução ao repassar as informações para os interessados. Logo, quando tratamos de conservadorismo consequentemente pensamos em quais contas poderíamos visualizar essa qualidade da informação. Assim nesta pesquisa demonstramos contas como as perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa, os estoques e as provisões que fazem parte de uma série de discussões relevantes para o nosso tema. Apresentamos um método de coeficiente de correlação que demonstra como as contas provisões, PECL e a de estoques têm relação com o lucro das empresas Alpargatas S.A, Grendene S.A e Cambuci S.A, sempre oscilando no próximo a -1 e próximo a +1 , correspondendo ao método utilizado e mais, conforme os resultados obtidos, concluímos que esse método nos possibilitou encontrar relações dessas contas já mencionada com o lucro das empresas pesquisadas, apresentando 34 correlações bem próximas, fazendo com que o lucro de cada uma oscilassem para mais ou menos, ou seja, o conservadorismo contábil tem relação com o desempenho das empresas apresentadas.

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