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Vantagem e Trabalho Mecânico Prática 5- Data 14/07/2017 Centro Universitário Senai Cimatec, Engenharia Química, 2º Trimestre e 20171GRDEQIDIU Ana Laise do Nascimento dos Santos; Henrique da Gama Monteiro dos Santos; Leonardo Santana; Raquel Araujo da Cruz Entregue ao professor Targino Amorim Neto da disciplina física prática � Resumo: Na prática 5, o objetivo foi analisar e compreender o equilíbrio estático a partir da análise dos sistemas de polias, além de calcular o trabalho mecânico presente nestes mecanismos. Com finalidade de verificar o que é postulado na teoria em aplicações reais, através da montagem de máquinas simples contendo polias fixas e móveis, onde variavam-se o número e os tipos de polias, além da utilização de massas diferentes em suportes para compreender o funcionamento da vantagem mecânica presentes nessas máquinas, com a finalidade de estudar diferentes sistemas de transmissão de movimento e como estes funcionam, além de comparar os resultados esperados com o que aconteceu na realidade e calculando os respectivos erros embutidos neste processo. Introdução Tendo em vista que um sistema de polias funciona tanto mudando o sentido da aplicação das forças, quanto modificando o esforço ou força necessária para elevar um objeto, é obtida uma questão essencial para a presente prática, que se baseia na vantagem mecânica. Uma polia móvel facilita a realização de algumas tarefas, quando, a cada polia móvel colocada no sistema, a força necessária para elevar algum objeto preso ao sistema, fica reduzida à metade, sabendo-se então que essa vantagem depende da quantidade de polias móveis, ou seja, a quantidade será o fator de vantagem. Com a força a ser aplicada já diminuída devido ao sistema, é possível então perceber o conceito da vantagem mecânica quando divide-se a força a ser superada pela força aplicada, como mostra a Eq. 1: Eq. 1 Onde é a força resistente e é a força de ação. Se nesta divisão for obtido um valor maior que 1, têm-se então uma vantagem mecânica, e consequente diminuição de esforço. Outro conceito conectado com a aplicação de forças é o de trabalho, pois quando é aplicada certa força, essa pode ser capaz de alterar o estado de repouso ou o módulo de velocidade de algum objeto ou sistema, assim a quantidade de energia que é necessário para certo feito é chamada de trabalho, que é explicitamente o que ocorre em um sistema de polias incrementando então energia potencial gravitacional. O trabalho então da força peso é o mostrado na Eq. 2: Eq. 2 Onde h seria a altura, em relação ao deslocamento obtido. Experimento Materiais e Métodos Materiais: Os materiais utilizados para a presente prática foram os seguintes: Massas cilíndricas (4 massas cilíndricas finas e 4 massas cilíndricas grossas), 4 cabos de conexão (3 médios e 1 grande), 1 polia simples com eixo, 3 polias simples com gancho, 1 polia dupla com eixo, 1 polia tripla com gancho, 2 suportes para massas, Parafusos de fixação (3 longos e 1 curto), Balança digital, 1 régua ou trena e 1 Painel de Forças, modelo NDF -III. Métodos: 1ª Parte Primeiramente fixaram-se os parafusos mais longos no painel, nas letras referentes a A, B e C no Painel de Forças, e em seguida, fixou-se uma polia simples com eixo na letra H do painel de Forças. Foi passado fio de conexão (médio) pela polia simples com eixo e em cada extremidade do fio de conexão prendendo um suporte para a massa. Testaram-se as massas fornecidas, até encontrar um conjunto específico de massas que equilibrou o sistema. Deslizou-se o suporte do lado direito da posição 0cm a 20cm da régua e foi observado e anotado quanto foi o deslocamento do suporte do lado esquerdo, por fim, foram aferidas as medidas das massas utilizadas, juntamente com o suporte, na balança de precisão. Dando prosseguimento ao experimento, outro sistema foi montado agora com uma polia simples com eixo e uma polia simples com gancho, passando um fio de conexão (médio) pela polia simples com eixo e pela polia simples com gancho e o prendendo no parafuso C. Colocou-se um suporte para massa no gancho da polia simples com gancho e outro suporte para a massa na extremidade do fio de conexão entre as massas fornecidas , até encontrar um conjunto específico de massas que possibilitou o equilíbrio do sistema. O processo do primeiro sistema foi então repetido. Por conseguinte foi montado um novo sistema, agora com uma polia simples com eixo e duas polias simples com gancho, utilizando a montagem do sistema anterior. Retirou-se o suporte para massas do gancho da polia simples com gancho que foram substituídos por um fio de conexão que foi passado pela segunda polia simples com gancho prendendo-o no parafuso B alinhando os fios de conexão. Prendeu-se um suporte para massas na segunda polia simples com gancho e foram encontradas as massas adequadas para equilibrar o sistema, repetindo novamente os processos padrão. Mantendo a montagem do sistema anterior com uma polia simples e três polias móveis e substituindo o suporte para massas do gancho da polia simples com gancho por um fio de conexão passando o fio de conexão pela terceira polia simples com gancho e prendendo-o no parafuso A, alinhando os fios de conexão, prendeu-se um suporte para massas na terceira polia móvel ou polia simples com gancho, equilibrou-se o sistema com as massas fornecidas e repetiu-se novamente o padrão. 2ª Parte (Cadernal): Prendendo o parafuso curto na D do painel, prende-se também uma polia dupla com eixo na letra G do painel de força, prendeu-se o fio de conexão grande passando-o pela parte interna da polia dupla com eixo puxando o cabo de conexão pela parte externa do cadernal, prosseguindo o processo passou-se o fio de conexão pela parte externa da polia dupla, por fim, colocou-se no fim do fio de conexão um suporte para as massas. Adicionando as massa até equilibrar o sistema e alinhar os fios, finalizando o processor aferiu-se as massas utilizadas. Resultados Para a realização do procedimento foram aferidas as massas necessárias para o equilíbrio do sistema de polias, realizando o equilíbrio com um número variado de polias móveis e obtendo-se as massas e o deslocamento do sistema em cada uma das situações, como explicitado na tabela 1. Tabela 1- Massa e deslocamento do sistema de polias Nº polias móveis Massa sistema que desloca Massa do sistema deslocado Distância (altura) sistema deslocado Distância (altura) sistema que desloca 0 29,61g 29,61 g 20 cm 20 cm 1 29,61g 52,18 g 5 cm 10 cm 2 29,61g 102,03 g 5 cm 20 cm 3 29,61g 174,64 g 1,5cm 10 cm Cadernal 29,61g 114,61g 2,5 cm 10 cm Figura 1 – Sistemas em equilíbrio Fonte: Própria A partir dos cálculos do fator do sistema temos que em um sistema ideal, que não foi o caso do experimento, os valores de deslocamento teórico esperados são próximos aos valores medidos experimentalmente, conforme os dados da tabela 2. Tabela 2- Relação das massas e deslocamentos teóricos vs. massas e deslocamentos obtidos Polias Móveis Razão da massa necessária para deslocar em teoria Razão massa realmente deslocada Razão desloca-mento teórico Razão desloca-mento real 0 1:1 1:1 1:1 1:1 1 1:2 ~5:9 1:2 1:2 2 1:4 ~1:1,4 1:4 1:4 3 1:8 ~1:6 1:8 ~1:6,7 Cader-nal 1:4 ~1:3,9 1:4 1:4 Com os dados das massas e da gravidade do laboratório (9,79m/s2), foi possível encontrar a força que, com o deslocamento medido, pode ser usado para encontrar o trabalho realizado, que pode ser visualizado na tabela 3. Tabela 3- Trabalho realizado Polias móveis Trabalho realizado (massa que desloca) (J) Trabalho realizado (massa deslocada) (J) 0 5,75 5,75 1 2,86 2,53 2 5,75 4,94 3 2,86 2,54 Cadernal 2,86 2,78 Conclusão Aofinalizar o experimento ficou claro que a partir da análise dos resultados obtidos no primeiro procedimento, foi possível constatar que a teoria está bem próxima da realidade. Temos uma diminuição da força necessária para o deslocamento, neste caso, uma mesma massa deslocou massas cada vez maiores à medida que aumentávamos o numero de polias móveis do sistema. De modo inverso o a distancia do deslocamento se tornava cada vez maior, ou seja, quando se desloca uma distancia fixa em um dos lados, o outro se desloca cada vez menos. A partir da tabela 2 foi possível inferir que o erro aumenta quando o numero de polias móveis aumenta, isso acontece pois no experimento não considerou-se, para o caso das massas, a massa de todas as polias que transladam, nem a massa da corda. Além disso, há perdas por atrito no sistema. No caso dos erros na medida do deslocamento existem basicamente dois erros, aquele do observador e o do instrumento de medida. Pôde-se observar também, pelo calculo do trabalho realizado, que os trabalhos realizados em ambos os lados dos sistemas montados, que em teoria deveriam ser iguais, estão bem próximos dos valores esperados, o que condiz com um sistema com erros intrínsecos. Referências � _1562099177.unknown _1562099222.unknown _1562100526.unknown _1562098999.unknown
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