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Roda Viva - Movimento Passe Livre

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UFRJ
GPDES
Ciências Sociais I
Profª. Cláudia Pfeiffer
Rodrigo Toledo
Roda Viva – Movimento Passo Livre
	Visto o grande crescimento das manifestações e os atos gerados nas mesmas, fica a dúvida sobre quais ações serão tomadas pelo Movimento Passe Livre.
	Primeiramente, ficou claro que o Movimento Passe Livre tem como finalidade apenas a redução da tarifa do ônibus, ou seja, somente busca a revogação do acréscimo à tarifa. Para isso, foi feito um convite aos governantes para uma reunião, junto aos líderes do Movimento, tendo como objetivo essa redução, caso contrário, as manifestações continuariam. Porém, os representantes do governo não indicavam essa intenção.
	Ao ser questionado a viabilidade dessa revogação e, mais amplamente, o direito ao Passo Livre, ficou claro que o próprio movimento não tem informações de como viabilizar esse projeto, mas questiona a vontade política para essa solução. Como ponto de defesa, recorrem ao direito de ir e vir das pessoas, e apontam que ao inferir esse direito, outros também são afetados, como à saúde e à educação.
	Outro ponto importante foi relacionar a solicitação do Passe Livre com as condições ruins do transporte público, o que foi rechaçado, com base no argumento que 1/3 do salário de um trabalhador é gasto em transportes, um custo evidentemente fora da realidade, tornando-se o fator relevante.
	Além disso, em outra fase do debate, foi revelada a preocupação com o trânsito da cidade durante as manifestações. Em sua defesa, os líderes do movimento lembraram que o recorde de engarrafamento na cidade de São Paulo não partiu de manifestações. Outra observação preponderante foi apontar que, se a cidade inteira para ao ocupar duas vias, evidencia a péssima condição de gerenciamento de transportes e vias da cidade.
	Por fim, no questionamento sobre o controle dos líderes nas manifestações e a violência, ficou claro que há um embate sobre o assunto. Os mesmos posicionam que no Movimento há uma liderança horizontal, o que de certa forma democratiza o movimento, mas ao mesmo tempo o deixa com tomadas de decisões dispersas. Já a questão da violência, de ambas as partes, mostra a falta de preparo dos policiais ao lidar com multidões e a falta de controle por parte dos organizadores nas manifestações.

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