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Disciplina Online de Ciências dos Materiais Aluna: Cássia Coelho Viana Matrícula: 20161107137 Pode-se classificar a aplicação de materiais como Metais (geralmente uma combinação de elementos metálicos, seus elétrons não estão ligados a nenhum átomo em particular e por isso são bons condutores de calor e eletricidade; possuem aparência lustrosa quando polidos; não são transparentes à luz visível; bastante utilizados em aplicações industriais, como cobre, ferro fundido e ligas de aço); Cerâmicos (materiais não metálicos e inorgânicos; são óxidos, nitretos e carbetos, isolantes de calor e eletricidade, possuem alta dureza, porém, como desvantagem, são considerados frágeis, por exemplo a porcelana, o vidro, tijolos, refratários e louças); Polímeros (compostos orgânicos, baseados em carbono, hidrogênio e outros elementos não-metálicos, construídos de moléculas muito grandes, também apresentam baixa densidade e podem ser bem flexíveis, como o polietileno, epóxi e fenólicos); e também em Compósitos (são materiais onde se consegue misturar propriedades de materiais diferentes, obtendo-se relações de ótima resistência mecânica/peso, e elevada dureza e boa resistência ao impacto, como o grafite-epóxi, Carbeto de Cobalto e Tungstênio. Metais Cerâmicos Polímeros Compósitos Sobre o grau de desenvolvimento tecnológico há os Naturais (utilizados conforme encontrados na natureza, como madeiras, pedras, ossos, entre outros); Empíricos (que já sofreram certo grau de transformação a partir de fenômenos ocorridos na natureza, sem muito estudo do processo, como cerâmica de olarias); Desenvolvimento científico (envolve a ciência no desenvolvimento de materiais, como por exemplo polias, rolamentos, vidrados cerâmicos); e também Projetado (desenvolvidos com alta tecnologia e fabricados com grau de conhecimento elevado afim de produzir determinados comportamentos, como peças frontais dos ônibus espaciais, que suportam melhor o atrito na hora da volta a atmosfera). Com relação a morfologia, podemos citar os materiais Monoestruturados (possuem um único conjunto de propriedades, como a cerâmica e o polietileno de baixa densidade); de recobrimento (possui propriedades da superfície diferente das do corpo, metais com banho de outros metais, por exemplo); gradiente (multicamadas com gradiente de propriedades, como os amortecedores ) e aleatório (reforço por segunda fase, como a fibra de vidro com polímero ou o grafite com epóxi). Pode-se interrelacionar estrutura, propriedades, processamento e desempenho em serviço de um material fazendo um triângulo harmônico. Deve-se levar em consideração o processo de fabricação, estrutura e propriedades do material. Sendo conhecido o desempenho e as propriedades requeridas de um componente para certa aplicação define-se através da ciência dos materiais, o tipo de material a ser empregado e qual a estrutura mais adequada para conferir as tais propriedades desejadas às condições de trabalho. A partir daí, será escolhido o tipo de processamento mais adequado para a obtenção da referida estrutura no material escolhido. As propriedades dependem da estrutura cristalina ou não cristalina dos materiais, também dependem do processamento e do tipo de material. Como exemplo, há o diamante e o grafite. O grafite tem estrutura cristalina hexagonal. O diamante sofreu uma pressão e tem estrutura cúbica. O ferro que ao levar a temperatura passa de uma estrutura cúbica do corpo centrado para uma estrutura cúbica de face centrada, sendo um material mais resistente. As lâmpadas incandescentes são compostas por Tungstênio, no filamento; também por Ferro, Cromo e Níquel formando uma liga metálica, tem que ter coeficiente de dilatação igual a do vidro do bulbo da lâmpada. Com essa liga, são fabricados os fios de suporte e ligação, peças embutidas no vidro, que levam a corrente elétrica da base ao filamento. Chumbo e Estanho formam os pontos de solda branca que ligam a base em forma de rosca da lâmpada aos fios de suporte e ligação. Cobre e zinco compõem o latão, liga metálica da qual é feita a base rosca da lâmpada. Uma lâmpada incandescente, geralmente tem um gás ocupando seu interior, que é o Argônio. Elas possuem uma proteção de vidro boro-silicato, cuja finalidade é impedir a oxidação do filamento de tungstênio aquecido em contato com o oxigênio, proteção essa que é denominada de bulbo. O bulbo normalmente é preenchido com algum gás inerte como o argônio, ou o nitrogênio sob baixa pressão cuja a finalidade é reduzir o efeito de sublimação do filamento devido a alta temperatura. No interior do vidro não pode haver oxigênio, este é o grande vilão da lâmpada incandescente, pois havendo oxigênio no interior do vidro acontece a combustão do filamento metálico, literalmente ele se queima, e daí vem a expressão a lâmpada queimou, quando na verdade o filamento se rompeu. Atualmente se usa um filamento de tungstênio que suporta temperaturas de aproximadamente 3400 ºC. A temperatura no interior de uma lâmpada é de aproximadamente 3000 ºC. Referências: Material do Aluno edisciplinas.usp.br http://www.invivo.fiocruz.br pontociencia.org.br quimiton.blogspot.com/p/ciencia-dos-materiais.html www.mundodaeletrica.com.br
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