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Estudo dirigido - Colegiada

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SISTEMA RESPIRATÓ RIÓ 
 
Os objetivos da respiração são prover oxigênio aos tecidos e remover dióxido de 
carbono. A fim de alcançar tais objetivos, a respiração pode ser dividida em quatro 
funções principais: 
 Ventilação Pulmonar: Significa o influxo e o efluxo de ar entre a atmosfera e 
os alvéolos pulmonares; 
 Difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue; 
 Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue e líquidos corporais e 
suas trocas com as células de todos os tecidos do corpo; 
 Regulação da ventilação e outros aspectos da respiração. 
Na fisiologia a palavra Respiração pode ter duas definições, que podem ser divididas em 
duas subdivisões separadas relacionadas: Respiração Pulmonar: Ventilação – Troca de 
gases nos pulmões (O2 e CO2) = processo mecânico 
Respiração Celular: Refere-se a utilização do O2 e à produção de CO2 pelos tecidos = 
processo químico. 
VENTILAÇÃO = Refere-se ao processo mecânico de mobilização do ar para dentro e 
para fora dos pulmões – Inspiracão e Expiração. 
Anatomia do Sistema Respiratório 
O Sistema Respiratório é constituído por: Nariz, Cavidade nasal, Faringe, Laringe, 
Traquéia, Brônquios, Bronquíolos, Alvéolos, Pulmões. 
Falaremos rapidamente de cada uma das estruturas e suas funções. 
Nariz: Possui duas aberturas chamadas narinas, que encontram-se separadas pelo septo 
nasal. Função: Comunicar o meio externo com a cavidade nasal. 
Cavidade Nasal: É a câmara de entrada de ar. É toda formada de pêlos que filtram o ar, 
retirando as particulas de poeira. Têm também muitos vasos sanguíneos, onde o calor do 
sangue aquece o ar. 
Faringe: É uma cavidade que também se comunica com a boca. É por isso que também 
podemos respirar pela boca quando necessário. 
Laringe: Nesta câmara cartilaginosa estão as cordas vocais. Dependendo dos estímulos 
enviados pelos centros cerebrais que comandam as cordas vocais, que entram em 
vibração quando o ar sai, produzindo-se sons. As funções da Laringe são: 
 
-Umedecer, aquecer e filtrar o ar, retendo partículas de substâncias estranhas através do 
muco secretado por sua mucosa; 
-Impedir a penetração de corpos estranhos, pela ação da epiglote; 
-Ser responsável pela fonação através da vibração das cordas vocais e da atuação dos 
músculos da laringe. 
 
Traquéia: É um tubo reforçado por anéis de cartilagem. Assim, a traquéia se mantém 
aberta para a passagem do ar. Seu revestimento interno produz um material viscoso que 
gruda finas partículas de poeira e até mesmo bactérias. Cílios microscópicos aí presente 
batem de baixo para cima, expulsando tudo o que for indesejável. Irritações na laringe e 
na traquéia produzem pigarro e tosse. Possui ainda mobilidade elástica, que é um fator 
importante na eliminação do muco por acesso de tosse. A traquéia permite que o ar 
chegue até os alvéolos pulmonares uniformemente úmido, aquecido e isento de corpos 
estranhos. 
Brônquios e Bronquíolos: A traquéia se divide em dois tubos mais finos, os brônquios. 
No interior dos pulmões, os brônquios se ramificam em tudos cujo diâmetro vai 
diminuindo à medida que eles se subdividem, reduzindo-se a finíssimos canais 
denominados bronquíolos. Estes terminam em pequenas câmaras, os alvéolos 
pulmonares. 
 
 
Alvéolos: Cada bronquíolo termina em um “saco” pequeníssimo chamado alvéolo. O 
pulmão tem milhões de alvéolos e cada um fica envolvido numa rede de finos capilares. 
As paredes dos alvéolos são tão finas que o oxigênio pode passar para o sangue, 
enquanto o gás carbônico passa do sangue para o interior dos alvéolos. 
 
 
Pulmões: Têm uma consistencia esponjosa e são formados pela reunião de cerca de 300 
milhões de alvéolos. São envolvidos por duas películas chamadas de Pleuras. Entre elas 
existe um líquido lubrificante, de modo que o pulmão pode dilatar-se e diminuir o 
volume. O pulmão direito têm três lobos e o esquerdo, dois. Como o pulmão esquerdo é 
menor, há um espaço no tórax (mediastino), para alojar o coração. No interior dos 
pulmões, a grande ramificação dos bronquíolos forma a chamada árvore brônquica ou 
árvore respiratória. O pulmão é elástico, mas não se move por si só. Os movimentos de 
expansão e compressão do pulmão para a entrada e saída do arsão devidos aos músculos 
Intercostais e ao Diafragma 
Inspiração e Expiração 
A Inspiração compreende a penetração do ar atmodférico até os alvéolos pulmonares. 
A Expiração compreende um aumento da pressão sobre os pulmões, que desta forma, 
expulsa o ar. 
 
Atividade dos Músculos Respiratórios 
Os músculos respiratórios – Diafragma e Intercostais – têm sua atividade regulada pelo 
centro respiratório situado no Bulbo – Uma região do sistema nervoso central, abaixo 
do cérebro. 
Sob o comando do bulbo, o diafragma se contrai e desce, determinando um aumento do 
diâmetro vertical torácico. Ao mesmo tempo, os músculos intercostais também se 
contraem, “levantando” as costelas e determinando um aumento do diâmetro horizontal 
torácico. 
Mediante as contrações dos músculos respiratórios, o tórax amplia-se, o que reduz a 
pressão interna. A pressão do ar atmosférico torna-se então relativamente maior que a 
pressão interna, daí a penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares, na 
inspiração. 
Na expiração, o diafragma relaxa e sobe, Os músculos intercostais também relaxam e as 
costelas “abaixam-se”. O volume do tórax é reduzido acarretando o aumento da pressão 
interna, sendo maior que a pressão atmosférica, então o ar é expulso do pulmão. 
 
MÚ SCÚLÓ ESQÚELE TICÓ 
O músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e como este se 
encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações 
do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do 
esqueleto. 
Organização do tecido funcional 
A unidade funcional do tecido muscular estriado esquelético é a fibra muscular, que é 
na realidade uma unidade celular também denominada como miócito. Cada fibra 
muscular é composta por milhares de miofibrilas, estas, apresentam em sua composição 
filamentos de miosina (cerca de 1500) e filamentos de actina (3000) dispostos lado a 
lado, responsáveis pela contração muscular. 
Os filamentos de miosina (mais espessos) são formados por cadeias peptídicas em 
forma de dupla hélice. Uma das extremidades destas cadeias é dobrada, formando uma 
massa globular chamada de cabeça e, a outra ponta é chamada de cauda. Estes 
filamentos apresentam pequenas projeções laterais denominadas pontes cruzadas. As 
ligações entre as pontes cruzadas da miosina com os filamentos de actina resultam na 
contração. Os filamentos de actina (mais finos) são compostos por três partes diferentes: 
actina, tropomiosina e troponina e estão ligados lateralmente à linha Z (estrutura que 
fixa as miofibrilas entre si ao longo da fibra muscular). A porção de uma miofibrila 
localizada entre duas linhas Z é denominada sarcômero.As moléculas de tropomiosina, 
no estado de repouso, cobrem os pontos ativos da actina, impedindo a ligação com a 
miosina (contração). A troponina é um complexo de três moléculas globulares: 
troponina I (que tem afinidade pela actina); troponina C (afinidade pelos íons de cálcio) 
e troponina T (afinidade pela tropomiosina). 
Envoltórios: 
• Fáscia Muscular: tecido conjuntivo que envolve os ventres musculares. 
• Perimísio: tecido conjuntivo que envolve um conjunto de fascículos. 
• Epimísio: tecido conjuntivo que envolve um próprio fascículo, ou seja, um conjunto 
de “fibras musculares” ou miócitos. 
• Endomisio: tecido conjuntivo que envolve de forma independente cada miócito ou 
fibra muscular. 
 
 
Osfilamentos de miosina (mais espessos) são formados por cadeias peptídicas em 
forma de dupla hélice, onde uma das extremidades é dobrada, formando uma massa 
globular chamada de cabeça e a outra ponta é chamada de cauda. 
As projeções laterais que acompanham as cabeças para fora do filamento são chamadas 
de braço, e os braços junto com as cabeças formam as pontes cruzadas. As ligações 
entre as pontes cruzadas da miosina com os filamentos de actina resultam na contração. 
Os filamentos de actina (mais finos) se relacionam à linha Z (estrutura que fixa as 
miofibrilas entre si ao longo da fibra muscular) e a porção de uma miofibrila localizada 
entre duas linhas Z é denominada sarcômero. 
 
Actina e o Complexo Troponina-Tropomiosina. 
Os filamentos de actina possuem dois componentes relacionados à sua estrutura sendo 
que estes se denominam complexo troponina-tropomiosina: A tropomiosina é um 
filamento de se relaciona em conformação aspiral ao filamento de actina, tendo a função 
de “cobrir” pontos ativos no filamento de actina. As moléculas de tropomiosina, no 
estado de repouso, cobrem os pontos ativos da actina, impedindo a ligação com a 
miosina (cabeças de pontes cruzadas). A troponina é um complexo de três moléculas 
globulares: troponina I (que tem afinidade pela actina); troponina C (afinidade pelos 
íons de cálcio) e troponina T (afinidade pela tropomiosina) A afinidade da troponina 
pelos íons cálcio é um fator desencadeante da contração. 
 
 
ESTRÚTÚRA DÓ SISTEMA ÚRINA RIÓ 
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de 
elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada 
para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, 
etc. 
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou 
ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a 
uretra (1), através da qual é expelida do corpo. 
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um 
encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e 
uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e 
conduzem a urina do rim para o meio externo. 
RIM 
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, 
entre o peritônio e a parede posterior do abdome. 
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da 
parede posterior do abdome. São descritos como órgãos retroperitoneais, por estarem 
posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal. 
 Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO 
RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No 
hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal 
é a entrada para um espaço dentro do rim. 
O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e 
linfáticos e uma variável quantidade de gordura. 
 
Configuração Interna dos Rins: 
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área 
avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada 
profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas 
cuneiformes, as Pirâmides Renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide 
olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para 
o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são 
chamadas colunas renais. 
Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou 
parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 
milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos 
néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas 
renais das pirâmides. 
 
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. O cálice 
renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um 
cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade 
chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal 
se expande em uma cavidade, no rim, chamada 
seio renal. 
Néfrons 
O néfron é a unidade morfofuncional ou a 
unidade produtora de urina do rim. Cada rim 
contém cerca de 1 milhão de néfrons. A forma do 
néfron é peculiar, inconfundível, e 
admiravelmente adequada para sua função de 
produzir urina. O néfron é formado por dois 
componentes principais: 
1. Corpúsculo Renal: 
 Cápsula Glomerular (de Bowman); 
 Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular 
2. Túbulo Renal: 
 Túbulo contorcido proximal; 
 Alça do Néfron (de Henle); 
 Túbulo contorcido distal; 
 Túbulo coletor. 
Funções dos Rins 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do 
sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. 
Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia 
dos líquidos do corpo de várias maneiras. 
 
URETER: 
 São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. 
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6 mm de diâmetro e 25 a 30 cm de 
comprimento.Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do 
rim. 
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da 
parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no 
óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. 
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. 
Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A 
urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. 
 
BEXIGA 
 A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da 
urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e 
posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal.É 
um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto. 
 
Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se 
contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo 
esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado 
voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque 
o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. 
URETRA 
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida 
por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se 
abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois 
sexos. 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é 
curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo 
localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra 
faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais 
longa que a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através 
da próstata e se estende aolongo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina 
atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. 
 
Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto 
ejaculatório. 
HOMEOSTASE 
O que é (significado): 
 
Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para 
realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo. Homeostasis: palavra 
de origem grega, cujo significado já define muito bem o que vem a ser: homeo- = 
semelhança; -stasis = ação de pôr em, estabilidade. 
 
Características 
 
Apesar de mudanças que possam vir a ocorrer no organismo, internamente ou 
externamente, a homeostase é a constância do meio interno (líquido intersticial). 
Conservando-se em temperatura adequada (37º C) ela garante que as trocas necessárias 
para o corpo ocorram; e, assim, as células do corpo se desenvolvem. 
 
Funções 
 
Os responsáveis pelo controle da homeostase são o sistema nervoso e as glândulas 
endócrinas. Por exemplo, a insulina (que é um hormônio) age na redução dos níveis de 
glicose, quando ele está muito alto. Outro exemplo: No caso de aumento de temperatura 
do corpo, as glândulas sudoríparas são levadas a liberar mais suor; pois recebem o 
comando dos impulsos nervosos; dessa forma, o corpo é esfriado. 
 
Exemplos 
 
A homeostase ocorre em todo o organismo. Seguem alguns exemplos: 
 
- Na manutenção do nível de glicose no sangue: é por este equilíbrio que o cérebro e 
todo o corpo são mantidos. Pois quando a glicose está abaixo do nível, isso pode causar 
danos, como inconsciência ou até mesmo a morte. Já o contrário – muita glicose no 
sangue – pode prejudicar os vasos sanguíneos e provocar grande perda de água pela 
urina. 
 
A PELE E Ó SENTIDÓ DÓ TATÓ 
A pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2 m
2
 e pesar 4 Kg 
em um adulto. É constituída por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si - 
a epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial) e a derme (mais interna, 
formada por tecido conjuntivo). 
Uma vez que toda a superfície cutânea é provida de terminações nervosas 
capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele também é o 
maior órgão sensorial que possuímos, sendo suficientemente sensível para 
discriminar um ponto em relevo com apenas 0,006 mm de altura e 0,04 mm de 
largura quando tateado com a ponta do dedo. Essas terminações nervosas ou 
receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não 
obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Cada receptor tem um 
axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a 
tecidos não-neurais. 
 
Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas 
específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de 
Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam 
as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua 
forma ramificada, são receptores térmicos de calor. 
Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se 
ainda três tipos de receptores comuns: 
1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e 
táteis.São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é 
envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A 
camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as 
outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes. 
2) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos 
(como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio 
mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias. 
3) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente 
costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. 
Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se 
fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os 
movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeam o estímulo. 
4) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos 
e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por 
células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana 
basal. 
Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos: 
5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por 
uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava.Situam-se nas regiões 
limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e 
dos genitais). 
 
T3 e T4: o que fazem os hormo nios 
da tireoide 
A triiodotironina, o famoso T3 e a tiroxina, como também é conhecido o T4, são 
hormônios da tireoide, que agem praticamente em tudo quanto é canto. 
Veja por que o excesso ou a falta deles provoca uma pane geral: 
 
1. Intestino 
Em níveis normais: reforçam a ação das catecolaminas, que podem interferir no 
funcionamento do intestino. Os rins também são influenciados. 
Hipotireoidismo: o intestino fica mais lento e a pessoa sofre com prisão de ventre. Os 
rins passam a filtrar os líquidos lentamente e o indivíduo urina menos. 
Hipertireoidismo: o funcionamento do intestino se acelera, provocando um número 
maior de evacuações. A pessoa também urina mais vezes. 
 
2. Cérebro 
Em níveis normais: são essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do sistema 
nervoso central. Também potencializam a ação das catecolaminas (hormônios 
produzidos pelas adrenais, que podem agir como neurotransmissores). 
Hipotireoidismo: pode ocasionar depressão, dificuldades com a memória, lentidão de 
movimentos, de raciocínio e de fala. Pode haver inchaço e queda das pálpebras 
superiores. 
Hipertireoidismo: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da 
velocidade e amplitude dos movimentos e tremores. Há casos de retração das pálpebras. 
 
3. Coração 
Em níveis normais: interferem nos batimentos cardíacos e agem no mecanismo 
conhecido como débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada 
minuto), assegurando o fornecimento suficiente de oxigênio aos tecidos. 
Hipotireoidismo: diminuição da freqüência cardíaca, da força e velocidade de 
contração do coração e do débito cardíaco. 
Hipertireoidismo: taquicardia e arritmias 
 
4. Músculos e ossos 
Em níveis normais: regulam a síntese de proteínas na célula, essencial para o 
crescimento e desenvolvimento dos músculos e da massa óssea. 
Hipotireoidismo: a menor produção de proteínas pelo organismo pode desencadear 
fraqueza, dores musculares, cãibras e diminuição da massa óssea. Há queda de cabelo, 
as unhas ficam quebradiças e a pessoa fica "inchada", com dificuldade de contração e de 
relaxamento muscular. 
Hipertireoidismo: os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos 
sintomas do hipotireoidismo. 
 
5. Temperatura corporal 
Em níveis normais: regulam a geração de calor por meio de sua ação no metabolismo e 
no consumo de oxigênio. 
Hipotireoidismo: um metabolismo energético mais lento abaixa a temperatura corporal. 
A diminuição da circulação cutânea para manter o calor corporal torna a pele fria e 
intolerante ao frio. 
Hipertireoidismo: acelerado, o metabolismo eleva a temperatura. Com a dilatação dos 
vasos para dissipar o calor, a pele fica quente e a pessoa costuma suar muito, mesmo em 
dias pouco. 
 
6. Peso 
Em níveis normais: regulam o metabolismo energético,ou seja, a transformação dos 
nutrientes (especialmente a glicose) em energia para manter as funções vitais e para a 
atividade física. 
Hipotireoidismo: o metabolismo energético trabalha devagar, ocasionando um menor 
gasto de energia e o aumento de peso. Mas a pessoa engorda principalmente por causa 
do acúmulo de mucopolissacarídeos (cadeias de açúcar usadas na construção de 
tecidos), que associados à retenção de água produzem inchaço. 
Hipertireoidismo: acelera o metabolismo, levando a um maior gasto de energia e perda 
de peso, apesar do aumento de apetite. 
 
7. Reprodução 
Em níveis normais: O T3 e o T4 interagem com os hormônios da hipófise e do 
aparelho reprodutor, ajudando a manter as funções reprodutivas em ordem. 
Hipotireoidismo: ocasiona irregularidade na menstruação, infertilidade e diminuição da 
libido. 
Hipertireoidismo: também causa irregularidade na menstruação e infertilidade, mas 
aumenta a libido. 
 
Introduça o a Biologia/Ce lula/Estrutura e 
organizaça o da ce lula 
 
Todas as células são formadas por uma membrana plasmática e pelo citoplasma 
(chamado antigamente de protoplasma). A membrana plasmática é uma estrutura fina 
que delimita a célula, separando o meio extracelular do meio intracelular, enquanto que 
o citoplasma é o espaço intracelular, o qual se encontra preenchido por um líquido 
gelatinoso chamado citosol, constituído por organelas altamente organizadas, como 
lisissomos e peroxissomos, sais e proteínas. Além dessas duas estruturas básicas, as 
células podem ter diversas outras estruturas na sua constituição, formando dois padrões 
de células distintas: as células procariontes ou procarióticas, e as células eucariontes ou 
eucarióticas. As células eucariontes possuem no interior do citoplasma diversas 
estruturas, como por exemplo, o núcleo celular, mitocôndrias, complexo de Golgi, 
retículo endoplasmático, ribossomos, lisossomos, etc. 
A membrana plasmática é formada basicamente por fosfolipídios, proteínas e 
carboidratos, no entanto a proporção entre essas substâncias pode variar conforme o tipo 
de membrana, por exemplo, nas células nervosas, as membranas de mielina contêm 
80% de lipídios, pois possuem a função de isolante elétrico. Já nas mitocôndrias, a 
membrana possui apenas 25% de lipídios, predominando as proteínas na sua 
constituição. 
 
A membrana plasmática é formada por duas camadas de fosfolipídios com moléculas de 
proteínas inseridas nessas camadas. Os fosfolipídios são moléculas constituídas por 
duas cadeias longas de ácidos graxos e um grupo fosfato. Isso permite dividir os 
fosfolipídios em duas regiões, uma região hidrofílica onde se localiza o fosfato, e uma 
região hidrofóbica, onde se localizam as duas cadeias de ácidos graxos. Podemos 
representar a molécula de fosfolipídios com uma "cabeça", que contém o fósforo, e uma 
região formada por duas "caudas", constituída pelas duas longas cadeias de ácidos 
graxos. A região da "cabeça" é hidrofílica, ou seja, atrai a água. Já a região da "cauda" é 
hidrofóbica, ou seja, repele a água. As moléculas das duas camadas de fosfolipídios da 
membrana estão organizadas de tal forma que suas cabeças hidrofílicas fiquem voltadas 
para o meio extracelular ou para o citoplasma. Já as caudas hidrofóbicas estão voltadas 
umas para as outras, constituindo a parte interna da membrana celular. Assim, podemos 
dizer que a membrana plasmática é formada por três regiões: uma camada central 
hidrofóbica e duas camadas periféricas hidrofílicas (uma voltada para o meio externo e 
outra voltada para o meio intracelular).

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