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AULA 10

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PSICOLOGIA GERAL
AULA 10
	
		1.
		A violência doméstica, dada a sua complexidade e contradições, pressupõe uma abordagem e intervenções interdisciplinares e intersetoriais. Discutindo as dificuldades para se discutir sobre este tema, aponta-se também a necessidade de se reorganizar as práticas assistenciais considerando que a violência doméstica deve ser abordada de forma que:
		
	
	
	
	
	aliada à reflexão há que se buscar junto às próprias mulheres a construção de alternativas de fuga ou aceitação da violência
	
	
	se deve criar, no espaço de atuação das equipes de saúde da família, assistentes locais para enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres.
	
	
	seja uma estratégia de reorientação do modelo assistencial vigente no Brasil
	
	
	a equipe de saúde possa apoiar as mulheres no reconhecimento do problema da violência, propiciando espaços de escuta individual e coletiva
	
	
	se proponha a abordagem somente institucional em suas dimensões estrutural, singular e particular.
	
	
		2.
		Frequentemente, a criança ou o adolescente maltratado não apresenta sinais de ter sido espancado (a), mas traz consigo múltiplas evidências menores, que podem estar relacionadas à privação emocional, nutricional, negligência e abuso. Como profissional, diante de uma suspeita de violência, é imprescindível questionar:
		
	
	
	
	
	as informações colhidas na comunidade, com os professores da escola ou creche, amigos e vizinhos, que podem, muitas vezes, trazer observações importantes sobre o funcionamento do núcleo familiar.
	
	
	a divulgação nos meios da família de que a violência sexual é crime, associada a um sistema de denúncia, e que tem por objetivo sensibilizar a sociedade
	
	
	e ensinar-lhes a estar alertas e saber o que fazer em situações de risco, que se sintam apoiadas e respaldadas pelos adultos
	
	
	se as equipes estão preparadas para lidar com altos e baixos, frente a estes comportamentos, sem desanimar
	
	
	somente dos profissionais, dados e evidências observadas, de acordo com suas competências, para a construção de uma história precisa sobre o evento.
	
	
		3.
		Percebeu-se que a família não necessariamente é o centro e o núcleo de proteção de crianças e adolescentes, podendo ser a origem de agressões. Atos violentos com o uso da força física de forma intencional - não acidental - provocada por pais, responsáveis, familiares ou pessoas próximas, são muitas vezes constatados e configuram:
		
	
	
	
	
	omissão
	
	
	violência Psicológica
	
	
	violência Física
	
	
	negligência
	
	
	violência Sexual
	
	
		4.
		É forte a concepção de que a mulher é uma propriedade e somente se legitima sob a presença de um determinado homem que autentique e se responsabilize por suas ações. Deve-se lembrar de que estas jovens mulheres são todas "sujeitos de direitos", segundo a Constituição Federal; estas mesmas mulheres também são portadoras de "direitos humanos", segundo diversos tratados e Convenções ratificadas pelo Brasil e, no caso das mulheres menores de idade, deve ser assegurada "prioridade absoluta", como preconiza:
		
	
	
	
	
	o Estatuto da Criança e do Adolescente
	
	
	a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
	
	
	o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
	
	
	o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde
	
	
	o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
	
	
		5.
		As pessoas têm a fantasia de que as mulheres em situação de violência são abordadas na madrugada, na balada, porque estavam se oferecendo. Isso não é verdade. Elas são abordadas, a qualquer momento, no período em que escurece ou logo no começo da manhã, no ponto de ônibus, indo ou voltando do trabalho ou da escola, em casa.... Estas mulheres vítimas de violência sexual apresentam manifestações clínicas como:
		
	
	
	
	
	o contato sexual sendo a forma de amor familiar e crê que é bastante difícil a mulher falar sobre a violência, bem como não tem sido experiência das mulheres o crédito e o acolhimento diante dessa revelação.
	
	
	desinformações sobre os recursos existentes na comunidade, grupos de auto ajuda e como prevenir novos episódios
	
	
	vergonha e fragilidade, mas não perdem o tabu de perguntar e ouvir com respeito, sem julgamento moral, o que elas querem contar
	
	
	transtornos digestivos, como falta de apetite, náuseas, vômitos, cólicas e dores de estômago, perda de peso, dores de cabeça e dores musculares generalizadas, prazer sexual.
	
	
	ansiedade, medo e confusão, fobias, insônia, pesadelos, auto reprovação, sentimentos de inferioridade, fracasso, insegurança ou culpa, baixa autoestima, comportamento autodestrutivo (uso de álcool e drogas), depressão, tentativas de suicídio e sua consumação.
	
	
		6.
		A Assistente Social da comunidade ao chegar na casa de uma família, ouviu a queixa de que um dos filhos do casal, apresentava comportamento muito agressivo, hiperativo, temeroso, tendências auto destrutivas e ao isolamento, baixa autoestima, medo dos pais, fugas de casa. É papel da profissional investigar, documentar e avaliar a ocorrência de indícios de:
		
	
	
	
	
	violência-saúde
	
	
	violência estrutural
	
	
	violência física
	
	
	violência cultural
	
	
	violência da resistência
	
	
		7.
		A criança que apresenta padrão de crescimento deficiente, fadiga constante e pouca atenção, problemas físicos e necessidades não atendidas, vestimenta inadequada ao clima, dentre outros, sugere:
		
	
	
	
	
	violência física
	
	
	violência sexual
	
	
	violência psicológica
	
	
	negligência
	
	
	omissão
	
	
		8.
		A queixa de crianças sobre ansiedade, medo e confusão, fobias, insônia, pesadelos, auto-reprovação, sentimentos de inferioridade, fracasso, insegurança ou culpa, baixa auto-estima, comportamento auto-destrutivo, podem evidenciar estes comportamentos que são:
		
	
	
	
	
	sintomas morais
	
	
	sintomas psicossomáticos
	
	
	alterações psicológicas
	
	
	alterações culturais
	
	
	sintomas físicos

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