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Qualidade de Vida e Lazer

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Justificativa...................................................................................................
	
02
	
Introdução.....................................................................................................
	
03
	
1. Atividade Física e Saúde .........................................................................
	
04
	
2. Qualidade de Vida....................................................................................
	
07
	
3. Lazer ........................................................................................................
	
10
	
4. Metodologia .............................................................................................
	
12
	
5. Programa Sugerido das Atividades .........................................................
	
13
	
6. Conclusão ................................................................................................
	
14
	
7. Bibliografia ...............................................................................................
	
15
SUMÁRIO
JUSTIFICATIVA
Este estudo tem por objetivo principal relatar a possibilidade de se ter qualidade de vida através do lazer. Defendendo a idéia de que a saúde é um reflexo da qualidade de vida da população, que está diretamente relacionada com o meio ambiente e os direitos da cidadania. É relatada a experiência vivenciada ao proporcionar lazer, educação ambiental e cultura. E afirmar o novo paradigma da medicina, no qual há total preocupação com a pessoa, nos aspectos biológicos, psíquicos e sociais. 
Para atingirmos nosso objetivo principal serão organizadas em uma escola X palestras, atividades físicas, oficinas de jogos etc. a fim de atingir a comunidade escolar e adjacentes trabalhando de maneira preventiva e informativa. 
INTRODUÇÃO
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ter saúde, "é o bem estar físico, psíquico e social do ser humano". A saúde representa um estado dinâmico de bem-estar positivo daqueles que possuem hábitos que promovem a saúde, diminuindo o risco de doença prematura e morte.
A aptidão física pode ser mensurada subjetivamente pela determinação da quantidade de energia que uma pessoa possui para realizar coisas agradáveis na vida e experimentar todas as aventuras naturais possíveis. Engajando-se em atividades, desde uma simples caminhada ao ar livre ou andar de bicicleta no final de semana, as pessoas que se encontram fisicamente treinadas possuem energia e interesse para maximizar o prazer de recursos naturais disponíveis para elas.
Para isso nosso objetivo obrigatório de nossa vigilância crítica, do nosso papel e função deverá situar-se na preocupação de servir a congregação de condições que nos ajudem a ser felizes no desporto e na vida.
	 Historicamente, a Educação Física tem priorizado e enfatizado a dimensão bio-fisiológica. Entretanto, a partir da década de 80, a presença de outros ramos do saber, especialmente das Ciências Humanas tem participado deste debate. Novas questões, advindas da percepção da complexidade das ações humanas, tem sido trazidas por este outro campo científico. Passa-se a estudar a Educação Física em uma visão mais ampla, priorizando a multidisciplinariedade, onde o homem, cada vez mais, deixa de ser percebido como um ser essencialmente biológico para ser concebido segundo uma visão mais abrangente, onde se considera os processos sociais, históricos e culturais.
Atividade Física E Saúde
Uma tendência dominante no campo da Educação Física estabelece uma relação entre a prática da atividade física e a conduta saudável. A fisiologia do exercício nos mostra inúmeros estudos sustentando esta tese. 
Nesta linha observamos que os efeitos metabólicos apontados por diversos autores que são: o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade. 
E, na dimensão psicológica a atividade física atua na melhoria da auto-estima, do auto conceito, da imagem corporal, das funções cognitivas e de socialização, na diminuição do estresse e da ansiedade e na diminuição do consumo de medicamentos. A prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. A inter-relação entre a atividade física, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. 
Para a melhor compreensão deste modelo definem as variáveis que o compõem: 
Atividade Física é definida, segundo Caspersen (1985) como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso. 
Saúde, de acordo com Bouchard (1990), é definida como uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, cada uma caracterizada por um continuum com pólos positivos e negativos. A saúde positiva estaria associada à capacidade de apreciar a vida e resistir aos desafios do cotidiano e a saúde negativa associaria-se à morbidade e, no extremo, à mortalidade. 
Para a Aptidão física, adotam a definição de Bouchard et al.(1990): um estado dinâmico de energia e vitalidade que permita a cada um, funcionando no pico de sua capacidade intelectual, realizar as tarefas do cotidiano, ocupar ativamente as horas de lazer, enfrentar emergências imprevistas sem fadiga excessiva, sentir uma alegria de viver e evitar o aparecimento das disfunções hipocinéticas. 
Nesta definição distinguem a aptidão física relacionada à saúde da aptidão física relacionada à capacidade esportiva. A primeira reúne os aspectos bio-fisiológicos responsáveis pela promoção da saúde; a segunda refere-se aos aspectos promotores do rendimento esportivo. 
Esta perspectiva contemporânea de relacionar aptidão física à saúde representa um estado multifacetado de bem-estar resultante da participação na atividade física. Supera a tradicional perspectiva do “fitness”, preconizada nos anos 70 e 80 - centrada no desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória - e procura inter-relacionar as variáveis associadas à promoção da saúde. Remete, a um novo conceito de exercício saudável, no qual os benefícios ao organismo derivariam do aumento do metabolismo (da maior produção de energia diariamente) promovido pela prática de atividades moderadas e agradáveis. 
O aumento em 15 % da produção diária de calorias - cerca de 30 minutos de atividades físicas moderadas - pode fazer com que indivíduos sedentários passem a fazer parte do grupo de pessoas consideradas ativas, diminuindo, assim, suas chances de desenvolverem moléstias associadas à vida pouco ativa. 
Nesta mesma direção, encontram-se numerosos trabalhos de abordagem epidemiológica assegurando que o baixo nível de atividade física intervém decisivamente nos processos de desenvolvimento de doenças degenerativas. 
A prática de atividade física está relacionada a menores índices de mortalidade. Comparando indivíduos ativos e moderadamente ativos com indivíduos menos ativos, verifica-se que a expectativa de vida é maior para aqueles cujo nível de atividade física é mais elevado. 
Destas constatações infere-se que a realização sistemática de atividades corporais é fator determinante na promoção da saúde e da qualidade de vida.
Diferentes visões acerca da atividade física, da qualidade de vida e da saúde foram acima apresentadas. Correspondem a visões bastante disseminadas e aceitas no domínio da Educação Física. Em comum, nestas análises,encontramos o acentuado viés biológico que as marca e as caracteriza. Este, historicamente, tem sido à base da formação do profissional de Educação Física.
Segundo compreendemos, a questão não nos parece suficientemente resolvida deste ponto de vista. A relação entre atividade física e saúde envolve uma multiplicidade de questões. Resolvê-la exclusivamente pelo paradigma naturalista é desconhecer a complexidade do tema. O ser humano não pode ser reduzido à dimensão biológica, pois é fruto de um processo e de relações sociais bem mais amplas e abrangentes. 
Neste contexto, as Ciências Sociais oferecem importante contribuição para o debate ao conceber o homem segundo uma lógica distinta daquela estritamente bio-fisiológica. No entender dessas ciências, a realidade não é um dado unívoco, mas uma construção social, que varia segundo a história, as diferentes estruturas e os diferentes processos sociais. 
Na perspectiva naturalista, pouca atenção tem sido dada aos interesses políticos e econômicos associados à saúde, à aptidão física e aos estilos de vida ativa. Esta visão assumiu uma postura eminentemente individualista e biologicista no qual elaborou-se o conceito de vida fisicamente ativa independentemente de uma análise cultural, econômica e política, desconsiderando as contradições estruturais que limitam as oportunidades de diferentes grupos sociais. 
Qualidade de vida
Recentemente, a relação atividade física e saúde vem sendo gradualmente substituída pelo enfoque da qualidade de vida, o qual tem sido incorporado ao discurso da Educação Física e das Ciências do Esporte. Tem, na relação positiva estabelecida entre atividade física e melhores padrões de qualidade de vida, sua maior expressão. 
Observa-se, nos eventos científicos, nacionais e internacionais, realizados nos últimos anos, a ênfase dada a esta relação. Muitas são as declarações documentadas neste sentido. 
O Simpósio Internacional de Ciências do esporte realizado em São Paulo em outubro de 1998, promovido pelo CELAFISCS com o tema Atividade Física : passaporte para a saúde, privilegiou em seu programa oficial a relação saúde/atividade física/qualidade de vida destacando os seus aspectos funcionais e anatomo-funcionais. 
Os resumos e conferências publicadas nos anais do Congresso Mundial da AIESEP realizado no Rio de Janeiro, em janeiro de 1997, cujo tema oficial foi a Atividade Física na perspectiva da cultura e da Qualidade de Vida, destacam a relação da qualidade de vida com fatores morfo-fisiológicos da atividade física. 
No I Congresso Centro-Oeste de Educação Física, Esporte e Lazer, realizado em setembro de 1999, na cidade de Brasília, promovido pelas instituições de ensino superior em Educação Física da região Centro-Oeste, o tema da atividade física e saúde representou 20% dos trabalhos publicados nos anais. A temática da atividade física e qualidade de vida foi objeto de discussão em conferências e mesas redondas. Também neste evento observa-se a ênfase dada aos aspectos biofisiológicos da relação atividade física/saúde/qualidade de vida. 
    Vários autores e entidades ligados à Educação Física ratificam este entendimento. 
Katch & McArdle (1996) preconizam a prática de exercícios físicos regulares como fator determinante no aumento da expectativa de vida das pessoas. A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (1999), em posicionamento oficial, sustenta que a saúde e qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de atividade física.
Matsudo & Matsudo (1999, 2000), reiteram a prescrição de atividade física enquanto fator de prevenção de doença e melhoria da qualidade de vida. 
Lima (1999) afirma que a Atividade Física tem, cada vez mais, representado um fator de Qualidade de Vida dos seres humanos, possibilitando-lhes uma maior produtividade e melhor bem-estar. 
Guedes & Guedes (1995) reconhecem as vantagens da prática de atividade física regular na melhoria da qualidade de vida. 
Nahas (1997) admite a relação entre a atividade física e qualidade de vida. Citando Blair (1993) & Pate (1995), o autor identifica, nas sociedades industrializadas, a atividade física enquanto fator de qualidade de vida, quer seja em termos gerais, quer seja relacionada à saúde. 
Silva (1999), ao distinguir a qualidade de vida em sentido geral (aplicada ao indivíduo saudável) da qualidade de vida relacionada à saúde (aplicada ao indivíduo sabidamente doente) vincula à prática de atividade física à obtenção e preservação da qualidade de vida. 
Dantas (1999), buscando responder em que medida a atividade física proporcionaria uma desejável qualidade de vida, sugere que programas de atividade física bem organizados podem suprir as diversas necessidades individuais, multiplicando as oportunidades de se obter prazer e, consequentemente , otimizar a qualidade de vida.
Lopes & Altertjum (1999) escrevem que a prática da caminhada contribui para a promoção da saúde de forma preventiva e consciente. Vêem na atividade física um importante instrumento de busca de melhor qualidade de vida.
O “Manifesto de São Paulo para a promoção de Atividades Físicas nas Américas” - publicado na Revista Brasileira Ciência e Movimento (jan/2000) - destaca a necessidade de inclusão da prática de atividade física no cotidiano das pessoas de modo a promover estilos de vida saudáveis rumo a melhoria da qualidade de vida. 
Fora dos círculos acadêmicos, os meios de comunicação constantemente veiculam informações a respeito da necessidade de o homem contemporâneo melhorar sua qualidade de vida por meio da adoção de hábitos mais saudáveis em seu cotidiano. 
Neste contexto, a Federação Internacional de Educação Física - FIEP, elaborou o “Manifesto Mundial de Educação Física - 2000”, o qual representa um importante acontecimento na história da Educação Física, pois pretende reunir em um único documento as propostas e discussões efetivadas, no âmbito desta entidade, no decorrer do século XX.
O manifesto expressa os ideais contemporâneos de valorização da vida ativa, ou seja, ratifica a relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida e prioriza o combate ao sedentarismo como objetivo da Educação Física (formal e não formal) por meio da educação para a saúde e para o lazer ativo de forma continuada. 
LAZER
Ver televisão, jogar videogame, conversar com os amigos — seja ao vivo, por telefone ou pela Internet —, ouvir música, ler, sair para dançar, praticar esportes, ir ao cinema ou passear no shopping... Enfim, são várias as atividades gostosas de fazer quando se tem tempo disponível. Mas será que todas elas são benéficas à saúde?
Atualmente, existe uma grande preocupação com o que as pessoas andam fazendo durante seu tempo livre, pois se sabe que isso se reflete diretamente em sua produção diária. Exemplificando: um aluno que passa todos os dias muitas horas na frente da televisão vai encontrar dificuldades para se sociabilizar com os colegas na escola. Além disso, hábitos sedentários — como assistir à TV — fazem com que os alunos tenham baixo rendimento nas práticas físicas. Então, mesmo que as atividades realizadas no tempo livre tragam prazer, é preciso se preocupar em como organizá-las, dividindo o tempo de ócio entre atividades lúdicas quaisquer e outras específicas que privilegiem a qualidade de vida e, conseqüentemente, a saúde.
Uma divisão adequada necessita de pelo menos algumas práticas físicas semanais. Podem ser atividades sistemáticas, como a ginástica em academia, a musculação, a natação e a “escolinha” esportiva, ou atividades não-formais, como a caminhada, os esportes com os amigos, a dança, entre outras. O importante é a regularidade, que pode variar de duas vezes por semana a diariamente. O ideal é iniciar fazendo duas ou três vezes por semana e, à medida que se sentir motivado e preparado, aumentar a freqüência semanal. É recomendável que não se cometam exageros — fazer quinhentos abdominais em um único dia não é a mesma coisa quefazer cem abdominais diários durante cinco dias —, e que se mantenha o mesmo intervalo: quem faz natação três vezes por semana obtém melhores resultados praticando, por exemplo, às segundas, quartas e sextas-feiras que aqueles que a fazem em dias variados todas as semanas.
Entretanto, cada vez mais, as pessoas têm tarefas diárias, preferindo, quando em seu escasso tempo de ócio, não abrir mão daquelas atividades que lhes trazem mais satisfação, independentemente de estas lhes propiciarem melhores condições de saúde ou não. É novamente o caso de assistir à TV que, do ponto de vista da saúde, traz mais transtornos que benefícios. Diante dessa situação, a sugestão é a seguinte: por que não unir o útil ao agradável? Assistir à TV enquanto se faz exercícios de alongamento ou abdominais. Em vez de conversar horas com amigos ou com o(a) namorado(a) pelo telefone ou pela Internet, convidá-los para uma conversa enquanto realizam uma saudável caminhada ou praticam algum esporte. Ouvir música e dançar é outra combinação muito boa. O importante é usar a criatividade, tornando aquela prática que, a princípio, parecia ser desagradável em algo extremamente motivador.
Lazer em suas diversas manifestações sejam elas educativas, lúdicas, de preenchimento do tempo livre ou como instrumento para a aquisição da qualidade de vida, têm no mundo contemporâneo, uma presença muito forte e um significado relevante na vida dos cidadãos. Verifica-se um fenômeno de massificação e de apropriação do lazer como instrumento de desenvolvimento humano e promoção da qualidade de vida, nunca antes visto na história da humanidade. Por outro lado, a utilização das atividades de lazer pela indústria cultural, também, tomou proporções ilimitadas. Vão desde a transformação dos espaços de vivências em mercadoria para consumo, da veiculação da sua imagem para venda dos mais diversos produtos até o seu uso pela indústria do turismo.
É nesse contexto de contradição da atual organização capitalista, entre a utilização das vivências de lazer enquanto instrumento emancipatório e de aquisição da qualidade de vida e a sua utilização enquanto uma mera mercadoria, que se faz necessário um debate aprofundado sobre o papel do lazer na promoção de valores humanitários. Cada vez mais, a sociedade volta o seu olhar para essa área de atuação. Nela visualiza um espaço fundamental de promoção do desenvolvimento social e a qualidade de vida de sua população. Além de vê-la, também, como um instrumento de mobilização social e um meio eficaz de promoção da cidadania.
	
METODOLOGIA
A proposta é levar à sociedade a possibilidade de fazer atividades físicas, adquirir conhecimentos sobre como manter hábitos saudáveis no dia-a-dia e ainda promover a inclusão social dos participantes. Poderão participar do projeto todos os membros da comunidade escolar e de seu entorno. 
As atividades do projeto de extensão Lazer, saúde e qualidade de vida acontecerão no espaço da escola X. Com um número de vagas de 50 alunos. O projeto irá necessitar de um professor de Educação Física para coordenar as atividades. Um ponto interessante do projeto é a socialização entre os participantes, pois participarão alunos de diferentes faixas-etárias e serão observadas as trocas de experiências entre eles. Todos participam das atividades sendo respeitadas suas individualidades biológicas e seu limite físico, explica. 
Quanto à parte prática, haverá o incentivo ao hábito da atividade física. Conseguiremos incutir a importância de, por exemplo, substituir o carro ou o ônibus pela caminhada quando possível. Já, com relação aos conhecimentos teóricos discutidos pelo Lazer, saúde e qualidade de vida, ressaltaremos que as pessoas colocam em prática o aprendizado obtido nas palestras. Entre os participantes estão muitas donas de casa que passam a cuidar melhor de sua postura e de sua alimentação. 
Palestras com nutricionistas e toxiologistas da cidade se farão necessárias através de diferentes temas com sugestões dos participantes. 
As aulas do projeto acontecerão duas vezes por semana.
Todo material necessário para execução do projeto será obtido através de atividades desenvolvidas pelo mesmo a fim de arrecadar verbas, tais como, coleta de latas de alumínio, garrafas pet, etc. 
PROGRAMA SUGERIDO DAS ATIVIDADES
	Bem-estar Físico
Espaço físico para prática de atividades físicas 
Ginástica 
Massagem terapêutica 
Campanha antitabagismo
Campanha prevenção de câncer de mama, colo do útero e próstata
Apresentação de pratos “light” com indicação do nº de calorias em cada prato para controle de colesterol, hipertensão e obesidade.
	Bem-estar Emocional 
Espaço físico c/TV, música, jornais, revistas e jogos para relaxar durante o horário de almoço
Apoio a quem está com problemas emocionais, familiares e legais como suporte para reorganizar a vida.
Outros
	Bem-estar Social 
Festas comemorativas: Juninas, Dias das Mães, dos Pais, Celebração da Páscoa, da Amizade, etc
“Cine Pipoca” – os servidores assistem a um filme e discutem o conteúdo assimilado.
Incentivo para divulgar as fotos dos animais de estimação em mural.
Confraternização
Outros
Quais(
	Palestras sobre:
Reeducação alimentar
Gerenciamento do estresse
Tabagismo
Alcoolismo
Drogas
Saúde da Mulher
Auto-estima
Motivação
Outros
	Oficinas/cursos de:
Natação
Culinária para controle de hipertensão e obesidade.
Futsal
Pilates
Ginástica
Balé
Capoeira
Outros
	Convênios com:
Posto de Saúde
Prefeitura local
Outros
CONCLUSÃO
	Neste projeto a concepção de Qualidade de Vida através do Lazer está associada a questões de saúde, nutrição, meio ambiente. Também estão contidos os fatores relacionados à responsabilidade social. 
	Buscou-se o estudo de referencial teórico para fundamentação dos conceitos estudados.
	Concluímos este estudo sem a pretensão de extinguir a analise, sugerindo uma proposta de atividades a fim de iniciar-se um trabalho com um pequeno grupo da comunidade da escola X, promovendo desta forma esclarecimentos e informações preventivas sobre a prática de atividades físicas juntamente ao lazer para melhoria da qualidade de vida.
BIBLIOGRAFIA
BARBANTI, V. J. E OUTROS. Esporte e atividade física. Interação entre rendimento e qualidade de vida. São Paulo: Manole, 2002.
GONZÁLEZ, F. J. e FENSTERSEIFER, P. E. Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí: Unijuí, 2005.
NIEMAN, D. C. . Exercício e Saúde. São Paulo: Manole, 1999.
SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Phorte, 2008.

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