Buscar

Notas de aula Cap. 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA DE FUNDAÇÕES 
PROF. LEANDRO O. NERVIS 
leandron@unisc.br 
CAPÍTULO 2 
FUNDAÇÕES 
DIRETAS 
2.1 INTRODUÇÃO 
 FUNDAÇÃO SUPERFICIAL (RASA OU 
DIRETA): elemento de fundação em que a carga 
é transmitida ao terreno pelas tensões 
distribuídas sob a base da fundação, e a 
profundidade de assentamento em relação ao 
terreno adjacente à fundação é inferior a duas 
vezes a menor dimensão da fundação (NBR 
6122:2010). 
 
2.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES 
SUPERFICIAIS 
 ALICERCE OU BALDRAME 
 BLOCOS DE FUNDAÇÃO 
 SAPATAS 
A) Sapata corrida 
B) Sapata isolada 
C) Sapatas associadas 
D) Sapata alavancada 
 RADIER 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO – ELU 
(COMPRESSÃO) 
 
OU 
 
onde: 
A: área da base da fundação; 
Pk e Pd: esforços característicos e de cálculo; 
PP: peso próprio do elemento de fundação (5%P); 
σadm e σd: tensões admissível e resist. de projeto. 
 
 
 
adm
k PPPA



d
d PPPA



2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO – ELU 
(COMPRESSÃO) 
 
Cálculo em termos de FS 
global (solicitações estruturais 
características) 
 
Cálculo em termos de FS 
parciais (solicitações 
estruturais de cálculo) 
 
 
 
 
 
adm
k PPPA



d
d PPPA



2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO – ELU 
(COMPRESSÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO – ELU 
(COMPRESSÃO) 
 
 
onde: 
σadm: tensão admissível; 
σd: tensão resistente de projeto; 
σr: tensão de ruptura do solo ou resistência última; 
FS: fator de segurança global; 
ξ: fator de minoração da resistência última. 
 
 
 
 
FS
r
adm




 rd
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ALTURA DOS ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO 
A) VIGAS DE BALDRAME OU ALICERCE 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ALTURA DOS ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO 
B) BLOCOS DE FUNDAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
onde: 
σadm: tensão admissível do 
terreno (MPa); 
fct = 0,04fck ≤ 0,8MPa 
fck: resistência característica à 
compressão do concreto. 
 
 
 
 
 
1
f
tg
ct
adm 




2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ALTURA DOS ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO 
B) BLOCOS DE FUNDAÇÃO 
 
 
 
 
 
σadm/fct 
 
 
 
 
1
f
tg
ct
adm 




2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ALTURA DOS ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO 
C) SAPATAS E RADIER 
A altura é definida no projeto estrutural. 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PROJETOS DE 
BLOCOS E SAPATAS ISOLADAS 
1)O centro de gravidade do elemento de fundação 
deve coincidir com o centro de carga do pilar; 
2)Não deverá ter nenhuma dimensão da base 
menor que 60cm (NBR 6122:2010); 
3)Se tratando de seção retangular, a relação entre 
os lados deverá ser no máximo igual a 2,5; 
4)O balanço em relação às faces do pilar, sempre 
que possível, deve ser igual nas duas direções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PROJETOS DE 
BLOCOS E SAPATAS ISOLADAS 
Forma do elemento de fundação/forma do pilar 
1º caso - pilar de seção quadrada ou circular: 
elemento de fundação com seção quadrada; 
2º caso - pilar de seção retangular: 
 
onde: 
L e B: dimensões do elemento de fundação; 
l e b: dimensões do pilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
blBL 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PROJETOS DE 
BLOCOS E SAPATAS ISOLADAS 
Forma do elemento de fundação/forma do pilar 
3º caso - pilar de seção em forma de L, Z,U, etc.: 
este caso recai facilmente no caso anterior ao se 
substituir o pilar real por um outro fictício de 
forma retangular circunscrito ao mesmo e que 
tenha o centro de gravidade coincidente com o 
centro de carga do pilar em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATAS ASSOCIADAS (RADIER PARCIAL) 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATAS ASSOCIADAS (RADIER PARCIAL) 
1)Determinar o centro de carga; 
2)Dimensionar como se fosse uma sapata isolada; 
3)Sempre que houver disponibilidade de espaço, a 
forma da sapata será retangular, e do contrário, 
pode-se lançar mão de um paralelogramo. 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATAS ASSOCIADAS (RADIER PARCIAL) 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
1)Partir de L=2B e e=0 
 
 
onde: 
B: largura da sapata; 
P: carga do pilar; 
σ: tensão admissível σadm 
ou tensão resistente de 
projeto σd. 
 
 
 
 
 
 
 


2
P
B
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
2)Com o valor de b fixado 
 
 
onde: 
ΔP: acréscimo de carga; 
P: carga do pilar; 
e: excentricidade da carga; 
 
 
 
 
 
 
 
d
e
PP 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
2)Com o valor de b fixado 
 
 
onde: 
d: projeção da distância 
entre os pilares na 
direção de B. 
 
 
 
 
 
 
 
d
e
PP 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
3)Com o valor de ΔP 
 
 
 
 
 
onde: 
R: resultante de carga; 
P: carga do pilar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
PPR 


R
A
B
A
L 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
ΔP: acréscimo de carga; 
A: área da sapata 
σ: tensão admissível σadm 
ou tensão resistente de 
projeto σd; 
L: comprimento da sapata; 
B: largura da sapata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA ALAVANCADA 
 
 
4)Divide-se o valor de a 
pelo valor de B e verifica-
se se a relação é menor 
que 2,5. Se for o 
problema está resolvido. 
Do contrário, repete-se o 
processo aumentando-
se o valor de B até 
satisfazer essa condição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA CARREGADA EXCENTRICAMENTE 
 
 
 
 
 
 
L 
B 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA CARREGADA EXCENTRICAMENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 







L
e6
1
A
P
max







L
e6
1
A
P
min


2
minmax
 3,1max
6/Le 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 SAPATA CARREGADA EXCENTRICAMENTE 
onde: 
σmax e σmin: tensões verticais máxima e mínima; 
P: carga do pilar; 
A: área da sapata; 
e: excentricidade de P em relação ao centro da 
base da fundação; 
L: dimensão da sapata referente à excentricidade; 
σ: tensão admissível σadm ou tensão resistente de 
projeto σd. 
 
 
 
 
 
2.3 DIMENSIONAMENTO DAS 
FUNDAÇÕESSUPERFICIAIS 
 CRITÉRIOS ADICIONAIS 
1)Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando 
a fundação for assente sobre rocha, a 
profundidade mínima das fundações não deve 
ser inferior a 1,5m, exceto quando possuírem 
dimensões inferiores a 1,0m (NBR 6122:2010); 
2)No caso de fundações próximas situadas em 
cotas diferentes, a reta de maior declive que 
passa pelos seus bordos deve fazer um ângulo 
α, conforme demonstrado a seguir: 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 CRITÉRIOS (NBR 6122:2010) 
A) Prova de carga sobre placa 
B) Métodos teóricos 
C) Métodos semiempíricos 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 PROVA DE CARGA SOBRE PLACA 
(NBR 6489/1984) 
Modos de ruptura 
A) Ruptura geral 
B) Ruptura local 
C) Ruptura por puncionamento 
 
 
 
 
 
a)Ruptura geral: caracterizada 
pela existência de uma 
superfície de deslizamento 
contínua da borda da base do 
até a superfície do terreno. A 
ruptura é repentina e a carga 
bem definida. Ocorre o 
solevamento da superfície. 
b)Ruptura local: é claramente 
definida apenas sob a base do 
elemento de fundação. Trata-
se de um caso intermediário 
entre os outros dois tipos. 
c)Ruptura por puncionamento: 
com a aplicação da carga, a 
tendência é haver um 
afundamento significativo e o 
solo externo à área carregada 
não é afetado. 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 PROVA DE CARGA SOBRE PLACA 
(NBR 6489/1984) 
Critério de ruptura 
A) Rupturas geral e por puncionamento 
 
 
B) Ruptura local 
 
 
 
 
FS
r
adm




 rd
FS
25
adm




 25d
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 PROVA DE CARGA SOBRE PLACA 
(NBR 6489/1984) 
Critério de ruptura 
onde: 
σadm: tensão admissível; 
σd: tensão resistente de projeto; 
σr: tensão de ruptura do solo ou resistência última; 
σ25: tensão referente a um recalque de 25mm; 
FS: fator de segurança global; 
ξ: fator de minoração da resistência última. 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 PROVA DE CARGA SOBRE PLACA 
(NBR 6489/1984) 
Critério de recalque 
OU 
onde: 
σadm e σd : tensão admissível e tensão resistente de 
projeto; 
σx: tensão que corresponde a um recalque “x” 
admissível; 
 
 
 
 
xadm  xd 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Método de Skempton (somente válida para ø=0) 
 
 
onde: 
σr: tensão de ruptura do solo ou resistência última; 
c: coesão do solo; 
Nc: coeficiente de capacidade de carga; 
q’: pressão efetiva do solo na cota de apoio da 
fundação. 
 
 
 
'qcNcr 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Método de Skempton (somente válida para ø=0) 
Valores de Nc 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Método de Terzaghi 
 
 
onde: 
σr: tensão de ruptura do solo ou resistência última; 
c: coesão do solo; 
γ: peso específico do solo na cota de apoio da 
fundação; 
B: largura do elemento de fundação; 
 
 
 
 
 
 
qqccr SN'qSBN
2
1
ScN  
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Método de Terzaghi 
 
q’: pressão efetiva do solo na cota de apoio da 
fundação; 
Nc, Nγ e Nq: fatores de carga; 
Sc, Sγ e Sq: fatores de forma. 
 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Método de Terzaghi 
Fatores de forma 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Método de Terzaghi 
Fatores de carga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para solos com 
ruptura geral usam-se 
as linhas cheias e 
para solos com 
ruptura local usam-se 
as linhas pontilhadas 
e 2/3 da coesão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
 
 
onde: 
σr: tensão de ruptura do solo ou resistência última; 
c: coesão do solo; 
γ: peso específico do solo na cota de apoio da 
fundação; 
B: largura do elemento de fundação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
qqqqqqccccccr SN'qgbdiSBN
2
1
gbdiScNgbdi  
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
q’: pressão efetiva do solo na cota de apoio da 
fundação; 
Nc, Nγ e Nq: fatores de carga; 
Sc, Sγ e Sq: fatores de forma; 
ic, iγ e iq: fatores de inclinação da carga; 
dc, dγ e dq: fatores de profundidade; 
bc, bγ e bq: fatores de inclinação da fundação; 
gc, gγ e gq: fatores de inclinação do terreno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Fatores de forma (De Beer, 1967) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Fatores de carga 
 
 
 
 
 
 
onde: 
ø: ângulo de atrito interno do solo. 
 
 
 
 
 
 
)(tg)1N(2N:Vésic Segundo
)(tg)1N(5.1N
)(gcot)1N(N
)2/º45(tgeN
q
q
qc
2tg
q







2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Fatores de inclinação da carga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ic = iq – [(1-iq) / (Nq -1)] 
iq = {1 – [H/(V+A’ c cot())]}
m 
i = {1 - [H/(V+A’ c cot())]}
m+1 
A’ = B’ L’ = área reduzida; 
B’ = B – 2ex; 
L’ = L – 2ey;
 
m=mB=(2+B/L) / (1+B/L) para H paralelo a B; 
m=mL =(2+L/B) / (1+L/B) para H paralelo a L; 
m=mLcos
2() + mB sen
2() para ângulo de inclinação  com relação a L. 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
ic, iγ e iq: fatores de inclinação da carga; 
H e V: carregamentos horizontal e vertical ou 
componentes da carga inclinada; 
ex e ey: excentricidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Fatores de profundidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para D ≤ B 
dc = dq-[(1-dq)/(Nc tg ())] 
dq = 1 + 2 tg() (1-sen())2 (D/B) 
d = 1 
Para D ≥ B 
dc = dq-[(1-dq)/(Nc tg ())] 
dq = 1 + 2 tg() (1-sen())2 arctg(D/B) 
d = 1 
 
 
 
onde: 
D: profundidade de cota de apoio da fundação. 
 
 
 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Fatores de inclinação da base da fundação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
bc = bq – [(1 - bq)/(Nc tg())] 
bq = b = (1 - /tg())
2 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Fatores de inclinação do terreno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
gc = gq – [(1-gq) / (Nc tg()] 
gq = g = (1-tg())
2 
OBS: valido desde que 0<</2. Caso </2 é recomendável 
proceder análise de estabilidade de taludes. 
 
 
 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS TEÓRICOS 
Fórmula Generalizada (Hansen 1970) 
Verificação da força horizontal máxima 
 
onde: 
Hmax: força horizontal máxima; 
V: carregamento vertical ou componente vertical da 
carga inclinada; 
ø: ângulo de atrito internodo solo; 
c’: coesão efetiva do solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
'A'c)øtan(VHmax 
2.4 DETERMINAÇÃO DE σadm ou σd 
 MÉTODOS SEMIEMPÍRICOS 
 
 
 
 
 
onde: 
PA’: tensão de pré-adensamento do solo na cota de 
apoio da fundação (ensaio de adensamento); 
NSPT(médio): número de golpes (ensaio SPT). 
 
 
 
 
 
 
 
'PAadm 
20SPTpara)MPa(
50
)médio(NSPT
adm 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 Três parcelas contribuem para recalques de 
fundações diretas 
 
 
onde: 
ρ: recalque total; 
ρi : recalque imediato; 
ρa : recalque por adensamento; 
ρs : recalque secundário. 
 
 
 
sai 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DOS RECALQUES 
i Teoria da elasticidade (parâmetros elásticos 
obtidos por prova de carga de placa, ensaios de 
laboratório ou correlações com sondagens); 
a Teoria do adensamento (parâmetros de 
adensamento obtidos por ensaio de 
adensamento correlação com limites de 
Atterberg ou tempo de adensamento ensaio de 
CPTU; 
s Métodos empíricos. 
 
 
 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DO RECALQUE IMEDIATO 
Camada Infinita 
 
onde: 
ρi : recalque imediato; 
σ : tensão característica atuante; 
B : largura ou diâmetro da fundação; 
υ : coeficiente de poisson; 
Es: módulo de elasticidade do solo; 
Ip: fator de influência. 
 
 
 
 
 
p
s
2
i I 
E
1
B 




 

2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DO RECALQUE IMEDIATO 
Fator de influência Ip 
 
 
 
 
 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DO RECALQUE IMEDIATO 
Camada finita 
 
onde: 
ρi : recalque imediato; 
σ : tensão característica atuante; 
B : largura ou diâmetro da fundação; 
Es: módulo de elasticidade do solo; 
μ0 e μ1: fatores de influência, determinados 
conforme ábaco do slide a seguir. 
 
 
 
 
 
s
1oi
E
B 

2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DO RECALQUE POR 
ADENSAMENTO 
 
 
 
onde: 
ρa: recalque por adensamento; 
H: espessura da camada compressível; 
e0: índice de vazios inicial do solo; 
 
 
 
 
 
 
 











 








'PA
'
logCc
'
'PA
logCr
e1
H 0v
0v0
a
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DO RECALQUE POR 
ADENSAMENTO 
 
Cr e Cc: índices de recompressão e compressão; 
PA’ e σ’v0: tensões efetivas de pré-adensamento e 
vertical inicial na cota de apoio da fundação; 
σ : tensão característica atuante. 
 
 
 
 
 
 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ESTIMATIVA DO RECALQUE SECUNDÁRIO 
 
 
onde: 
ρs: recalque devido ao adensamento secundário; 
Cα: índice de compressão secundária; 
ts: período de tempo de interesse, normalmente 
considerado como sendo o tempo de vida útil da 
obra considerada; 
tp: tempo de ocorrência do recalque primário. 
 
 
 
 
 
 
 








 
p
s
S
t
t
logHC
2.4 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 RECALQUES ADMISSÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 RECALQUES ADMISSÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 RECALQUES ADMISSÍVEIS 
Segundo Skempton & MacDonald (1956): 
β = /ℓ = 1/500: limite seguro para evitar-se danos 
em paredes de edifícios; 
β = /ℓ = 1/300: trincas em paredes de edifícios; 
β = /ℓ = 1/150: danos estruturais em edifícios 
correntes. 
 
Bjerrum (1963) e Vargas e Silva apresenta uma 
relação mais completa, exposta no slide a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1/100 1/200 1/300 1/400 1/500 1/600 1/700 1/800 1/900 1/1000
Limite a partir do qual 
são temidas dificuldades 
com máquinas sensíveis 
a recalques.
Limite de perigo para pórticos com 
contraventamento.
Edifícios estreitos: não são produzidos 
danosou inclinações.
Limite de segurança para edifícios em 
que não são admitidas fissuras.
Edifícios largos: não são produzidos 
danos ou inclinações.
Edifícios largos (B>15m) fissuras na alvenaria
Edifícios estreitos (B<15m) fissuras na alvenaria
Limite em que são esperadas dificuldades com pontes rolantes.
Limite em que são esperadas as primeiras fissuras em paredes divisórias.
Edifícos estreitos: fissuras na estrutura e pequenas inclinações.
Limite em que o desaprumo de edifícios altos e rígidos se torna visível.
Edifícios estreitos: fissuras na estrutura, inclinação notável, necessidae de reforço.
Edifícios Largos: fissuras graves, pequenas inclinações.
Limite de segurança para paredes Flexíveis de alvenaria (h/l <1/4).
Limite em que são temidos danos estruturais nos edifícios em geral.
Edifícios largos: fissuras na estrutura, inclinação notável, necessidade de reforço.
Bjerrum Vargas e Silva
2.5 ESTIMATIVA DE RECALQUES DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 RECALQUES ADMISSÍVEIS 
Recalques totais limites segundo Burland et al 
(1977): 
 
Areias: max = 25 mm; 
max = 40 mm para sapatas isoladas; 
max = 65 mm para radier; 
 
Argilas: max = 40 mm; 
max = 65 mm para sapatas isoladas; 
max = 65 a 100 mm para radier. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
- Página 38 da NBR 6122:2010; 
- Item 7.8 (pgs.262 a 263) do livro Fundações 
– Teoria e prática. 
 
 
 
 
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
- Artigos disponibilizados no VIRTUAL 
UNISC. 
 
 
 
 
 
 
2.6 ASPECTOS CONSTRUTIVOS DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 INICIAR A EXECUÇÃO POR SAPATAS NAS 
IMEDIAÇÕES DAS SONDAGENS 
 EM CASO DE ESCAVAÇÃO MECÂNICA, A 
MESMA DEVE SER PARALISADA A NO 
MÍNIMO 30cm ACIMA DA COTA DE 
ASSENTAMENTO, SENDO A PARCELA FINAL 
REMOVIDA MANUALMENTE (NBR 6122/2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 ASPECTOS CONSTRUTIVOS DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 ANTES DA CONCRETAGEM, O FUNDO DA 
ESCAVAÇÃO DEVE ESTAR ISENTO DE 
MATERIAL SOLTO E SERÁ VISTORIADO POR 
ENGENHEIRO PARA CONFIRMAR A 
CAPACIDADE DE SUPORTE, A QUAL PODERÁ 
SER FEITA COM O EMPREGO DE 
PENETRÔMETRO 
 ATENÇÃO PARA A OCORRÊNCIA DE POÇOS, 
FOSSAS E FORMIGUEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 ASPECTOS CONSTRUTIVOS DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
CASO HAJA NECESSIDADE DE APROFUNDAR 
A ESCAVAÇÃO A DIFERENÇA DE COTA 
INTRODUZIDA PODE SER ELIMINADA COM 
PREENCHIMENTO EM CONCRETO 
(Fck≥10MPa) OU PROLONGAMENTO DO PILAR 
COM CONSENTIMENTO DO PROJETISTA 
ESTRUTURAL (NBR 6122/2010) 
O FUNDO DA VALA DEVE SER 
REGULARIZADO COM CONCRETO MAGRO DE 
ESPESSURA MÍNIMA DE 5cm (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 ASPECTOS CONSTRUTIVOS DAS 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
CASO HAJA NECESSIDADE DE APROFUNDAR 
A ESCAVAÇÃO A DIFERENÇA DE COTA 
INTRODUZIDA PODE SER ELIMINADA COM 
PREENCHIMENTO EM CONCRETO 
(Fck≥10MPa) OU PROLONGAMENTO DO PILAR 
COM CONSENTIMENTO DO PROJETISTA 
ESTRUTURAL (NBR 6122:2010) 
O FUNDO DA VALA DEVE SER 
REGULARIZADO COM CONCRETO MAGRO DE 
ESPESSURA MÍNIMA DE 5cm (NBR 6122:2010)LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
- Páginas 14 (item 5.8) e 24 a 35 da NBR 
6122:2010; 
- Capítulo 3 (pgs.71 a 92) do livro Exercícios 
de Fundações (Alonso); 
- Métodos Aoki e Velloso e Décourt e 
Quaresma (pgs. 274 a 276) e itens 8.1.4 
(pg. 286) e 8.1.8 (pgs. 297 a 299) do livro 
Fundações – Teoria e Prática. 
 
 
 
 
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
- Artigos disponibilizados no VIRTUAL 
UNISC.

Continue navegando

Outros materiais