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Resumo Propriocepçaõ e refelxos medulares. BERNE E LEVY

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PROPRIOCEPÇÃO E FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL
Camila Marciely,M34
O controle motor é a principal função do sistema nervoso.
As primeiras unidades motoras, ativadas pelo esforço voluntário ou durantes atos reflexos, são as que tem os menores aconios motores, essas unidades motores geram as menores forças contráreis e permitem que a contração inical tenha ajuste fino.
O reflexo é a resposta involuntária, relativamente previsível e esteriotipada ao estímula.
Os reflexos medulares tem sido utilizados para identificar e classificar os neuronios medulares, determinar sua conectividade e estudas as propriedades de suas respostas.
O circuito básico do reflexo é o arco reflexo. Ele pode ser dividido em 3 partes:
1.	O ramo aferente(receptores e axonios sensoriais), que transporta a informação para o SNC
2.	O componente central(sinapses e interneuronios no SNC)
3.	O ramo eferente(neuronios motores), responsável pela resposta motora.
Mecanismo do reflexo patelar: A percursão do tendão causa breve estiramento do m. quadriceps(estimulo desencadeador), arivando receptores sensoriais. A ativação dos receptores sensoriais resulta em sinal excitatório que é transportado para a medula para ativar os neuronios motores que voltam para o quadriceps e fazem com que ele se contraia, resultando na extensão da perna(resposta esteriotipada).
Deve-se evitar pensar que a participação em um reflexo é a única função de determinado neuronio, pois os mesmos neuronios são alvos das vias motoras descendentes e, assim estão envolvidos na geração de movimentos voluntários.
Cada reflexo medular é desencadeado pela ativação de uma classe ou mais de receptores sensoriais.
Há dois tipos de receptores responsáveis por desencadear os reflexos medulares: Os receptores do estiramento muscular(fusos musculares) e os órgãos tendíneos de Golgi.
·	Fuso Muscular
São encontrados em quase todos os m.esqueléticos, principalmente nos músculos que exercem o controle motor fino.
Composto por feixe de fibras especializadas, ricamente inervadas por axonios sensoriais e motores.
São encontrados entre as fibras musculares normais e, tipicamente, estão localizados próximos a inserção tendinosa do músculo.As extremidades distais dos fusos estão inseridas no tecido conjuntivo do músculo(endomísio).Portanto, os fusos musculares estão dispostos em paralelo com as fibras musculares regulares.
As fibras musculares, no fuso, são chamadas fribras intrafusais.Elas são muito mais estreitas do que as extrafusais e não percorrem toda a extensão do músculo. São muito fracas para contribuir significativamente para a tensão muscular ou causar variações diretamente de comprimento do músculo por sua contração. Relacionadas com a mecanossensibilidade e inervada por motoneuronio gama(Eferente) e por fibra nervosa Ia e II(Aferente).
Morfologicamente são encontrados dois tipod de fibras musculares intrafusais: Fibras com bolsa nuclear e fibras com cadeia nuclear.Esses nomes são derivados da disposição dos núcleos nas células
Fibras em bolsa nuclear: Sâo maiores do que as fibras com cadeia nuclear e seus núcelos ficam acumulados, como uma bolsa de laranjas, na região central ou equatorial da fibra.
Fibras em cadeia nuclear: Os núcleos estão dispostos em fileira. Funcionalmente são divididas em dois grupos> bag1 e bag2;
A inervaçãp da fibra intrafusal difere de modo significativo da invervação da fibra extrafusao,que é inervada por um só neuronio
As fibras intrafusais recebem inervação múltipla,sensorial e motora.
O suprimento sensorial inclui grupo único de fibras aferentes Ia e número variável de fibras aferenter II
Uma fibra aferente do grupo Ia forma a terminações primárias. Os terminais primários são encontrados nos dois tipos de fibras. 
A fibra aferente do grupo II forma a terminação secundária, encontradas nas fibras com cadeia nuclear e bag2, mas não nas fibras bag1.
Os axonios motores gama dinamicos terminam nas fibras com bolsa nuclear bag2, enquanto os axonios motores gama estáticos terminam nas fibras com cadeia nuclear bag1.
Fusos musculares detectam variações do comprimento do musculo. Os fusos musculares respondem variações do comprimento muscular por estarem em paralelo com as fibras extrafusais, e assim também são esticados ou encurtados com as fibras extrafusais.Como todas as fibras musculares, as intrafusais apresentam propriedades semelhantes as molas, a alteração de seu comprimento irá alterar a tensão a qual estão submetidas e essa alteração é detectada pelos mecanoreceptores das fibras aferentes Ia e II do fuso.
As fibras Ia são sensíveis ao grau e á velocidade do estiramento, enquanto as fibras II respondem principalemnte ao grau de estiramento.
Neuronios motores gama ajustam a sensibilidade do fuso.A inervação eferente dos fusos musculares é extremamente importante por determinar a sensibilidade dos fusos musculares ao estiramento.
Quando a porção extrafusal do músculo se contrai, a carga no fuso muscular é reduzida pelo encurtamento resultante do músculo e a fibra aferente do fuso pode parar de disparar tornando-se insensível a variações posteriores do comprimento muscular. Essa redução na carga do fuso pode ser contrabalanceada se os neutonios motores gama forem simultanemamente estimulados. Esse estimulo faz com que as fibras intrafusais e extrafusais se encurtem juntas.
Os comando motores descendentes provenientes do cerebro envolvem tipicamente a ativação simultanea dos neuronios motores alfa e gama e assim causam a contração sicronica das fibras musculares extra e intrafusais.
·	Òrgão tendíneo de Golgi
Segundo tipo de receptor mecanossensível associado ao músculo esquelético. Ele é formado pelas terminaões de fibra aferente do grupo Ib.
As terminaões da fibra Ib se enovelam em torno de feixes de fibras de colágeno do tendão do músculo.
A terminação sensorial está disposta em série com as fibras musculares, ao contrário da disposição em paralelo do fuso muscular.Em virtude do relacionameno em série com o músculo, o órgão tendíneo de Golgi pode ser ativado pelo estiramento ou pela contração muscular.
Os órgãos de Golgi sinalizam a força, enquanto os fusos sinalizam o comprimento. Além disso, a frequência de disparo das fibras Ib se correlaciona com o nível de força durante a contração isométrica, apesar do comprimento do músculo e, consequentemente,de a atividade Ia permanecer inalterada.
·	Reflexo miotático ou de estiramento
O reflexo de estiramento é fundament para a manutenção da postura e ajuda a superar quaisquer impedimentos inesperados durante o movimento voluntário.
Alterações no reflexo de estiramento estão envolvidas em ações comandadas pelo cérebro e alterações patológicas desse reflexo são importantes indicadores de doença neurológica
O reflexo de estiramento fásico ocorre em respost a estiramentos muito rápidos e transitórios do músculo. O estiramento tônico ocorre em resposta ao estiramento mais lento ou constante aplicado ao músculo.
*Reflexo do estiramento fásico( ou Ia): O reflexo do estiramento fásico é desencadeado pelas terminações primárias dos fusos musculares. O arco reflexo é responsável por esse reflexo. As fibras do grupo Ia terminam em diversos interneurônios; entretanto, um tipo, o neuronio Ia de inibição recíproca é particularmente importante para o reflexo do estiramento. Esses interneurônios podem ser identificados porque são os únicos interneuronios inibidores que recebem informações das fibras aferentes Ia e das células de Renshaw. A organização do arco reflexo do estiramento garante que o conjunto de neuronios motores alfa é ativado e o grupo oposto é inibido. Essa disposição é conhecida como inervação recíproca. O reflexo do estiramento é muito potente, em parte, devido a sua natureza monossimpática.
* Reflexo de estiramento tônico: Pode ser desencadeado pela flexão passiva de uma articulação. Esse circuito reflexo inclui fibras aferentes dos grupos Ia e II dos fusos musculares. As fibras do grupo II fazem conexões excitatórias monossinápticas com os neuroios motoresalfa mas também estimulam esses neuronios por vias bissinápticas e polissinápticas. Normalmente, as fibras aferentes Ia e II apresenta atividade constante que ajuda a manter a frequencia basal de disparo dos neuronios motores alfa, portanto o reflexo de estiramento tonico contribui para o tono muscular. Sua atividade também contribui para nossa capacidade de nos mantermos eretos. Seguindo-se o arco do reflexo de estiramento é possivel ver que, ocorrendo variações de sua atividade, elas vão produzir alterações da sua atividade, elas vão produzir alterações no comprimento do músculo determinado do ponto de equilíbrio específico.O encurtamento passivo diminui, igualmente, a carga os fusos, levando a redução da atividade excitatória para os neuronios, e assim relaxando o músculo.
*Reflexo miotático inverso ou Ib: do mesmo modo que se pode considerar o reflexo de estiramento como sistema de feedback para regular o comprimento muscular, o reflexo miotático inverso,ou Ib, pode ser considerado com o sistema de feedback que ajuda a manter os níveis de força do músculo. Arco reflexo bissináptico. A atividade da fibra Ib deve ter a ação oposta do reflexo do estiramento da fibra Ia durante o estiramento passivo do músculo, o que explica o outro nome desse reflexo, miotático inverso.
·	Reflexo de flexão e locomoção
O reflexo de flexão se inicioa com a ativação de receptor ou de vários, entre a grande variedade de receptores sensoriais, incluindo os nociceptores, cujos sinais são levados para a medula por diversas fibras eferentes, incluindo as fibras do grupo IIe III, chamadas coletivamente, de fibras eferentes do reflexo de flexão (FRAs). Nos reflexos de flexão, salvas aferente fazem com que os interneuronios ativem os neuroios motores alfa que inervam os músculos flexores no membro ipsilateral e fazem com que os interneuronios inibidores inibam os neurotnios motores alfa que inervam os músculos antagonistas extensores.Esse padrão de atividade causa a flexão de uma ou mais articulação do membro estimulado, Além disso, interneuronios comisssurais evocam padrão oposto de atividade no lado contralateral da medula, levando a extensão do membro opostom o reflexo de extensão cruzada. Para os nosso membros inferiores , a extensão cruzada ajuda a manter o equilibrio ao permitir que o membro contralateral suporte o peso adicional que é transferido para ele quando o mebro flexionado é levantado. Como a flexão, tipicamente, aproxima o membro do corpo e o afasta do estímulo doloroso, os reflexos de flexão são classificados como reflexos de retirada. Os detalhes do reflexo de retirada variam conforme a natureza e a localizzação do estímulo, essa variabilidade é chamada de sinal local. Os interneuronios que ajudam os reflexos de flexão também parecem ser parte do gerador do padrão central(GCP) que gera a locomoção e portanto representam um exemplo de como os circuitos reflexos são usados para diversos propósitos.

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