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Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV0411 – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Professor: Paulo Henrique Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos Estrutura Isostática ou estrutura estaticamente determinada é aquela que possui um grau de vinculação necessário e suficiente para trabalhar com segurança; como consequência, as suas reações de apoio podem ser determinadas com utilização apenas das equações de equilíbrio estático. Estrutura Hiperestática ou estrutura estaticamente indeterminada é aquela que apresenta um grau de vinculação superior ao necessário para trabalhar com segurança; em consequência, as suas reações de apoio não são totalmente calculadas com utilização apenas das equações de equilíbrio estático, sendo necessárias outras equações (geralmente de deformação) para auxiliar as anteriores no cálculo das referidas reações. A partir dessa introdução, pode-se dizer que os problemas de solicitação axial estaticamente indeterminados envolvem estruturas hiperestáticas que trabalham submetidas a cargas axiais. 9 – Problemas de Solicitação Axial Estaticamente Indeterminados 9.1 – Estruturas Isostáticas e Hiperestáticas Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos Para resolvê-los, utilizam-se as equações de equilíbrio estático juntamente com equações de deformação provenientes do comportamento da própria estrutura. OBSERVAÇÕES: 1) A hiperestaticidade pode ainda ser interna, dessa forma, se a incógnita for: Esforço externo (reações de apoio) hiperestaticidade externa Esforço interno hiperestaticidade interna 2) O grau de hiperestaticidade de uma estrutura é dado pela diferença entre o número de equações de equilíbrio e o número de incógnitas Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos 9.2 - Exemplos Clássicos Exemplo 7: Seja a barra prismática engastada nas duas extremidades e submetida a uma força axial P, aplicada numa seção reta intermediária, conforme a figura a seguir. Calcular as reações de apoio nas seções de engastamento. Dados: P, A, , a, b, E l (Resolução no quadro) Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos Exemplo 8: Uma barra de comprimento L e seção reta circular de área A1, com módulo de elasticidade longitudinal E1, foi colocada dentro de um tubo cilíndrico de mesmo comprimento L, mas com área de seção reta A2 e módulo de elasticidade longitudinal E2, como apresentado na figura a seguir. Calcular a deformação da barra e do tubo quando uma força P é aplicada por meio de uma placa rígida.Dados L, A1, E1, A2, E2. (Resolução no quadro) P L Placa rígida Barra Tudo cilíndrico Corte transversal (seção reta) Corte longitudinal Barra Tudo cilíndrico Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos Exemplo 9: Seja a estrutura apresentada a seguir. Calcular a força normal nas suas diversas barras, provocada pela carga P aplicada no nó A. Admitir a barra vertical de aço com seção reta de área Sa e módulo de elasticidade longitudinal Ea, e as barras inclinadas de cobre com seção reta de área Sc e módulo de elasticidade longitudinal Ec. Dados Sa, Ea, Sc, Ec, , , P. θ θ B C D A l l P l θ (Resolução no quadro) Capítulo Primeiro: Tração e Compressão Simples entre os Limites Elásticos REFERÊNCIAS TIMOSHENKO, S.P, Resistência dos Materiais. Volume I. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., Rio de. Janeiro e São Paulo, 1976 Medeiros, R.J., Notas de Aula de Resistência dos Materiais I. UFRN, Natal,2006. Mittelbach, F.R., Apostila Resistência dos Materiais I. UFRN, Natal,2011.