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Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia
CENTRO DE INCLUSÃO DIGITAL DO IDOSO
Um estudo sobre a inclusão digital do idoso desenvolvido e aplicado na cidade de Riacho Doce pela visão de um profissional de TI
Polo UNIP Guarujá-SP
2017
UNIP INTERATIVA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia
INCLUSÃO DIGITAL DO IDOSO
Um estudo sobre a inclusão digital do idoso desenvolvido e aplicado na 
visão de um analista de sistemas. 
Polo UNIP Guarujá-SP
2017
UNIP INTERATIVA 
RESUMO
O conteúdo desta pesquisa revela a importância da Inclusão digital para desenvolvimento de um centro tecnológico na cidade de Riacho Doce. Mostra a importância da inclusão digital para terceira idade observando as necessidades do idoso e sua adaptação na rede preservando sua capacidade em geral. O intuito deste centro é mostrar e ensinar caminhos para uma área que hoje em dia é muito importante em vários sentidos. Além do acesso à internet este projeto auxiliará também na socialização do mesmo já que nesta idade é grande o índice de exclusão. O ambiente ajudará na adaptação do idoso ao mundo da tecnologia, mas também trará maneiras de influenciar usando situações já vividas sem desprezar os hábitos da vivência. O intuito é abranger e dar oportunidades para que todos possam usufruir do estabelecimento, buscando neste processo o respeito a moral enriquecendo o relacionamento saudável entre as fachas etárias e cumprindo os requisitos da lei para uma melhor qualidade de vida.
Palavras chave: Inclusão digital – Adaptação – Terceira Idade
ABSTRACT
The content of this research reveals the importance of digital inclusion for the development of a technology center in the city of Riacho Doce. It shows the importance of digital inclusion for the elderly, observing the needs of the elderly and their adaptation in the network, preserving their capacity in general. The purpose of this center is to show and teach ways to an area that is very important in many ways nowadays. In addition to the internet access, this project will also help in the socialization of the same, since at this age the exclusion index is great. The environment will help the elderly adapt to the world of technology, but also will bring ways to influence using situations already lived without disregarding the habits of living. The aim is to encompass and provide opportunities for all to enjoy the establishment, seeking in this process respect for moral enriching the healthy relationship between age groups and fulfilling the requirements of the law for a better quality of life.
Keywords: Digital Inclusion - Adaptation - Elderly
SUMÁRIO
2. DESENVOLVIMENTO	7
2.1 - FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO	7
2.1.1 A Empresa	7
2.1.2 Fornecedores, Produtos e Serviços	8
2.1.3 Clientes	11
2.1.4 - Concorrentes da Organização	12
2.1.5 - Organograma	13
2.1.6 Análise da Prática Atual de Gestão da Organização.	14
2.2 - RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS	21
2.2.1 Recursos materiais	21
2.2.2 Recursos patrimoniais	22
2.2.3 Recursos tecnológicos	23
2.2.4 Recursos financeiros	23
2.2.5 Recursos humanos	23
2.2.6 Planejamento e controle de estoque	25
2.2.7 Processo de compra	26
2.2.8 Transporte, Distribuição e Atendimento ao Cliente	26
2.3 - TÉCNICAS DE INFORMÁTICA	27
2.3.1 Portal DCCO	28
2.3.2 Intranet DCCO	29
2.3.3 Outras Ferramentas Ultilizadas pela DCCO	30
2.3.3.1 Programa Spress Trucks	31
2.3.3.2 Nota Fiscal Eletrônica (DANFE )	31
2.3.3.3 Skype	31
2.3.3.1 E-mail	32
3. CONCLUSÃO	33
4. REFERÊNCIAS	35
INTRODUÇÃO 
De acordo como as leis e estatutos que regem a educação consta que é direito de todos o acesso à educação de qualidade. A inclusão digital não passa desapercebida também sendo direito da população o acesso às tecnologias. 
Observando o Estatuto do idoso rogado em 2003 mostra-nos que pessoas com 60 anos de idade ou mais tem direitos exclusivos como transporte, saúde educação, laser dentre outras necessidades garantidas por lei e por este motivo é fundamental o auxílio também no aperfeiçoamento dos mesmos a tecnologia e informática como sendo um dos pilares da informação nos dias de hoje que trarão muitos benefícios a terceira idade.
Baseando-se em estudos e pesquisas podemos observar que a quantidade de idosos que utilizam a internet para meios comuns em 2008 cerca era de 5,7% para pessoas com mais de 60 anos. Já em 2013 passaram para 12,6%. Isso com base do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme as pesquisas os idosos usam a internet basicamente para acessar e-mails, redes sociais e mensagens instantâneas. Podemos dizer então que a internet é uma alternativa a socialização oferecendo ferramentas para comunicação e relação. Os idosos também podem facilmente interagir mais com os jovens contribuindo então para uma melhora da saúde. 
Com o constante envolvimento dos jovens à informação, vem à tona o despertar do interesse dos idosos para a inserção neste mundo informatizado. Através dessas relações podemos influenciar o idoso a buscar alternativas que o incluam nos âmbitos sociais. Vários profissionais já estão colocando como prioridade o bem-estar mutuo para o aproveitamento de todos oferecendo práticas que preservem a terceira idade e seu englobamento.
Com o avanço da tecnologia em todos os quase todos os tipos de ambiente novas maneiras de relacionamento estão se tornando práticas irreversíveis. A facilidade que a tecnologia trouxe para dentro de casa e também de instituições estão mudando nossa maneira de viver e ver o mundo. As disseminações da informação através de tecnologias visam a dependência dessas facilidades. Com isso é necessário o treinamento para estas ferramentas para que as mudanças de uma sociedade englobem a todos sem distinção. É preciso lugares públicos que visem a dominação destes recursos.
Disponibilizando essas facilidades às pessoas da terceira idade provemos oportunidades para que o idoso se torne estudante curioso e virtual. Podendo acompanhar, estimular e fortalecer à educação mediada a tecnologia possibilitando as pessoas o bem-estar em várias áreas da vida inclusive o mental a integração do indivíduo uma sociedade mais abrangente e justa colocando o mesmo em contanto com várias pessoas em tempo real além dos familiares e amigos. 
É notório perceber que hoje em dia computadores e smartphones trazem muitos benefícios principalmente a pessoas com mais de 60 anos pois diminuem a distância e a dificuldades que as pessoas encontram em se relacionar.
Observando então a população de Riacho doce de acordo com as necessidades da cidade visamos implementação de um projeto que supra as deficiências dos mesmos.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 – INCLUSÃO DIGITAL DO IDOSO 
2.1.1 Centro de Inclusão Digital do Idoso (CIDI)
O CIDI está formando uma rede de pessoas, interessados na inclusão digital da terceira idade. Cabe destacar que a maior importância é a qualidade de vida destes idosos, buscando com isso a melhor forma de como educadores, auxiliar as pessoas no seu contexto a serem mais felizes junto aos seus familiares. Será realizado o acompanhamento do Grupo da terceira Idade junto ao Laboratório de Informática, o qual dispõe de 30 microcomputadores interligados com internet. A atividade poderá ser desenvolvida uma vez por semana, com atividades que poderão variar conforme aumenta o nível do aprendizado podendo ser de 02 horas até 04 horas, com intervalo sempre que necessário. Os alunos na sala de informática, um cada computador. As atividades serão elaboradas de acordo com o grupo, respeitando seus conhecimentos, seus limites, interesses, necessidades ou restrições dos participantes. No desenvolver das atividades, o professor demonstrará quais as possibilidades de acesso à comunicação de forma virtual em tempo real, bem como as atitudes dos participantes. Após a demonstraçãoos participantes do grupo da terceira idade serão aos poucos introduzidos cada um com seu computador, primeiramente permitindo o acesso de forma amistosa, possibilitando assim o domínio de periféricos (mouse e teclado), desmistificando o microcomputador ao seu novo meio de acesso ao mundo virtual. 
O espaço de palestras também será fundamental para que aos poucos, através da sua interação, relatando suas experiências, verificando assim se a tecnologia está correspondendo ao seu aprendizado. Quando chegam nessa fase da vida, a velhice, muitos pensam que não são capazes de utilizarem os computadores e ficam abismados como seus netos têm tanta facilidade de manusear esse recurso. Quando chega a vez de eles usufruírem dessa tecnologia sentem uma dificuldade enorme, com o mouse e teclado, por causa disso muitos acabam por desistir, esta foi uma das coisas que podemos evidenciar no curso de inclusão, também o medo de estragar, desconfigurar o computador era um dos grandes limitadores de sua aprendizagem. 
2.1.2 Sistema de Controle de Cadastro de Usuários do CIDI
2.2.2.1 - Escopo
Farei um sistema de login simples, porém bem estruturado. Não farei níveis de acesso para não ser muito complexo.
Teremos uma tela inicial, um formulário de login e uma tela protegida, com o Painel do Usuário, acessível apenas por quem está logado.
Teremos a seguinte estrutura de arquivos:
check.php: protege scripts, impedindo acesso por visitantes não logados
form-login.php: formulário de login
functions.php: arquivo com funções que usaremos em nosso sistema de login
index.php: página inicial
init.php: arquivo de inicialização, onde vamos definir constantes e outras configurações gerais
login.php: script que verifica os dados de login fornecidos no formulário
logout.php: script para fazer logout
panel.php: painel do usuário
2.2.2.2 – Criando o Banco de Dados
Vou usar o MySQL. Terá uma tabela com ID, nome, email e senha.
2.2.2.3 - Arquivo de Funções
Faremos uma conexão com o banco de dados, para gerar o hash da senha e para verificar se o usuário está logado.
2.2.2.4 – Arquivo de Inicialização
Aqui vamos criar o arquivo init.php, definindo algumas configurações gerais do nosso projeto. Isso inclui as credenciais de acesso ao banco de dados.
2.2.2.5 - Página Inicial do Sistema de Login
Nossa página inicial (arquivo index.php) terá apenas uma mensagem de boas vindas e alguns links. Se o usuário não estiver logado, mostraremos o link de login. Caso ele já esteja logado, mostraremos seu nome e os links do Painel e de Sair.
2.2.2.6 - Formulário de Login
2.2.2.7 – Efetuando o Login
2.2.2.8 - Efetuando Logout
Tão importante quanto o login é o logout (opção “Sair”). Criei o script logout.php, com este conteúdo:
2.2.2.9 – Painel do usuário
Criei o arquivo panel.php com este conteúdo:
2.2.2.10 – Restringindo acesso
Esse arquivo fará algo bem simples: verificar se o usuário está logado. Se não estiver, redireciona para o formulário de login.
4. Custos para implementação dos recursos de hardware e software
Duas premissas desafiam a criação desse laboratório CIDI: o baixo custo de aquisição, instalação e manutenção de hardware e de software, já que não há disponibilidade de substanciais recursos financeiros para investimento; e, em segundo lugar, a necessidade de performance computacional compatível com softwares modernos e atualizados.
4.1 – Iniciativas existentes
Muitos dos laboratórios ou telecentros voltados à inclusão digital têm uma característica em comum: a utilização de equipamentos obtidos através de doações, ou reciclados, normalmente provenientes de empresas que os descartam devido à troca de parque de estações de trabalho. Se por um lado, esse tipo de iniciativa traz benefícios, como evitar o descarte inadequado de eletroeletrônicos, por outro lado, causa a obsolescência tecnológica dos equipamentos em uso nos laboratórios, pois o aumento do poder de processamento e a evolução do hardware e do software seguem numa velocidade espantosa.
4.2 – Software Livre
É inegável que o software livre traz muitos benefícios em abordagens como a proposta (implantação de um laboratório para inclusão digital). Em primeiro lugar, a inexistência de custo de aquisição ou licenciamento de um software livre o torna competitivo na implantação de projetos onde há sérias restrições orçamentárias. Segundo, o código-fonte aberto e o alto poder de personalização e configuração de um software livre permite adaptá-lo às necessidades específicas de cada projeto. 
No caso do CIDI como demonstrado iremos usar um código aberto para criação dos logins de acesso e não teremos gastos para seu desenvolvimento. 
4.2 – Hardware Livre
Um conceito mais recente do que o software livre, com surgimento em meados dos anos 2000, é o chamado hardware livre, ou open-source hardware.
A ideia do hardware livre nasceu a partir da mobilização de engenheiros eletrônicos e aficionados pelo movimento DIY (Do-It-Yourself – Faça Você Mesmo), que desejavam compartilhar com outras pessoas os diagramas esquemáticos, layouts de placas de circuito, definições de firmware e outros módulos presentes em suas criações de hardware. Esse compartilhamento de informações permite a outros conhecedores de eletrônica a reprodução livre de seus inventos, e a disseminação do uso de seus dispositivos – além de permitir a colaboração mútua em projetos comunitários de hardware.
Entretanto, há uma diferença fundamental entre hardware e software livres. Enquanto existe a possibilidade de um software livre também ser gratuito (completamente sem custos para sua aquisição), um hardware livre não será de fato gratuito, por ser um produto tangível. Suas especificações até podem ser completamente livres e gratuitas, mas sempre haverá um custo para a sua fabricação.
Dentro desse contexto, e preocupadas com essa questão, algumas empresas e organizações passaram a oferecer produtos de hardware livre, porém já montados, encomendados por elas em grande escala para fabricantes de placas de circuito eletrônicos, o que permite o barateamento no custo de produção, e mantendo a qualidade do produto final.
4.2.1 – Placas Educacionais e Single Board Computer
Dentro da filosofia de hardware livre apresentada, algumas empresas e organizações criaram projetos de placas e módulos eletrônicos para finalidades educacionais, didáticas, ou mesmo comerciais. Uma das características mais comuns dessas placas eletrônicas é a presença de um microcontrolador ou microprocessador capaz de rodar um software embarcado.
Atualmente, um conceito eletrônico mais amplo tem sido utilizado, chamado de SoC (System On Chip – Sistema num chip), onde um único componente semicondutor possui tudo que é necessário para se rodar um sistema computacional completo (desde o microprocessador até placa gráfica com aceleração de hardware integrada, incluindo periféricos de conectividade, rede, multimídia etc.). O conceito de SoC também dá origem a projetos de placas eletrônicas pequenas, de baixo consumo, mas muito poderosas, chamadas de Single Board Computer (computador numa única placa).
4.2.2 – Placa Raspberry Pi
O projeto Raspberry Pi nasceu em 2006, na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, quando acadêmicos perceberam dificuldades crescentes de aprendizado pelos alunos de Ciência da Computação, ano após ano. Decidiram então criar uma fundação, e assim, arrecadar recursos para o desenvolvimento de uma placa computacional, com o objetivo de ensinar técnicas de programação às crianças, e treinar seu raciocínio lógico, para que estivessem prontas futuramente para cursar a universidade.
O projeto de hardware livre tomou proporções maiores do que as inicialmente pretendidas e, em 2013, a fundação já havia vendido mais de dois milhões de unidades em todo o mundo. Esse sucesso se deu em grande parte pelo baixo custo da placa, pela sua capacidade de expansão e modularidade, e ainda pelo seu poder computacional capaz de rodar sistemas operacionais modernos, como GNU/Linux.Todas essas características ainda foram potencializadas ao longo dos anos pela expansão das comunidades de hardware e software livres que surgiram em torno do Raspberry Pi.
4.2.3 – Comparativo: Raspberry Pi Versus Desktop PC Tradicional
Uma das dificuldades de comparação técnica e metodológica em termos de benchmarking (performance) entre um computador arquitetura x86 PC e uma placa baseada na arquitetura ARM, como é o Raspberry Pi, é exatamente a diferença entre as arquiteturas de CPU. Por esse motivo, alguns testes práticos foram realizados em laboratório, para experimentar a sensação real de um usuário em três sistemas distintos (um PC de alto desempenho, um PC de baixo custo e o desktopmontado com Raspberry Pi):
	Sistema
	Experiência do Usuário
	Custo Aproximado
(sem periféricos)
	Consumo Energético Aproximado
	AMD FX 8320 (3,5GHz)
	Ótima
	R$ 3.000,00
	125W (só CPU)
	Intel Atom
(1,5GHz)
	Péssima
	R$ 600,00
	8,5W (só CPU)
	Raspberry Pi 2
(900 MHz)
	Boa
	R$ 180,00
	4W (toda a placa)
4.2.4 – Comparativo: Raspberry Pi Versus Desktop PC Tradicional
A montagem de um computador desktop a partir do Raspberry Pi se torna uma tarefa simples, pois requer somente os seguintes componentes:
Placa Raspberry Pi;
Cartão MicroSD;
Monitor LCD (HDMI);
Teclado e mouse USB;
Caixas de som;
Fonte de alimentação de 5V x 2,5A;
Um hub USB para permitir ao usuário conectar pendrives;
Uma caixa para fixar a placa na traseira do monitor.
4.2 – Finalização do custo de implementação
A partir do dito foi realizado o levantamento abaixo:
4. CONCLUSÃO 
A velhice é uma fase natural da vida de qualquer indivíduo e que poderia ser vivida com mais tranquilidade, preservando-se a sua autonomia. No entanto, a educação ao longo da vida desafia a cada indivíduo saber auto conduzir o seu destino, num mundo onde a rapidez das mudanças se conjuga com o fenômeno da globalização e da criatividade.
 Os conhecimentos disponibilizados na internet para as pessoas na terceira idade poderão auxiliá-las no combate à exclusão sofrida nessa fase, possibilitando-lhes, ao mesmo tempo, vivenciar o agora, sem desprezar as experiências e os sentimentos já vivenciados. Quando as pessoas idosas são capazes de se comunicar de forma adequada, a cooperação entre elas pode crescer significativamente. 
Um dos motivos mais evidentes para a procura dos idosos em participar do projeto de inclusão digital para terceira idade, além de procurar interagir nesse mundo globalizado o qual vivemos, de procurarem atualização pessoal foi o fato de poderem se comunicar com amigos e familiares distantes e que muitos não viam pessoalmente há tempos, para isso, foi-se utilizado das ferramentas de e-mail, mensagens instantâneas, facebook, ferramentas essas que os aproxima mais das pessoas, dos familiares por mais que seja de forma virtual. 
Contudo a comunicação é mais que linguagens, gestos e falas. É um meio de troca de mensagens, é a maneira que crianças, jovens, adultos e idosos possuem para interagir e se fazer entender. Na falta desse meio de comunicação, as pessoas tendem a “se fechar”, isolando, construindo barreira em volta si, sem permitir relações com outras pessoas. 
Em meio a essas condições, o meio virtual chegou como alternativa à realidade na qual estão inseridos. Havendo diversas atividades disponíveis – desde conversar e interagir com pessoas, distrair-se com jogos e vídeos, aprender com blogs e sites, de maneira a não se sentirem isolados da sociedade, pois querer ou não mudar a realidade depende apenas de si mesmo. 
Existem propostas de inclusão às tecnologias da informação e comunicação que enfatizam atividades contextualizadas e significativas que, além do acesso à informação, propiciam às pessoas com necessidades especiais, pessoas idosas, de baixa escolaridade, com limitações físicas ou mentais tornarem-se sujeitos e produtores de conhecimentos. Para isto, o foco do trabalho com as Tecnologias de Informática Computacional, está centrado no desenvolvimento da autoestima, da autonomia e da própria identidade da pessoa como cidadã participante na e da sociedade. 
Nada impede que o aprendiz possa construir conhecimento interagindo com a informação ou desenvolvendo projetos. Porém, tudo indica que somente as ações espontâneas não são suficientes para gerar conhecimento. Estas construções necessitam do auxílio de pessoas mais experientes, que possam facilitar o processo da informação ou a sua organização, de modo a tornar esse processo mais acessível. A geração nascida no universo de ícones, imagens, botões e teclas, transita com desenvoltura na operacionalização, nesta cena visionária de quase ficção científica, mas a outra geração, nascida em tempos de relativa estabilidade, convive de forma conflituosa com as rápidas e complexas mudanças tecnológicas, cuja progressão é geométrica. 
Há uma necessidade em dominar os recursos do computador devido à sociedade ter se tornada informatizada, atingindo todos os âmbitos, e permeando o cotidiano dos indivíduos nas mais variadas faixas etárias. É necessário que viabilizemos através do advento da tecnologia, provendo as pessoas da terceira idade oportunidades para se tornar um aprendiz virtual, fornecendo educação continuada, educação à distância, estimulação mental e bem estar. A tecnologia possibilita ao indivíduo estar mais integrado em uma comunidade eletrônica ampla; coloca-o em contato com parentes e amigos, num ambiente de troca de ideias e informações, aprendendo junto e reduzindo o isolamento por meio da experiência comunitária. Computadores e tecnologias da comunicação oferecem um potencial em evidência para melhorar a qualidade de vida da pessoa da terceira idade, provendo-a com acesso a seus familiares, amigos e ainda informações e serviços externos a sua residência, contribuindo e facilitando a vida das pessoas que têm dificuldade ou dependem de outros para se deslocarem. 
Além de a inclusão digital ser um instrumento de qualificação social destas pessoas, também melhora a qualidade de vida e incentiva as atividades cerebrais do idoso. Outro fator importante é que a inclusão digital para a terceira idade faz com que este grupo se sinta pertencente ao mundo globalizado em que se vive e que em muitos casos faz com que exerçam a sua cidadania. A Inclusão digital é a democratização do acesso ao mundo da informática. O resultado do projeto desenvolvido indica o desenvolvimento de várias qualidades inteligentes e a ampliação/manutenção do repertório da memória, rompendo com o mito da certeza de perda intensa da memória pelo envelhecimento. Indicam também mudança na concepção de envelhecimento dos idosos participantes, que têm migrado de uma concepção unidimensional (biológica) para uma concepção interdimensional (interdependência entre as dimensões biológica, psicológica, sociocultural e educacional) e de um clima de estrita competitividade para um clima de competitividade solidária. 
Assim sendo, as atividades de inclusão digital tem colaborado para uma visão mais ampla da possibilidade de uma longevidade com melhor qualidade, associada à possibilidade de aprendizagem por idosos em ambiente acadêmico, cujo acesso poucos dos participantes teve na juventude e na vida adulta. A inclusão digital não é tarefa simples, em uma sociedade com interesses, necessidades e diferentes valores, mas é um caminho necessário que todos deveriam defender. Afinal é a fase da vida que todos esperam fazer parte um dia.
4. REFERÊNCIAS 
COSTA, Paula. A memória e a sua influência no processo de aprendizagem. 2012. Disponível em: http://www.artigonal.com/psicologiaauto-ajuda-artigos/a-memoria-e-a-sua-influencia-no-processo-de-aprendizagem-5609353.html
CRIBIER, Françoise. Les mots pour le dire: la vieillesse, le troisième âge et l’âge de nos nations. Gérontologie, Paris, v.3, n. 75, p. 1-6, 1990.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - Censo demográfico 2010: resultados preliminares. São Paulo, Rio de Janeiro. 2010.
IZQUIERDO, I.; BEVILAQUA, L. R.M.; CAMMAROTA, M. – A arte de esquecer. Estudos Avançados, São Paulo, 2006.
MALUF MI, Relvas MP. In: Capovilla AGS, Sennyey A, Luna ALT, Garcia APG, Alfano A, de Almeida Prado AE, et al, eds. Neuropsicologia e aprendizagem: para viver melhor. Ribeirão Preto:Tecmedd;2005.
MATTOS, Flora Maria Bojunga de. O significado das perdas na velhice: um estudo de gênero, 1998, 181 p. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - PUCRS, Porto Alegre.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Anuário estatístico da Previdência Social, 2010 – Brasília, Brasil.
MIRANDA, Leticia Miranda; FARIAS, Sidney Ferreira. As contribuições da internet para o idoso: uma revisão de literatura. Interface (Botucatu) [online]. 2009, v.13, n.29, p. 383-394
REVISTA ELETRÔNICA MUNDO DO MARKETING. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/ 
OLIVEIRA, João. Quando a idade pesa na mente. Revista Psique Ciência e Vida. Edição 81. Editora Escala. Outubro, 2012.
SANTOS, Claudio Guimarães. Plasticidade Neuronal. Drauzio Varella, São Paulo, 2009. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/plasticidade-neuronal
SENNETT, Richard. O Artífice. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Record, 2009.
TORRES, Mabel Mascarenhas; SÁ, Maria Auxiliadora Ávila dos Santos. Inclusão Social de Idosos: um longo caminho a percorrer. Revista Ciências Humanas, Universidade de Taubaté, São Paulo, Brasil. Vol. 1,
VARELLA, Drauzio. Plasticidade cerebral, São Paulo, 2009. Disponível em: http://drauziovare- lla.com.br/wiki-saude/plasticidade-cerebral

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