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EXERCICIOS LIT COMPARADA

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Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
Pelo que estudamos acerca do significado da Literatura Comparada, a única alternativa que não corresponde aos fatos é que:
		
	 
	Trata-se de uma disciplina que foi concebida de maneiras diferentes ao longo de sua história, estando sujeita às transformações provocadas pelo transcurso do processo histórico.
	
	Trata-se de uma disciplina que ganhou novo corpo no contexto de um mundo em descolonização, na segunda metade do século XX, quando novas literaturas buscavam seu espaço nos debates globais.
	
	Não pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	
	Trata-se de uma disciplina concebida dentro inicialmente dentro do contexto de uma Europa divida por conflitos nacionais, o que a levou a funcionar como oportunidade para um debate além de fronteiras políticas e culturais.
	 
	Pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	
	O objetivo central da Literatura Comparada é:
		
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	 
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
	
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	
	O título da canção de Caetano Veloso, que usamos como exemplo na primeira aula, faz uma alusão a uma narrativa mitológica da Antiga Grécia. Deste fato, concluir que:
		
	
	           O caso específico da canção de Caetano elucida a realidade de que os temas da antiguidade não podem ser retomados, uma vez que ninguém mais acredita nos mitos da antiguidade.
	
	É impossível relacionar temas antigos com manifestações recentes.
	
	           O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática indispensável para os novos autores, sendo ela o objeto privilegiado de estudo da Literatura Comparada.
	 
	          O reaproveitamento de temas da tradição literária é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, muito embora estes se mostrem incapazes de alcançar o mesmo nível dos clássicos.
	 
	            O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, ainda que estes lancem mão, com muita frequência, de recursos próprios, para exprimir novas realidades.
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	 
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	 
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	
Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
		
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
	 
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	 
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	     Nenhuma das respostas.
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	 
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	 
	     Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	A frase navegar é preciso, viver não é preciso é encontrada tanto na canção de Caetano como em texto mais antigo de Fernando Pessoa.  Além disso, o próprio poeta português atribui a frase a marinheiros antigos... De tudo isso, podemos deduzir que:
		
	
	           A canção de Caetano apenas se aproveita de um tema trabalhado por Pessoa, sem possuir vínculo de espécie alguma com a obra do poeta português.
	
	          A canção de Caetano diz respeito, indiferentemente, aos mais variados tipos de pessoas que buscam enriquecer suas vidas com aventuras no mar.
	
	            A canção de Caetano visa sobretudo homenagear Fernando Pessoa e,  por consequência, os marinheiros portugueses.
	
	          A canção de Caetano representa uma tentativa frustrada de recontar as aventuras dos marinheiros portugueses que colonizaram o Brasil.
	 
	           A canção de Caetano pode ser considerada um tributo à valentia dos marinheiros portugueses, que realizaram a aventura das grandes navegações.
	 Conforme abordado na aula 1,  que entre outros temas abordou o caráter múltiplo e transdisciplinar da Literatura Comparada, podemos afirmar que a Literatura Comparada, hoje em dia, é:
Assinale a alternativa correta.  
		
	
	Método
	 
	    Campo de estudos
	
	História da literatura
	
	Disciplina
	
	   MétodoComparativo
	Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
		
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
	 
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	
	Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
		
	
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor.
	
	
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	 
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	
	
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	 
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	     Nenhuma das respostas.
	
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	 
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	 
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo:
		
	 
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma.
	
	Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados.
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária,
	
	Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à França do período romântico. Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos comparativos:
		
	
	  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a padrões bem próximos aos do classicismo.
	
	     A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
	 
	   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantes autores românticos.
	
	     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
	 
	   O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos povos distantes.
	
	
	De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
	 
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita,capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
		
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
	 
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.
	
	
	Segundo Tânia Carvalhal, o interesse da Europa renascentista pelas obras poética da Poética Clássica se revela
		
	 
	Um projeto bastante avançado para sua época, por já ter adiantado conquistas realizadas pelos estudos comparados nos séculos XIX e XX.
	
	Um projeto que nada tem a ver com a Literatura Comparada, tendo em vista que a disciplina ainda não existia nos séculos XV e XVI.
	
	Um projeto que não foi adiante justamente pela falta de um lastro teórico mais consistente, já que a Literatura Comparada, como disciplina acadêmica, ainda não existia.
	 
	Um projeto que possui evidente cunho comparatista, ainda que a disciplina ainda não tivesse se desenvolvido como um campo de estudos.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	
	     Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira:
		
	
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos antigos
	
	  Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu heroísmo reconhecido.
	
	Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a excelência de seu próprio idioma natal.
	 
	  Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar claro que é preciso esquecer tudo o que escreveram os antigos, como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta.
	 
	Ainda que consciente da importância da tradição épica da antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera cópia dos padrões consagrados.
	
	
	
	A Literatura Comparada assumiu, desde seus primeiros anos, uma perspectiva transnacional. Isso equivale a dizer que:
		
	
	Somente após o fim das desavenças políticas entre os diferentes povos do mundo poderemos ter um comparatismo realmente sério.
	 
	Para os estudiosos dos primeiros tempos, só era possível realizar estudos comparados caso se trabalhe com obras de diferentes nacionalidades. Hoje, isso ainda é importante, mas já deixou de ser obrigatório.
	
	A presença de estudiosos interessados no comparatismo num determinado país do terceiro mundo sempre acompanhava a presença de empresas transnacionais.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Desde o começo da história do comparatismo, só é possível realizar estudos comparados se tivermos em conta obras de diferentes nacionalidades.
	
	
	      Nos primeiros tempos, a disciplina foi dominada por pesquisas que punham em diálogoautores de nacionalidades diferentes. O objetivo era traçar paralelos, em busca de um saber capaz de ultrapassar fronteiras. A Literatura Comparada funcionaria, então, como uma instância intermediária entre cada literatura nacional, estudada em separado, e a literatura geral, objeto de estudo bem mais ambicioso, no qual poucos se aventuravam.
Com base no texto acima, da nossa aula 2, marque a assertiva que é uma das limitações do comparativismo naquele período.
		
	
	Uma delas era priorizar, mas não hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a não superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	  Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	 
	  Uma delas era a tendência a hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	  Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas do seu país que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	   Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que poderiam dialogar com a literatura matriz.
		Para os pesquisadores da escola francesa, esta é uma das questões fundamentais do trabalho de um comparatista: verificar em que medida um autor de nacionalidade alemã, por exemplo, tem sua obra enriquecida no contato com a literatura inglesa, ou vice-versa.
De acordo com o que foi discutido na aula 3, este enriquecimento é chamado de: 
	
	
	
	
	 
	  Comparativismo
	
	 
	     Influência
	
	
	     Escola
	
	
	Tendência
	
	
	 Método comparativo
		Podemos afirmar que a alternativa que define a Escola Francesa é:  
	
	
	
	
	 
	Pesquisadores orientados pelos padrões historicistas e deterministas.
	
	
	 Pesquisadores que deram grande importância à contribuição de René Wellek.
	
	
	    Pesquisadores que deram grande importância às contribuições que vários autores têm dado a uma renovação dos estudos literários.
	
	 
	   Pesquisadores que passaram a aplicar ao comparatismo as lições das grandes correntes de Teoria da Literatura.
	
	
	 Pesquisadores sobre os estudos comparados na fronteira de uma única literatura.
		  O binarismo, ou seja, a exigência de que os estudos de Literatura Comparada se concentrem em autores de apenas duas nacionalidades de cada vez, é um traço marcante da orientação teórica determinada...
	
	
	
	
	
	 De nenhuma das escolas teóricas.
	
	
	Tanto pela escola norte-americana como pela marxista, chamada de soviética por Tânia Carvalhal.
	
	 
	  Tanto pela escola francesa como pela norte-americana.
	
	 
	 Apenas da escola francesa.
	
	
	Apenas da escola norte-americana.
		Se um comparatista analisa um romance de Graciliano Ramos, buscando enxergar nesta autor traços da influência de Eça de Queirós, então ele pertencerá a qual escola:
	
	
	
	
	
	A italiana, uma vez que o estudo de sobre as influências já se fazia presente nas análises dos teóricos renascentistas, preocupados em saber como dialogar com a tradição da antiguidade clássica.
	
	
	A japonesa, uma vez que estes pesquisadores desenvolveram métodos inovadores sobre como sua própria cultura poderia se relacionar com o Ocidente.
	
	
	A norte-americana, uma vez que estes buscavam manter as conquistas civilizatórias da Europa no contexto de um novo continente.
	
	
	A soviética, uma vez que o marxismo toma como tarefa uma revisão crítica e dialética da tradição cultural doOcidente.
	
	 
	A francesa, uma vez que os estudos sobre as influências preocupavam estes pesquisadores, que podem ser considerados os pioneiros do comparatismo.
		O Estudo comparativo de textos literários sempre precisa ser guiado por métodos de análise que orientam os pesquisadores. Tais métodos são buscados nos fundamentos teóricos da Literatura Comparada. Sobre essa questão, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
	
	Outra exigência da ¿escola francesa¿ era a de somente levar em conta o diálogo entre produções literárias, não levando em conta a possibilidade de se analisar o diálogo entre textos literários, a produção de músicos, artistas plásticos, etc.
	
	 
	A três importantes escolas que muito contribuíram, cada uma à sua maneira, para os estudos comparados na literatura: a escola francesa, a escola inglesa e a escola soviética.
	
	
	Um dos aspectos que mais chamam a atenção nas pesquisas realizadas pelos ¿franceses¿ é o fato de estes autores se interessarem somente pela comparação entre autores de nacionalidades diferentes.
	
	
	Os autores da escola soviética se utiliza das ferramentas teóricas do marxismo para empreender análises literárias com viés histórico e sociológico; o teórico russo Zhirmunsky é um deles, como também o é o próprio Antonio Candido, um dos pioneiros do comparativismo brasileiro.
	
	 
	A escola francesa orientava-se pelos padrões historicistas e deterministas vigentes no século XIX.
		Quem foi o discípulo brasileiro de Paul Van Tieghem na Literatura Comparada?
	
	
	
	
	
	João Ribeiro
	
	 
	Tasso da Silveira
	
	
	René Wellek
	
	 
	Antonio Cândido
	
	
	Tobias Barreto
	
	Dentre as limitações da Literatura Comparada do século XIX, encontra-se:
	
	
	
	
	
	     A incapacidade atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura.
	
	
	     A capacidade de atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura
	
	 
	     A tendência manifesta em certos estudos de considerar a literatura das nações de outros continentes como digna da mesma atenção que se dispensava às europeias.
	
	 
	       A tendência a hierarquizar as literaturas de diferentes nações, ou seja, preocupar-se em afirmar a superioridade de umas sobre outras. Em especial, a tendência a considerar os padrões europeus como modelares.
	
	
	    A tendência a diluir os estudos na medida em que muitos textos de diferentes países eram levados em conta para efeitos de análise.
		 Pelo que estudamos em nossa terceira aula, os estudiosos que seguiam as orientações da escola francesas e preocupavam sobretudo com:
	
	
	
	
	
	Uma leitura pormenorizada de cada obra, de modo a destacar os aspectos propriamente textuais, afastando as considerações de ordem contextual.
	
	
	   A formulação de conceitos capazes de ultrapassar as noções de fonte e influência, por eles consideradas um entrave ao estudo comparatista mais sério.
	
	
	A busca de novos conceitos teóricos que permitissem uma atualização dos procedimentos de análise comparatista.
	
	
	  O conceito influência, por ele considerado um dos mais importantes fundamentos da disciplina.
	
	
	Uma leitura pormenorizada de cada obra, de modo a destacar elementos que fossem além das considerações puramente textuais.
	
	
	
		Fiz uma casinha branca
Lá no pé da serra
Pra nós dois morar
Fica perto da barranca
Do Rio Paraná
o lugar é uma beleza
Eu tenho certeza
Você vai gostar
Fiz uma capela
Bem do lado da janela
Pra nós dois rezar
Quando for dia de festa
Você veste o seu vestido de algodão
Quebro meu chapéu na testa
Para arrematar as coisas do leilão
Satisfeito eu vou levar
Você de braço dado
Atrás da procissão
Vou com meu terno riscado
Uma flor do lado e meu chapéu na mão
Vou com meu terno riscado
Uma flor do lado e meu chapéu na mão.
 
	Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro,
Fui honrado Pastor da tua aldeia;
(...)
Fiadas comprarei as ovelhinhas,
Que pagarei dos poucos do meu ganho;
E dentro em pouco tempo nos veremos
Senhores outra vez de um bom rebanho.
(...)
Senão tivermos lãs, e peles finas,
Podem mui bem cobrir as carnes nossas
As peles dos cordeiros mal curtidas,
E os panos feitos com as lãs mais grossas.
Mas ao menos será o teu vestido
Por mãos de amor, por minhas mão cosido.
Nós iremos pescar na quente sesta
Com canas, e com cestos os peixinhos:
Nós iremos caçar nas manhãs frias
Com a vara envisgada os passarinhos.
Para nos divertir faremos quanto
Reputa o varão sábio, honesto e santo.
(...)
 
 
Comparando a música e o poema, analise as afirmações abaixo e, depois, assinale a alternativa correta: 
Ambos apresentam ausência de figuras de linguagem: no árcade predomina o racionalismo e a ruptura com os exageros barrocos; no pós moderno, verifica-se o uso simples da linguagem e sem ambiguidades para despistar a censura.
A música apresenta o mesmo ideal árcade: o fugere urbem (fuga da cidade), a fim de buscar um um locus amoenus (lugar ameno) para viver com simplicidade e equilíbrio na relação com a natureza.
A vida calma e tranquila no campo, diferentemente dos centros urbanos, não tem sentido algum se a mulher amada não estiver nesse cenário.
Embora a vida simples seja exaltada, implicitamente o desejo de viver confortavelmente é notável nas duas obras, oriundo de sociedades industrializadas, que visavam o progresso.
A diversão é tema recorrente nas duas composições, crítica ao trabalho exaustivo e ao individualismo, próprios das sociedades em questão.
	
	
	
	
	
	Somente II está correta.
	
	 
	Somente II, III, IV e V estão corretas.
	
	
	Somente I, IV e V estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	 
	Somente III, IV e V estão corretas.
		A contribuição da Teoria Literária para as pesquisas comparatistas é de um enorme significado. Um dos conceitos centrais usados pela Literatura Comparada, hoje em dia, é o de intertextualidade. A respeito deste conceito, não podemos afirmar que:
	
	
	
	
	 
	Embora os textos literários estejam em constante diálogo, a Literatura Comparada considera a possibilidade da originalidade de um texto literário, pois nisso estaria a capacidade artística do autor.
	
	
	Intimamente ligada a este processo da intertextualidade está a interferência das ideologias, os discursos hegemônicos de cada momento histórico.
	
	 
	Outro teórico que muito contribui para a elaboração do conceito de intertextualidade foi Bakhtin, afirmando que todo discurso é um campo que se abre ao debate, em que, muitas vozes diferentes se manifestam e se interpenetram.
	
	
	O teórico russo, Tynianov, contribuiu para a formulação desse conceito, ao afirmar que o estudo isolado de uma obra literária não fornece elementos suficientes para a compreensão plena de sua construção, pois um mesmo elemento tem funções diferentes em sistemas diferentes.
	
	
	A contribuição de Bakhtin parte da própria experiência humana, à medida que afirma que não somos resultados dos conceitos que nós mesmos formulamos sobre nossa identidade, mas de um diálogo que mantemos com os que estão ao nosso redor.
	
		Assinale a alternativa INCORRETA:
 
	
	
	
	
	
	Mikhail Bakhtin reconhece que o texto literário é uma construção polifônica: nele, várias vozes se cruzam, num jogo dialógico.
	
	
	Na visão bakhtiniana, não se deve relegar a história conforme fizeram os formalistas, mas antes entendê-la como uma fonte de onde provém a intertextualidade, e não o conceito de dívida.
	
	
	Julia Kristeva, a partir dos estudos teóricos bakthinianos, elaborou o conceito de intertextualidade, cujo princípio baseia-se na ideia de que todo texto é a absorção e transformação de outro, sincrônicae diacronicamente.
	
	 
	O conceito de superioridade literária permanece nos estudos comparados até os dias atuais, uma vez que todos os textos literários "bebem de alguma fonte" para que sejam criados.
	
	
	Ao comparar textos de épocas diferentes, não se pode mais pensar na questão da fonte, mas antes no confronto ideológico que esta comparação traz à tona.
		Atente para os textos I e II, abaixo:
I
O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados por balaustradas baixíssimas.  (...)  A Biblioteca existe  ab aeterno. Dessa verdade, cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, nenhuma mente razoável pode duvidar. (...) Em alguma estante de algum hexágono (raciocinaram os homens) deve existir um livro que seja a cifra e o compêndio perfeito de todos os demais:
algum bibliotecário o consultou e é análogo a um deus.
(Jorge Luís Borges, A biblioteca de Babel, Ficções)
II
Sertão velho de idades. Porque  serra pede serra  e dessas, altas, é que o senhor vê bem: como é que o sertão vem e volta.Não adianta de dar as costas. Ele beira aqui, e vai beirar outros lugares, tão distantes. Rumor dele se escuta. Sertão sendo do sol e os pássaros: urubu, gavião  que sempre voam, às imensidões, por sobre... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e se abaixa. Mas que as curvas dos campos estendem sempre para mais longe. Ali envelhece vento. E os brabos
bichos, do fundo dele...
(João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas)
Encontram-se, nesses textos, dois espaços ficcionais bastante representativos, respectivamente, das obras de Borges e de Guimarães Rosa. Apesar das fortes diferenças entre esses espaços, eles apresentam uma característica essencial em comum.
Qual é ela?
	
	
	
	
	 
	O sentimento de superioridade do homem em relação à natureza.
	
	 
	O sentido de uma totalização: a biblioteca e o sertão são apresentados como universos de máxima abrangência.
	
	
	O sentido de um anacronismo: a biblioteca e o sertão expressam valores ultrapassados.
	
	
	O sentido de uma insuficiência: o espaço explorado não estimula o pensamento metafísico.
	
	
	O sentimento de auto-suficiência do indivíduo, confiante na razão
		Sabe-se que um texto literário se enriquece no contato com o conjunto dos textos que formam a tradição literária, não somente de seu povo, como de toda a humanidade. Tal diálogo pode se realizar de maneiras diversas: alusão, citação, paráfrase, estilização, paródia e o pastiche, como vimos em nossas aulas. Quando, num texto, o autor dar a entender que está falando de alguém, sem a necessidade de citar o nome desta pessoa, ele está utilizando:
	
	
	
	
	
	Da estilização
	
	
	Do pastiche
	
	 
	Da alusão
	
	 
	Da paródia
	
	
	Do plágio
		   ...faz-se necessário chamar a atenção para um procedimento discursivo que não se pode considerar exatamente como intertextual, mas que pode ser confundido com algumas das modalidades a serem estudadas.
De acordo o alerta feito na aula 5, esta modalidade é...
	
	
	
	
	
	 Paródia
	
	
	Estilização
	
	
	 Citação
	
	 
	   Plágio
	
	 
	      Alusão
	
	(ENADE- 2011)
Leia o fragmento da canção abaixo:
Iracema voou 
Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar:
 É Iracema da América
BUARQUE, C. 1998. Disponível em: <www.chicobuarque.com.br/construcao/
mestre.asp?pg=iracema_98.htm>.  Acesso em: 11 ago. 2011.
A canção de Chico Buarque reproduzida acima mostra que personagens e temas da literatura permanecem presentes em formas e suportes diversos. Nessa perspectiva, como se estabelece a relação entre essa canção e o romance Iracema, de José de Alencar?
	
	
	
	
	
	A relação de intertextualidade que se estabelece entre o texto contemporâneo e o romântico confirma a predominância da cultura colonizada em relação ao 
colonizador português na América.
	
	 
	Embora a canção reaproveite da obra de Alencar a figura do indígena, exílio e busca pela modernidade, ela o faz em uma perspectiva de desconstrução desses elementos caracterizadores do período.
	
	
	Os temas viagens, natureza e novo mundo, bem como a linguagem, convergentes tanto na canção quanto na obra de Alencar, retratam anseios nacionalistas em criar uma literatura portadora da identidade brasileira.
	
	
	A (re)valorização e a fixação da identidade nacional constituem a antítese que fundamenta a escrita da canção, o que explica a negação do passado nacional 
e artístico revelada por Chico Buarque.
	
	
	Ampliado pelo gênero musical, o texto de Chico Buarque apresenta aspectos culturais semelhantes aos da obra alencariana, relacionados ao projeto de construção da identidade nacional, sob a influência do movimento emancipatório iniciado no século XIX.
		1. O filme A vida de Pi é uma adaptação de um livro canadense, de Yann Martel. No entanto, esse autor está sendo acusado de ter plagiado a obra Max e os Felinos, do brasileiro Moacyr Scliar, lançado em 1980 e traduzido na Inglaterra em 1990. A questão do plágio é muito séria e é considerada crime. Caso fôssemos convidados a examinar as duas obras, que aspecto deveríamos considerar como plágio:
	
	
	
	
	 
	Se o escritor se vale de um tema já trabalhado por um autor consagrado pela tradição, mas não altera o sentido do que se pretendia comunicar no texto original.
	
	
	Se o texto que não é fiel ao original, mas modifica as noções nele expostas, a mensagem transmitida.
	
	
	Se o novo autor subverte o sentido geral do que se pretendia a princípio.
	
	
	Se o autor se apropriou de um trecho de outro do passado, fazendo-se passar por ele, como forma de homenagem.
	
	 
	Se fragmentos de um texto são copiados pura e simplesmente, sem nenhuma transformação ou acréscimo.
		As epígrafes, que encontramos ao início de muitos textos, é um exemplo de:
	
	
	
	
	 
	Paródia
	
	 
	Citação Direta
	
	
	Alusão
	
	
	Paráfrase
	
	
	Pastiche
		Leia o poema de Cláudio Manuel da Costa e a música de Peninha:
Quem deixa o trato pastoril, amado (Cláudio Manuel da Costa), séc. XVIII
Quem deixa o trato pastoril, amado Pela ingrata, civil correspondência, Ou desconhece o rosto da violência, Ou do retiro a paz não tem provado. Que bem é ver nos campos transladado No gênio do pastor, o da inocência! E que mal é no trato, e na aparência Ver sempre o cortesão dissimulado!
Casinha Branca (Peninha), séc. XX (...)
Eu queria ter na vida/ Simplesmente/ Um lugar de mato verde/ Pra plantar e pra colher/ Ter uma casinha branca/ De varanda/ Um quintal e uma janela/ Para ver o sol nascer/ Às vezes saio a caminhar/ Pela cidade/ À procura de amizades/ Vou seguindo a multidão/ Mas eu me retraio olhando/ Em cada rosto/ Cada um tem seu mistério/ Seu sofrer, sua ilusão (...)
Embora pertençam a épocas distintas, ambas as obras apresentam um ideal bucólico. Assinale a alternativa incorreta quanto à escolha dos artistas pós modernos por essa temática:
	
	
	
	
	 
	"Viver no campo" metaforiza a tranquilidade não encontrada nos centros urbanos. Deste modo, os artistas não denotavam a vontade de se afastar da cidade, mas o desejo de que ela fosse diferente.
	
	
	A vida no campo representa a liberdade e é a metáfora da fuga à repressão oriunda do sistema ditatorial.
	
	
	Como a censura não permitia que os artistas se manifestassem contra o governo, esses procuravam expressar sua insatisfação metaforizando o centro urbanocomo um lugar ruim para se viver, em detrimento ao campo, onde se encontra a paz e a liberdade.
	
	 
	Os artistas pós modernos acreditavam na felicidade através de uma vida simples e calma, assim como os poetas arcadistas, e por esta razão compunham obras exaltando a vida no campo, onde moravam.
	
	
	O contexto histórico do Arcadismo e do Pós Modernismo se assemelham, daí a arte de ambas sofrerem uma mimese no campo ideológico.
		É possível dizer que há paráfrase quando:
	
	
	
	
	
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, mas recontadas de tal modo que fiquem irreconhecíveis aos olhos do leitor.
	
	
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, mas sofrem profundas alterações, de tal modo que fiquem quase irreconhecíveis.
	
	 
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, mas sofrem visíveis modificações, devido a um impulso de releitura crítica.
	
	 
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, de tal modo que o novo texto consiga manter-se fiel ao que há de essencial nelas.
	
	
	Nenhuma das opções acima.

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