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Exercícios Literatura Comparada

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AULA 1
	1a Questão
	
	
	
	O título da canção de Caetano Veloso, que usamos como exemplo na primeira aula, faz uma alusão a uma narrativa mitológica da Antiga Grécia. Deste fato, concluir que:
		
	
	            O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, ainda que estes lancem mão, com muita frequência, de recursos próprios, para exprimir novas realidades.
	
	          O reaproveitamento de temas da tradição literária é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, muito embora estes se mostrem incapazes de alcançar o mesmo nível dos clássicos.
	
	           O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática indispensável para os novos autores, sendo ela o objeto privilegiado de estudo da Literatura Comparada.
	
	É impossível relacionar temas antigos com manifestações recentes.
	
	           O caso específico da canção de Caetano elucida a realidade de que os temas da antiguidade não podem ser retomados, uma vez que ninguém mais acredita nos mitos da antiguidade.
	
	 
	Ref.: 201408682900
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O objetivo central da Literatura Comparada é:
		
	
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
	
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	 
	Ref.: 201408788369
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Marque, entre as alternativas, abaixo aquela que não corresponde à compreensão de Literatura Comparada.
		
	
	Dialoga com a Linguística, a Semiótica, a História, a Sociologia, a Psicanálise, a Filosofia etc.
	
	É um campo de estudo bem mais do que uma disciplina.
	
	O conceito de Literatura Comparada está exposto ao tempo, ou seja, muda com o tempo, seguindo os rumos da História.
	
	Na Literatura Comparada, a comparação nunca é um fim em si, mas um meio que visa a uma melhor compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	Seu objeto de estudo é o texto, isolado de todos os outros saberes.
	
	 
	Ref.: 201408682898
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos acerca do significado da Literatura Comparada, a única alternativa que não corresponde aos fatos é que:
		
	
	Trata-se de uma disciplina concebida dentro inicialmente dentro do contexto de uma Europa divida por conflitos nacionais, o que a levou a funcionar como oportunidade para um debate além de fronteiras políticas e culturais.
	
	Trata-se de uma disciplina que foi concebida de maneiras diferentes ao longo de sua história, estando sujeita às transformações provocadas pelo transcurso do processo histórico.
	
	Não pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	
	Trata-se de uma disciplina que ganhou novo corpo no contexto de um mundo em descolonização, na segunda metade do século XX, quando novas literaturas buscavam seu espaço nos debates globais.
	
	Pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	
	 
	Ref.: 201408663307
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	     Nenhuma das respostas.
	
	 
	Ref.: 201408663287
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	 
	Ref.: 201408682908
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	 
	Ref.: 201408663266
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
AULA 2
	1a Questão
	
	
	
	A frase navegar é preciso, viver não é preciso é encontrada tanto na canção de Caetano como em texto mais antigo de Fernando Pessoa.  Além disso, o próprio poeta português atribui a frase a marinheiros antigos... De tudo isso, podemos deduzir que:
		
	
	           A canção de Caetano apenas se aproveita de um tema trabalhado por Pessoa, sem possuir vínculo de espécie alguma com a obra do poeta português.
	 
	           A canção de Caetano pode ser considerada um tributo à valentia dos marinheiros portugueses, que realizaram a aventura das grandes navegações.
	
	          A canção de Caetano representa uma tentativa frustrada de recontar as aventuras dos marinheiros portugueses que colonizaram o Brasil.
	
	          A canção de Caetano diz respeito, indiferentemente, aos mais variados tipos de pessoas que buscam enriquecer suas vidas com aventuras no mar.
	
	            A canção de Caetano visa sobretudo homenagear Fernando Pessoa e,  por consequência, os marinheiros portugueses.Ref.: 201408663306
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	      Conforme abordado na aula 1,  que entre outros temas abordou o caráter múltiplo e transdisciplinar da Literatura Comparada, podemos afirmar que a Literatura Comparada, hoje em dia, é:
Assinale a alternativa correta.  
		
	
	História da literatura
	
	   Método Comparativo
	
	Disciplina
	
	Método
	
	    Campo de estudos
	
	 
	Ref.: 201408663261
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
		
	
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
	
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	 
	Ref.: 201408682903
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
		
	 
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	
	 
	Ref.: 201408663266
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	
	 
	Ref.: 201408663307
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	 
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	     Nenhuma das respostas.
	
	 
	Ref.: 201408663287
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	 
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	
	 
	Ref.: 201408682908
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
AULA 2
	1a Questão
	
	
	
	Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo:
		
	
	Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados.
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma.
	
	Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados.
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária,
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	 
	Ref.: 201408663327
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	     Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira:
		
	
	  Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu heroísmo reconhecido.
	
	  Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar claro que é preciso esquecertudo o que escreveram os antigos, como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta.
	
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos antigos
	
	Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a excelência de seu próprio idioma natal.
	 
	Ainda que consciente da importância da tradição épica da antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera cópia dos padrões consagrados.
	
	 
	Ref.: 201408682905
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A respeito das origens da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Ainda que seja antigo, o hábito de comparar diferentes literaturas se via prejudicado pelo desconhecimento e desinteresse dos povos antigos por outros idiomas.
	
	O hábito de comparar é recente, uma vez que os povos mais antigos viviam isolados em si mesmos, sem contato algum com o mundo ao redor.
	
	O hábito de comparar é tão antigo quanto os mais remotos contatos entre manifestações poéticas de povos diferentes, mas a disciplina começou a ser sistematizada como campo de pesquisa acadêmica na Europa do século XIX.
	
	O hábito de comparar literaturas nasceu no contexto da Europa do século XIX, mas só veio a ganhar corpo depois da metade do século XX, com o advento de um novo interesse pelos diálogos culturais.
	
	 
	Ref.: 201408788376
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Sabe-se que a Literatura Comparada está ligada diretamente aos rumos da História do Pensamento, de um modo geral. Desse modo, é correto afirmar que:
		
	
	A Literatura Comparada acompanha sempre de perto a história da Teoria Literária, por esta razão, costuma lidar com um único método.
	
	O hábito de comparar textos oriundos de diferentes tradições culturais é muito antigo, assim sendo, a Literatura Comparada, como um estudo sistemático, existe desde a Antiguidade.
	
	Embora acompanhe os rumos da História do Pensamento, a Literatura Comparada está desvinculada das Ciências Humanas, ou seja, segue um caminho paralelo.
	
	Havia, entre os antigos, um ¿projeto de comparatismo elaborado¿, ou seja, parâmetros teóricos que eram usados pelos estudiosos para alcançar resultados efetivos em seus esforços de compreensão do material pesquisado.
	 
	O Romantismo foi de extrema importância para a consolidação da Literatura Comparada: o gosto pelo exótico levará estudiosos a se interessar pelo estudo da produção literária de povos distantes, para além das fronteiras das nações mais ricas da Europa.
	
	 
	Ref.: 201408663298
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
	
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	 
	Ref.: 201408663295
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos em nossa segunda aula, as manifestações ancestrais da Literatura Comparada se caracterizavam por:
		
	 
	      Não possuírem qualquer tipo de projeto de comparatismo que se sustentasse num método capaz de ir além da observação empírica.
	
	          Não se preocuparem, nem com o estudo da obra dos grandes autores da tradição literária, nem com a produção mais recente.
	
	           Apesar de ainda não estarem estabelecidas nas principais universidades europeias, já demonstravam uma capacidade de análise comparativa considerável.
	
	      Não possuírem ainda os instrumentos de análise trazidos pelos avanços da Teoria da Literatura no século XX, limitando-se a uma visão centrada na análise dos textos em diálogo com o determinismo do século XIX.
	
	          Apesar de já estarem estabelecidos nas principais universidades europeias, eram ainda incapazes de um trabalho mais profundo de análise comparativa dos textos literários.
	
	 
	Ref.: 201408663302
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Os estudos comparados oitocentistas se revestiam de uma dimensão política na medida em que:
		
	
	        Colocavam em debate a necessidade de se lutar por um modo de vida mais adequado aos novos valores, oriundos da consolidação da mentalidade burguesa e do processo de industrialização.
	
	       Colocavam em debate a necessidade de se aderir a uma visão transnacional, capaz de superar as barreiras impostas pela ótica dos nacionalismos extremados.
	
	         Colocavam em debate a necessidade de se revalorizar o modo de vida dos homens antigos, pela via da afirmação dos textos literários clássicos, que passavam a ser vistos  como modelares.
	
	     Colocavam em debate a necessidade de se contrapor aos valores burgueses uma nova ótica, que libertasse os homens das injustiças sociais.
	
	      Colocavam em debate a necessidade de se superar as contradições do capitalismo, rumo a novos modelos de organização social, capazes de livrar os homens das injustiças.
	
	 
	Ref.: 201408663312
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	        Nos primeiros tempos, a disciplina foi dominada por pesquisas que punham em diálogo autores de nacionalidades diferentes. O objetivo era traçar paralelos, em busca de um saber capaz de ultrapassar fronteiras. A Literatura Comparada funcionaria, então, como uma instância intermediária entre cada literatura nacional, estudada em separado, e a literatura geral, objeto de estudo bem mais ambicioso, no qual poucos se aventuravam.
Com base no texto acima, da nossa aula 2, marque a assertiva que é uma das limitações do comparativismo naquele período.
		
	
	     Uma delas era priorizar, mas não hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a não superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas do seu país que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	 
	     Uma delas era a tendência a hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
AULA 3
	1a Questão
	
	
	
	   A busca de uma perspectiva crítica mais voltada para análise literáriaem diálogo com as contribuições da Linguística predomina:
		
	
	Somente na escola marxista.
	
	     Somente na escola norte-americana.
	
	Somente na escola francesa.
	
	Em nenhuma das escolas
	
	Em qualquer uma das três escolas.
	
	 
	Ref.: 201408663303
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Dentre as limitações da Literatura Comparada do século XIX, encontra-se:
		
	
	     A incapacidade atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura.
	
	     A capacidade de atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura
	
	     A tendência manifesta em certos estudos de considerar a literatura das nações de outros continentes como digna da mesma atenção que se dispensava às europeias.
	
	       A tendência a hierarquizar as literaturas de diferentes nações, ou seja, preocupar-se em afirmar a superioridade de umas sobre outras. Em especial, a tendência a considerar os padrões europeus como modelares.
	
	    A tendência a diluir os estudos na medida em que muitos textos de diferentes países eram levados em conta para efeitos de análise.
	
	 
	Ref.: 201409465591
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Quem foi o discípulo brasileiro de Paul Van Tieghem na Literatura Comparada?
		
	
	João Ribeiro
	
	René Wellek
	
	Antonio Cândido
	
	Tasso da Silveira
	
	Tobias Barreto
	
Explicação: Paul Van Tieghem teve seguidores. No brasil, seu discípulo mais fiel foi Tasso da Silveira que é autor de um manual brasileiro. Seguindo as lições do ¿mestre¿
	
	 
	Ref.: 201408682925
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Se um comparatista analisa um romance de Graciliano Ramos, buscando enxergar nesta autor traços da influência de Eça de Queirós, então ele pertencerá a qual escola:
		
	
	A soviética, uma vez que o marxismo toma como tarefa uma revisão crítica e dialética da tradição cultural do Ocidente.
	
	A italiana, uma vez que o estudo de sobre as influências já se fazia presente nas análises dos teóricos renascentistas, preocupados em saber como dialogar com a tradição da antiguidade clássica.
	
	A japonesa, uma vez que estes pesquisadores desenvolveram métodos inovadores sobre como sua própria cultura poderia se relacionar com o Ocidente.
	
	A norte-americana, uma vez que estes buscavam manter as conquistas civilizatórias da Europa no contexto de um novo continente.
	
	A francesa, uma vez que os estudos sobre as influências preocupavam estes pesquisadores, que podem ser considerados os pioneiros do comparatismo.
	
	 
	Ref.: 201408788387
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Estudo comparativo de textos literários sempre precisa ser guiado por métodos de análise que orientam os pesquisadores. Tais métodos são buscados nos fundamentos teóricos da Literatura Comparada. Sobre essa questão, é incorreto afirmar que:
		
	
	Um dos aspectos que mais chamam a atenção nas pesquisas realizadas pelos ¿franceses¿ é o fato de estes autores se interessarem somente pela comparação entre autores de nacionalidades diferentes.
	
	Os autores da escola soviética se utiliza das ferramentas teóricas do marxismo para empreender análises literárias com viés histórico e sociológico; o teórico russo Zhirmunsky é um deles, como também o é o próprio Antonio Candido, um dos pioneiros do comparativismo brasileiro.
	
	A escola francesa orientava-se pelos padrões historicistas e deterministas vigentes no século XIX.
	
	Outra exigência da ¿escola francesa¿ era a de somente levar em conta o diálogo entre produções literárias, não levando em conta a possibilidade de se analisar o diálogo entre textos literários, a produção de músicos, artistas plásticos, etc.
	 
	A três importantes escolas que muito contribuíram, cada uma à sua maneira, para os estudos comparados na literatura: a escola francesa, a escola inglesa e a escola soviética.
	
	 
	Ref.: 201408682928
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O esforço de crítica às limitações teóricas da escola francesa, levou René Wellek, articulador central da escola ¿norte-americana¿ a combater, entre outros aspectos, o determinismo, segundo o qual:
		
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	As condições de meio social, clima e considerações de ordem linguística marcavam decisivamente, a obra literária.
	
	As condições de meio social, clima, bem como aspectos da vida pessoal do autor marcavam de modo importante, porém não decisivo, a obra literária.
	
	As condições de meio social, clima, bem como aspectos da vida pessoal do autor marcavam decisivamente a obra literária.
	
	As condições de meio social, clima e considerações de ordem linguística marcavam de modo importante, porém não decisivo, a obra literária
	
	 
	Ref.: 201409666593
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A  obra "Madame Bovary", de Flaubert, trata:
		
	
	de uma história romântica e idealizada
	
	de uma obra naturalista que discute o adultério
	
	de um a obra do simbolismo
	
	de uma obra realista que discute o adultério
	
	de uma obra nacionalista
	
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Para os pesquisadores da escola francesa, esta é uma das questões fundamentais do trabalho de um comparatista: verificar em que medida um autor de nacionalidade alemã, por exemplo, tem sua obra enriquecida no contato com a literatura inglesa, ou vice-versa.
De acordo com o que foi discutido na aula 3, este enriquecimento é chamado de: 
		
	
	     Método comparativo
	
	      Escola
	
	Tendência
	
	    Comparativismo
	
	      Influência
AULA 4
	1a Questão
	
	
	
	A contribuição da Teoria Literária para as pesquisas comparatistas é de um enorme significado. Um dos conceitos centrais usados pela Literatura Comparada, hoje em dia, é o de intertextualidade. A respeito deste conceito, não podemos afirmar que:
		
	
	Outro teórico que muito contribui para a elaboração do conceito de intertextualidade foi Bakhtin, afirmando que todo discurso é um campo que se abre ao debate, em que, muitas vozes diferentes se manifestam e se interpenetram.
	
	Embora os textos literários estejam em constante diálogo, a Literatura Comparada considera a possibilidade da originalidade de um texto literário, pois nisso estaria a capacidade artística do autor.
	
	Intimamente ligada a este processo da intertextualidade está a interferência das ideologias, os discursos hegemônicos de cada momento histórico.
	
	A contribuição de Bakhtin parte da própria experiência humana, à medida que afirma que não somos resultados dos conceitos que nós mesmos formulamos sobre nossa identidade, mas de um diálogo que mantemos com os que estão ao nosso redor.
	
	O teórico russo, Tynianov, contribuiu para a formulação desse conceito, ao afirmar que o estudo isolado de uma obra literária não fornece elementos suficientes para a compreensão plena de sua construção, pois um mesmo elemento tem funções diferentes em sistemas diferentes.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Falar de Intertexto e de literatura comparada nos exige inicialmente perceber que ao lermos um texto (A) estamos lendo também um texto (B), e que este entrecruzamento de vozes percebidas ou levemente transparentes é algo que perpassa a escrita, e em especial a literatura, ao longo de todos os tempos.
Assinale a alternativa que não se articula com o texto acima:
		
	
	O dialogismo é um princípio constitutivo da linguagem e a condição de sentido do discurso.
	
	A palavra literária não é um ponto, um sentido fixo, mas um cruzamento de superfícies textuais.
	
	Somente o textoliterário se constrói como um mosaico de citações e é absorção e transformação de outro texto.
	
	Escrever é sempre rescrever, não difere de citar. Ler ou escrever é realizar um ato de citação.
	
	A intertextualidade se dá tanto na produção como na recepção da grande rede cultural, de que todos participam.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O dialogismo, marca central da contribuição teórica de Mikhail Bakhtin, se faz presente a partir do momento em que?
		
	
	d) Somente os textos literários desprovidos de originalidade deixam transparecer as marcas do diálogo com outros textos.
	
	c) Em todo e qualquer texto literário se fazem presentes as marcas do diálogo com outros textos.
	
	a) Somente os textos literários mais bem elaborados guardam as marcas do diálogo com outros textos.
	
	Nenhum das opções acima.
	
	b) Somente em textos literários de qualidade e valor duvidosos se percebe as marcas do diálogo com outros textos.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Mikhail Bakhtin resgata a perspectiva diacrônica do texto literário, relegada pelos primeiros formalistas, anti-historicistas, reatando com a história. Bakhtin identifica os traços fundamentais da organização do romance, não só interpretando-o como uma construção polifônica, onde várias vozes se cruzam, num jogo dialógico, mas também considerando essa polifonia romanesca como um cruzamento de várias ideologias.
Sobre essa contribuição de Bakhtin, seria incorreto afirmar:
		
	
	A contribuição de Bakhtin nos ajudou a perceber alguns pontos básicos que agiram sobre a atuação comparativista, minando em suas bases as visões mecanicistas do processo de evolução literária.
	
	A compreensão de Bakhtin do texto literário como um mosaico, construção caleidoscópica e polifônica, estimulou a reflexão sobre a produção do texto.
	
	Esse pensamento de Bakthin deu margem à elaboração do conceito de intertextualidade, por Julia Kristèva, cujo fundamento é que todo texto é absorção e transformação de outro.
	
	O conceito de intertextualidade, cunhado a partir da tese de Bakthin, em nada alterou os conceitos de fontes e influências do texto literário, uma vez que a dívida do texto influenciado sempre haverá em relação ao texto que o influenciou.
	
	O texto literário escuta vozes da história e não mais as representa como uma unidade, mas como jogo de confrontações.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A respeito do diálogo entre Machado de Assis e Shakespeare, por conta da semelhança temática entre as obras ¿Dom Casmurro¿ e ¿Otelo¿, é certo afirmar que:
		
	
	a) Fica claro que Machado oferece uma releitura do tema shakespeareano, uma vez que ¿Otelo¿ se afirmou como uma referência para todos os escritores que abordam a problemática do ciúme.
	
	d) O ciúme é tema universal, inerente à condição humana. Contudo, o próprio romance ¿Dom Casmurro¿ deixa pistas claras de que Machado de Assis inspirou-se na peça de Shakespeare.
	
	b) Não fica claro que Machado oferece uma releitura do tema shakespeareano, uma vez que ¿Otelo¿ se afirmou como uma referência para todos os escritores que abordam a problemática do ciúme.
	
	e) Nenhuma das opções acima.
	
	c) O ciúme é tema universal, inerente à condição humana, de tal forma que é impossível ter como certa a influência de Shakespeare sobre Machado de Assis.
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Os críticos formalistas inauguram o século XX, em termos de estudos literários, afastando-se da perspectiva historicista que predominara no século XIX. Em vez disso, afirmam a necessidade de uma atenção maior no texto literário em si. Também buscaram afastar qualquer consideração centrada na vida pessoal dos autores. Influenciados pela linguística estrutural de Saussure, pregavam a criação de métodos que permitissem um esforço de análise centrado na sincronia do texto. Ainda que esta mudança de rumos tenha sido muito importante, logo alguns formalistas perceberam que não era possível deixar de lado por completo a consideração de outros fatos sociais para uma melhor compreensão do texto literário, dentre eles se encontrava:
		
	
	Roman Jakobson, com sua percepção de que as funções da linguagem se fazem simultâneas em qualquer tipo de texto.
	
	Roman Jakobson, com sua leitura centrada na presença de múltiplas vozes no texto, o que nos faz perceber que toda obra literária fala de várias épocas e lugares diferentes.
	 
	Iuri Tinyanov, que destaca a importância do estudo a evolução literário, recolocando em destaque uma dimensão diacrônica.
	
	Antonio Candido, ao afirmar que a literatura se realiza plenamente como um sistema, que inclui o autor, a obra e o leitor.
	
	Iuri Tinyanov, com sua percepção de que as funções da linguagem se fazem simultâneas em qualquer tipo de texto.
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Vimos em nossa aula que Chaplin, após estabelecer uma relação entre a arte e o cinema, libertou o artístico da diversão mágica que predominava no cinema. Na ciência, Einstein mudaria para sempre a forma de pensar do mundo científico com a sua teoria da Relatividade. Ocorreu a Revolução Russa e a queda do czar, fato que fez surgir uma Rússia diferente em vários setores, principalmente no que concerne ao social e aos meios acadêmicos, culturais e artísticos; neste contexto desta nova Rússia, surgiu uma corrente crítica da literatura, muito importante. Qual das assertivas abaixo é a única que pode atender a afirmativa acima?
 
 
		
	 
	Formalismo Russo
	
	Estudos Culturais
	
	New Criticism
	
	Comparatismo
	
	Nova Crítica
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	"Ignorar a natureza do enunciado e as particularidades de gênero que assinalam a variedade do discurso em qualquer área do estudo linguístico leva ao formalismo e à abstração, desvirtua a historicidade do estudo, enfraquece o vínculo existente entre a língua e a vida. A língua penetra na vida através dos enunciados concretos que a realizam, e é também através dos enunciados concretos que a vida penetra na língua. O enunciado situa-se no cruzamento excepcionalmente importante de uma problemática."(Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN. M. Estética da criação verbal. Tradução: Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992.)
 
 
Mikhail Bakhtin não fez parte do movimento e não integrou os Círculos Linguísticos nascidos na Rússia, no século XX, mas seu legado é rico e variado. Assinale a única assertiva que contém uma das contribuições deste filósofo da linguagem aos estudos da Literatura Comparada.
 
		
	
	Deve se perder o diálogo da literatura com o momento histórico em que a obra é produzida.
 
	
	Foge às concepções formalistas, fechadas na análise do texto.
	
	Não resgata o estudo das relações do Texto Literário com a História
	
	Não perder de vista o que é próprio e único na literatura;
 
	
	Não separar a análise dos textos literários do estudo de outros fatos sociais;
AULA 5
	1a Questão
	
	
	
	1. O filme A vida de Pi é uma adaptação de um livro canadense, de Yann Martel. No entanto, esse autor está sendo acusado de ter plagiado a obra Max e os Felinos, do brasileiro Moacyr Scliar, lançado em 1980 e traduzido na Inglaterra em 1990. A questão do plágio é muito séria e é considerada crime. Caso fôssemos convidados a examinar as duas obras, que aspecto deveríamos considerar como plágio:
		
	
	Se o novo autor subverte o sentido geral do que se pretendia a princípio.
	
	Se o texto que não é fiel ao original, mas modifica as noções nele expostas, a mensagem transmitida.
	
	Se fragmentos de um texto são copiados pura e simplesmente, sem nenhuma transformação ou acréscimo.
	
	Se o escritor se vale de um tema já trabalhado por um autor consagrado pela tradição, mas não altera o sentido do que se pretendiacomunicar no texto original.
	
	Se o autor se apropriou de um trecho de outro do passado, fazendo-se passar por ele, como forma de homenagem.
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	É possível dizer que há paráfrase quando:
		
	
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, de tal modo que o novo texto consiga manter-se fiel ao que há de essencial nelas.
	
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, mas sofrem visíveis modificações, devido a um impulso de releitura crítica.
	
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, mas recontadas de tal modo que fiquem irreconhecíveis aos olhos do leitor.
	
	Algumas ideias de uma obra original são retomadas, mas sofrem profundas alterações, de tal modo que fiquem quase irreconhecíveis.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(ENADE- 2005)
Atente para os textos I e II, abaixo:
I
O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados por balaustradas baixíssimas.  (...)  A Biblioteca existe  ab aeterno. Dessa verdade, cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, nenhuma mente razoável pode duvidar. (...) Em alguma estante de algum hexágono (raciocinaram os homens) deve existir um livro que seja a cifra e o compêndio perfeito de todos os demais:
algum bibliotecário o consultou e é análogo a um deus.
(Jorge Luís Borges, A biblioteca de Babel, Ficções)
II
Sertão velho de idades. Porque  serra pede serra  e dessas, altas, é que o senhor vê bem: como é que o sertão vem e volta.Não adianta de dar as costas. Ele beira aqui, e vai beirar outros lugares, tão distantes. Rumor dele se escuta. Sertão sendo do sol e os pássaros: urubu, gavião  que sempre voam, às imensidões, por sobre... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e se abaixa. Mas que as curvas dos campos estendem sempre para mais longe. Ali envelhece vento. E os brabos
bichos, do fundo dele...
(João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas)
Encontram-se, nesses textos, dois espaços ficcionais bastante representativos, respectivamente, das obras de Borges e de Guimarães Rosa. Apesar das fortes diferenças entre esses espaços, eles apresentam uma característica essencial em comum.
Qual é ela?
		
	
	O sentido de uma insuficiência: o espaço explorado não estimula o pensamento metafísico.
	
	O sentido de um anacronismo: a biblioteca e o sertão expressam valores ultrapassados.
	
	O sentido de uma totalização: a biblioteca e o sertão são apresentados como universos de máxima abrangência.
	
	O sentimento de auto-suficiência do indivíduo, confiante na razão
	
	O sentimento de superioridade do homem em relação à natureza.
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(ENADE- 2005- adaptada)
TEXTO 1
Antefinal noturno
Dorme, Alonso Quejana.
Pelejaste mais do que a peleja
(e perdeste).
Amaste mais que amor se deixa amar.
O ímpeto
o relento
a desmesura
fábulas que davam rumo ao sem-rumo
de tua vida levada a tapa
e a coice d´armas,
de que valeu o tudo desse nada?
Vilões discutem e brigam de braço
enquanto dormes.
Neutras estátuas de alimárias velam
a areia escura de teu sono
despido de todo encantamento.
Dorme, Alonso, andante
petrificado
cavaleiro-desengano
Carlos Drummond de Andrade
TEXTO 2
 Consolo na praia
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te de vez nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.
( Carlos Drummond de Andrade -A rosa do povo)
Os versos dos poemas  Antefinal noturno e Consolo na praia têm fortes pontos de contato. Entre os poemas, há em comum a expressão dos sentimentos
		
	
	da hipocrisia social e da culpa pessoal.
	
	do ideal religioso e da perseverança inútil.
	
	 da amargura amorosa e da vingança reparadora
	
	 da indignação inútil e do consolo na fé
	
	da impotência do indivíduo e do malogro do ideal.
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Texto 1
Quando nasci, um anjo torto 
desses que vivem na sombra 
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
(¿Poema de sete faces¿, Carlos Drummond de Andrade)
 
Texto 2 ¿
Quando nasci veio um anjo safado
O chato de um querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída minha estrada entortou,
Mas vou ate o fim,
(¿Até o fim¿, Chico Buarque de Holanda)
            Uma leitura em paralelo dos dois fragmentos de textos acima é suficiente para determinar que:
		
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	O texto da canção de Chico Buarque realiza uma paródia do poema drummondiano, uma vez que não lança mão das mesmas palavras para dar conta do sentido de vida errante, fora dos padrões.
	
	O texto da canção de Chico Buarque realiza uma paródia do poema drummondiano, por se prestar a uma releitura crítica do que diz a obra do modernista.
	
	O texto da canção de Chico Buarque faz uma paráfrase do poema drummondiano, por se prestar a uma releitura crítica do que diz a obra do modernista.
	
	O texto da canção de Chico Buarque faz uma paráfrase do poema drummondiano, por se oferecer como uma releitura que não altera os fundamentos do texto original, centrado na ideia de um personagem que nasceu para estar fora dos padrões.
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	As epígrafes, que encontramos ao início de muitos textos, é um exemplo de:
		
	
	Paródia
	
	Alusão
	
	Citação Direta
	
	Paráfrase
	
	Pastiche
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Leia o poema de Cláudio Manuel da Costa e a música de Peninha:
Quem deixa o trato pastoril, amado (Cláudio Manuel da Costa), séc. XVIII
Quem deixa o trato pastoril, amado Pela ingrata, civil correspondência, Ou desconhece o rosto da violência, Ou do retiro a paz não tem provado. Que bem é ver nos campos transladado No gênio do pastor, o da inocência! E que mal é no trato, e na aparência Ver sempre o cortesão dissimulado!
Casinha Branca (Peninha), séc. XX (...)
Eu queria ter na vida/ Simplesmente/ Um lugar de mato verde/ Pra plantar e pra colher/ Ter uma casinha branca/ De varanda/ Um quintal e uma janela/ Para ver o sol nascer/ Às vezes saio a caminhar/ Pela cidade/ À procura de amizades/ Vou seguindo a multidão/ Mas eu me retraio olhando/ Em cada rosto/ Cada um tem seu mistério/ Seu sofrer, sua ilusão (...)
Embora pertençam a épocas distintas, ambas as obras apresentam um ideal bucólico. Assinale a alternativa incorreta quanto à escolha dos artistas pós modernos por essa temática:
		
	
	"Viver no campo" metaforiza a tranquilidade não encontrada nos centros urbanos. Deste modo, os artistas não denotavam a vontade de se afastar da cidade, mas o desejo de que ela fosse diferente.
	
	Como a censura não permitia que os artistas se manifestassem contra o governo, esses procuravam expressar sua insatisfação metaforizando o centro urbano como um lugar ruim para se viver, em detrimento ao campo, onde se encontra a paz e a liberdade.
	
	A vida no campo representa a liberdade e é a metáfora da fuga à repressão oriunda do sistema ditatorial.
	
	Os artistas pós modernos acreditavam na felicidade através de uma vida simples e calma, assim como os poetas arcadistas, e por esta razão compunham obras exaltando a vida no campo, onde moravam.
	
	O contexto histórico do Arcadismo e do Pós Modernismo se assemelham, daí a arte de ambas sofrerem uma mimese no campo ideológico.
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Canção do exílio ¿ Gonçalves Dias
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
 
Jogos Florais ¿ Antonio Carlos de Brito (Cacaso)
 
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
vive comendo o meu fubá.
 
Dentre os poemas de nossa tradição literária, talvezseja a ¿Canção do Exílio¿, a que sofreu mais releituras. Acerca do poema de Cacaso, é possível afirmar que:
		
	
	Trata-se de uma parródia de Gonçalves Dias, uma vez que oferece um releitura crítica de elementos básicos da obra romântica, em especial a imagem simbólica do sabiá.
	
	Trata-se de uma paráfrase de Gonçalves Dias, uma vez que oferece um releitura crítica de elementos básicos da obra romântica, em especial a imagem simbólica do sabiá.
	
	Trata-se de uma paráfrase, por não se afastar dos fundamentos propostos na obra de Gonçalves Dias.
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	
	Trata-se de uma paródia do texto de Gonçalves Dias, uma vez que rompe por completo com os ressupostos do autor romântico.

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