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UNIVERSIDADE PAULISTA BRUNA GRAZIELE DE CASTRO MIGUEL ESTATÍSTICA DESCRITIVA: Principais oftalmopatias mais frequentemente diagnosticadas em cães no prontuário do Hospital Veterinário da Universidade Paulista no ano de 2015 à 2017. BAURU 2017 BRUNA GRAZIELE DE CASTRO MIGUEL ESTATÍSTICA DESCRITIVA: Principais oftalmopatias mais frequentemente diagnosticadas em cães no prontuário do Hospital Veterinário da Universidade Paulista no ano de 2015 à 2017. Pré-projeto apresentado para obtenção da aprovação do comitê de ética para o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso da graduação em Medicina Veterinária da Universidade Paulista- UNIP- Bauru. ORIENTADORA: Profa. Dr.a Paula Martins da Silva. BAURU 2017 RESUMO A oftalmologia veterinária é uma especialidade que se encontra em crescimento, com o aumento das oftalmopatias em cães. É de muita importância para o Médico Veterinário o conhecimento mais amplo a respeito das doenças oculares, assim como as mais frequentemente encontradas na clínica canina para estabelecer o diagnóstico correto e evitar possíveis danos oculares. O objetivo deste trabalho é a determinação de ocorrência de algumas oftalmopatias em cães. Apresentar a frequência das principais oftalmopatias diagnosticadas em cães atendidos no Hospital Veterinário (HV) da Universidade Paulista (UNIP), considerando as variáveis raças, sexo, idade e período anual com maior consultas oftalmológicas. O estudo retrospectivo será realizado consultando-se as fichas de atendimento prontuário do HV-UNIP, com a finalidade de resgatar os prontuários dos animais diagnosticados com oftalmopatias no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017. A metodologia uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa descritiva onde irá registrar, analisar e correlacionar fatos sem manipulá-lo. O tratamento de dados será por meio de estatística descritiva utilizando o Excel 2010. Os resultados esperados deverão apontar possíveis previsões de diagnósticos para melhores tratamentos e evitar maiores danos oculares. PALAVRAS CHAVE: cães, oftalmopatias, diagnóstico. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 05 2. JUSTIFICATIVA............................................................................................................ 07 3. OBJETIVO.................................................................................................................... 08 3.1 Objetivo específico..................................................................................................... 08 4. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................. 08 5.CRONOGRAMA............................................................................................................ 09 6.REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 09 1. INTRODUÇÃO/REVISÃO DA LITERATURA As doenças oftalmológicas estão cada vez mais comuns em cães. Entre as mais encontradas nesses animais estão as glaucoma,cataratas,uveites,ceratoconjuntivite seca e úlcera de córnea. O diagnóstico das doenças oculares é feito através do histórico completo dos pacientes, exame clínico geral e oftalmológico do animal e através da aplicação de testes diagnósticos. O exame clínico completo é de grande importante, pois muitas manifestações oculares são consequência de doenças sistêmicas tais como a leishmaniose, cinomose, diabetes toxoplasmose, erliquiose (SLATTER,2005). Para o Médico Veterinário conhecimento dos sintomas assim como o tratamento dessas doenças oculares é de muita importância devido evolução rápida de algumas doenças oftalmológicas, podendo, algumas, terem como consequência a perda da visão. Quanto mais breve o diagnóstico melhor prognóstico, e melhora na qualidade de vida do animal. (SLATTER,2005) Como descreveu (Ferreira2009), o primeiro exame oftalmológico consiste na anamnese. O exame feito por médico veterinário tem dados do animal como raça, idade e sexo que tornando a elaboração de suspeitas clínicas que irão auxiliar no diagnóstico e tratamento dessas doenças oculares. O exame oftalmológico deve ser realizado de forma sequencial examinando primeiramente os componentes oculares superficiais e após os profundos. A ordem exame deve seguir; inspeção da simetria, da órbita, dos músculos oculares, das pálpebras e cílios, avaliação da drenagem e da terceira pálpebra, da conjuntiva, da córnea, câmara anterior, humor aquoso e íris, lente, retina. Segundo cunha. (CUNHA, 2008). A córnea é a estrutura mais anterior do olho, e pertence a túnica fibrosa externa. Na divisão da histologia a córnea canina é composta por 4 camadas :o epitélio, o estroma, a membrana descemet e o endotélio. (SLATTER,2005). Dentre as oftalmopatias a úlcera de córnea é a que mais acomete cães de todas as idade, sexo e raça e em várias épocas do ano. Como afirma (SLATTER,2005) a ulcera de córnea é considera a perda epitélio em espessura com a perda de pelo menos uma parte do estroma. De etiologia variada a ulcera de córnea pode levar a cegueira definitiva dos cães, é necessário ter um diagnóstico preciso com a terapêutica correta para manter a integridade do globo ocular, com menor perda de visão o possível.(SLATTER,2005) O glaucoma é a causa mais comum que leva o canino perder a visão por completa (JEGOU, 1989). O glaucoma canino é classificado de acordo com sua causa, a aparência do ângulo irido- corneal primário ou secundário, e de acordo com sua duração ou estagio agudo, crônico ou congênito. Essas três combinações são utilizadas para classificação do glaucoma canino (GELATT & BROOKS, 1999). A etiopatologia do glaucoma ainda não está bem definida, mas se entende como fator responsável o aumento da pressão ocular (PIO). Vários autores consideram os valores da pressão ocular entre 15 e 30mmHg normais para cães e gatos. (GELATT & BROOKS, 1999). Como cita (KEIL,2001) a catarata é qualquer opacidade da lente ou da sua cápsula que fazem barreira na visão. A lente junto com córnea são o meios de maior importância de refração do olho, exercem influencias no caminho de raios luminosos. A lente é responsável por focalizar os raios luminosos na retina. (BANKS,1992). Existem diversos fatores externos e internos que podem levar o cão a ter catarata, e quando tem mais que um fator juntos é chamado de co-cataratogene. (BROWN,2001). A opacidade da catarata pode ter várias formas, tamanhos, etiologia, localização da lente, de progressão e idade de aparecimento. (SLATTER,2005). A catarata tem diversos modos para ser classificadas, como a idade de aparecimento sendo classificadas congênitas, infantis, juvenis,e senis (SLATTER,2005).Pelo formado ,forma de espinho ,de fatia de bolo ,aro de bicicleta ,forma de girassol ,cuneiforme ,estrelada e pontiaguda (GELATT,1999).São classificadas pelo o envolvimento da lente de 0% a 100% (SLATTER,2005). As cataratas podem ser classificadas pela sua origem sendo a mais comum a hereditária, mas podem ser metabólicas, traumáticas, nutricionais, tóxicas e por ter outras doenças oculares sendo secundárias a essas doenças(GELATT).São classificadas também pela localização da opacidade inicial como catarata cortical, nuclear, sub-capsular, anterior ou posterior(SLATTER,2005). Segundo (SLATTER,2005) e (KEIL, 2001) a classificação mais utilizada é a de acordo com estagio de evolução, como os seguintes estágios: catarata incipiente, catarata imatura e catarata madura. A úvea é composta por três estruturas a Iris, o corpo ciliar e coroide, em animais de companhia observa-se vários distúrbios (SLATTER, 2005). A uveite é a inflamação das estruturas da túnica vascular isso ocorre por um rompimento da barreia hematoaquosa ou hematorretiniana (RIBEIRO, 2015). A úveite é classificada patologicamente supurativa ou não supurativa e por sua localização como : uveíte inflação da úvea,irite inflamação da íris, coroidite inflamação da coroide, ciclite inflamação do corpo ciliar, iridociclite inflamação da íris e do corpo ciliar, uveíte anterior inflamação da íris e corpo ciliar,uveíte posterior inflamação do coróide e corpo ciliar, coriorretinite inflamação primária do coróide e depois retina, retinocoroidite inflamação primária da retina e depois do coróide ,panuveíte inflamação de todos os componentes uveais.(SLATTER,2005). A ceratoconjuntivite seca também chamada de xeroftalmia ou olho seco é causada por insuficiência na porção aquosa do filme lacrimal ou pela evaporação elevada da lágrima, isso causa a produção inadequada da camada lipídica, por consequência causa mudanças inflamatórias progressivas na córnea e conjuntiva, a sua gravidade é variada podendo cegar o animal (RIBEIRO et al., 2008). A etiologia da ceratoconjuntivite seca ainda é desconhecida, mas algumas causas freqüentes são anomalias congênitas, infecções locais ou sistêmicas, traumas, efeitos tóxicos do uso de drogas, causas processos autoimunes com predileção de raças, inflamação crônica da glândula lacrimal, são considerados as possíveis causas da ceratoconjuntivite seca (BERANCK, 2006). 2. JUSTIFICATIVA Estudos retrospectivos em prontuários são relevantes, pois permitem aos profissionais: agrupar dados clínicos, laboratoriais ou patológicos sobre determinadas doenças; definir a prevalência de uma enfermidade de acordo com a espécie, sexo, raça, porte, idade, estilo de vida ou região geográfica; definir a etiologia dos leões observadas no passado, e modificar diagnósticos e conceitos incorretos sobre certas enfermidades (OLIVEIRA, 2007). Estudos retrospectivos relacionados à incidência, etiologia e à população de cães acometida por oftalmopatias são importantes, pois permitem aos médicos veterinários aprimorarem o diagnóstico e tratamentos dessas doenças ,evitando assim danos na visão do animal que podem levar a cegueira. 3. OBJETIVO Identificar a prevalência das principais oftalmopatias em cães atendidos entre janeiro de 2015 a dezembro de 2017 no Hospital Veterinário da Universidade Paulista de Bauru, São Paulo. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Coletar dados dos prontuários de 2015 a 2017; Verificar às oftalmopatias, sexo, raça, idades e período anual em que tem maior aumento; Distribuir em tabela de frequência simples e frequência relativa; Levantar a frequência relativa, média e desvio padrão das amostras selecionadas durante um ano; Apresentar graficamente os resultados da análise. 4. METODOLOGIA Local da Pesquisa: Será coletado os dados no Hospital Veterinário da Universidade Paulista, após à aprovação do comitê de ética. Amostra: Os parâmetros de amostra são: Coletar os dados em prontuários de 2015 à 2017. Técnica de amostragem será por indução, pois selecionará apenas os aminas que foram diagnosticados com oftalmopatias. Coleta de Dados e tratamento das informações: Serão em quatro fases: Seleção dos prontuários dos pacientes que constituíram o universo de estudo realizado no Hospital Veterinário. Levantamento em prontuário das variáveis raça, sexo idade e tipo de oftalmopatias. Tratar os dados estatisticamente, frequência de ocorrência, porcentagem, média e desvio padrão no excel 2010. A partir dessas informações que estará registrado no prontuário de cada animal será criado um novo instrumento para correlacionar as variáveis pesquisadas afim de identificar algum tipo de comportamento mais comum entre os pacientes que são atendidos na clínica veterinária de Bauru-SP, apresentando as frequências simples, relativas e o perfil da população acometida. 5. CRONOGRAMA Dia 8 a 12 de janeiro de 2018 Levantamento de dados das fichas do ano de 2015 Dia 15 a 19 de janeiro de 2018 Levantamento de dados das fichas do ano de 2016 Dia 22 a 26 de janeiro de 2018 Levantamento de dados das fichas do ano de 2017 Dia 27 de janeiro 2018 Organização dos dados coletados Dia 29 de janeiro 2018 Cálculos estatísticos Dia 30 de janeiro 2018 Montagem da apresentação REFERÊNCIAS GELATT KN. Manual de Oftalmologia Veterinária, 1 ed. Barueri, São Paulo: Manole; 2003. p. 125- 164. RODAS, N.R., BRANDÃO, C. V. S., RANZANI, J. J. T, SERENO, M. G. & FONZAR, J. F. 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