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DOCENTE: Suelen Santos SALVADOR-BA 28/08/2017 CENTRO UNIVERSITÁTIO ESTÁCIO DE SÁ DISCIPLINA: Ensino clinico VII alta complexidade CURSO: Enfermagem - É o perfeito conhecimento de si mesmo e do ambiente; - É a capacidade do indivíduo de reagir quando está em perigo ou de satisfazer suas necessidades. Diferentes etiologias; Diagnóstico sindrômico; A presença de alteração de consciência é indicativo de gravidade. CONSCIÊNCIA INCONSCIÊNCIA ESTADO VEGETATIVO COMA MORTE CEREBRAL São utilizados para obtenção de respostas, que podem ser abertura dos olhos, verbalização (a resposta mais complexa) e/ou movimentação. A avaliação do nível de consciência depende da correta utilização de estímulos para gerar respostas. Os estímulos devem ser inicialmente auditivos e depois táteis. Estímulo auditivo: começa-se pelo tom de voz normal e, caso necessário, utilizar um tom mais alto. - Caso haja resposta verbal, avaliar orientação e cognição. Estímulo tátil: quando o paciente não apresenta resposta ao auditivo. - Leve toque no braço, chamando-o pelo nome; - Se não houver resposta, aplicar estímulo doloroso (resposta motora). Apropriada Inapropriada (decorticação e decerebração) Ausente (arreflexia): lesão na porção inferior do tronco encefálico ou depressão intensa (substâncias tóxicas ou sedativos) Entre o estado de consciência e o coma existem vários estados intermediários de alteração da consciência • Confusão: estado caracterizado pela incapacidade de responder a solicitações que necessitem de coerência, com evidente distúrbio da atenção; • Sonolência: estado de perturbação da consciência no qual o paciente pode ser despertado prontamente, mediante estímulo verbal ou doloroso e suas respostas são coerentes; • Obnubilação: sonolento, despertável com estímulos sonoros e tátil vigoroso; • Torpor ou estupor: consciência mais rebaixada, despertável só com estímulos mais vigorosos (nociceptivos). Utilizada para determinar e avaliar a profundidade e duração do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem TCE. A avaliação tanto da função e dano cerebral como do nível de consciência é feita com base em três indicadores: 1. Abertura ocular 2. Melhor resposta verbal 3. Melhor resposta motora Escala de Coma de Glasgow PARÂMETROS: Abertura Ocular: 4 Resposta Verbal: 5 Resposta Motora: 6 RESULTADO: Trauma grave: 3 a 8 Trauma moderado: 9 a 12 Trauma leve: 13 a 15 4. Espontânea 3. Com estímulo verbal (não necessariamente para abrir os olhos) 2. Com estímulo doloroso 1. Ausente OBSERVAÇÕES: • O ato de piscar os olhos normalmente indica que os mecanismos de despertar do tronco cerebral estão ativos. O despertar não implica estar totalmente consciente, mesmo com a presença da movimentação dos olhos; • A avaliação dessa resposta não é válida se os olhos estiverem impossibilitados de serem abertos devido a edema ou hematoma palpebral ou lesão no III par dos nervos cranianos. Entretanto, essa condição deve ser registrada. 5. Orientado 4. Confuso 3. Palavras impróprias (gritos e insultos) 2. Sons incompreensíveis 1. Ausente OBSERVAÇÕES: • A emissão de sons incompreensíveis não deve ser confundida com uma obstrução respiratória parcial; • A avaliação do indicador MRV não será possível quando, por qualquer razão, a fala estiver impedida (por ex., a presença de traqueostomia). Essa condição deve ser registrada. A fala indica um alto grau de integração no SNC, por isso uma manifestação comum da recuperação da consciência é a expressão vocal compreensível 6. Obedece a comandos 5. Localiza à dor 4. Movimento de retirada 3. Responde em flexão (decorticação) 2. Responde em extensão (decerebração) 1. Ausente (hipotonia) OBSERVAÇÕES: • No indicador de MRM, deve-se considerar a melhor resposta obtida em qualquer extremidade; • Em caso de hipotonia, deve-se excluir a secção medular e certificar-se que o estímulo foi aplicado adequadamente. • Decorticação: resposta em flexão ao estímulo doloroso, isto é, adução, flexão do cotovelo, do punho e dos dedos do membro superior e hiperextensão, flexão plantar e rotação interna do membro inferior; • Decerebração: resposta em extensão ao estímulo doloroso, isto é, adução, extensão do membro superior, flexão plantar do membro inferior, às vezes com opistótono e fechamento da mandíbula. • Pontuar sempre a melhor resposta apresentada pelo paciente; • Quando a condição do paciente impede a avaliação de um determinado indicador, esse fator deve ser registrado juntamente com a pontuação obtida nos demais indicadores; • O efeito de sedativos, álcool, drogas e anestésicos interfere na resposta do paciente, prejudicando a sua avaliação e essa condição deve ser registrada; • Varia de 3 a 15: escores mais elevados indicam melhores condições do nível de consciência; - 3: coma profundo - 15: plena consciência • Pontuação 15: significa que o tronco cerebral e o córtex estão preservados; Quando se tratar de trauma, considerar o seguinte resultado: Trauma grave: 3 a 8 Trauma moderado: 9 a 12 Trauma leve: 13 a 15 • A pontuação que indica o coma é ≤8; • A pontuação 3, que indica um paciente aperceptivo ou arreativo, está relacionada a distúrbios do tronco cerebral, sendo compatível, mas não indicativo, de morte encefálica;
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