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ADUTORAS E ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA MAURICIO ANTONIO SANTINI JUNIOR LOCALIZAÇÃO Curso de água Rede da zona baixa Rede da zona alta Reservatório Reservatório elevado Captação Estação elevatória Estação elevatória ETA Adutora Adutora de água bruta por recalque Adutora para o reservatório da zona alta por recalque Adutora para o reservatório da zona baixa por gravidade CLASSIFICAÇÃO Quanto à natureza da água a ser transportada: Adutoras de água bruta; Adutoras de água tratada. Quanto a energia de movimentação da água: Adutoras por gravidade; Adutoras por recalque; Adutoras mistas. AS ADUTORAS NÃO DEVEM POSSUIR DERIVAÇÃO PARA ALIMENTAR DISTRIBUIDORES DE RUA OU RAMAIS PREDIAIS. ENTRETANTO DA ADUTORA PRINCIPAL PODEM PARTIR SUB-ADUTORAS QUE LEVAM A ÁGUA A OUTROS PONTOS FIXOS DO SISTEMA. ADUTORAS POR GRAVIDADE CONDUTO FOÇADO CONDUTO LIVRE CONDUTO MISTO ADUTORAS POR RECALQUE RECALQUE SIMPLES RECALQUE DUPLO ADUTORAS MISTAS ADUTORAS ADUTORAS CANAL DA INTEGRAÇÃO California Aqueduct TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO PERIODO DE FUNCIONAMENTO ADUTORAS POR GRAVIDADE ▣24 HORAS POR DIA ADUTORAS POR RECALQUE ▣16-20 HORAS POR DIA MANUTENÇÃO TARIFÁRIO MENOR HIDRÁULICA DE ADUTORAS CARGA PIEZOMÉTRICA HIDRÁULICA DE ADUTORAS Equação da continuidade: Equação de Manning (MPU) – CONDUTO LIVRE Perda de carga (Formula Universal) – CONDUTO FORÇADO 𝑅𝑒𝑦 = 𝑉𝐷 𝜗 𝑓 = 1, , 325 (ln( 𝐾 3,7𝐷 + 5,74 𝑅𝑒𝑦0,9 ))2 DIMENSIONAMENTO GRAVIDADE – CONDUTO FORÇADO R1 R2 z1 z2 HDISP HDISP > Hsistema Velocidade >< Tabela CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2 MÉTODO DE TENTATIVAS ATÉ ENCONTRAR UM DIÂMETRO COMPATÍVEL Velocidades máximas (adução) Materiais aglomerados consistentes 2.0 m/s Alvenaria de tijolos 2.5 m/s Rochas estratificadas 2.5 m/s Rochas compactas 4.0 m/s Concreto 4.5 a 5.0 m/s ACIMA DE 3 M/S RECOMEDÁVEL Água com Suspensões Finas 0,3 m/s Água com Areia fina 0,45 m/s Água com Matéria Orgânica 0,6m/s Velocidades Mínimas (adução) DIMENSIONAMENTO GRAVIDADE – CONDUTO LIVRE DIMENSIONAMENTO RECALQUE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA Número de bombas: ⁻ pequena elevatória: 2 bombas (1 + 1 reserva) ⁻ média elevatória: 3 bombas (2 + 1 reserva) ⁻ grande elevatória: várias bombas Localização: ⁻ próxima ou no meio do manancial (captação, água bruta) ⁻ junto ou próximas às ETA’s (água tratada) ⁻ junto ou próximas aos reservatórios de distribuição ⁻ para reforço na adução ou na rede de distribuição (booster) Escolha: disponibilidade e custo do terreno, energia, topografia, características do solo, acesso, desníveis, traçado da adutora, interferências, etc. Esquema de um sistema de Recalque Conjunto Moto Bomba Reservatório Inferior Reservatório Superior Perda na sucção (hs) Perda no recalque (hr) Hg Hm = Hg + hr + hs Tubulação de Recalque Tubulação de Sucção Partes Constituintes Poço de Sucção Válvula de Pé com Crivo Redução Excêntrica Conjunto Moto-Bomba Válvula de Retenção Junta Elástica Válvula Anti-Golpe SUCÇÃO BARRILETE RECALQUE Partes Constituintes Partes Constituintes Partes Constituintes Escolha da Bomba Recorrer as curvas específicas Escolha da Bomba 2 7 NPSHr Curvas da Bomba Diâmetro do rotor Rendimento da bomba Diâmetro do rotor Escolha do Diâmetro do Rotor vazão (m³/s) a lt u ra m a n o m é tr ic a ( m ) Hg H ponto de operação Do catálogo do fabricante Fórmula Universal QBombeada Associação de Bombas H1 2H1 Q Q Hm 2Q Série Paralelo H1 H2 H1 + H2 Q’ Q1 + Q2Q1 Q2 Hm Série Paralelo NPSH 30 N P SH (m ) fo lg a Q (m³/s) cavitação! Q Calculado Catálogo da bomba Folga mínima: 0,5 m ou 20% (melhor acima de 1,5 m ou 35%) 𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷𝐼𝑆𝑃𝑂𝑁Í𝑉𝐸𝐿 > 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑅𝐸𝑄𝑈𝐸𝑅𝐼𝐷𝑂 + FOLGA 𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷𝐼𝑆𝑃𝑂𝑁Í𝑉𝐸𝐿 = 𝑍 + 𝑃𝐴 − 𝑃𝑣 𝛾 − ∆𝐻𝑠 Z + >>> BOMBA AFOGADA NPSHT (°C) Pv/ (m H2O) Observações 0 0,062 T = temperatura Pv/ = altura equivalentede coluna de água 2 0,072 4 0,083 6 0,095 8 0,109 10 0,125 15 0,174 20 0,238 25 0,323 30 0,433 40 0,752 50 1,258 60 2,031 80 4,827 100 10,332 h (m) Patm/ (m H2O) Observações 0 10,33 h = altitude Patm/ = altura de coluna de água equivalente a pressão atmosférica 300 9,96 600 9,59 900 9,22 1200 8,88 1500 8,54 1800 8,20 2100 7,89 2400 7,58 2700 7,31 3000 7,03 Tubulação de Sucção TRAÇADO DA ADUTORA ▣Presença de vias e terrenos públicos, áreas de proteção ambiental; ▣Planta e perfil do terreno (topografia); ▣Tipo de solo, existência rochas, várzeas, etc.; ▣Interferências e travessias (de rodovias, ferrovias, rios, linhas de força, oleodutos, gasodutos, etc.); ▣Material da tubulação, ventosas, descargas, blocos de ancoragem, proteção contra corrosão; ▣São favoráveis traçados que apresentem trechos ascendentes longos com pequena declividade (>0,2%), seguido de trechos descendentes curtos, com maior declividade (>0,3%); ▣Quando a inclinação do conduto for superior a 25%, há necessidade de se utilizar blocos de ancoragem para estabilidade do conduto (varia com o material e tipo de junta...); ▣A linha piezométrica da adutora em regime permanente deve situar-se, em quaisquer condições de operação, sempre acima da geratriz superior do conduto. ACOMPANHA A ESTRADA PRINCIPAIS MATERIAIS DAS TUBULAÇÕES 37 Materiais metálicos: Aço Ferro Fundido Dúctil Materiais não metálicos: Polietileno de Alta Densidade e Polipropileno (PE e PP) PVC Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV) Vantagens • Alta resistência às pressões internas e externas •Estanqueidade (com junta soldada) •Vários diâmetros e tipos de juntas •Competitivo principalmente em maiores diâmetros e pressões Desvantagens •Pouca resistência à corrosão externa •Precauções para transporte e armazenamento •Cuidados com a dilatação térmica •Dimensionamento das paredes dos tubos quanto ao colapso TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL 40 • Diâmetros: 16 opções de 50 a 1200 mm • Comprimento: 6 a 8 m • Classes: K-9, K-7 e 1 Mpa • Revestimento interno com argamassa de cimento • Revestimento externo com zinco e pintura betuminosa • Tipos de juntas: ➢Elástica ➢Elástica travada ➢Mecânica ➢Flanges TUBULAÇÃO DE CONCRETO • MUITO USADO EM ESGOTO E DRENAGEM • NÃO É USUAL SE UTILIZAR EM ADUTORAS, PORÉM OCASIONALMENTE ISSO OCORRE. TUBULAÇÃO DE POLIETILENO • Diâmetros: 30 opções de 16 a 1600 mm • Comprimento: limitado pelo transporte, até centenas de metros sem juntas (emissários submarinos) • Classes: 8 opções de 32 a 250 mca • Sem revestimento interno ou externo • Leve e flexível • Estanqueidade • Resistência química • Resistência a abrasão • Menor rugosidade • Baixa celeridade (transitórios) • Principais juntas em adutoras: ➢ Solda termoplástica (topo) ➢ Flanges Bombeamento de 4 m³/s, transferência Rio Grande - Taiaçupeba (RMSP) (2 tubulações em paralelo PE ø 1200 mm) DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ▣VENTOSAS RETIRADA DO AR DA TUBULAÇÃO DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ▣DESCARGAS •NECESSIDADE DE DRENAR A ÁGUA •REMOÇÃO DE SOLIDOS DEPOSITADOS (AREIA) PEÇAS ESPECIAIS VENTOSA – PONTOS ALTOS – EXPULSAR O AR R.D (DRENO) – PONTOS BAIXOS – ESVAZIAR A REDE R.P (DRENO)– INTENRROMPER O FLUXO DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ▣BLOCO DE ANCORAGEM GRANDES DECLIVES CURVAS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ▣PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO TUOS METÁLICOS CORROSÃO ATMOSFÉRICA CORROSÃO PELO SOLO CORROSÃO PELA ÁGUA LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES Sedimentação Incrustação LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES REVESTIMENTO COM CIMENTO TRAVESSIA DE CURSOS D’ÁGUA AÉREA OU SUBMERSA
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