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SIMULADO 1,2,3 2014.1 TEORIA DA HISTÓRIA

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TEORIA DA HISTÓRIA 
 
Simulado: CEL0496_SM_201308351887 V.1 VOLTAR 
Aluno(a): BRUNO DE FREITAS BRAGA Matrícula: 201308351887 
Desempenho: 2,0 de 8,0 Data: 30/04/2014 18:19:06 (Finalizada) 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201308404702) Pontos: 0,0 / 1,0 
"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser 
pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a 
herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história 
econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada 
num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou 
o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história 
das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em 
pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo 
comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a 
história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem 
sempre têm percebido." 
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 
2003. p. 13-14. 
Qual o objetivo do autor com a passagem acima? 
 
 Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes. 
 Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de 
estudo. 
 Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e 
política. 
 Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão 
beneficiados e outros esquecidos. 
 Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201308404861) Pontos: 1,0 / 1,0 
A maior contribuição para a mudança do enfoque da historiografia no século XX foi o movimento iniciado 
por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o lançamento da Revista dos Annales, em 1929. A atuação do grupo 
colaborou na construção da História, enquanto ciência, e na renovação dos seus estudos. Entre 1929 a 
1969, principalmente, este grupo tinha concepções comuns que foram resultado de debates travados, 
sobretudo inicialmente, com historiadores tradicionais - positivistas e historicistas. 
Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não se relaciona com as idéias e diretrizes do grupo dos 
Annales: 
 
 A ênfase na história política, demográfica e social, salientando os aspectos políticos por meio de 
estudos regionais. 
 A utilização de novas fontes como a tradição oral e vestígios arqueológicos. 
 A substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema 
 A busca por uma história de todas as atividades humanas e não apenas da históriapolítica. 
 A colaboração com outras disciplinas, tais como a geografia, a sociologia, a psicologia, a 
economia, a lingüística e a antropologia social. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201308412811) Pontos: 0,0 / 1,0 
 O modo de se pensar a História como construída através de etapas, 
ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas 
limitações. Após ser muito utilizado os historiadores perceberam 
que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida 
social. 
Sobre qual modelo teórico o texto acima se refere: 
 
 História do Cotidiano 
 História marxista 
 História dos Annales 
 HIstória Regional 
 HIstória Positivista 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201308404836) Pontos: 0,0 / 1,0 
Em época de eleições fica evidente para o historiador as possibilidades de fontes disponíveis que 
favorecem o desenvolvimento de diferentes temas para pesquisas, sobretudo, em história política. 
Atualmente existem diversos temas que configuram uma nova história política. Esta se diferencia da 
história política praticada no século XIX uma vez que: 
 
 Trabalha com os acontecimentos políticos de forma cronológica, factual ressaltando a 
importância dos grandes líderes. 
 Utiliza de forma sistemática e abrangente a crônica factual. 
 Analisa a política ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato 
único e isolado. 
 Destaca a importância da história dos Estados Nacionais, não priorizando o papel da micro-
história. 
 Prioriza a elaboração de biografias com cunho positivista, empenhadas em construir com 
precisão a factualidade da vida política. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201308404808) Pontos: 0,0 / 1,0 
Pode-se afirmar em relação à História que: 
 
 Diferente do que ocorreu no século passado, hoje a História busca um caminho próprio, 
desvinculado totalmente das demais ciências sociais. 
 Atualmente ela está voltada preferencialmente para o estudo dos grandes fatos políticos, com 
destaque para a biografia dos governantes. 
 A pesquisa das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção 
historiográfica. 
 Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a História não mais se 
preocupa com a investigação dos eventos de pequenos grupos sociais. 
 A chamada História positivista recusava-se a admitir a História como ciência apenas do passado. 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201308404705) Pontos: 1,0 / 1,0 
"A todo agir liga-se um esquecer: assim como a vida de tudo que é orgânico diz respeito não apenas a 
luz, mas a obscuridade. Um homem que quisesse sempre sentir apenas historicamente seria semelhante 
ao que se obrigasse a abster-se de dormir ou ao animal que vivesse apenas da ruminação e de ruminação 
sempre repetida. Portanto: é possível viver sem lembrança, sim, e ser feliz assim, como o mostra o 
animal, mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar ainda mais 
facilmente sobre o meu tema: há um grau de insonia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o 
vivente se degrada e por fim sucumbi, seja ele um homem, um povo ou uma cultura." 
NIETZSHE, Friedrick. Segunda consideração intempestiva: da vantagem e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: 
Relume Dumará, 2003. p.10. 
Esta passagem de Nietzsche é uma critica a qual das opções abaixo: 
 
 à modernidade e à ideia de progresso 
 à teleologia do tempo e aos antiquários 
 ao tempo cíclico e às sociedades antigas 
 ao positivismo e ao nacionalismo. 
 à ideia da história como mestra da vida e os filósofos da história 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201308404875) Pontos: 0,0 / 1,0 
A moderna História oral surgiu na década de 1940, pós-segunda guerra mundial nos Estados Unidos. Essa 
metodologia tornou possível a transformação de objetos de estudo em sujeitos, uma vez que: 
 
 Acredita que as fontes orais são apenas complementos das fontes escritas. 
 Defende que as sociedades não letradas são sociedades sem história, uma vez que não tem como 
registrar o passado. 
 Contribui para uma história mais rica e viva, pois os entrevistados são ao mesmo tempo os objetos 
a serem estudado e podem contribuir para a construção de sua história. 
 Promove a separação entre sujeito e objeto colocando o historiador em uma imparcialidade 
necessária para o desenvolvimento de seus trabalhos 
 Não serve como instrumento para informação sobre o passado, pois o que interessa é apenas a 
objetividade dos narradores 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201308414041) Pontos: 0,0 / 1,0 
Sobre a história social, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta: 
 I) Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX,como resposta às intensas transformações pelas 
quais a história passava nesse período. 
II) Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura 
historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos 
historiadores. 
 III) O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois 
ambas apresentavam propostas opostas. 
IV) A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas 
históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais. 
V) No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um 
pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho. 
 
 São corretas as afirmativas II, III e V 
 São corretas as afirmativas III, IV e V 
 São corretas as afirmativas I, III e IV 
 São corretas as afirmativas II, IV e V 
 São corretas as afirmativas I, II, III 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201308423523) 
"A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi 
lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha 
mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois 
multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do 
presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.) 
Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às 
críticas da Escola dos Annalles. 
 
 
Sua Resposta: 
 
 
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno 
da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou 
responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração 
de tempo, problematização, etc. 
 
 
 
 10a Questão (Ref.: 201308423522) 
"Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às 
custas do declínio da história dos fatos políticos". 
(RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13) 
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o 
início e meados do século XX. 
 
 
 
Sua Resposta: 
 
 
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as 
principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, 
nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com 
grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de 
fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao 
ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura 
semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TEORIA DA HISTÓRIA 
 
Simulado: CEL0496_SM_201308351887 V.2 VOLTAR 
Aluno(a): BRUNO DE FREITAS BRAGA Matrícula: 201308351887 
Desempenho: 1,0 de 8,0 Data: 30/04/2014 18:27:24 (Finalizada) 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201308404840) Pontos: 0,0 / 1,0 
O surgimento de uma terceira geração na Escola dos Annales tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que 
se seguiram a 1968. Significativas, contudo, foram as mudanças intelectuais ocorridas nos últimos vinte 
anos. Sobre as mudanças surgidas durante esse período, marque, dentre as alternativas abaixo, a 
alternativa incorreta: 
 
 Não houve neste período um domínio do grupo como o fizeram Febvre e Braudel. Alguns 
comentadores chegaram mesmo a falar numa fragmentação. 
 Vários membros do grupo levaram mais adiante o projeto de Febvre, estendendo as fronteiras da 
história de forma a permitir a incorporação da infância, do sonho, do corpo e, mesmo, do odor. 
 O itinerário intelectual de alguns historiadores dos Annales, neste período, transferiu-se da base 
cultural para a "superestrutura" econômica. 
 Esta geração é mais aberta a idéias vindas do exterior. Muitos dos seus membros viveram um ano 
ou mais nos Estados Unidos. 
 A terceira geração é a pioneira a incluir a história das mulheres, especialmente Christiane 
Klapisch, que trabalhou sobre a história da família na Toscana durante a Idade Média e o 
Renascimento. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201308414165) Pontos: 0,0 / 1,0 
A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma 
infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que: 
 
 A história econômica é anterior e mais importante do que a história cultural. 
 As relações econômicas e sociais são anteriores às culturais e determinaam os campos de rática e 
produção cultural. 
 A ampliação do conceito de cultural veio complementar o determinismo econômico do século XX, 
inaugurado a partir da década de 1960. 
 As relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas próprias 
são campos de prática e produção cultural. 
 A macro história econômica é o principal objeto de estudo da história cultural e econômica. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201308412812) Pontos: 0,0 / 1,0 
O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. 
Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da 
tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx 
que o final da história se dá em uma sociedade comunista. 
No estudo da História da sociedade o Marxismo privilegiava a visão: 
 
 
 Cultural 
 Política 
 Cotidiana 
 Econômica 
 Industrial 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201308404838) Pontos: 0,0 / 1,0 
A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do 
século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou 
possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o 
historiador Roger Chartier. 
Sobre a Nova história cultural é correto afirmar: 
 
 Está voltada para a compreensão da dimensão econômica da sociedade. 
 Estuda principalmente as manifestações textuais para a compreensão das relações políticas da 
sociedade. 
 A história cultural se limita apenas a estudar a produção cultural literária e artística oficialmente 
reconhecidas. 
 A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e 
representações. 
 Também pode ser chamada de história intelectual, pois está relacionada ao estudo das culturas 
dominantes. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201308404606) Pontos: 1,0 / 1,0 
O que significa estudar a "história da história"? 
 
 Produzir conhecimento sobre as técnicas do fazer históriográfico. 
 Criticar as posturas pós modernas que afastam a história da ciência, aproximando-a da literatura. 
 Negar a possibilidade da micro análise já que a parte nunca teria poder de explicar um todo social e 
político. 
 Colecionar os objetos e documentos do passado afim de montar a disciplina histórica com a maior 
amplitude possível. 
 Rechaçar as produções ditas tradicionais, mas relê-las com a intensão de criticá-las, apresentandonovas visões sobre os grandes temas da história. 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201308404872) Pontos: 0,0 / 1,0 
A proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico 
que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado como escola metódica. Pode-se 
afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir. 
I Crítica aos eventos de natureza puramente política, por serem insuficientes para explicar todo o 
processo histórico por si mesmos. 
II - Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a 
análise da sociedade. 
III - Desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado apenas na micro-história, em oposição 
à história política tradicional. 
IV - Rejeição aos métodos de pesquisa baseados em testemunhos orais. 
São corretas APENAS as características: 
 
 II e IV 
 II e III 
 I e II 
 I e IV 
 III e IV 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201308405727) Pontos: 0,0 / 1,0 
Sobre a crise atravessada pelas ciências sociais atravessada a partir da década de 1970, no século XX 
pode-se se afirmar que: 
 
 A crise ocorreu apenas na antropologia, não atingindo a ciência histórica. 
 Houve uma crise de método na ciência histórica somente antes do desenvolvimento da Segunda 
Guerra Mundial. 
 A Segunda Guerra Mundial serviu para demonstrar como as teorias desenvolvidas pelas ciências 
sociais conseguiam explicar o progresso e os avanços da humanidade. 
 A discussão acerca do conceito de civilização e cultura não é importante para a compreensão da 
crise das ciências sociais do século XX. 
 A crise ligada à disciplina História ocorreu, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial com a crise 
do paradigma iluminista. 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201308412811) Pontos: 0,0 / 1,0 
 O modo de se pensar a História como construída através de etapas, 
ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas 
limitações. Após ser muito utilizado os historiadores perceberam 
que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida 
social. 
Sobre qual modelo teórico o texto acima se refere: 
 
 HIstória Positivista 
 História do Cotidiano 
 História marxista 
 HIstória Regional 
 História dos Annales 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201308423523) 
"A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi 
lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha 
mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois 
multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do 
presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.) 
Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às 
críticas da Escola dos Annalles. 
 
 
Sua Resposta: 
 
 
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno 
da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou 
responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração 
de tempo, problematização, etc. 
 
 
 
 10a Questão (Ref.: 201308423522) 
"Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às 
custas do declínio da história dos fatos políticos". 
(RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13) 
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o 
início e meados do século XX. 
 
 
Sua Resposta: 
 
 
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as 
principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, 
nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com 
grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de 
fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao 
ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura 
semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica. 
 
 
 
 
 
 
 
 TEORIA DA HISTÓRIA 
 
Simulado: CEL0496_SM_201308351887 V.3 VOLTAR 
Aluno(a): BRUNO DE FREITAS BRAGA Matrícula: 201308351887 
Desempenho: 1,0 de 8,0 Data: 30/04/2014 18:28:54 (Finalizada) 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201308404840) Pontos: 0,0 / 1,0 
O surgimento de uma terceira geração na Escola dos Annales tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que 
se seguiram a 1968. Significativas, contudo, foram as mudanças intelectuais ocorridas nos últimos vinte 
anos. Sobre as mudanças surgidas durante esse período, marque, dentre as alternativas abaixo, a 
alternativa incorreta: 
 
 Esta geração é mais aberta a idéias vindas do exterior. Muitos dos seus membros viveram um ano 
ou mais nos Estados Unidos. 
 O itinerário intelectual de alguns historiadores dos Annales, neste período, transferiu-se da base 
cultural para a "superestrutura" econômica. 
 A terceira geração é a pioneira a incluir a história das mulheres, especialmente Christiane 
Klapisch, que trabalhou sobre a história da família na Toscana durante a Idade Média e o 
Renascimento. 
 Não houve neste período um domínio do grupo como o fizeram Febvre e Braudel. Alguns 
comentadores chegaram mesmo a falar numa fragmentação. 
 Vários membros do grupo levaram mais adiante o projeto de Febvre, estendendo as fronteiras da 
história de forma a permitir a incorporação da infância, do sonho, do corpo e, mesmo, do odor. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201308414165) Pontos: 1,0 / 1,0 
A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma 
infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que: 
 
 As relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas 
próprias são campos de prática e produção cultural. 
 A ampliação do conceito de cultural veio complementar o determinismo econômico do século XX, 
inaugurado a partir da década de 1960. 
 As relações econômicas e sociais são anteriores às culturais e determinaam os campos de rática e 
produção cultural. 
 A história econômica é anterior e mais importante do que a história cultural. 
 A macro história econômica é o principal objeto de estudo da história cultural e econômica. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201308412812) Pontos: 0,0 / 1,0 
O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. 
Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da 
tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx 
que o final da história se dá em uma sociedade comunista. 
No estudo da História da sociedade o Marxismo privilegiava a visão: 
 
 
 Cultural 
 Econômica 
 Política 
 Cotidiana 
 Industrial 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201308404838) Pontos: 0,0 / 1,0 
A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do 
século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou 
possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o 
historiador Roger Chartier.Sobre a Nova história cultural é correto afirmar: 
 
 Estuda principalmente as manifestações textuais para a compreensão das relações políticas da 
sociedade. 
 A história cultural se limita apenas a estudar a produção cultural literária e artística oficialmente 
reconhecidas. 
 Também pode ser chamada de história intelectual, pois está relacionada ao estudo das culturas 
dominantes. 
 A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e 
representações. 
 Está voltada para a compreensão da dimensão econômica da sociedade. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201308404606) Pontos: 0,0 / 1,0 
O que significa estudar a "história da história"? 
 
 Colecionar os objetos e documentos do passado afim de montar a disciplina histórica com a maior 
amplitude possível. 
 Rechaçar as produções ditas tradicionais, mas relê-las com a intensão de criticá-las, apresentando 
novas visões sobre os grandes temas da história. 
 Produzir conhecimento sobre as técnicas do fazer históriográfico. 
 Criticar as posturas pós modernas que afastam a história da ciência, aproximando-a da literatura. 
 Negar a possibilidade da micro análise já que a parte nunca teria poder de explicar um todo social e 
político. 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201308404872) Pontos: 0,0 / 1,0 
A proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico 
que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado como escola metódica. Pode-se 
afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir. 
I Crítica aos eventos de natureza puramente política, por serem insuficientes para explicar todo o 
processo histórico por si mesmos. 
II - Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a 
análise da sociedade. 
III - Desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado apenas na micro-história, em oposição 
à história política tradicional. 
IV - Rejeição aos métodos de pesquisa baseados em testemunhos orais. 
São corretas APENAS as características: 
 
 III e IV 
 I e II 
 II e IV 
 II e III 
 I e IV 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201308405727) Pontos: 0,0 / 1,0 
Sobre a crise atravessada pelas ciências sociais atravessada a partir da década de 1970, no século XX 
pode-se se afirmar que: 
 
 A Segunda Guerra Mundial serviu para demonstrar como as teorias desenvolvidas pelas ciências 
sociais conseguiam explicar o progresso e os avanços da humanidade. 
 A discussão acerca do conceito de civilização e cultura não é importante para a compreensão da 
crise das ciências sociais do século XX. 
 Houve uma crise de método na ciência histórica somente antes do desenvolvimento da Segunda 
Guerra Mundial. 
 A crise ligada à disciplina História ocorreu, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial com a crise 
do paradigma iluminista. 
 A crise ocorreu apenas na antropologia, não atingindo a ciência histórica. 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201308412811) Pontos: 0,0 / 1,0 
 O modo de se pensar a História como construída através de etapas, 
ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas 
limitações. Após ser muito utilizado os historiadores perceberam 
que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida 
social. 
Sobre qual modelo teórico o texto acima se refere: 
 
 História dos Annales 
 História do Cotidiano 
 História marxista 
 HIstória Regional 
 HIstória Positivista 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201308423523) 
"A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi 
lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha 
mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois 
multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do 
presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.) 
Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às 
críticas da Escola dos Annalles. 
 
 
Sua Resposta: 
 
 
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno 
da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou 
responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração 
de tempo, problematização, etc. 
 
 
 
 10a Questão (Ref.: 201308423522) 
"Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às 
custas do declínio da história dos fatos políticos". 
(RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13) 
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o 
início e meados do século XX. 
 
 
Sua Resposta: 
 
 
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as 
principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, 
nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com 
grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de 
fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao 
ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura 
semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica.

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