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Intervenção Profissional:
Condutas específicas
1
 Atenção Primária à Saúde
O que é?
A Atenção Primária à Saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde (1978) como a atenção essencial à saúde baseada em tecnologias e métodos práticos, cientificamente comprovados e acessíveis aos indivíduos e seus familiares, a um custo que tanto a comunidade como o país possam arcar em cada estágio de seu desenvolvimento.
Onde pode ser exercida?
Pode ser exercida em todos os níveis de tratamento, vinculados ao SUS ou não. Programas desenvolvidos em academias de ginástica, espaços de aplicação e orientação de atividades físicas.
Para quê?
Para oferecer possibilidades de conhecimento e vivências corporais que privilegiam a interação dos domínios motor, cognitivo e afetivo, contribuindo de forma decisiva para reduzir as chances de aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, prolongando o período de vida ativa.
A atividade física regular deve proporcionar os seguintes resultados:
 Melhora na capacidade cardiorrespiratória.
Desenvolvimento da força, resistência muscular, flexibilidade articular, com reflexos positivos para a locomoção, capacidade funcional e o sistema imunológico.
Desenvolvimento do equilíbrio e coordenação, importantes para o desenvolvimento das habilidades motoras e da autoconfiança.
Mesmo na atenção primária, é provável que os usuários apresentem fatores de risco para algumas doenças, principalmente em populações idosas, por isso o Profissional de Educação Física deve agir com cautela, observando algumas etapas:
Analisar o prontuário; 
Identificar a presença de fatores de risco; 
Definir as variáveis do exercício para cada indivíduo; 
Minimizar os riscos da prática da atividade e contribuir para potencializar resultados positivos.
Para a consecução dessas etapas, o profissional deverá adotar a seguinte conduta:
Na primeira semana, os exercícios devem ser simples e agradáveis para despertar interesse do aluno.
Nas semanas seguintes deve-se aumentar a carga gradualmente. Alongamento, aeróbico e exercícios resistidos devem ser executados com carga leve a moderada.
A prescrição deve ser individualizada e no caso de grupos homogêneos, considerar as condições de saúde e capacidade física.
O profissional de Educação física deverá trabalhar em perfeita interação com a equipe multidisciplinar. Também deve manter o prontuário atualizado, preenchendo as fichas de acompanhamento e avaliação. 
A frequência cardíaca deve ser acompanhada antes, durante e após as atividades, para verificação da intensidade do exercício.
Na Atenção Secundária a Saúde, o Profissional de Educação Física, após a anamnese, deverá identificar os indivíduos que referiram presença de alguma doença encaminhando-os para consulta médica antes da prescrição e aplicação de exercícios/atividades físicas.
Deve-se prestar atenção especial aos usuários que fazem uso de betabloqueadores ou que apresentem alterações glicêmicas, hipertensão arterial, histórico de trombose e AVC. Mesmo diante desses casos, o exercício orientado pode minimizar os efeitos dessas doenças e reduzir a utilização e dependência de medicamentos.
Atenção Terciária à saúde.
Na Atenção Terciária à Saúde, o profissional da saúde poderá atuar em diferentes ambientes, tais como: Hospitais (fase II da reabilitação cardíaca), clínicas para programa de exercício supervisionado (fase III da reabilitação cardíaca) ou mesmo na residência do usuário. 
Para atuar com segurança, é necessário:
Capacitação para prescrever exercícios físicos e acompanhar beneficiários doentes;
Interagir com o médico, pois nessa fase o paciente poderá estar com sua medicação alterada, modificando suas respostas cardiovasculares durante a prática do exercício. A recomendação da realização de exercício físico supervisionado deverá ser prescrita pelo médico.
É fundamental a importância do entendimento sobre as consequências das doenças e da ação do exercício físico no organismo, pois muitas vezes o paciente nunca teve o hábito da prática do exercício físico.
Concluindo, é fundamental o papel do Professor de Educação Física na educação do beneficiário, levando-o a perceber suas capacidades e limitações, compreender melhor sua doença, aderindo à prática do exercício/atividade física como estratégia eficaz para melhora da saúde.

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