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SAÚDE E SEGURANÇA TRABALHO

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1 
 
“O uso correto das cores em pról do bem-estar e da prevenção de acidentes” 
 
 
 Nome – email 
Técnico em Segurança do Trabalho 
Instituição - localidade 
Cidade, UF, 20 de novembro de 2017 
 
 
 
 
Resumo 
 
O setor da construção é caracterizado pela grande proporção de empregabilidade e 
utilização de mão de obra não qualificada, acarretando assim um perfil de setor 
desorganizado, dificultando a segurança adequada aos trabalhadores. A NR-18 é a 
legislação que traz as medidas de melhoria das condições e meio ambiente de 
trabalho na indústria da construção, na qual é possível implantar a segurança e 
saúde aos trabalhadores. A NR-26 estabelece a sinalização de segurança para 
alertar os trabalhadores e visitantes sobre riscos existentes num canteiro de obras e 
também a necessidade de utilização de equipamentos de proteção. A partir da 
compreensão desses conceitos, o principal objetivo deste trabalho é analisar a 
sinalização de segurança dentro de um canteiro de obras de construção civil e com 
esta análise expor quais seriam as ideais e/ou necessárias para o trabalho, 
alertando e chamando a atenção, de forma rápida, dos trabalhadores e visitantes 
sobre os riscos existentes e a necessidade de utilização dos equipamentos de 
proteção, e também sobre objetos ou situações que comportem riscos ou possam 
estar na origem de perigo. 
Palavras-chave: Construção Civil; NR 26; NR 18. 
 
Abstract 
 
The construction sector is characterized by the high proportion of employability and 
the use of unskilled labor, thus resulting in a disorganized sector profile, making it 
difficult for workers to be adequately safe. The NR-18 is the legislation that brings the 
measures of improvement of conditions and working environment in the construction 
industry, in which it is possible to implant the safety and health to the workers. The 
NR-26 establishes safety signs to alert workers and visitors to risks at a construction 
site and also the need to use protective equipment. Based on the understanding of 
these concepts, the main objective of this work is to analyze the safety signs inside a 
construction site and with this analysis, to explain what would be the ideal and / or 
necessary for the work, alerting and drawing attention, in a timely manner, of workers 
and visitors about the existing risks and the need to use protective equipment, as 
well as about objects or situations that present risks or could be a source of danger. 
 
Keywords: Civil Construction; NR 26; NR 18. 
2 
 
1. Introdução 
 
Este trabalho tem como meta, pesquisar as vantagens da utilização criteriosa 
das cores, na sinalização de segurança, durante o período laboral, sem causar 
fadiga visual ou desconforto, assim como a sua colaboração no auxílio de ambientes 
agradáveis e funcionais. Qualquer programa de segurança no trabalho, para ser 
bem sucedido, passa por uma sinalização de segurança, através das cores, como 
ferramenta de prevenção, principalmente para aqueles grupos de pessoas com 
dificuldades para a leitura, sendo a identificação e compreensão da situação quase 
que imediata (JUNIOR, 2009). 
As Organizações utilizam as cores como sinalização de segurança e bem estar 
dos trabalhadores, porém é preciso compreender esta simbologia, para prevenção 
de acidentes, através de treinamentos. 
A aplicação funcional das cores consiste na utilização destas segundo o 
propósito de satisfazer as necessidades de eficiência e conforto, que estão 
diretamente relacionadas ao desempenho no trabalho e a segurança do trabalhador. 
Estudos sustentam a noção de que a cor é capaz de propiciar bem estar, satisfação 
e contentamento, com as seguintes vantagens: 
 
• Aumento no desempenho do trabalhador, resultando em maior produtividade; 
• Melhoria no padrão de qualidade do trabalho desempenhado; 
• Menor fadiga visual, através da adaptação dos contrastes; 
• Reações psicológicas positivas, reações estas relacionadas ao humor, 
satisfação e motivação; 
• Redução do índice de acidentes; 
• Melhoria no clima social de trabalho; 
• Facilidade de conservação e limpeza do ambiente. 
 
 
2. Objetivos 
Informar e ilustrar a importância da sinalização de segurança do trabalho em 
uma construção civil, para chamar a atenção, alertar, prevenir de acidentes de 
trabalho, facilitar a circulação dos funcionários e das pessoas dentro ou até mesmo 
fora da área de trabalho, no intuito de identificar locais onde possam haver situações 
de riscos iminentes. 
 
 
3. Desenvolvimento 
A cada dia que passa a busca por ambientes de trabalho mais seguros faz com 
que os profissionais envolvidos nesta atividade adotem as mais variadas formas de 
ação fugindo da utilização apenas das formas mais clássicas e básicas de atuação. 
Isso na prática quer dizer muitas coisas – algumas destas surgem da criatividade e 
conforme a necessidade da realidade das organizações – outras são, na verdade, 
antigas técnicas da prevenção que vão sendo redescobertas e readequadas aos 
tempos atuais (PALASIO, COSMO,2009). Em meio a tudo isso ocorre a mudança na 
forma de ver a prevenção que para muitos deixa de ser algo a ser feito apenas a 
partir da conscientização e passa a ser algo que pode chegar às pessoas por mais 
3 
 
de um sentido e diga-se de passagem o mais poderoso deles – a visão (PALASIO, 
COSMO,2009). Segundo os especialistas no assunto dos cincos sentidos, a visão 
humana é a que provê o maior número de informações a serem processadas pelo 
cérebro. Estima-se que metade do potencial de processamento cerebral humano 
seja utilizada para lidar com informações visuais, e sabe-se também que o ser 
humano é um animal predominantemente visual. Sabe-se também que tal processo 
ocorre de forma extremamente rápida e em condições bastante favoráveis; por 
exemplo, uma pessoa com acuidade visual normal é capaz de identificar uma letra a 
uma distância 700 vezes maior do que a altura da mesma (860 vezes a distâncias 
muito pequenas). Ou seja, uma letra de um centímetro a uma distância de 7 metros, 
ou letras de 2 mm a uma distância de 1,40 metro (PALASIO, COSMO,2009). Por 
estas, entre outras tantas razões, a questão da sinalização como ferramenta para a 
prevenção é de suma importância para o sucesso de qualquer programa de 
segurança que tenha como objetivo alcançar melhores resultados. Embora em 
muitas organizações a prática de utilizar as cores em prol da prevenção não seja 
ainda uma realidade, desde muito ela é prevista por meio da Norma 
Regulamentadora nº 26 (PALASIO, COSMO, 2009). LUENGO (1991) afirma que 
geralmente nenhuma combinação de cores é a ideal, já que esta depende da 
sensibilidade de cada olho; porém se recomendam cores cujos valores de cinza 
sejam distintos. Há tipos de distúrbios da visão que não detectam cores, mas 
sentem diferenças entre tons claros e escuros com graus de cinza diferenciados, o 
que justifica a predominância da escolha das cores preta e branca na concepção 
das placas de sinalização. A luz é uma condição básica para que a percepção visual 
ocorra. Sem a luz, os olhos não podem observar formas, cores, espaços ou 
movimentos. O fenômeno do cromatismo, do ponto de vista físico, pode ser 
explicado através da composição da luz branca, formulada por Isaac Newton. O 
espectro eletromagnético não só proporciona ao ser humano a impressão luminosa, 
como também a da cor (FONSECA, 2004). Na sua experiência (Figura 1), Newton 
observou que um raio de luz solar, luz branca, ao passar através de um prisma, 
sofre uma refração, o que resulta na decomposição da luz branca em certo número 
de raios de luz de comprimentos de ondas diferentes, os quais formam o espectro 
colorido visível, do vermelho ao violeta. 
 
Figura 1- Espectro da luz branca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Fonseca, J.F-Apostila Ergonomiae cor nos ambientes de trabalho-2004, p.4. 
4 
 
Vários estudos realizados por diversos autores (FONTANA, 2009; HAYTEN, 
1958; PILLOTO, 1980) sugerem que a cor pode ser utilizada para ajudar os 
indivíduos a se sentirem mais confortáveis no ambiente de trabalho, tanto 
fisicamente como emocionalmente. 
A diferença básica entre as cores quentes e frias (Figura 2) é a amplitude e o 
comprimento da onda eletromagnética. Devido a lentidão do raio vermelho, ele 
esquenta, enquanto as cores ditas frias vibram tão depressa que não dá tempo de 
aquecer o local (MYERS, 2003). 
 
Tabela 1 – As cores e seus respectivos comprimentos de ondas 
 
FONTE: Fonseca, J.F-Apostila Ergonomia e cor nos ambientes de trabalho-2004, p.3. 
 
As cores quentes devem ser usadas em ambientes que não recebem muita 
luz natural, pois aquecem e iluminam o espaço, enquanto que em ambientes que 
recebem muita luz natural devem ser evitadas, pois transmitem neste caso, 
sensação de abafamento e diminuem o espaço, acabando por se tornarem 
cansativas e pesadas. As cores escuras criam a sensação de aproximação, 
enquanto que as claras dão a impressão de maior amplitude (PILLOTO, 1980). 
Embora em muitas organizações a prática de utilizar as cores em prol da prevenção 
não seja ainda uma realidade, desde muito ela é prevista na norma regulamentadora 
NR-26. 
 
Figura 2 – O circulo das cores quentes e frias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Fonseca, J.F-Apostila Ergonomia e cor nos ambientes de trabalho-2004, p.5. 
 
CÔR 
 
COMPRIMENTO DE ONDA (nm) 
Vermelho (limite) 700 
Vermelho 700-650 
Laranja 650-600 
Amarelo 600-580 
Verde 580-550 
Cyan 550-500 
Azul 500-450 
Violeta 450-400 
Violeta (limite) 400 
5 
 
No entanto, não basta simplesmente colorir os espaços de trabalho, é preciso 
que a escolha das cores seja criteriosa (Tabela 2) e esteja adequada à função do 
espaço, ás características da tarefa e dos usuários que vivenciam esse espaço 
(FONSECA, 2004). Através do conhecimento e aplicação da psicologia das cores, 
em um departamento de determinada empresa, aonde os trabalhadores realizam 
trabalhos monótonos, pode-se utilizar uma cor mais estimulante, enquanto que em 
outro cujas atividades necessitam de concentração, pode-se utilizar uma cor menos 
estimulante, procurando sempre encontrar o equilíbrio entre o conforto e a eficiência, 
daqueles trabalhadores que vivenciam aquele espaço. 
 
 
Tabela 2-Cor de segurança,padrão Munsell²,cores de contraste 
 
CÔR DE 
SEGURANÇA 
PADRÃO MUNSELL² CÔR DE 
CONTRASTE 
Alaranjada 2.5YR6/14 Preta 
Amarela 5Y8/12 Preta 
Verde 10GY6/62. Branca 
Azul 5PB4/10 Branca 
Púrpura 10P4/10;2.5RP4/10 Branca 
Branca Preta 
Preta Branca 
 
FONTE: ABNT NBR– Cores para Segurança – Julho de 1995. 
 
 
A NR-26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de 
trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, 
delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a 
condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. Deverão ser adotadas 
cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e 
advertir acerca dos riscos existentes. A utilização de cores não dispensa o emprego 
de outras formas de prevenção de acidentes. O uso de cores deverá ser o mais 
reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao 
etrabalhador. 
As cores adotadas na norma são as seguintes: vermelha; amarela; branca; 
preta; azul; verde; laranja; púrpura; lilás; cinza; alumínio e marrom. A indicação em 
cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para 
pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da 
identificação por palavras. 
 
a) Vermelho 
Para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a 
incêndio. Usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo nas 
luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer 
outras obstruções temporárias; em botões interruptores de circuitos elétricos 
para paradas de emergência. Não deve ser usado na indústria para assinalar 
perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta 
visibilidade) e o alaranjado (que significa alerta). 
 
6 
 
b) Amarelo 
O amarelo deverá ser empregado para indicar cuidado. Usado para sinalizar 
locais onde as pessoas possam bater contra, tropeçar etc. ou ainda em 
equipamentos que se desloquem, como os veículos industriais. Em 
canalizações deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos. 
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o 
amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da 
sinalização. 
 
c) Branco 
Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas, direção e 
circulação, localização e coletores de resíduos; localização de bebedouros; 
áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a 
incêndio ou outros equipamentos de emergência; áreas destinadas à 
armazenagem e zonas de segurança. 
 
d) Preto 
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e 
combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo 
combustível, alcatrão, piche etc.). 
 
e) Verde 
O verde é a cor que simboliza a segurança e deve ser utilizado para 
canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas 
contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; lava-olhos; 
dispositivos de segurança; mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica) etc. 
 
f) Laranja 
Deve ser empregado para canalizações contendo ácidos; partes móveis de 
máquinas e equipamentos; partes internas das guardas de máquinas que 
possam ser removidas ou abertas; faces internas de caixas protetoras de 
dispositivos elétricos; faces externas de polias e engrenagens; botões de 
arranque de segurança; dispositivos de corte, borda de serras e prensas. 
 
g) Púrpura 
Usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas 
penetrantes de partículas nucleares. 
 
h) Cinza 
Cinza claro – usado para identificar canalizações em vácuo; 
Cinza escuro – usado para identificar eletrodutos. 
 
 
Nos trabalhos de edificações os serviços são normalmente executados por 
subempreitada, contratando-se empresas especializadas nas diversas etapas da 
obra. Suas peculiaridades, entre outras, são altos índices de rotatividade de pessoal, 
baixa qualificação profissional, pequena duração das obras e/ou serviços, porte das 
empresas pequeno, precarização na contratação dos trabalhadores etc. (LIMA, et al. 
2005). 
 
7 
 
O que a norma não diz, mas quem atua em prevenção sabe – ou deveria 
saber – é que o uso das cores em muitos casos é essencial por permitir a rápida 
identificação, por exemplo, de determinados produtos químicos em tubulações 
possibilitando assim reações em tempo hábil diante de emergências, ou ainda que a 
utilização das cores é uma forma bastante eficaz de trabalhar com grupos de 
trabalhadores com dificuldades para leitura – sendo a identificação e compreensão 
da situação quase que imediata nestes casos (PALASIO, COSMO,2009). 
Usar cores como meio para prevenção deve ser algo criterioso. O uso sem 
critérios pode criar mais confusão do que prevenção. Além disso, deve haver 
preocupação e cuidados com as questões da fadiga visual ou outras situações que 
causem desconforto ou confusão aos trabalhadores (PALASIO, COSMO,2009). 
Para se compreender o sinal de segurança rapidamente ou com um simples 
olhar e sem confusão possível, os sinais têm pictogramas e cores diferentes 
consoante o seu significado. 
 
Recomenda-se o uso das cores de contraste do Quadro 1, para se melhorara 
visibilidade da sinalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 1 – Cores de contraste Fonte: 
http://www.newmidiapropaganda.com.br/SME/NBR7195_Cores_para_seguranca.pdf 
 
 
 
As cores de contraste também podem ser usadas na forma de listras ou 
quadrados, para destacar a visibilidade, porém a sua área não pode ultrapassar 50% 
da área total ( NBR 7195). 
 
A sinalização de segurança alerta trabalhadores e visitante sobre os riscos 
existentes e a necessidade de utilização de equipamentos de proteção. Ou seja, é 
uma forma rápida de chamar a atenção, de modo inteligente, para objetos ou 
situações que signifiquem riscos ou possam originar perigos. 
8 
 
As placas de sinalização devem obedecer a características mínimas, como: 
corresponder às especificações normativas de cor e dimensões mínimas; ser 
simples e resistentes; ser visíveis e compreensíveis; e se for o caso, ser retiradas 
quando o risco desaparecer. 
 
 
 
 
A sinalização de segurança pode ser classificada como: 
 
a) Sinais de Obrigação: indicam comportamentos ou ações específicas e a 
obrigação de utilizar EPI. Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 1 – Placa de Sinalização – Sinal de Obrigação 
Fonte:http://cipaunivali.blogspot.com.br/2012/02/equipamentos-de-protecao individual-
epi_10.html 
 
 
b) Sinais de Perigo: indicam situações de atenção, precaução, verificação ou 
atividades perigosas. Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2 – Placa de Sinalização – Sinal de Perigo Fonte: 
http://www.dkjsinalizacao.com.br/adesivo-de-sinalizacao-area-eletrica/placas-de-
sinalizacaoarea-eletrica/sinalizacao-de-perigo-eletrecidade-somente-pessoal-
autorizado.html 
 
 
9 
 
c) Sinais de Aviso: indicam atitudes perigosas ou proibidas para o local. 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 3 – Placa de Sinalização – Sinal de Aviso 
Fonte: http://www.lojamaxipas.com.br/cat/sinalizacao/4073.html 
 
 
 
d) Sinais de Emergências: indicam direções de fuga, saídas de emergências 
ou localização de equipamentos de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 4 – Placa de Sinalização – Sinal de Emergência 
Fonte: http://www.lojamaxipas.com.br/cat/sinalizacao/4047.html 
 
 
 
Também há outro tipo de classificação, denominada sinalização permanente, 
que normalmente é utilizada para proibições, avisos, obrigações, meios de 
salvamento ou de socorro, equipamento de combate a incêndios, assinalar 
recipientes e tubulações, riscos de choque ou queda, vias de circulação etc. 
Todos os tipos de sinalização já mencionados são tidos como permanentes 
 
Mas há também os de caráter acidental, que seriam: 
a) Sinais Luminosos: destinados a chamar a atenção para acontecimentos 
perigosos, chamar os trabalhadores para uma ação específica ou facilitar a 
evacuação emergencial de trabalhadores; 
b) Sinais Acústicos: a mesma função dos luminosos; 
c) Comunicações Verbais e Gestuais: a mesma função dos luminosos. 
 
 
 
10 
 
Normalmente a sinalização obedece a pictogramas (símbolos) internacionais, 
como por exemplo sinais de obrigação: forma circular, fundo azul e pictograma 
branco. Exemplo: proteção obrigatória dos olhos, proteção obrigatória da cabeça. 
 
 
NR 18 e a Sinalização de Segurança 
 
Esta Norma Regulamentadora estabelece diretrizes de ordem administrativa, 
de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de 
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no 
meio ambiente de trabalho na indústria da construção. 
Em pesquisas realizadas por Araújo (2002), a autora cita que o custo de 
implementação da NR 18 não ultrapassa 1,5% do custo total da obra, porém, em 
contrapartida um canteiro bem organizado e planejado pode levar a uma economia 
de 10%. 
As áreas de vivência para a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria 
da construção não só garantem qualidade de vida, condições de higiene e 
integração dos operários na sociedade, mas também refletem na produtividade da 
empresa. As áreas de vivência são uma das mais importantes conquistas dos 
trabalhadores da indústria da construção, sendo estas responsáveis por garantir as 
boas condições humanas para o trabalho, influenciando o bem estar do trabalhador, 
e consequentemente o número de acidentes do trabalho (MENEZES; SERRA, 
2003). 
A NR 18 é parte integrante de um conjunto mais amplo de iniciativas no sentido 
de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, devendo estar 
articulada com o disposto nas demais normas regulamentadoras. 
NR 18 - item 18.27 – Sinalização de Segurança 
Segundo a Norma Regulamentadora – NR18, item 18.27, todo canteiro de 
obras deve estar sinalizado a fim de: 
 
a) Indicar as saídas existentes; 
b) Identificar os locais de apoio; 
c) Advertir contra eventuais perigos que possam vir a existir na obra; 
d) Advertir contra risco de queda; 
e) Indicar a obrigatoriedade do uso de equipamento de proteção individual 
mínimo (EPI) e para atividades específicas, através de sinalização próxima ao local 
de execução desta atividade; 
f) Indicar as áreas isoladas devido ao transporte e à circulação de materiais; 
g) Identificar os acessos e circulações de veículos e equipamentos; 
h) Identificar locais onde a passagem de pessoas ocorrer em pé-direito menor 
de 1,80 m, advertindo-os; 
i) Identificar os locais em que existam substâncias tóxicas, corrosivas, 
inflamáveis, explosivas e radioativas. Em caso de obras em vias públicas, o 
trabalhador deve estar portando colete ou tiras reflexivas na região do tórax e das 
costas, e o canteiro de obras deve ter seu acesso e sinalizar a movimentação e 
transporte vertical de materiais. Esta sinalização tem como objetivo alertar os 
motoristas e pedestres, e deve estar de acordo com as determinações do órgão 
competente. 
 
 
11 
 
 
Recomenda-se a colocação das placas nos locais de maior risco e de maior 
fluxo. Em estudos de curta duração de memória (CASTRO, 2002), tem sido 
verificada a facilidade de se esquecer da informação recebida, sendo que o 
processo de percepção logo morre se não é repetido. Desta forma, a repetição da 
informação é uma das respostas para a lembrança da ação de prevenção, caso de 
uma das placas escolhidas (o uso de EPI). Pode-se colocar também, além da 
necessidade de repetição da informação, o fato de que quanto maior o tamanho da 
mensagem menor é sua pobreza de assimilação da informação. 
 
Assim, para a comunicação visual acessível, recomendam-se (LOCH, 2000): 
 
• Tipologia de fácil leitura, compreensão, com grafismo, cor e tamanho adequado; 
• Colocação de painéis informativos em todos os locais de risco, de circulação e de 
informação existentes nos andares da edificação, com visibilidade e localização de 
fácil acesso; 
• Cores letra/fundo possibilitando contraste adequado; beneficiando os trabalhadores 
com dificuldade de compreensão e evitando perturbações ou desconforto no usuário 
geral. 
 
 
4. CONCLUSÕES 
Diante do exposto, foi possível concluir a partir de observações feitas, que a 
sinalização de segurança - NR 26 e a aplicação da norma regulamentadora NR 18 
são para a segurança e sinalização do trabalho, normas consideradas como de 
fundamental importância, não só para atingir melhores índices de qualidade e 
produtividade, ou para reduzir os custos dos acidentes de trabalho, mas para buscar 
a satisfação dos trabalhadores, pois independentemente do número de 
trabalhadores existentes num canteiro de obras, deve haver local exclusivo para o 
aquecimento de refeições, EPI’s adequados e em perfeito estado de conservação, 
treinamentospara a utilização dos mesmos, garantindo a saúde e a segurança. A 
sinalização ajuda na conscientização do trabalhador e serve para lembrá-lo sempre 
que o local em que está trabalhando pode trazer o risco de acidente e que ele deve 
priorizar sua saúde. As pessoas que moram próximas ao local da obra e 
transeuntes, devem observar que a construção é um lugar onde somente pessoas 
autorizadas podem adentrar, preservando assim a imagem da construtora, 
mantendo o ambiente de trabalho adequado quanto à segurança. A análise das 
revisões bibliográficas demonstra que é possível a aplicação funcional das cores nos 
ambientes de trabalho, com o propósito de satisfazer as necessidades de bem estar 
e eficiência, que estão diretamente relacionadas ao desempenho no trabalho, e a 
segurança do trabalhador. 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
1) ABNT NBR – Cores para Segurança – Julho – 1995. 
 
2) FONSECA, Juliane. Figueiredo – A contribuição da ergonomia ambiental na 
composição cromática dos ambientes de locais de trabalho de escritório. 
12 
 
Departamento de Artes e Design – Dissertação de Mestrado - PUC-R. J – 
2004. 
 
3) FONTANA, Luiz, Aurélio – Estudo da Cor – PUC – GO – 2009. 
 
4) JUNIOR, Cosmo Moraes – Cores na Sinalização de Segurança 
Revista CIPA, São Paulo, n.351, fev.2009. 
5) MPAS – Ministério da Previdência Social – Brasil – 2011. 
 
6) PILLOTO, E. N – Cor e Iluminação nos Ambientes de Trabalho – São Paulo: 
Liv, Ciência e Tecnologia – 1980. 
 
7) Associação Brasileira de Normas Técnicas. Cores para Segurança – NBR 
7195. Disponível em: <www.newmidiapropaganda.com.br> 1995 
 
8) PALASIO, COSMO. Cores na sinalização de segurança. Disponível em: . 
<www.ogerente.com.br>2009 
 
9) MENEZES, G. S.; SERRA, S. M. B. Análise das áreas de vivência em 
canteiros de obra. III Simpósio Brasileiro de Gestão e Economia da 
Construção – III SIBRAGEC. UFScar, São Carlos, SP, 16 a 19 de setembro 
de 2003.

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