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Faculdade Mauricio de Nassau Farmácia 8°Semestre Controle De Qualidade Microbiológico Poliênicos Equipe: Érica Jales Denise Rafaele Jady Sayonara Suzana Lopes Eudenice Meireles Gerlândia Barros Ada Ingrid 1 Poliênicos Descobertas em 1928, por Fleming, permanecem até hoje como uma excelente classe de antimicrobianos.Um polieno é uma molécula com diversas ligações duplas conjugadas. Um antifúngicos poliênico é um polieno macrocílico com uma região altamente hidroxilada no anel oposto ao sistema conjugado.Isso faz dos antifúngico poliênico anfifílicos. Os agentes poliênicos ligam-se a esteróis na membrana celular de fungos, principalmente ao ergosterol . Isso muda a temperatura de transição (Tg) da membrana , deixando-a em estado menos fluido , mas cristalino. Certos conteúdos da célula , como íons e pequenas moléculas orgânicas fluem livremente em relação ao meio externo ,sendo esse o meio primário de morte celular. Poliênicos Os antibióticos poliênicos são produzidos por diversas cepas de Streptomyces. Caracterizam-se por um amplo anel contendo um grupo funcional de lactona e uma sequência de duplas ligações conjugadas. NATAMICINA Natamicina é um fármaco antimicótico, também chamado de Pimaricina. É insolúvel em água. É um agente antifúngico natural que ocorre durante a fermentação da bactéria Streptomyces natalensis. Além do uso médico, em especial oftalmológico, é usando como aditivo alimentar estabilizante na produção de vinho, queijo e embutidos. E usando como aditivo alimentar estabilizante na produção de vinho, queijo e embutidos. Natamicina Ações terapêuticas Ela e usada para tratar alguns tipos de infecções oculares fúngicas. É um antimicótico poliênico, extraído do Streptomyces natalensis, ativo contra uma grande variedade de fungos filamentosos e levaduriformes, incluindo os gêneros Penicillum, Fusarium, Cephalosporium, Aspergillus e Candida. Indicações. Infecções micóticas do olho: blefarite, conjuntivite, ceratite, causadas por microrganismos suscetíveis. Na ceratite provocada por Fusarium solani, e em outras ceratites supurativas, o diagnóstico clínico e por cultivo em laboratório indica a duração do tratamento. Posologia. Uma gota de uma solução a 5% no saco conjuntival, cada uma ou duas horas, durante 3 ou 4 dias; depois, se o quadro clínico permitir, pode-se reduzir a uma gota seis a oito vezes por dia. O tratamento deve continuar no mínimo por 14-21 dias ou até que haja resolução da ceratite micótica ativa. Eritromicina História O cientista Filipino Abelardo Aguilar enviou algumas amostras de solo a equipe de pesquisa liderada por J. M. McGuire que conseguiu isolar Eritromicina dos produtos metabólicos de uma cepa de Streptomyces erythreus ("Saccharopolyspora erythraea") encontrado nas amostras . O pedido de proteção de patente do composto e patentes dos EUA 2.653.899 foi concedida em 1953 e o produto foi lançado comercialmente em 1952 sob a marca Ilosone devido as amostras terem sido encontradas na região filipina Indicações A eritromicina é utilizada frequentemente em infecções por Streptococcus, Haemophilus influenzae, Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, em uretrites não gonocócitas e no acne vulgaris. A eritromicina é habitualmente bacteriostática, mas em altas concentrações pode ser bactericida contra microrganismos muito sensíveis. Efeitos colaterais Pode causar diarreias devido a modulação intestinal. A eritromicina estimula os receptores da motilina, que é um hormônio que promove estimulo da acetilcolina no músculo liso intestinal. Má-disposição, náuseas e desconforto abdominal. Precauções A eritromicina pode não estar aconselhada a mulheres grávidas ou a amamentar, bem como a doentes hepáticos e renais graves ou com alterações do ritmo cardíaco. No caso de hipersensibilidade a este medicamento, deve ser evitada a sua toma futura. Interações Medicamentosas Potencializa os efeitos da carbamazepina, dos corticosteróides e da digoxina. Pode aumentar o tempo de protrombina ao ser administrada com anticoagulantes orais. O uso concomitante de eritromicina com clindamicina ou cloranfenicol pode resultar em uma inibição competitiva. Roxitromicina A Roxitromicina é um antibiótico macrolídeo semi-sintético. É muito semelhante em composição, a estrutura química e o mecanismo de ação para a eritromicina, azitromicina ou a claritromicina. Roxitromicina impede o crescimento de bactérias, por interferir com a síntese de proteínas. Roxitromicina liga-se à subunidade 50S do ribossoma bacteriano, e, assim, inibe a translocação de péptidos. Roxitromicina tem espectro antimicrobiano semelhante como a eritromicina, mas é mais eficaz contra certas bactérias gram-negativas, particularmente Legionella pneumophila. Pode tratar do trato respiratório, urinário e infecções de tecidos moles. Usado no tratamento do trato respiratório, urinário e infeções de tecidos moles Indicações Infeções do trato respiratório superior e inferior. Otite média. Infeções da pele e tecidos moles. Erradicação do H.pylori em doentes com úlcera péptica, em associação com inibidores da bomba de protões. Tem sido utilizada em combinação com a pirimetamina no tratamento da encefalite por Toxoplasma gondii em alguns doentes com SIDA. Uretrite. Profilaxia da endocardite bacteriana. Mecanismo de Ação A roxitromicina é um antibiótico semi-sintético da família dos macrólidos. É estável em meio ácido e essencialmente bacterioestática. O seu efeito antibacteriano é exercido pela ligação aos ribossomas das bactérias, inibindo a síntese proteica. Azitromicina Mecanismo de ação A azitromicina tem como mecanismo de ação, a inibição da síntese protéica bacteriana através da sua ligação com a subunidade ribossomal 50S impedindo assim a translocação de peptídeos. Azitromicina Indicações A azitromicina é indicada em infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, infecções da pele e tecidos moles, em otite média e infecções do trato respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite. Nas doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, a azitromicina é indicada no tratamento de infecções genitais não complicadas devido a Chlamydia trachomatis. É também indicado no tratamento de cancro devido a Haemophilus ducreyi, e em infecções genitais não complicadas devido a Neisseria gonorrhoeae sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem ser excluídas. Diritromicina É um macrolídeo de ultima geração semelhante a azitromicina, que se caracteriza por atingir concentração nos diferentes tipos de tecido. Trata-se de um antibiótico bactericida acido labil, que é rapidamente transformado por um hidrolise enzimática no seu metabólito ativo. Contraindicações Pacientes com hipersensibilidade conhecida à Diritromicina, eritromicina e qualquer outro antibiótico macrolídeo. Diritromicina Efeitos Colaterais Raros – cãibras, dor abdominal ou de estômago, diarreia, febre. Posologia Deve ser administrado com alimentos ou dentro de 1 hora após a refeição. Claritromicina Ações terapêuticas. Trata-se de um antibiótico macrolídeo obtido pela substituição do grupo hidroxila em posição 6 por um grupo CH 3O no anel lactônico da eritromicina. Especificamente, a claritromicina é uma 6-0 metil eritromicina A. Exerce sua ação antibacteriana mediante a união das subunidades ribossômicas 50S das bactérias suscetíveis e a inibição da síntese protéica. A claritromicina demonstrou excelente atividade in vitro contra cepas padronizadas de bactérias e de isolados clínicos e atua contra uma grande variedade de microrganismos aeróbicos e anaeróbicos Gram-positivos e Gram-negativos. Indicação Claritromicina é indicado para o tratamento de infecções de vias aéreas superiores e inferiores, e de infecções de pele e tecidos moles, por todos os microrganismos sensíveis à claritromicina; infecções disseminadas ou localizadas produzidas por micobactérias e para prevenção de infecção por MAC (Mycobacterium avium complex) em pacientes infectados pelo HIV com contagem de linfócitos CD4 menor ou igual a 100/mm3. Também indicado em associação com lansoprazol e amoxicilina, para a erradicação do Helicobacter pylori, resultando em diminuição da recidiva de úlceras duodenais. Claritromicina Contraindicações Contra indicado para o tratamento de pacientes com conhecida hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos. Não deve ser usado em crianças menores de 12 anos. Posologia A posologia habitual para adultos é de um comprimido de 250 mg, por via oral, a cada 12 horas. Nas infecções mais graves, a posologia pode ser aumentada para 500 mg, a cada 12 horas. A duração habitual do tratamento é de 6 a 14 dias.
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