Buscar

Eritrocito geneses

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
HEMATOLOGIA CLÍNICA 
Aula 3: Eritrócitos: Gênese, destruição, fisiologia, 
metabolismo, morfologia e principais patologias 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Eritropoese: gênese e destruição fisiológica dos eritrócitos; 
 
• Fatores nutricionais: Ferro, Vitamina B12 e Folatos; 
 
• Hemoglobina: Síntese e degradação da globina; 
 
• Membrana do eritrócito: componentes; 
 
• Metabolismo energético: via de Embden-Meyerhof. 
Objetivos desta aula 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
Eritrócitos 
 
Segundo Henry et al. (2012): “O eritrócito (hemácia ou glóbulo vermelho) é um veículo para o 
transporte de hemoglobina, que é produzida nas células precursoras de eritrócitos, os 
eitroblastos. A função da Hemoglobina é o transporte de oxigênio e dióxido de carbono. 
O eritrócito também é capaz de manter a hemoglobina num estado funcional”. 
 
Eritropoese 
 
Segundo Verrastro et al. (2006): “A eritropoese é um fenômeno dinâmico, sendo que diversas 
fases se realizam graças à síntese de DNA, síntese de hemoglobina com a incorporação de ferro, 
perda do núcleo e organelas, para dar como produto final o glóbulo vermelho, anucleado com 
reservas energéticas para uma média útil e fiuncioinal de 120 dias”. 
 Os precursores eritroide e as etapas da eritropoese 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
Eritropoese 
 
• Na medula óssea, a eritropoiese inicia pela 
diferenciação da stem cell em célula da linhagem 
eritrocitária – o Proeritroblasto; 
 
• O Proeritroblasto sofre sucessivas mitoses, originam 
células cada vez menores e mais diferenciadas, 
formando o Eritroblasto basófilo, Eritroblasto 
Policromatófilo e Eritroblastos Ortocromático. 
 Os precursores eritroide e as etapas da eritropoese 
Eritropoese. 
Fonte: Verrastro, T.; Lorenzi, T.,F.; Neto, S.,V. 
Hematologia e Hemoterapia. Fundamentos de 
Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. Ed. 
Atheneu. 1º Edição (2006). 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Proeritroblasto  Maior dos precursores eritroides, apresenta membrana nuclear visível, 
cromatina fina e uniforme, com um ou mais nucléolos. O citoplasma apresenta 
mitocrôndrias, complexo de Golgi, polirribossomas e elevada síntese de proteínas 
(principlamente a hemoglobina). Sofre duas mitoses e forma o eritroblasto basófilo. 
 
• Eritroblasto Basófilo  Um pouco menor que o Proeritrobasto, apresenta cromatina 
ligeramente grosseira, que pode estar aglutinada e ser visualizada como uma roda de 
carroça, tem nucéolos que nem sempre são visíveis e apresentam um citoplasma basófilo, 
pela presença de RNA. Sofre mitoses e forma o eritroblasto policromático. 
 
• Eritroblasto Policromatófilo  Apresenta uma coloração vermelha (produção de 
hemoglobia) que se mistura com o azul do RNA, originando na policromasia. O núcleo 
apresenta metade da área da célula, com cromatina moderadamente condensada. Sofre 
mitoses e forma o eritroblasto policromático. 
 Os precursores eritroide e as etapas da eritropoese 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
Eritroblásto Ortocromático  O núcleo é pequeno e denso (picnótico), apresenta menor relação 
núcleo/citoplasma. O citoplasma contém hemoglobina mais abundante e menor número de 
polirribossomas. Não ocorre mais mitoses. O núcleo e o citoplasma são ejetados do citoplasma 
formando os reticulócitos. 
 
Reticulócito  Após a expulsão do núcleo, ainda apresenta no citoplasma o RNA, complexo de Golgi, 
polirribossomas e mitocrondrias, que são visualizadas pela coloração de azul de metileno (cora como 
um retículo azul fino). Muitos reticulócitos passam para corrente sanguínea. De 24 a 48 horas depois, o 
reticulócito perde as organelas, passando a ter o nome de eritrócito, hemácia ou glóbulo vermelho. 
 
• Os reticulócitos correspondem a 1% dos eritrócitos circulantes e expressam a atividade medular da 
eritropoese; 
 
• Em casos de anóxia (hemorragias e hemólise agudas), a eritropoese é mais rápida, podendo ser 
observado na corrente sanguínea células imaturas. 
 Os precursores eritroide e as etapas da eritropoese 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
A eritropoese é estimulada por diferentes 
fatores, entre eles: 
• Fator de crescimento BPA (Burts Promonting 
Activity) que atua nas células mais 
indiferenciadas; 
• Eritropoetina (sintetizada pelas células 
Tubulares Renais e em pequena quantidade 
pelos Hepatócitos e macrófagos na medula 
óssea) estimula a eritropoese e a 
hemoglobinização das células nos níveis mais 
avançados da diferenciação; 
• Fatores nutricionais (Ferro, Vitamina B12 e 
Folatos). 
 Eritropoese e fatores da eritropoese 
Eritropoese. 
Fonte: Verrastro, T.; Lorenzi, T.,F.; Neto, S.,V. Hematologia e 
Hemoterapia. Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, 
Patologia e Clínica. Ed. Atheneu. 1º Edição (2006). 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• A vida média de um eritrócito é de 120 dias; 
 
• Os eritrócitos percorrem uma vasta rede vascular e apresentam uma enorme capacidade de deformação; 
 
• Com o tempo os eritrócitos apresentam algumas alterações: 
• Uma menor área superficial (aumento na concentração média da hemoglobina celular – CMCH); 
• Uma membrana mais rígida ou menos deformável; 
• Alterações metabólicas (ação de enzimas glicolíticas) com perda de ácido siálico na membrana 
plasmática. 
 
• Essas células são retidas nos sinusoides esplênicos e fagocitadas pelos macrófagos da polpa vermelha 
(destruição extravascular); 
 
• Os eritrócitos com alteração na morfologia ou hemoglobina também apresenta a capacidade de deformação 
diminuída e são destruídos. 
Destruição fisiológica dos eritrócitos 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• É encontrada nos alimentos de origem animal 
(fígado, ovo, leite, peixes e carnes) e em 
pequenas quantidades nos alimentos de 
origem vegetal; 
 
• Ao ser ingerida, chega ao estômago e liga-se 
a uma glicoproteína chamada fator intrínseco 
(FI), formando um complexo. O complexo é 
absorvido pela mucosa do íleo terminal e 
ceco onde desliga de FI e se liga a outras 
proteínas, as transcobalaminas (tipos I, II e 
III), responsáveis por transportar e distribuir a 
Vitamina B12 para todo o organismo. 
Fatores nutricionais: Vitamina B12 (Cobalamina) 
 
Fonte: PANIZ, C.; GROTTO, D.; SCHMIT, C. G.; VALENTINI, J.; SCHOTT, K., 
L.; POMBLUM, V., J.; GARCIA, S. C. Fisiopatologia da Deficiência da 
Vitamina B12 e seu diagnóstico Laboratorial. J Bras Patol Lab. 2005; 
41(5): 323-334. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• No organismo, existe uma reserva de Vitamina B12 no fígado suficiente por manter níveis plasmáticos normais, 
mesmo sob regime dietético deficiente; 
 
• Função: 
• É essencial para a produção normal de células do sangue; 
• Síntese de ácido desoxirribonucleico (ADN); 
• Atuam na fase de maturação da eritropoese; 
• Importante para a absorçãode folatos pelas células medulares. 
 
• A deficiência alimentar é rara; 
 
• Pode ocorrer a ausência do fator intrínseco e a vitamina B12 passa a ser absorvida através da mucosa intestinal; 
 
• A deficiência transcobalaminas do tipo II (maior afinidade com a Vitamina B12) gera células de grande tamanho 
(megaloblastos), alterações na série leucocitária e diminuição na produção de plaquetas. 
Fatores nutricionais: Vitamina B12 (Cobalamina) 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• É um grupo de compostos complexos que tem em 
comum na estrutura o ácido para-aminobenzoico, a 
pteridina e um número variado de ácido glutâmico 
(mono, di, tri ou poliglutâmico). 
Fatores nutricionais: Folatos 
• Várias glutaminas: poliglutamatos
Ácido fólico. Disponível em: 
<www.fsp.usp.br/~marlyac/vitaminaacidofolico.pdf>. 
• A necessidade básica é pequena (50µg/dia), sendo 
maior na gravidez, crescimento, lactação, em 
condições patológicas (anemias hemolíticas) e no 
tratamento de algumas doenças que utilizam drogas 
antifoláticas (Metotrexeno); 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• São encontrados nos alimentos de origem vegetal (saladas, 
aspargos, espinafre e feijão) e de origem animal (fígado, leite de 
vaca e rins); 
 
• Nos alimentos a forma encontrada é o ácido poliglutâmico. Uma vez 
ingerido, esse ácido é degradado em monoglutâmico na mucosa 
intestinal e é absorvido por transporte ativo, onde atuam diferentes 
enzimas que promovem a redução ou metilação dos compostos. No 
sangue, é encontrado na forma de metiltetrataidrofolato. 
 
Função: 
• Atuam como coenzimas de várias reações; 
• O metiltetraidrofolato atua como fonte de radical metila 
(CH3); 
• Importante para a síntese de bases nitrogenadas (purinas e 
pirimidinas); 
• Atuam nas fases Maturação da Eritropoese. 
Fatores nutricionais: Folatos 
Fonte: LORENZI, T. F.; DANIEL, M. M.; SILVEIRA, P. A.,A.; 
BUCCHERI, V. Manual de Hematologia Propedêutica e clínica. 3. 
ed. Editora Medsi, 2003. 
 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• A deficiência resulta na redução da 
síntese de DNA, bem como de purinas 
e pirimidinas, o que gera alterações 
morfológicas (gigantismo celular nas 
linhagens eritroides e granulocíticas) e 
as células eritroblásticas têm 
maturação anômala. 
Fatores nutricionais: Folatos 
Fonte: LORENZI, T. F.; DANIEL, M. M.; SILVEIRA, P. A.,A.; BUCCHERI, V. Manual de Hematologia 
Propedêutica e clínica. 3. ed. Editora Medsi, 2003. 
 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• É fornecido pela dieta habitual, mas 
apenas 5-10% são absorvidos, e é 
encontrado na alimentação na forma 
inorgânica (Fe+2 ou Fe+3) ou ligado ao 
Heme de mioglobinas da carne; 
 
• A absorção acontece na mucosa 
intestinal e é diferente para as duas 
formas de ferro encontradas na 
alimentação; 
Fatores nutricionais: Ferro 
391
pli ar a supe rfí ci e de a bsorçã o. Os prec ursores dos enterócitos
e n c o ntr a m -s e n a s c rip ta s , n as b as es da s v ilo si da de s e, à me -
di da q ue s e dife re n c ia m , mig ram p ara o áp ic e, o nd e têm um a
vi da m é dia de u m a do is d ias qu a nd o, en tão , s ão natu ralmen -
te p e r did o s p e la d es c a m aç ão d o e p itéli o. 3
A Fig u ra 1 il u s t r a u ma c él u la i n te s t in al e a lo c aliz açã o
da s p ro t eí n a s e n v olv id a s no pr o c es s o d e a b s or çã o . U m a di -
eta normal c ontém de 13 a 18 mg de ferro, dos quais somente
1 a 2 m g s e r ã o a bs o rv i d os na f or ma in o rg â n i ca ou na f or ma
he me . A lg un s f a to res fa v or ecem a a b so rçã o i n te sti n al , c o m o
a a c id e z e a p re s en ça d e ag e n tes s ol ub ili za n tes , c om o aç ú ca -
re s . A q ua nt ida de d e fe rr o a b so r vi da é r eg ula da p e la n ec e s s i-
da de d o orga n is m o. A s s im, em s itua ç ões em q u e h á falta d e
fe r ro o u a u m en t o d a n e ce ss i da d e ( gr av i d e z, p u be rd a d e o u
hemólise, por exemplo), há uma maior absorção de ferro. Para
re s p on d e r a e s s a ma i or d e m an da, h á u m a m ai o r e x pr e ss ão
da s p r ote ín a s e nv o lv i d as ne s se p r oc es so , co mo a p ro teín a
tra ns p o rt a d or a d e m et al d iv a len te (D MT-1 ) e a f err o po r t in a
(FP T) . A m a io r p a rte d o f e r ro in o rgâ n ico e s tá pr es en t e na
form a F e3 + e é f o rn e c i d a po r v eg e ta is e cer ea i s . A a q u is iç ão
do fe r ro da d ie t a na f or m a he m e co r res p on d e a 1 / 3 d o to tal e
é p ro v e n ie n t e d a q u eb ra d a H b e m iog l o b ina c o nt ida s na
c arne ve rm elha. Ovo s e laticíni os for ne cem men or q uantida -
d e des s a f or m a de f err o, qu e é m elh or a bs o rv i d a d o q ue a
forma inorgânica.2
A DMT-1, também conhecida como Nramp2, é compos-
ta p o r 12 s eg m e n t os t ran s me mb ra na e, alé m d o fe r ro , tran s -
p o rta M n2 + , C o2 + , C u2 + e Zn 2 +. Em c am un do ng o s fo i dem o ns -
trado que a substitui çã o de uma gl ic ina por arginina (G185R )
no 4º domínio transmembrana da DMT-1 está associada a um
g rav e d efe i to n a ab s o rçã o d o f err o in te s tin al, re s ul tan do em
a n em ia m i cro c ítica . A u til izaç ão d o fe r ro p el o s p r ec u rs o r es
e ritró ides t ambém es tá p reju dicada. Para e xercer su a fu nção,
a DM T-1 ne c es s i ta q ue o fe rr o t e n ha s i do co n v ert id o d e Fe3 +
pa ra F e 2 + , o q u e é m ed iad o pe l a red u tas e c i toc ro mo b d uo -
d e n al o u Dc yt b.7 A in te rn al izaç ão d o f er ro h em e d a d i et a é
fe it a pela pro teína transpo rtado ra do heme -1 (HC P1), re ce n-
t e m e n t e d e s c r i t a e p o s i c i o n a d a n a m e m b r a n a a p i c a l d a s
cé lulas do duodeno. O heme liga-se à membrana da borda em
e s co v a d o s e n te ró cit o s d u o de na i s e a p ro te í na t ra ns p o rt a -
do ra de 5 0-k Da c om n ov e dom íni o s tran sm emb ra na atrav es-
s a i n t a c t a a m e m b r a n a p l a s m á t i c a , i m p o r t a n d o o h e m e
extracelular. A seguir o heme apresenta-se ligado à membrana
d e v es í c ula s n o cit op l as m a d a c élu la. A H C P1 ta mb é m é e x-
p res s a em o u tro s lo cais c o mo o f ígad o e rin s e s u a re g ulaç ão
é f eita d e a co rd o co m o n ív e l d e fe rro int rac elu la r : h av e n do
deficiência de ferro, a HCP1 se redistribui do citoplasma para
a m e m br an a p las m á tica d as cé lula s d u od en ai s, e nq u a n to e m
c o n di çõ es d e ex ces so de f err o a re dis t rib u iç ão s e d á a pa rtir
d a b o rd a e m e s cov a d a cé lu l a pa ra o s e u c it o pl as m a. Es s e
m e can is mo re gu lad or pó s -t r ad uçã o d a p ro te ín a é i n tere s sa n -
te p or qu e , d e u m l ad o , ap ro v e ita o h em e d a die ta an tes q u e
e le se ja elim i n ad o p el o p er is ta lti s mo d o in te s t ino e , n o o u tro
e x tre m o, ev i ta a cap ta ç ã o de s ne c es s ár ia d e f e rr o e o s e u p ro -
v á ve l a cú m ul o . A h ip ó xia t am bém i n d uz a sí ntes e da H C P 1,
fa c ili ta n d o a c ap t ação d e he me q ua nd o h á m ai o r n e ces s id a -
d e do o rg an is mo .8
No interiorda célula, o ferro é liberado da protoporfirina
p e la he me o x igen a se . Ap ós o ferr o s er liber ad o, f ará p a rt e do
m e s mo p o ol de fer ro n ão hem e, s en do ar ma ze n a do n a f or ma
d e fer rit in a o u lib era do d o e n te ró cito pa ra o s an gu e .
O principa l exportador do ferro d a célula p ara o plas ma
é a F PT, ta mb ém co nh ec id a co mo IR E G 1. Pos s u i de 1 0 a 12
s e g m e n t o s t r a n s m e m b r a n a e l o c a l i z a - s e n a e x t r e m i d a d e
b a s o l a t e r a l d e v á r i o s t i p o s c e l u l a r e s , i n c l u i n d o s i n c i c i o -
t r o f l o b l a s t o s p l a c e n t á r i o s , e n t e r ó c i t o s d u o d e n a i s , h e p a t ó -
c ito s e ma cró fa g o s .9 A exp r e s sã o d o m R NA d a FPT es tá au -
m e nta d a na d efic iên c ia d e fer ro e h ipó xi a. C o mo a D MT-1 , a
FP T ta mb ém é se l et iv a par a o f err o n a f o rm a Fe2 + .6,10
C o m o a t r a n s f e r r i n a s é r i c a t e m g r a n d e a f i n i d a d e p e l o
f e r r o n a f o r m a f é r r i c a , o F e 2 + e x t e r n a l i z a d o p e l a F P T d e v e
s e r o x i d a d o p a r a F e3 + . A h e f a e s t i n a , o x i d a s e s e m e l h a n t e à
c e r u l o p l a s m i n a s é r i c a , é r e s p o n s á v e l p o r e s s a c o n v e r s ã o .
M u t a ç õ e s q u e i n a t i v a m a F P T o u a h e f a e s t i n a l e v a m a o
p r e j u í z o n a a b s o r ç ã o e a c ú m u l o d e f e r r o n o e n t e r ó c i t o e n o s
m a cr ó f ag o s .
F ig u ra 1 . O e n ter óc i t o e a s p ro t eí n a s e n vo l v i d a s n a a b s o rç ã o d o
f e r r o . D c y t b : f e r r or ed u t a s e ; D M T- 1 : t r a n s p o r t a d o r d e m e t a l d i v a -
l e n t e - 1 ; H C P - 1 : p r o t e í n a t r a n s p o r t a d o r a d o h e m e - 1 ; N u: n ú c l e o ;
H F E : p ro t e í n a d a h e mo c ro m a t o s e ; T fR : re c e p t o r da t ra n s f er r in a
Gr ot t o H ZW Rev. Br as. Hematol . H emot er. 2008; 30( 5): 390-397
Fonte: GROTTO. Metabolismo do 
ferro: uma revisão sobre os principais 
mecanismos envolvidos em sua 
homeostase. Rev. Bras. Hematol. 
Hemoter. 2008;30(5):390-397 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• A absorção de ferro é um mecanismo complexo que 
depende da atividade das células intestinais, da dieta, 
da eitropoese e do estado funcional dos depósitos. 
 
• O ferro absorvido é transportado no sangue pela 
transferrina ou siderofilina que transporta ferro para 
os tecidos ou para as células da medula óssea. 
 
Fatores nutricionais: Ferro 
Absorção do ferro na dieta. 
Fonte: LORENZI, T. F.; DANIEL, M. M.; SILVEIRA, P. A.,A.; 
BUCCHERI, V. Manual de Hematologia Propedêutica e clínica. 3. 
ed. Editora Medsi, 2003. 
 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• O ferro é depositado ligado a uma proteína chamada apoferritina, sintetizada em todas as células; 
 
• A ferritina pode ser encontrada no plasma e nas células do tecido reticuloendotelial, fígado e e na mucosa 
intestinal. É a forma que mais participa do metabolismo do ferro e pode ser chamada de isoferritina; 
 
• A Hemossiderina (agregada grosseira de ferritina) é a forma de depósito encontrada na medula óssea, baço e 
fígado e é dificilmente removida. 
 
• Função: 
 
• Participa da eritopoese na fase de síntese da hemoglobina ainda na medula óssea, completando a sua 
formação depois de 24 a 48 horas na circulação; 
• Formação do grupo heme, integrante da hemoglobina; 
• As duas valências livres do ferro ligado ao Heme se ligam ao oxigênio para seu transporte até os tecidos. 
 
Fatores nutricionais: Ferro 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• A Hemoglobina é formada 
por duas porções: Heme 
(contém ferro) e uma 
proteína formada por uma 
globina. 
 
• Função: 
• Absorção, transporte 
e liberação de 
oxigênio aos tecidos. 
 
Hemoglobina 
Estrutura da Hemoglobina 
Fonte: VERRASTRO, T.; LORENZI, T.,F.; NETO, S.,V. Hematologia e 
Hemoterapia. Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. 
1. ed. Ed. Atheneu, 2006. 
Fonte: HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e 
Tratmento por diagnósticos Laboratoriais. 
21. ed. São Paulo: Ed. Manole, 2012. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• O Heme é formado por quatro 
anéis pirrólicos ligados entre 
si por um átomo de ferro; 
 
• A síntese ocorre na 
mitcôndrias dos eritroblastos. 
 
Hemoglobina: Síntese do Heme 
Sintese do Heme 
Fonte: LORENZI, T.,F.; DANIEL, M.,M.; 
SILVEIRA, P., A.,A.; Buccheri, V. Manual de 
Hematologia Propedêutica e clínica. 3. ed. 
Editora Medsi, 2003. 
 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• A globina é o maior constituinte da molécula de hemoglobina; 
 
• A globina é um tetrâmero formado por 4 cadeias polipetídicas; 
 
• A síntese acontece no Ribossomo citoplasmático e é comandada por genes localizados no cromossomo 11; 
 
• Existem 4 cadeias polipeptidicas normais (α, β, γ e δ) que formam as globinas; 
 
• Na sua estrutura, elas apresentam 2 cadeias α2. que se combinam com as outras cadeias polipeptídicas para formar os 
tetrâmeros; 
 
• Cada hemoglobina é formada por 4 globinas e 4 grupamentos heme ligados à globina; 
 
Em um indivíduo adulto normal, temos as hemoglobinas: 
• HbA – (α2β) 2 – 95 a 98%; 
• HbA2 –(α2δ2) – 1,5 a 3%; 
• HbF – (α2γ2) - 0 a 1%. 
 
Hemoglobina: Síntese do Heme 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• A formação da hemoglobina é 
iniciada no eritroblasto 
policromatófilo, com a 
incorporação de ferro. A 
produção da hemoglobina é 
mais ativa nas fases finais da 
eritropoese; 
 
• A formação é processada no 
citoplasma após a formação 
do heme e da globina. 
 
Hemoglobina: Síntese da hemoglobina 
Sintese da Hemoglobina. 
Fonte: LORENZI, T.,F.; DANIEL, M.,M.; 
SILVEIRA, P., A.,A.; Buccheri, V. Manual de 
Hematologia Propedêutica e clínica. 3. ed. 
Editora Medsi, 2003. 
 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Após a fagocitose dos eritrócitos pelos macrófagos no 
baço, ocorre a degradação da hemoglobina em globina e 
heme; 
 
• O heme sofre cissão do anel de protoporfirina e libera o 
ferro que se liga à transferrina no plasma e será reutilizado 
pelos eritrócitoblastos na medula óssea; 
 
• O heme é convertido em bilirrubina, levado ao fígado e 
ligado à albunina onde será metabolizado; 
 
• A globina é separada em aminoácidos. 
 
Hemoglobina: degradação da hemoglobina 
Degradaçào dos eitrócitos e da Hemoglobina. 
Fonte: LORENZI, T.,F.; DANIEL, M.,M.; SILVEIRA, P., A.,A.; 
Buccheri, V. Manual de Hematologia Propedêutica e clínica. 3. 
ed. Editora Medsi, 2003. 
 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
Hemoglobina: degradação da hemoglobina 
Degradação do HEME. 
Fonte: VERRASTRO, T.; LORENZI, T.,F.; NETO, S.,V. 
Hematologia e Hemoterapia.Fundamentos de Morfologia, 
Fisiologia, Patologia e Clínica. 1. ed. Ed. Atheneu, 2006. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Os eritrócitos apresentam enorme capacidade 
deformativa, pela estrutura anatômica de sua 
membrana plasmática que é constituida de: 
 
• Fosfolipídeos (fosfatilcolina, fosfatiletanolamina, 
fosfatilserina e esfingomielina e colestetol não 
esteroidal, na proporção 1:1, que originam a 
bicamada lipídica; 
• Proteínas transmembranas (glicoforinas) e 
interiores (originam o citoesqueleto eritrocitário, 
constituído por 7 proteínas diferentes). 
 
• As proteínas da superfície eritrocitária funcionam como 
antígenos, sendo atualmente conhecido mais de 303 
antígenos. 
Membrana dos eritrócitos 
Degradação do HEME. 
Fonte: VERRASTRO, T.; LORENZI, T.,F.; NETO, S.,V. Hematologia e 
Hemoterapia. Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. 1. 
ed. Ed. Atheneu, 2006. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Os Eritrrócitos não apresentam núcleo e nem Mitocôndrias; 
 
• O metabolismo energético depende da utilização da glicose e de fosfatos do citoplasma; 
 
• A principal via de utilização da glicose é a Via de Embdem – Meyerhof (ou glicose anaeróbia); 
 
• Saldo final desta via são 2 ATPs para cada de molécula utilizada; 
 
• O ATP formado garante energia para manter a forma e a flexibilidade dos eritrócitos, para preservar os 
lipídeos da membrana e o funcionamento de bombas de Na+, K+ e Ca++; 
 
• Além da Via de Embdem – Meyerhof, existem mais 3 vias importantes nos eritrócitos, dentre elas 
Shunt da hexosemonofosfato, Via da Meta – Hemoglobina Redutase e Leubering-Rapaport . 
Metabolismo energético dos eritrócitos 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
Metabolismo energético dos eritrócitos 
Lactato 
 
Degradação do HEME. 
Fonte: VERRASTRO, T.; LORENZI, T.,F.; NETO, S.,V. 
Hematologia e Hemoterapia. Fundamentos de Morfologia, 
Fisiologia, Patologia e Clínica. 1. ed. Ed. Atheneu, 2006. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Shunt da hexosemonofosfato 
 Usado apenas 10% da 
glicose. O ponto de partida 
dessa via é a glicose - 6- 
fosfat, em que o carbono se 
oxida a CO2. Essa via fornece 
toda NADPH da célula. A 
importância desse 
nucleotídeo é manter o 
glutation (GSSG) em estado 
reduzido (GSH). Essa via não 
fornece energia para a célula. 
Metabolismo energético dos eritrócitos 
Degradação do HEME. 
Fonte: VERRASTRO, T.; LORENZI, T.,F.; NETO, S.,V. Hematologia e Hemoterapia. Fundamentos 
de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. 1. ed. Ed. Atheneu, 2006. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Via da Meta – Hemoglobina Redutase  Em condições normais, uma pequena quantidade de 
hemoglobina é constantemente oxidada, formando-se a meta-hemoglobina. Isso leva a mudança do 
Ferro+2 para o Ferro +3 , havendo equilíbrio entre a oxidação e a redução da hemoglobia. É a única via 
redutora da célula. 
 
• Outro Mecanismo Redutor da meta-hemoglobina é o Sistema GSH  GSSH, inserido no shunt da 
hexosemonofosfato. O glutation é encontrado em quantidades elevadas nos eritrócitos e permite a 
conversão de peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. 
Metabolismo energético dos eritrócitos 
GSSG + NADPH +H+ 2 GHS + NADP+ 
Glutation redutase 
2 GHS + H2O2 
Glutation Peroxidase 2 GSSG + 2H2O 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
• Via de Leubering-Rapaport  É necessária 
para a produção de 2,3 – DPG, composto 
que regula a absorção de oxigênio pelos 
tecidos. Essa via depende do metabolismo 
da glicose, no ponto que atua a 
fosfofrutoquinase. Quando há o aumento da 
deosoxi-hemoglobina no sangue, a glicólise é 
estimulada e forma-se maior quantidade de 
2,3-DPG. Assim se dá a menor afinidade da 
hemoglobina pelo 02 e este é liberado no 
tecidos, independente da pressão de 02 
nesse nível. 
Metabolismo energético dos eritrócitos 
Degradação do HEME. 
Fonte: VERRASTRO, T.; LORENZI, T.,F.; NETO, S.,V. Hematologia e Hemoterapia. Fundamentos 
de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. 1. ed. Ed. Atheneu, 2006. 
AULA 03: ERITRÓCITOS: GÊNESE, DESTRUIÇÃO, FISIOLOGIA, METABOLISMO, 
MORFOLOGIA E PRINCIPAIS PATOLOGIAS. 
Hematologia clínica 
Bibliografia 
GROTTO, H. Z. W. Metabolismo do ferro: uma revisão sobre os principais mecanismos envolvidos em sua 
homeostase. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2008;30(5):390-397 
 
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por diagnósticos laboratoriais. 21. ed. São Paulo: Ed. 
Manole, 2012. 
 
PANIZ, C.; GROTTO, D.; SCHMIT, C. G.; VALENTINI, J.; SCHOTT, K. L.; POMBLUM, V. J.; GARCIA, S. C. 
Fisiopatologia da Deficiência da Vitamina B12 e seu diagnóstico Laboratorial. Bras. Patol. Lab., 2005. 
41(5): 323-334. 
 
VERRASTRO, T.; LORENZI, T. F.; NETO, S. V. Hematologia e Hemoterapia. Fundamentos de Morfologia, 
Fisiologia, Patologia e Clínica. 1. ed. Ed. Atheneu, 2006. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
Interpretação de Eritrograma (aula prática); 
 
Interpretação do Eritrograma; 
 
Valores de referência do eritrograma; 
 
Interpretação dos índices hematimétricos; 
 
Cálculos dos índices hematimétricos; 
 
Interpretação do eritrograma; 
 
Fórmulas eritrocitárias; 
 
Noções de morfologia eritrocitária.

Outros materiais