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LOMBAR GONIOMETRIA Flexão da lombar (0º a 95º) Extensão da lombar (0º a 35º) Flexão lateral da lombar (0º a 40º) Posição ideal: O paciente na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. A medida é feita na superfície lateral do indivíduo. Eixo: Espinha ilíaca ântero-superior. Braço Fixo: Coloca-se perpendicular ao solo ao nível da crista ilíaca. Braço Móvel: Ao completar o movimento, coloca-se ao longo da linha axilar média do tronco. Observação: Evitar a flexão dos joelhos e observar a coluna vertebral para que permaneça reta. Posição ideal: O paciente em pé com os pés juntos bem alinhados. Eixo: Espinha ilíaca ântero-superior. Braço Fixo: Deve ser colocado em direção ao côndilo lateral do fêmur. Braço Móvel: Ao completar o movimento, coloca-se ao longo da linha axilar média do tronco. Observação: Evitar a hiperextensão do joelho. Rotação da lombar (0º a 35º) PROVA DE FUNÇÃO MUSCULAR Flexão do tronco: reto abdominal, oblíquo interno e externo do abdome, psoas maior e menor. Grau 5 (Normal) Posição do paciente: Decúbito dorsal com as mãos enganchadas atrás da cabeça (grau 5), cruzadas no tórax (grau 4) e ao longo do corpo (grau 3). Posição ideal: O paciente deve estar em pé, bem alinhado e de costas para o fisioterapeuta. Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a crista sacral mediana. Braço Fixo: Deve ser nivelado com as espinhas ilíacas póstero-superiores. Braço Móvel: Pede-se ao paciente que se incline lateralmente. Ao completar o movimento, coloca-se o braço do goniômetro dirigido para o processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Posição ideal: O indivíduo deve estar sentado bem ereto com a pelve fixa, rodando a coluna para o lado a ser avaliado. Eixo: Centro da cabeça. Braço Fixo: Colocá-lo no centro da cabeça com a ponta voltada para o acrômio, permanecendo fixo durante o movimento. Braço Móvel: Acompanha o movimento sempre na direção do acrômio. Obs: É importante que, além da pelve, também a coluna cervical permaneça fixa, rodando apenas o tronco. Posição do terapeuta: Em pé ao lado da mesa ao nível do tórax do paciente para determinar se as escápulas se afastam da mesa durante o teste. Grau 5: Paciente realiza a amplitude completa de movimento até os ângulos inferiores da escápula. Grau 4: Paciente realiza a amplitude completa de movimento com os braços cruzados sobre o tórax. Grau 3: Paciente realiza a amplitude completa de movimento com os braços esticados em extensão plena acima do plano do corpo. Grau 2 (Precário), Grau 1 (Traço) e Grau 0 (Zero) Posição do paciente: Decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo. Posição do terapeuta: Em pé ao lado da mesa, a mão usada para realizar a palpação é colocada sobre o músculo reto abdominal. Sequência 1: Se ao solicitar que o paciente eleve a cabeça da mesa, as escápulas não se afastam da mesa, o grau é considerado 2. Sequência 2: O examinador sustenta a parte superior do tronco e a cabeça afastada da mesa e pede ao paciente que incline para diante. Se houver depressão do gradil costal é grau 2, mas se ocorrer uma contração visível ou palpável o grau atribuído é 1, e se não houver atividade contrátil será 0. Sequência 3: Se o paciente conseguir tossir em qualquer atividade e observar a depressão do gradil costal, o grau será 2. Caso o paciente não consiga tossir, mas se observe atividade contrátil será grau 1, e ausência de qualquer atividade contrátil será 0. Extensão do tronco: iliocostal lombar, multifidio, músculos rotadores lombares. Grau 5 (Normal) e Grau 4 (Bom) Posição do paciente: Decúbito ventral com as mãos enganchadas atrás da cabeça. Posição do terapeuta: Em pé com as mãos logo acima dos tornozelos a fim de estabilizar as extremidades inferiores se o paciente possuir grau normal (grau 5) e sobre a pelve (grau 4). Grau 5: Paciente consegue alcançar rapidamente a posição terminal e mantém a extensão do tronco sem evidência de esforço. Grau 4: Paciente alcança a posição terminal de extensão do tronco, porém pode vacilar ou exibir alguns sinais de esforços. Grau 3 (Regular) Posição do paciente: Decúbito ventral com os braços ao longo do corpo. Posição do terapeuta: Em pé com as mãos logo acima dos tornozelos a fim de estabilizar as extremidades inferiores e a outra mão sobre os músculos extensores de tronco. Grau 2: Paciente realiza a extensão do tronco em amplitude parcial. Grau 1: Paciente apresenta atividade contrátil sem qualquer movimento. Grau 0: Nenhuma atividade contrátil. Rotação do tronco: oblíquo externo e interno do abdome, grande dorsal, reto abdominal e músculos profundos das costas. Grau 5 (Normal) e Grau 4 (Bom) Posição do paciente: Decúbito dorsal com as mãos enganchadas atrás da cabeça (grau 5), cruzadas no tórax (grau 4) e ao longo do corpo (grau 3). Posição do terapeuta: Em pé ao lado da mesa ao nível da cintura do paciente. Grau 5: Paciente flexiona o tronco e realiza rotação para um dos lados e repetido para o lado oposto. Grau 4: Paciente flexiona o tronco e realiza rotação para um dos lados e repetido para o lado oposto com os braços cruzados sobre o tórax. Grau 3: Paciente flexiona o tronco e realiza rotação para um dos lados e repetido para o lado oposto com os braços esticados acima do plano do corpo. Grau 2 (Precário) Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal com os braços esticados acima do plano do corpo. Posição do terapeuta: Em pé ao nível da cintura do paciente com a mão sobre os oblíquos. Teste: O paciente irá tentar flexionar o tronco e inclinar para a direita e esquerda, e o terapeuta, entretanto não conseguirá afastar da mesa o ângulo inferior da escápula. Grau 1 (Traço) e Grau 0 (Zero) Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal com os braços ao lado do corpo com o quadril fletido e pés planos sobre a mesa. Posição do terapeuta: Em pé ao nível da cintura do paciente Teste: Solicitar ao paciente que flexione o tronco para frente e vire para um dos lados. Se o examinador observar uma atividade contrátil será grau 1, se não será grau 0. TESTES ESPECIAIS Teste de Laségue: Paciente deitado com MMII em extensão enquanto o examinador segura na pelve e pé fazendo uma ligeira dorsoflexão com elevação da perna retificada, sendo (+) a presença de dor a partir da flexão do quadril em primeiros graus (35º) indicando compressão do nervo ciático ou presença de dor em maiores amplitudes e com resistência indicando encurtamento dos ITS. °0 - 35° = “hérnia de disco”. 35°- 70° = protusão discal, compressão ligamentar. 70° – 90° = estiramento muscular, problema art. lombar (lombalgia) Teste de Bragard: É semelhante ao teste de Laségue, porém é preciso associar uma dorsoflexão do tornozelo com rotação interna do quadril juntamente com a flexão de quadril. Manobra de Vassalva: Paciente sentado, realiza uma inspiração completa e flexiona o tronco levemente a frente, imprime uma força como se estivesse evacuando, e concentrando a maior parte do esforço na região lombar. Teste positivo se o paciente referir aumento da dor - hérnia, massa, osteófito. Teste de Adams: Requisita-seque o paciente incline o tronco para frente, mantendo os pés juntos e os joelhos retos. Os membros superiores devem estar pendentes, com as mãos aproximadamente ao nível dos joelhos. O fisioterapeuta pelas costas deve observar o alinhamento da coluna vertebral e procurar por qualquer assimetria no tronco, seja ao nível do tórax ou da cintura. A coluna vertebral deverá estar retilínea e não haver assimetrias no tronco. Slump test: O terapeuta instrui ao paciente que realize uma flexão de tronco e mantenha o olhar fixo no horizonte. O paciente mantém essa posição em torno de 30 segundos, sendo questionado sobre o aparecimento ou exacerbação do quadro álgico nessa postura. Em seguida, o paciente auxiliado pelo terapeuta, efetua uma flexão total da cervical. Mantém essa postura por 30 segundos. O terapeuta deverá questionar o paciente sobre o aparecimento de dor ou irritação. Logo em seguida, o paciente realiza uma extensão de joelho e por último uma dorsoflexão do tornozelo, colocando em tensão todas as raízes nervosas da região cervical e lombar. É muito útil na detecção de aderências de raízes ou hérnias discais. Teste de Kernig: Paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores em flexão (mãos abraçam os joelhos). O paciente realiza ativamente a extensão de um dos membros inferiores. Sinal + a dor aparecerá e o paciente obterá alívio dos sintomas quando realizar a flexão do joelho, pois verifica aderências das raízes nervosas na sua passagem pelo forâmen de conjugação, tanto no nível da região cervical, como na região lombar; e também evidenciará a presença de hérnias ou outras patologias que comprometam o saco dural. Sinal de Brudzinski: Paciente em decúbito dorsal e ao realizar a tentativa de flexão passiva da nuca ocorre a flexão involuntária das pernas e coxas. Estas manobras semiológicas são utilizadas na pesquisa de irritações da meninge. TESTES MUSCULARES Piriforme: Paciente em DV com flexão de joelhos e rotação interna de quadril e verificar qual o lado mais encurtado. Psoas: Paciente em DD na ponta da cama com as mãos apoiadas ao nível da perna sustentando uma flexão de quadril e joelho enquanto o fisioterapeuta realiza uma extensão de quadril no membro contralateral. Realiza a técnica dos dois lados para verificar qual a coxa que se eleva da maca. Quadrado lombar: Paciente em DD e realizar a flexão simultânea de quadril e verificar o lado mais encurtado pela rotação da pelve. Isquiostibiais Paciente em DD com flexão de quadril e joelho e realizar a extensão de joelho para verificar qual movimento é mais restrito.
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