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PROPOSTA PEDAGÓGICA 2017

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PROPOSTA POLÍTICO - PEDAGÓGICA
1 – INTRODUÇÃO
A escola deve ser enquanto espaço público, um lugar de diálogo, de debate, de interação, de inter-relação, de conflito, de crescimento individual e coletivo. Portanto, nossa proposta pretende garantir um projeto de mudança compartilhada que tem por objetivo envolver a todos no processo de construção coletiva, refletindo, planejando, replanejando, avaliando e reavaliando, visando uma educação moderna e eficiente. A escola procura ser um local que propicie a construção e a vivência de valores, habilidades e conhecimentos.
O projeto descrito com vigência por um período de 5 anos será reavaliado ao final de cada ano, acrescido de ações relevantes e periódicas de forma a atender suas necessidades e mudanças na legislação. Esse projeto deseja ser uma proposta dinâmica, sempre reformulada, através de tomada de decisões conjuntas e colegiadas que visem priorizar o ensino e a aprendizagem, bem como a formação global dos alunos, despertando a vontade e o prazer em aprender e compartilhar sua aprendizagem e sua cultura.
2 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:
Escola Estadual “Maria Amâncio”- Anos Iniciais
Rua São José, 747 – Bairro São Geraldo –Zona urbana
CEP: 35.700-209 - Sete Lagoas – MG
Telefone: (31)3771-3354 e-mail: escola.310671@educacao.mg.gov.br
Ensino Fundamental: Ciclo da Alfabetização – 3 anos
 Ciclo Complementar de Alfabetização – 2 anos
Turnos: Matutino/Vespertino
SRE-Sete Lagoas
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA, GEOGRÁFICA E SOCIOECONÔMICA
A Escola Estadual Maria Amâncio está localizada na cidade de Sete Lagoas, região metalúrgica, com uma história que se confunde com a história da cidade. No início foi chamada de Escola do Pito, funcionando no bairro com este nome, hoje denominado bairro Piedade. Depois recebeu o nome de Escolas Reunidas Maria Amâncio, mudando para a Rua São José nº 100, sendo reconhecida oficialmente em 1º de abril de 1916 pelo governo do Estado de Minas Gerais, com publicação no órgão oficial MG 02/04/1916, com denominação de Grupo Escolar Maria Amâncio.
Aos nove dias do mês de março de 1946 realizou-se, na sede do Ideal Sport Clube, no bairro da Várzea, da cidade de Sete Lagoas, a cerimônia de instalação do Grupo Escolar “Maria Amâncio”, à Rua São José, 747, bairro São Geraldo, com sede própria. Aos sete dias do mês de maio de 1974, realizou-se no Grupo Escolar “Maria Amâncio”, situado à Rua São José, 747, no bairro São Geraldo da cidade de Sete Lagoas a inauguração do novo pavilhão anexo ao referido estabelecimento.
A Escola Estadual “Maria Amâncio”, depois de passar por um processo de municipalização no ano de 1998, foi novamente integrada em 2002 à rede das escolas estaduais do Estado de Minas Gerais.
2.2 ESTRUTURA FÍSICA
A escola é caracterizada pelo amplo espaço físico e de grande comodidade aos alunos e funcionários sendo assim distribuída:
I - 13 salas de aula, 01 secretaria, 01 sala de diretoria, 01 sala de supervisão pedagógica, 01 biblioteca, 01 banheiro social, 02 banheiros para alunos, sendo 01 masculino e 01 feminino, 01 banheiro para portadores de necessidades especiais, 01 cozinha, 01 refeitório, 01 depósito para materiais diversos e de limpeza, 01 sala para os professores, 01 sala de laboratório de informática, 01 quadra de esportes descoberta com arquibancadas, 01 pátio central no interior da escola, refeitório coberto, totalizando uma área de 2.162 m2. Passou por reforma geral em 2005. Em 2008 foram construídas 02 salas de aula e uma das salas antigas foi adaptada para uma nova biblioteca, mais ampla e de boa qualidade, para os alunos. Em 2011 uma grande reforma foi feita na rede física mudando o layout de três salas de aula e da diretoria, troca de todo o telhado da escola, forros das salas, parte elétrica e pintura geral.
2.3 RECURSOS HUMANOS
A escola conta com equipe de professores efetivos, nomeados e empossados recentemente, e designados e professores em Ajustamento Funcional. Destes, 99% possuem formação superior e Pós- -graduação Lato-Sensu. Conta ainda com Diretora, Vice-Diretoras e Especialistas de Educação Básica.
O papel do Professor de Educação Básica:
Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da escola;
Zelar pela aprendizagem dos alunos;
Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Regência efetiva da disciplina/turma, no ensino médio e/ou ensino fundamental regular e outras modalidades.
Elaboração de programas e plano de trabalho, controle e avaliação do rendimento escolar, recuperação dos alunos, reuniões, auto-aperfeiçoamento, pesquisa educacional e cooperação no âmbito da escola, para aprimoramento tanto do processo ensino-aprendizagem como da ação educacional e participação ativa na vida comunitária da escola.
Outras, compatíveis com a natureza do cargo, previstas na legislação vigente.
O Professor Eventual terá como função trabalhar junto à Supervisão Pedagógica em atividades de reforço a alunos e em substituição eventual de docentes.
2.4 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA 
A escola passa por um período tranquilo quanto ao seu quadro de pessoal. Os professores são competentes e compromissados e demonstra habilidade, força de vontade e compromisso, se integrando bem à equipe. A maioria dos professores desenvolve trabalho em equipe e coletivo de qualidade, sendo solidárias e comprometidas com a melhoria da qualidade do ensino na escola. O nosso desafio é conseguir que 100% dos profissionais da escola trabalhem em equipe e fortaleçam ainda mais a educação escolar.
2.4.1 PONTOS FORTES DA ESCOLA 
A disciplina na escola e o trabalho com projetos dinâmicos e eficientes são os pontos fortes da escola.
2.4.2 PONTOS DE MELHORIA
Desenvolvimento do trabalho em equipe, fortalecimento dos laços com a comunidade Escolar, a comunicação entre os setores e organização dos horários de entrada e saída de alunos e utilização do espaço escolar.
3 PRINCÍPIOS, MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA
3.1 PRINCÍPIOS
As ações pedagógicas serão norteadas pelos seguintes princípios: 
I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II - Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades;
III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, e solidárias.
 Na Educação Básica, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.
3.2 VISÃO
Uma escola de qualidade em que o indivíduo aprenda e consiga aplicar seus conhecimentos e habilidades na vida futura.
3.3 MISSÃO
	A nossa escola tem como missão proporcionar aos nossos alunos uma educação integral, em que sejam trabalhadas habilidades diversificadas visando desenvolver objetivos conceituais, atitudinais e procedimentais.
	 Sendo o ser humano um ser no mundo, em constantemovimento e transformação, pretendemos zelar por uma educação dinâmica, integradora, prazerosa, criativa, comprometida com o crescimento individual, com o bem estar social.
4 OBJETIVOS E FINALIDADES DA EDUCAÇÃO
A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
A transição entre as etapas da Educação Básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio – deve assegurar formas de articulação das dimensões orgânica e sequencial que garantam aos alunos um percurso contínuo de aprendizagem, com qualidade.
4.1 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-se com uma educação com qualidade social e garantir ao educando:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores, como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão, que reconheça e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas diferenças e necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de uma cultura escolar acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja relevante, pertinente e equitativa.
4.2 OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial, modalidade transversal a todas as etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, destinada aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são garantidos o acesso, o percurso e a permanência, caracterizando o seu no processo de inclusão, mediante elaboração e monitoramento do Plano de Desenvolvimento Individual – PDI.
5. OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA 
* elaborar e executar sua proposta pedagógica;
* administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
* assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
* velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
* prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
* articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
* informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a freqüência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; 
* notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.
* proporcionar aos alunos, atividades que incentivem e promovam a construção e apropriação do conhecimento;
* favorecer o desenvolvimento do educando em suas diversas dimensões humanas, tornando-o capaz de interagir consigo mesmo e com o mundo;
* favorecer o crescimento individual e profissional dos educadores da escola, oportunizando-lhes momentos para estudo, intercâmbio de experiências, debates, discussões, encontros pedagógicos;
* organizar os conteúdos curriculares tendo em vista os pilares da Educação: “Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver e a conviver, aprender a ser.”.
5.1 METAS 
Nossa meta é a formação integral dos alunos por meio do desenvolvimento de suas potencialidades, sendo 100% dos alunos lendo e escrevendo até os oito anos de idade e a elevação do conhecimento dos alunos de nove e 10 anos em todos os componentes curriculares e que alcancem os resultados satisfatórios nas avaliações e que todos os alunos apresentem aprendizagem significativa e sejam capazes de ler a sociedade, compreendê-la e modificá-la.
6. FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
6.1 EDUCAÇÃO é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio grupo.
6.2 ENSINO é aquele praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação, profissionais de ensino, etc.
6.3 CURRÍCULO é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a consecução dos mesmos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o que, como e quando e como ensinar e o que, como e quando avaliar.
6.4 APRENDIZAGEM é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação.
6.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM é o processo de reflexão, ponto de partida para rever a prática pedagógica e mudar paradigmas.
6.6 ALUNO é alguém que aprende de forma coletiva em estabelecimento de ensino pela mediação de um ou vários profissionais.
6.7 PROFESSOR é uma pessoa que ensina uma ciência, arte, técnica ou outro conhecimento. Para o exercício dessa profissão, requerem-se qualificações acadêmicas e pedagógicas, para que seja o mediador no processo de ensino e aprendizagem.
7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Na implementação do currículo, a Escola evidencia a contextualização e a interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberes específicos, permitindo aos alunos a compreensão mais ampla da realidade.
A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos e a contextualização requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares aos alunos.
O Plano Curricular do Ensino Fundamental, expressão formal da concepção do currículo da escola, decorrente deste documento, contém uma Base Nacional Comum, definida nas diretrizes curriculares, e uma Parte Complementar Diversificada, definida a partir das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
7.1 CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Os anos iniciais do Ensino Fundamental, com duração de cinco anos, estruturam-se em 2 (dois) ciclos de escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:
I - Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º anos;
II - Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º anos;
Os Ciclos, de Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da continuidade da aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na alfabetização e letramento, voltados para ampliar as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, para todos os alunos, imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos.
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as áreas de conhecimento são os referentes à:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
c) Educação Física.
II - Matemática.
III - Ciências da Natureza.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V - Ensino Religioso.
Língua Portuguesa – Instrumentalizar o aluno para atuar como sujeito crítico no processo social, experimentando e desenvolvendo suas habilidades de leitor e produtor de texto.Ao longo do Ciclo Básico de Alfabetização e do Ciclo complementar de Alfabetização; as práticas educativas devem ser organizadas de modo a garantir, progressivamente, que os alunos sejam capazes de: 
 Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto: saber atribuir significado, começando a identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenções do autor;
ler textos dos gêneros previstos para o ciclo, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação;
utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados;
participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de falar;
produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem ä intenção comunicativa;
escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;
considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito requer, empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor.
Matemática - O ensino da matemática deve se voltar à formação do cidadão, utilizando conceitos em sua rotina, ou seja, fazendo compras, dando e recebendo troco, comparando gastos em sua casa, em diversas situações que precise encontrar soluções para os problemas práticos corriqueiros. O ensino deve proporcionar ao aluno condições de:
construir o significado do número natural a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando situações - problema que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos;
interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática;
resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações;
desenvolver procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado – pela observação das operações e pela antecipação e verificação de resultados.
Refletir sobre a grandeza numérica, utilizando a calculadora como instrumento para produzir e analisar escritas;
estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-se no espaço, bem como para identificar relações de posição entre objetos no espaço; interpretar e fornecer instruções, usando terminologias adequadas;
perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificando formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam descrições orais, construções e representações;
reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa, capacidade e elaborar estratégias pessoais de medida;
utilizar informações sobre tempo e temperatura;
utilizar instrumentos de medida, usuais ou não, estimar resultados e expressá-los por meio de representações não necessariamente convencionais;
identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de informações e construir formas pessoais de registro para comunicar informações coletas.
História: Iniciar os alunos na reflexão histórica a partir das experiências da realidade vivida, inferindo em suas concepções de mundo, para que desenvolvam uma observação atenta do seu entorno, identificando as relações sociais em dimensões múltiplas e diferenciadas. É necessário iniciar o processo de construção dos conceitos primordiais ao conhecimento histórico, apropriar-se da condição de pensar historicamente a sua realidade ao realizar a própria produção de um conhecimento histórico:
identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e o da comunidade indígena estudada;
estabelecer relações entre o presente e o passado;
identificar alguns documentos históricos e fontes de informações discernindo algumas funções;
comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade;
reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade;
reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência;
caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena, que vive ou viveu na região, distinguindo suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas.
Geografia - O ensino de Geografia deve abordar principalmente questões relativas à presença e ao papel da natureza e sua relação com a ação dos indivíduos, dos grupos sociais, e de forma geral, da sociedade na construção do espaço geográfico. Ele deve proporcionar aos alunos o desenvolvimento de suas habilidades de observar, interpretar e analisar a realidade a partir de sua dimensão espacial, tendo a qualidade de vida como parâmetro de valor de perspectiva de mudança:
conhecer e comparar a presença da natureza, expressa na paisagem local, com as manifestações da natureza presentes em outras paisagens;
reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer;
conhecer e começar utilizar fontes de informações escritas e imagéticas utilizando, para tanto, alguns procedimentos básicos;
saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral;
reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam;
reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vive, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza;
reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social.
Ensino Religioso - Esse ensino deve oferecer elementos que favoreçam a percepção dos sinais e mecanismos geradores ou preservadores de vida que precisam ser valorizados. Deve estar voltado com vista ao bem comum e a abertura de espaços para participação no que é de direito de todos, ações concretas para melhoria de vida, propiciando a formação de senso crítico diante da sociedade em que vive, sem com isso sobre julgar um credo ao outro.
Arte - O ensino de arte se dará de forma contínua e visará o desenvolvimento de habilidades iniciais para a realização de uma leitura artística da realidade, observando e interpretando o que vê, ouve e participando de atividades manuais, dramatização, música, dança etc.. Nesse sentido o ensino da arte deverá organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de:
expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;
edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético,respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo , respeitando e podendo observar as produções presentes no estorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão,indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;
compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;
buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, dispositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.
Ciências: O ensino de ciências deve, antes de tudo, mostrar que somos parte integrante de um universo que está em constantes transformações. Em ciências naturais devem-se usar procedimentos que permitam a investigação, a comunicação e o debate de fatos e idéias através de observação, experimentação, comparação, estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos e idéias, leituras escrita de textos informativos, tabelas e gráficos, etc. Incentivo às atitudes de curiosidade, de respeito à diversidade de opiniões, à persistência na busca e compreensão das informações, de valorização da vida em sua diversidade, de preservação do ambiente têm lugar no processo de ensino e aprendizagem. As atividades e os projetos de ciências naturais devem ser organizados para que os alunos ganhem progressivamente as seguintes capacidades:
observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características específicas dos ambientes diferentes;
observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns comportamentos nas diferenças individuais;
reconhecer processos e etapas de transformação de materiais em objetos;
realizar experimentos simples sobre os materiais e objetos do ambiente para investigar características e propriedades dos materiais e de algumas formas de energia;
utilizar características e propriedades de materiais, objetos, seres vivos para elaborar classificações;
formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo;
organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas, listas e pequenos textos, sob a orientação do professor;
comunicar de modo oral, escrito e por meio de desenhos, perguntas, suposições, dados e conclusões, respeitando as diferentes opiniões e utilizando as informações obtidas para justificar suas idéias;
valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à alimentação e a higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.
Educação Física: No primeiro ciclo, as diferentes competências com as quais as crianças chegam à escola são determinadas pelas experiências corporais que viveram (vividas muitas ou poucas situações de desafios corporais); para a criança a escola configura-se como um espaço diferenciado, onde terão que ressignificar seus movimentos e atribuir-lhes novos sentidos. O processo de ensino e aprendizagem da Educação Física se baseia em capacitar o indivíduo a refletir sobre suas capacidades corporais e habilidades motoras, com autonomia, exercê-la de maneira social e culturalmente significativa e adequada. O professor de Educação Física deve oportunizar aos alunos a participação em jogos e brincadeiras variadas, que envolvam equilíbrio, ritmo, coordenação, ou seja, diferentes habilidades também discussão e análise das regras. Espera-se que ao final do primeiro ciclo os alunos sejam capazes de:
participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desenvolvimento ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais;
 conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas);
conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano;
organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples.
O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é Componente Curricular que é, obrigatoriamente, ofertado no Ensino Fundamental.
A Escola oferece atividades complementares para os alunos que, no ato da matrícula, não tiverem optado pelo Componente Curricular facultativo, para cumprimento da carga horária obrigatória.
A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do Componente Curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.
Considerando que o processo de alfabetização e o zelo com o letramento são a base de sustentação para o prosseguimento de estudos, com sucesso, esta Escola organiza suas atividades de modo a assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens e a articulação do Ciclo da Alfabetização com o Ciclo Complementar.
O Ciclo da Alfabetização, a que terão ingresso os alunos com seis anos de idade, tem suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que, ao final de cada ano, todos os alunos tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - 1º Ano:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
II - 2º Ano:
a) ler e compreender pequenos textos;
b) produzir pequenos textos escritos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
III - 3º Ano:
a) ler e compreender textos mais extensos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Ao final do Ciclo da Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-se e participar das práticas sociais letradas, e ter desenvolvido o gosto e apreço pela leitura.
Ao final do Ciclo da Alfabetização, na área da Matemática, todos os alunos devem compreender e utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e resolver operações matemáticas com autonomia.
O Ciclo Complementar, com o objetivo de consolidar a alfabetização e ampliar o letramento, tem suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que todos os alunos, ao final de cada ano, tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - 4º ano:
a) produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas
aos diferentes objetivos e interesses;
d) selecionar textos literários segundo seus interesses.
II - 5º Ano:
a) produzir, com autonomia, textos com coerência de ideias, correção ortográfica e gramatical;
b) ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam informativos, literários, de comunicação ou outros.Ao final do Ciclo Complementar, todos os alunos deverão ser capazes de ler, compreender, retirar informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão, correção ortográfica e gramatical.
Ao final do Ciclo Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem dominar e compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da adição, subtração, multiplicação e divisão, realizar cálculos mentais, resolver operações matemáticas mais complexas, ter conhecimentos básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e ao tratamento de dados em gráficos e tabelas.
A programação curricular dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, tanto no campo da linguagem quanto no da Matemática, é estruturada de forma a, gradativamente, ampliar capacidades e conhecimentos, dos mais simples aos mais complexos, contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento.
Na organização curricular dos ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os Componentes Curriculares são abordados a partir da prática vivencial dos alunos, possibilitando o aprendizado significativo e contextualizado:
I - Os eixos temáticos dos Componentes Curriculares Ciências, História e Geografia são abordados de forma articulada com o processo de alfabetização e letramento e de iniciação à Matemática, crescendo em complexidade ao longo dos Ciclos.
II - A questão ambiental contemporânea é abordada partindo da preservação do planeta e do ambiente onde vivem.
III - O Componente Curricular Arte oportuniza aos alunos momentos de recreação e ludicidade, por meio de atividades artísticas e culturais.
VI - O Ensino Religioso reforça os laços de solidariedade na convivência social e de promoção da paz.
A Escola, ao longo de cada ano dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, acompanha, sistematicamente, a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias e recursos diversos para sanar as dificuldades evidenciadas no momento em que ocorrerem e garantir a progressão continuada dos alunos.
7.2 TEMAS TRANSVERSAIS NO CURRÍCULO ESCOLAR
Além da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, são incluídos, permeando todo o currículo, Temas Transversais relativos à Saúde, Sexualidade e gênero, Vida Familiar e Social, Direitos dos Idosos, Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação para o Consumo, Educação Fiscal, Educação para o Trânsito, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade Cultural, Dependência Química, Higiene Bucal e Símbolos Nacionais. 
Esses temas são desenvolvidos, de acordo com os níveis de ensino recomendados e são tratados transversal e integradamente, determinados ou não por leis específicas.
Na implementação do currículo, os Temas Transversais são desenvolvidos de forma interdisciplinar, assegurando, assim, a articulação com a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada.
O ensino do conteúdo que trata dos direitos das crianças e dos adolescentes ministrado no âmbito de todo o Currículo Escolar do Ensino Fundamental, é trabalhado de modo especial, nas áreas de Língua Portuguesa, História e Ensino Religioso.
A temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena deve, obrigatoriamente, ser desenvolvida no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil. No dia 20 de novembro está prevista, no Calendário da escola, a comemoração do “Dia Nacional da Consciência Negra”.
O desenvolvimento da educação alimentar e nutricional perpassa o Currículo Escolar de toda a Educação Básica, abordando o tema alimentação e nutrição, visando estimular a formação de hábitos alimentares saudáveis em crianças e adolescentes e, extensivamente, em suas famílias e comunidades.
7.3 FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO
Os professores e equipe pedagógica discutem e elaboram os planos de ensino anuais, e nas reuniões pedagógicas, reelaboram por bimestre, de acordo com as especificidades. Os mesmos são digitados e, continuamente, acompanhados pela equipe pedagógica no dia a dia da escola.
7.4 FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA
Os planos de aula são elaborados semanalmente pelos regentes de turma da escola, para aplicação diária, com monitoramento em sala de aula, pela equipe pedagógica.
7.5 FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO 
Plano elaborado por todos da escola a partir dos resultados das avaliações externas e internas com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos no processo de ensino-aprendizagem e garantir a continuidade de seu percurso escolar. O Projeto de Intervenção Pedagógica é ferramenta importantíssima e de grande investimento nos próximos anos. É de responsabilidade de toda a equipe da escola e contempla atividades e estratégias diferentes das que são utilizadas habitualmente em sala de aula e tem como público alvo os alunos com baixo desempenho.
7.6 FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ESCOLARES
Os projetos e ações propostos pela unidade de ensino e pelos professores devem ser desenvolvidos de maneira integrada ao Projeto Político-Pedagógico e estar alinhados com as diretrizes da Secretaria de Estado de Educação.
7.6.1 PROJETOS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE PELA ESCOLA 
Na escola são desenvolvidos vários projetos: Para ler e Gostar é só Começar (projeto de alfabetização e leitura), Educação Ambiental (parceria com Brennand, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e outros), descobrindo Talentos ( projeto de apresentação artística e cultural realizado na Hora Cívica), Saúde na escola (projeto do governo federal), Olimpíada Brasileira de Astronomia, Olimpíada de Língua Portuguesa, Projeto Soletrando (biblioteca), além de mini projetos elaborados pelas professoras regentes, conforme a necessidade e interesse dos alunos.
7.6.2 PROJETO EDUCAÇÃO INTEGRAL 
A Educação Integral tem por finalidade ampliar a jornada escolar, os espaços educativos, a quantidade e a qualidade do tempo diário de escolarização.
A jornada escolar ampliada deve ter a duração mínima de 3 (três) horas diárias durante todo o ano letivo e contemplar a formação além da Escola, com a participação da família e da comunidade.
As atividades da jornada ampliada podem ser desenvolvidas dentro do espaço escolar, conforme a disponibilidade da Escola, ou fora dele, em espaços distintos da cidade ou do entorno em que está situada a unidade escolar, mediante as parcerias estabelecidas.
A composição curricular da Educação Integral deve ser organizada contemplando os seguintes campos de conhecimento:
I - Acompanhamento Pedagógico;
II - Cultura e Arte;
III - Esporte e Lazer;
IV - Cibercultura;
V - Segurança Alimentar Nutricional;
VI - Educação Socioambiental;
VII - Direitos Humanos e Cidadania.
Os campos de conhecimento da Educação em Tempo Integral devem estar integrados aos Componentes Curriculares das áreas de conhecimento do Ensino Fundamental e Médio.
7.7 METODOLOGIA PRIVILEGIADA PELA ESCOLA
O trabalho pedagógico estará sempre voltado para uma ação em que todos possam expressar, colocar e avaliar as ideias a fim de favorecer a construção do conhecimento significativo. As práticas pedagógicas visam tornar a escola um espaço de formação e informação, onde a aprendizagem dos conteúdos favoreça a inserção do aluno no dia-a-dia, propiciando o desenvolvimento das capacidades de compreensão e intervenção nos fenômenos sociais e culturais. Professor e equipe pedagógica levarão sempre em conta a bagagem cultural e o ritmo de aprendizagem de cada aluno, para que, juntamente com os alunos possam criar um ambiente de construção e assimilação do conhecimento. A metodologia de trabalho será com Projetos, criados e trabalhados junto aos alunos. Todos acompanhados pela Equipe Pedagógica e Direção.
7.8 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto com toda a equipe pedagógicada escola, parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, redimensionadora da ação pedagógica, deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo;
II - ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III - utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV - fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os quantitativos;
V - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI - prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para garantir a aprendizagem no tempo certo;
VII - assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com freqüência insuficiente;
VIII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade-ano de escolaridade.
Na avaliação da aprendizagem, a Escola utiliza procedimentos, recursos de acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portifólios, exercícios, entrevistas, provas, testes, questionários, adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias.
As formas e procedimentos utilizados pela Escola para diagnosticar, acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos, expressam, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua aprendizagem e ao que foi realizado pela Escola, devendo ser registrados para subsidiar as decisões e informações sobre sua vida escolar.
7.8.1- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos Ciclos da Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação contínua e processual, que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem, fazendo intervenções de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.
A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental está apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.
A Escola e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, envidam esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos os recursos disponíveis, e ainda:
I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos que apresentem baixo desempenho escolar; (Estudos contínuos de recuperação, Estudos periódicos de recuperação)
II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de dificuldades, com a garantia de aprendizagem e de sua integração nas atividades cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano ou ciclo para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme em descompromisso com o ensino-aprendizagem.
Todas as oportunidades de aprendizagem previstas nos Art. 78 e 79 da Resolução 2.197/2012 devem ser garantidas aos alunos pela escola ao longo do ano letivo e, se necessário, no período de férias escolares, por meio dos Estudos Independentes, quando constatado que todas as medidas oferecidas ao longo do ano, não foram suficientes para consolidar as habilidades e competências previstas.
Nesse sentido, todos os alunos têm direito a todas as oportunidades de aprendizagem previstas no Título V da Resolução 2.197/2012, inclusive os alunos que não contam com 75% de frequência. A Escola, portanto, não apresentará aos pais e responsáveis o resultado final do desempenho dos alunos, antes de garantir a todos que necessitarem, os Estudos Independentes de recuperação, não importando o número de componentes curriculares. O Professor, com apoio dos Especialistas e à vista do diagnóstico de cada aluno referente às competências e habilidades não consolidadas no(s) respectivo(s) componente(s) curricular(es), organizará Plano de Estudos, individual, com atividades, exercícios, trabalhos, pesquisas,dentre outros, a serem realizados no período de férias, proporcionando ao aluno a maior quantidade possível de situações pedagógicas que facilitem a reconstrução de sua aprendizagem, nos temas, tópicos e habilidades não consolidados. Este Plano de Estudos, cuidadosamente preparado, será entregue ao aluno antes do encerramento do ano letivo. 
Na primeira semana antes do início do novo ano letivo, a escola realizará a avaliação do aluno e, por consequência, também, a eficiência do Plano de Estudos. Esta avaliação será feita por meio de variados instrumentos conforme art. 70 da Resolução 2197/2012, não sendo admitida apenas uma prova escrita valendo “x” pontos. Preferencialmente, esta avaliação será realizada pelo professor que elaborou o Plano de Estudos para o aluno, admitindo-se, excepcionalmente, na impossibilidade deste, a indicação, pela Direção e Equipe pedagógica da escola, de outro professor do mesmo componente curricular.
Somente após o resultado dos Estudos Independentes é que a escola apresentará o resultado final da aprendizagem do aluno, fazendo os devidos registros escolares.
Os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental têm garantida a progressão continuada, sem interrupção e com aprendizagem, e ao apresentaram, ao final do ano, habilidades ainda não consolidadas, serão incluídos nos Estudos Independentes com o objetivo de ampliar e enriquecer conhecimentos no período de férias escolares. A avaliação, será realizada antes do início do ano letivo seguinte, será acrescida aos seus assentamentos escolares e servirá de diagnóstico para o trabalho do professor na continuidade de seu percurso escolar. Estes alunos, se no ano seguinte, ainda apresentarem deficiências em algumas habilidades do ano anterior, deverão ter garantido pela escola, no ano em curso, atendimento diferenciado através de estratégias de intervenções pedagógicas efetivas e significativas.
A escola comunicará por escrito, bimestralmente, aos pais e responsáveis os resultados da aprendizagem dos alunos, inclusive informando-os das estratégias de recuperação e intervenção pedagógica que foram oferecidas ao longo do ano e, ainda, da necessidade dos Estudos Independentes de recuperação. Os resultados finais do desempenho, após os estudos independentes, também serão informados aos pais e responsáveis.
7.8.2 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
Ficha individual é o registro pormenorizado da avaliação do aluno durante o período letivo. Nela deve conter observações relativas à dependência, recuperação, dispensa da prática de Educação Física e outras situações relacionadas à avaliação, que ocorram na vida escolar do aluno. Os resultados finais nela registrados são transcritos para o Histórico Escolar ao término do período letivo. Ë instrumento indispensável como documento de transferência, caso esta ocorra no decorrer do ano letivo. O aluno é avaliado através de testes escritos bimestrais, observação no dia a dia escolar e avaliações diagnósticas gerais da escola, bem como avaliação interna AVAMARIA semestral. Os professores analisam os resultados através de gráficos e programam intervenções imediatas para os alunos com baixo desempenho. Os alunos com alto desempenho são incentivados através de Projetos para desenvolverem cada vez mais. A escola usa avaliações, simulados, testes, valorização da pontualidade, cumprimento das tarefas em sala de aula e em casa, assiduidadee boa disciplina, sendo todos mensurados e calculada a média do bimestre que depois é transformado nos conceitos. Para os alunos com desempenho insatisfatório são aplicadas estratégias de intervenções pedagógicas. Os resultados são comunicados aos pais através de boletins, agenda escolar e reuniões bimestrais. Os conceitos são expressos da seguinte forma:
 Áreas do Conhecimento
A (Excelente) – alcançou com êxito os objetivos de estudo.
B (Bom) – alcançou satisfatoriamente os objetivos de estudo.
C (Regular) – alcançou parcialmente os objetivos de estudo.
Processos de Formação
S – sim
N – não
AV – às vezes
I – Atitudes e Valores Éticos: o aluno respeita os colegas e professores, interage nos grupos e nas atividades fora da sala de aula.
II – Compromisso: o aluno demonstra responsabilidade no cumprimento das tarefas.
III – Assiduidade: o aluno demonstra responsabilidade em assistir às aulas com frequência.
IV – Criatividade: o aluno participa efetivamente do processo de construção do conhecimento, realizando trabalhos individuais e de grupo com iniciativa e criatividade.
V – Criticidade: o aluno demonstra capacidade de argumentação, resolução de problemas, organização e conclusão das atividades propostas, utilizando diferentes fontes de informação (jornais, revistas, livros, filmes, documentos, enciclopédias, pessoas da comunidade) e diferentes formas de registro (escrita, gráfico, desenho, montagens, imagens, etc). 
VI – Participação da Família: o aluno encontra na família o apoio e a participação para seu desenvolvimento escolar.
VII – Outros: disciplina na sala de aula e escola.
7.8.3 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM PDI
Nos processos avaliativos, a escola assegura as condições necessárias para acesso e participação dos alunos, considerando o princípio da equidade, a garantia da flexibilidade e os recursos de acessibilidade. 
O processo de avaliação será diversificado, avaliando o aluno considerando as suas especificidades, tendo como base seu desenvolvimento e a sua capacidade de aprendizagem significativa previstos no PDI. A escola proporá estratégias que favoreça a construção coletiva do conhecimento por todos no processo de ensino-aprendizagem. 
Para isso optará por estar fazendo algumas das adaptações considerando os instrumentos e práticas avaliativas mais utilizadas.
Prova escrita: este instrumento de avaliação, normalmente, prevê respostas por escrito, é utilizado para aferir a aprendizagem do conteúdo trabalhado em sala de aula. As adaptações, baseadas nas necessidades específicas do aluno, abrangem a dilação do tempo destinado à prova, prova oral, uso de materiais concretos ou recursos pedagógicos que facilitam o raciocínio, uso de recursos tecnológicos (lupa eletrônica, calculadora, gravador, computadores com softwares leitores de telas, etc), uso de recursos humanos (ledor ou intérprete de LIBRAS), adaptações na forma da prova (ampliação da fonte, uso de desenhos ou pictogramas, provas em Braille ou em outros meios de comunicação), adaptações no conteúdo da prova ou até mesmo supressão de conteúdos.
Observação e Registro: a observação do processo de aprendizagem feita pelo professor deve ser devidamente registrada. Potfólio, maquetes, fotos, gravações em áudio e vídeo, fichas descritivas, relatórios individuais, caderno ou diário de campo podem ser utilizados com a finalidade avaliativa para comprovar a participação e o desenvolvimento do aluno.
Trabalhos e Provas Operatórias (individuais e/ou em grupos): são atividades e instrumentos importantes no processo de aprendizagem de alunos com deficiência, pois maximizam a participação e as trocas de conhecimento. Nesses casos, a mediação do professor estimula a aprendizagem.
Autoavaliação e avaliação compartilhada: ouvir o próprio aluno e seus colegas sobre as suas facilidades e dificuldades na aprendizagem propicia ao professor refletir sobre o processo de ensino. Compartilhar suas considerações com a família e até mesmo com outros profissionais da educação, ajuda a construir um processo educacional mais próximo à realidade e necessidade dos alunos.
7.9 CLASSIFICAÇÃO
A classificação é um recurso pedagógico para efeito de posicionamento do aluno no curso, especialmente para aquele que não apresenta documento de escolaridade na matrícula. Mediante avaliação realizada pela escola, verificam-se os conhecimentos e habilidades correspondentes ao ano/período no qual será posicionado, preferencialmente compatibilizando idade/ano de escolaridade.
	O processo de classificação será realizado por uma comissão constituída por professores e especialistas, sendo presidida pela Direção da escola, observando com seriedade os aspectos legais a serem cumpridos: compatibilidade com idade/ano de escolaridade, experiência e nível de desempenho/conhecimento.
	As avaliações do processo de classificação acontecerão em todos os componentes curriculares, verificando as habilidades e competências previstas no ano anterior ao posicionamento.
	O resultado será lavrado em ata, conforme Art. 17 da Res. SEE 2.197/2012 e Parecer CEE nº 1.132, de 12 de dezembro de 1997 e arquivado na pasta individual do aluno.
	Na expedição do histórico escolar constará no campo “Observações”: “aluno classificado conforme Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e Resolução SEE nº 2.197, de 26 de outubro de 2012”. A decisão pela classificação do aluno é um procedimento da escola e será realizada a partir de diagnóstico e manifestação da equipe pedagógica.
7.10 RECLASSIFICAÇÃO
	A Reclassificação, prevista no Art. 18 da Res. SEE 2.197/12 é o reposicionamento do aluno no ano diferente de sua situação atual para fins de prosseguimento de seus estudos, tendo em vista comprovada aprendizagem.
	O processo de reclassificação será realizado por uma comissão constituída por professores e especialistas, sendo presidida pela Direção da escola, observando com seriedade os aspectos legais a serem cumpridos: compatibilidade com idade/ano de escolaridade, exceto em caso de reclassificação por avanço, experiência e nível de desempenho/conhecimento.
	As avaliações do processo de reclassificação acontecerão em todos os componentes curriculares, verificando as habilidades e competências do ano anterior ao posicionamento, previstas nas Matrizes Curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
		Na expedição do histórico escolar constará no campo “Observações”: “aluno reclassificado conforme Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e Resolução SEE nº 2.197, de 26 de outubro de 2012”.
	A Reclassificação ocorrerá nas seguintes situações:
RECLASSIFICAÇÃO POR AVANÇO
	Avanço escolar é a forma de propiciar condições para a conclusão do ano, em menor tempo, aos alunos com nível de inteligência claramente superior ao dos alunos de sua idade, o que só poderá alcançar por meio de programas especiais.
	A escola organizará o processo de reclassificação do aluno com altas habilidades para o devido posicionamento, mediante laudo emitido por instituição competente credenciada, não sendo permitido o avanço para fins de conclusão de etapa da Educação Básica.
RECLASSIFICAÇÃO POR ACELERAÇÃO DE ESTUDOS
Aceleração de estudos é a forma de propiciar ao aluno com atraso escolar a oportunidade de atingir o nível de desenvolvimento correspondente a sua idade. 
	Poderá submeter-se a esse processo o aluno que apresentar um ou mais anos de distorção idade/ano de escolaridade.
RECLASSIFICAÇÃO POR FREQUÊNCIA
	O recurso pedagógico da Reclassificação será aplicado, também, ao aluno com frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida, e que apresentar desempenho satisfatório, conforme Inciso IV da Res. SEE 2.197/12. Neste caso, o aluno deverá ser submetido à avaliação especial em todos os componentes curriculares, conforme Parecer CEE nº 388, de 26 de maio de 2003.
	O aluno com frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida e que apresentar desempenho insatisfatório terádireito aos Estudos Independentes de recuperação. Obtendo resultados satisfatórios nos estudos independentes o aluno realizará avaliações nos demais componentes curriculares para compor o processo de reclassificação por frequência. Somente obtendo aproveitamento em todos os componentes curriculares do ano/período/módulo, o aluno será promovido.
	A escola utilizará todos os recursos previstos nos Art. 22 e 23 da Resolução SEE nº 2.197, de 26 de outubro de 2012,no que se refere à motivação e ao controle da frequência, para garantir as exigências mínimas para aprovação dos alunos, especialmente aos menores de idade, que não podem ser prejudicados em seu percurso escolar por negligência de outros.
7.11 ALUNOS COM DISTORÇÃO DE IDADE/ANO DE ESCOLARIDADE
Os alunos com distorção idade/ano de escolaridade serão atendidos pela escola utilizando-se das seguintes estratégias:
I - reclassificação;
II - organização de turmas específicas para que possam acelerar a aprendizagem e ser inseridos nas turmas adequadas à sua idade;
III - encaminhamento à Educação de Jovens e Adultos - EJA, desde que atendidas as exigências de idade.
7.12 TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR
A jornada escolar no Ensino Fundamental é de, no mínimo, 4 horas de trabalho diário, excluído o tempo destinado ao recreio.
Respeitados os dispositivos legais, compete à escola proceder à organização do tempo escolar no ensino fundamental e médio, assegurando a duração da semana letiva de 05 (cinco) dias.
Poderá ser organizado horário escolar, com aulas geminadas de um mesmo Componente Curricular, para melhor desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem.
Os espaços escolares como Biblioteca, sala de Informática, quadra esportiva sem cobertura é utilizada pelos alunos e professores nos projetos escolares. As novas tecnologias aplicadas à educação são utilizadas no cotidiano escolar dentro dos projetos.
7.13 CALENDÁRIO ESCOLAR
A educação básica, no nível fundamental, será organizada de acordo com a seguinte regra comum: a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
O calendário escolar, respeitadas as normas legais, será anualmente elaborado pela escola, atendendo legislação vigente, discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente divulgado, cabendo à Inspeção Escolar supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas. 
O calendário escolar deve prever, no mínimo, 200 dias letivos e 800 horas anuais e incluir as seguintes datas e programações: 
Início do ano escolar 
Início do ano letivo 
Término do ano letivo 
Encerramento do ano escolar 
Férias escolares de dezembro
Recessos escolares comuns
Feriados
Planejamento
Estudos Periódicos de recuperação
Estudos Independentes
O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
Na composição do Calendário Escolar podem ser incluídos, no máximo, 6 (seis) sábados letivos com atividades escolares, desde que haja uma freqüência mínima de 50% dos alunos. A escola tem autonomia para definir outros dias para recesso escolar, observando os eventos locais em comum acordo com a Secretaria Municipal de Educação, em virtude do transporte escolar da localidade e do cumprimento de, no mínimo, 200 dias letivos. Considera-se dia letivo, aquele em que comparecem mais da metade dos professores e alunos, em situações de atividades escolares. 
Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter pedagógico ou administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos. 
7.14 MATRÍCULA:
 Matrícula é o registro do ingresso do aluno na unidade escolar. A matrícula será feita pelos pais ou responsáveis do aluno. A escola divulgará edital da matrícula por todos os meios possíveis. Para ingresso no Ensino Fundamental o aluno deverá ter 6 (seis) anos completos até 30 de Junho do ano de ingresso na escola. São necessários os seguintes documentos para matrícula, mediante requerimento:
original e cópia da certidão de nascimento / carteira de identidade;
declaração de transferência ou histórico escolar no caso de matrícula por transferência;
procuração dos pais ou responsável caso não seja o próprio que venha efetivar a matrícula;
comprovante de endereço;
foto do aluno no tamanho 3X4.
A escola efetivará a matrícula dos alunos a cada ano letivo. 
É vedado à escola:
I - cobrar taxas, contribuições ou exigir pagamentos a qualquer título;
II - exigir das famílias a compra de material escolar mediante lista estabelecida pela Escola;
III - impedir a frequência às aulas ao aluno que não estiver usando uniforme ou não dispuser do material escolar;
IV - vender uniformes.
V – a discriminação em função de etnia, sexo, condição social, convicção política, crença religiosa ou necessidades educacionais especiais. 
 Não será admitida matrícula de alunos ouvintes. O uso do uniforme escolar deve ser estimulado junto aos alunos e suas famílias. A matrícula em Ensino Religioso é opcional e está regulamentado na Lei Estadual nº 15.434/05 de 05/01/2005. 
 No período da matrícula, a direção da escola informará ao responsável pelo aluno os principais aspectos da organização e funcionamento da escola. 
 Tem sua matrícula cancelada o aluno que, sem justificativa, não comparecer à escola até o vigésimo dia letivo consecutivo após o início das aulas, ou a contar da data de efetivação da matrícula, se esta ocorrer durante o ano letivo. Antes de efetuar o cancelamento da matrícula, a direção da escola deve entrar em contato com o aluno e seus responsáveis, alertando-os sobre a importância do cumprimento da obrigatoriedade da freqüência escolar. 
 Configurados o cancelamento da matrícula, a evasão ou repetidas faltas não justificadas do aluno, a escola informará o fato ao Conselho Tutelar ou às autoridades competentes do município. Quando se tratar de aluno cuja família é beneficiada por programas de assistência vinculados à freqüência escolar, caberá à direção da escola encaminhar a relação dos alunos infreqüentes ao órgão competente. 
7.15 FREQUÊNCIA
O controle de frequência diária dos alunos é de responsabilidade do professor, que comunicará à direção da Escola eventuais faltas consecutivas, para as providências cabíveis.
A escola, após apurar a frequência do aluno e constatar uma ausência superior a 05 (cinco) dias letivos consecutivos ou 10(dez) dias alternados no mês, entrará em contato, por escrito, com a família ou o responsável pelo aluno faltoso, com vistas a promover o seu imediato retorno às aulas e a regularização da freqüência escolar.
O Diretor da escola remeterá ao Conselho Tutelar, ao Juiz Competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação nominal dos alunos cujo número de faltas atingir 15(quinze) dias letivos consecutivos ou alternados e, também, ao órgão competente, no caso de aluno cuja família é beneficiada por programas de assistência vinculados à frequência escolar.
O descumprimento, pela Escola, dos dispositivos que obrigam a comunicação da infrequência e da evasão escolar à família, ao responsável e às autoridades competentes, implica responsabilização administrativa à direção do estabelecimento de ensino.
O retorno do aluno evadido e que teve a matrícula cancelada, pode ocorrer na mesma escola, se houver vaga. 
7.16 TRANSFERÊNCIA
 Transferência é a movimentação do aluno de uma unidade escolar para outra. Concede-se ao aluno em qualquer época do ano, através de requerimento do responsável pelo aluno à unidade escolar de origem. O estabelecimento de ensino expedirá Declaração de Transferência provisória, substitutiva da documentação, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias para a entrega da documentação exigida por lei.A Declaração de Transferência só poderá ser expedida mediante papel timbrado da escola, assinatura e carimbo do Diretor do estabelecimento escolar e sua secretária. Se não houver a apresentação dos documentos, no prazo estipulado, a matrícula condicional será considerada nula, podendo, no entanto, ser prorrogada se o aluno apresentar comprovante de que sua situação acha-se pendente de decisão de autorização superior de ensino. A documentação exigida para a transferência é: histórico Escolar; ficha Individual do Aluno; ficha Descritiva de Acompanhamento; original e cópia da Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade.
7.17 HISTÓRICO ESCOLAR
O Histórico Escolar destina-se à comprovação de estudos e cursos realizados, devendo conter especificações sobre a vida escolar do aluno, desde o seu ingresso na escola. Representa o cumprimento, pelo aluno, do currículo previsto. É preenchido com os resultados finais obtidos pelo aluno e é indispensável na transferência de uma para outra escola. Nele contém observações relativas a matricula por disciplina, dependência, dispensa da prática de Educação Física e outras situações importantes para a regularidade da vida escolar do aluno.
7.18 FORMAS DE ENTURMAÇÃO
Os alunos dos 1os anos são enturmados por ordem de matrícula, os alunos dos 2os anos são enturmados em turmas heterogenias conforme avaliação diagnóstica realizada no ano anterior no final de cada ano, Os alunos do 3os ao 5os anos seguem com a mesma formatação e podem passar por pequenas alterações em casos excepcionais.
7.19 DISCIPLINA E FORMAÇÃO ÉTICA DOS ALUNOS
O trabalho com a disciplina e a ética realiza-se através de projetos e oficinas trabalhados pelos professores regentes, professores de educação física e ensino religioso.
7.20 CÓDIGO DE CONVIVÊNCIA
As regras de convivência (código de conduta) na escola são construídas na sala de aula através dos combinados no início do ano em cada turma. No âmbito da escola em geral as regras estão no Regimento Escolar.
7.21 MERENDA ESCOLAR 
O programa de alimentação nas escolas estaduais de Minas Gerais deve observar as determinações da resolução/CD/FNDE nº 38, de 16 de julho de 2009- do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação – e as orientações das cartilhas “Sugestões de Cardápio” e “Manual da Cantineira”, editadas pela SEE-MG, visando à alimentação saudável e adequada, ao uso de alimentos variados e seguros, a correta preparação dos alimentos e a promoção dos bons hábitos alimentares do alunado das escolas do estado. A merenda escolar é confeccionada pelas cantineiras, com muita qualidade. O colegiado monta e aprova os cardápios de acordo com a preferência dos alunos, junto com as cantineiras, que contam com grande experiência na função. Os ingredientes são adquiridos através de licitação e dispensa de licitação, conforme a legislação vigente do nosso estado. 
7.22 CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES
Os professores são capacitados em serviço nas Reuniões Pedagógicas, conforme a necessidade e solicitação dos próprios mestres ou através da observação da equipe pedagógica e gestão escolar. Participam também das capacitações promovidas pela SEE-MG/SRE-Sete lagoas e do governo federal.
7.23 ESCOLHA E UTILIZAÇÃO DOS LIVROS DIDÁTICOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Os livros didáticos são escolhidos pelos professores e equipe pedagógica através de análise e consenso entre os mestres. São realizadas várias reuniões até chegar à escolha final. As editoras enviam os livros para análise na época da escolha, que ficam em exposição na sala dos professores durante vários dias antes das reuniões. Os materiais pedagógicos são adquiridos pela escola através de verba específica para tal, através da solicitação dos professores e/ou observação da equipe pedagógica. Contamos com armários com vários materiais disponibilizados aos professores e outros ficam nas salas de aula.
7.24 BIBLIOTECA ENQUANTO ESPAÇO EDUCATIVO
A biblioteca da nossa escola possui um acervo antigo e um moderno, formado por coleções adquiridas pela escola e/ou enviados pelo governo estadual e federal. A comunidade local costuma doar livros para a biblioteca. São realizados projetos para uso da biblioteca e os professores possuem horário previsto para uso com seus alunos. A biblioteca também possui acervo de vídeos e fitas, CDs que são usados pelos alunos e professores, que podem emprestar, com registro em ficha.
7.25 UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Laboratório de Informática é utilizado pelos alunos e professores com agendamento prévio para desenvolvimento de atividades de alfabetização, atividades de intervenção pedagógica e pesquisa em geral. Os professores já desenvolveram habilidade no trabalho com computadores e trabalham com jogos e atividades de alfabetização disponíveis nos sites.
7.26 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL
A formação para a vivência plena da cidadania inclui, ao lado do desenvolvimento das capacidades relacionadas à área cognitiva, a construção de princípios e valores universais e fundamentais à convivência social e afetiva.
Esta formação perpassa por todos os conteúdos curriculares e faz parte intrínseca do Projeto Pedagógico da escola. Nunca é demais lembrar que ética e princípios se constroem muito mais pelo exemplo do que com discursos.
A formação dos valores cívicos é um dos aspectos a serem desenvolvidos na educação integral dos alunos e consta das diretrizes curriculares em vigor.
Analisar e discutir cada verso do Hino Nacional, o momento histórico em que foi composto, aspectos biográficos dos autores, bem como conhecer outros símbolos e Hinos Cívicos do Brasil e de Minas podem se constituir, ao lado da análise crítica dos fatos históricos, em momentos importantes de construção de conhecimentos e valorização do ser brasileiro e mineiro.
O hino nacional é executado de acordo com a legislação vigente, toda sexta-feira, às oito horas e às dezesseis horas.
7.27 GESTÃO ESCOLAR
O processo de escolha dos gestores é feito através da Certificação (realizada pela SEE/MG) e escolha da comunidade através do voto. Os outros profissionais da escola são efetivados por concurso público ou designação conforme legislação vigente.
7.28 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
O processo de Avaliação de Desempenho (ADI/AED) é realizado pela Comissão de Avaliação da escola formada pelos profissionais da escola escolhidos em Assembléia com mandato de dois anos. A comissão se reúne no mês de novembro e dezembro, realiza avaliação dos servidores efetivos, entrevista aqueles que solicitam, avalia e notifica. Essa avaliação é feita através da análise do PGDI, com acompanhamento do diretor do livro de ponto, livro de atas e outros materiais.
8 O RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE
8.1 O COLEGIADO ESCOLAR
O Colegiado Escolar é formado por 8 (oito) membros titulares e 08 (oito) membros suplentes, sendo metade de pais de alunos e a outra metade de profissionais da escola com reuniões ordinárias mensais para estudo, planejamento de ações de melhoria do ensino e da escola, bem como aprovação de licitações e dispensas de licitações para manutenção total da escola. É um colegiado atuante e presente na escola com funções especificadas na legislação vigente.
8.2 CONSELHO DE CLASSE
Reúne por bimestre dento da Reunião Pedagógica para analisar o desenvolvimento dos alunos, planejarem intervenções no processo ensino-aprendizagem, avaliar resultados dos alunos e professores, proporem recuperação, e criar projetos de intervenção a curto e médio prazos para solucionar problemas gerais com os alunos.
8.3 A ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM O CONSELHO TUTELAR E OUTRAS INSTITUIÇÕES
O conselho tutelar já faz parceria com a escola há muitos anos prestando assistência, administrando palestras e acompanhando os alunos e suas famílias. A polícia militar da cidade tem parceria com a escola acompanhando-a no dia a dia através da polícia escolar e do programa PROERD. A escola faz parte da ARCA com reuniõesmensais com participação das especialistas da escola. O PSF (Programa de Saúde da Família) parceiros há vários anos cuida da saúde bucal dos alunos com campanhas periódicas. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente em parceria com nossa instituição trabalha com vários projetos na escola juntamente com empresas da cidade. Atualmente com o projeto de Educação Ambiental desenvolve palestras, excursões e vários trabalhos com temas: água, resíduos sólidos, ar, alimentação.
8.4 DIVULGAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR AOS PAIS OU RESPONSÁVEL
Os resultados da avaliação da aprendizagem são comunicados em até 20 dias após o encerramento de cada 1(um) dos 4(quatro) bimestres, aos pais, conviventes ou não com os filhos, e aos alunos, por escrito, utilizando-se notas ou conceitos, devendo ser informadas, também, quais estratégias de atendimento pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela Escola.
No encerramento do ano letivo e após os estudos independentes de recuperação, a Escola deve comunicar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou responsáveis, por escrito, o resultado final da avaliação da aprendizagem dos alunos, informando, inclusive, a situação de progressão parcial , quando for o caso.
A Escola deve divulgar, amplamente, os dados e informações relativos a:
I - número de alunos matriculados por ciclo ou ano escolar;
II - resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa e modalidades da Educação Básica;
III - medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico e garantir o sucesso escolar;
IV - percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão escolar;
V - taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir esta distorção.
8.5-DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS À COMUNIDADE ESCOLAR
A Escola deve divulgar, amplamente, os dados e informações relativos a:
I - medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas pela Escola para melhorar sua atuação e seus resultados educacionais;
II - indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos e resultados obtidos pela Escola nas avaliações externas.
8.6 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE JUNTO À ESCOLA
A Escola deve assegurar aos pais, conviventes ou não com seus filhos, ou responsáveis, o acesso às suas instalações físicas, informá-los sobre a execução de seu Projeto Político-Pedagógico e, a cada bimestre, sobre a frequência e o rendimento dos alunos.
A direção da Escola poderá buscar parcerias para o desenvolvimento de suas ações e projetos junto a associações diversas, instituições filantrópicas, iniciativa privada, instituições públicas e comunidade em geral, propondo à Secretaria de Estado de Educação, quando for o caso, a assinatura de convênios ou instrumentos jurídicos equivalentes para viabilizar as referidas parcerias.
8.7 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA PELA COMUNIDADE
É recomendada a abertura da Escola nos feriados, finais de semana e férias escolares, para atividades educativas e comunitárias, cabendo à direção da escola encontrar formas para garantir o funcionamento previsto, observadas as vedações da legislação.
9. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico EXPRESSA, com clareza, os direitos de aprendizagem que devem ser garantidos aos alunos.
A presente proposta é norteadora do nosso trabalho, porém as ações aqui descritas são passíveis de mudanças através de replanejamento ou novas criações. A avaliação da proposta será contínua e gradual com reformulações anuais junto à escola e a comunidade, caso sejam necessárias, através de análise e interpretação dos resultados das ações desenvolvidas. Consulta à comunidade escolar e auto avaliação por segmentos.
.CONSIDERAÇÕES FINAIS:
CONHECER / COMPREENDER / ATUAR
Fundamentada nessas três competências a escola espera que seus alunos ao final do 5º Ano do Ensino Fundamental sejam capazes de:
Compreender a cidadania como participação social e política adotando no seu dia-a-dia atitudes de solidariedade, compreensão e repúdio às injustiças respeitando o outro e utilizando da fala para mediar conflitos e tomar decisões coletivas;
Posicionar-se de maneira crítica e prática, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como as de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação de classe social, crença, sexo e etnia ou outros;
Perceber-se como integrante, dependente e agente transformador da sociedade e do ambiente em que vive;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, éticas, estética de inter-relação e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimentos e no exercício da cidadania;
Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básico da qualidade de vida e de saúde de si mesmo e dos outros;
Utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal como cotidiano e vida futura;
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
Questionar a realidade formulando problemas e buscando soluções utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
Os sonhos ainda são muitos, a esperança constante. Os desafios só aumentam a nossa vontade de cumprir cada vez melhor o nosso papel na sociedade. Portanto, estamos conscientes de que, que sonha sozinho apenas sonha, quem sonha com muitos transformam os sonhos em realidade.
Sete Lagoas, _______ de __________ de 2016
APROVAÇÃO DO COLEGIADO ESCOLAR:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
RESOLUÇÃO SEE Nº 2197/2012, PUBLICADA NO MG. 27/10/2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa, São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Capital Humano e Sociedade do Conhecimento: Concepção Neoconservadora de Qualidade na Educação.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB,Brasília, 1996.
MARCHIORATO, L..Concepção de Educação – Quadro Comparativo, 2004.
PÁTIO. Revista Pedagógica Ano VIII nº 31 – Agosto/Outubro 2004. 
Veiga, Ilma Passo. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma Construção Coletiva, Campinas: Papirus, 1998.
Guia do Diretor Escolar – SEE – MG – 2008.
SUMARIO
	1.
	INTRODUÇÃO ...........................................................................................
	01
	2.
	IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA...................................................................
	01
	2.1.
	CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA, GEOGRÁFICA E SOCIOECONÔMICA........................................................
	
01
	2.2.
	ESTRUTURA FÍSICA..................................................................................
	02
	2.3.
	RECURSOS HUMANOS.............................................................................
	02
	2.4.
	DIAGNÓSTICO DA ESCOLA......................................................................
	03
	2.4.1.
	PONTOS FORTES DA ESCOLA................................................................
	03
	2.4.2.
	PONTOS DE MELHORIA...........................................................................
	03
	3.
	PRINCÍPIOS, MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA...........................................
	03
	3.1
	PRINCÍPIOS................................................................................................

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