portifolio 1 semestre

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	Ética, Politica e Sociedade	�
42.2	Modelo de Gestão	�
62.3	Economia	�
82.4 Gestão de Pessoas	�
103	CONCLUSÃO	�
11REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o intuito de demonstrar de maneira objetiva situações vivenciais no caso do CARTONA, promovendo a interdisciplinaridade e a integração à teoria da administração e de recursos humanos entre as suas diferenças e inter-relações. 
Com as perspectivas de ativação da vida econômica do país através de estímulos ao mercado interno e as fortes tendências para a abertura do capital, apresentando novas oportunidades e desafios para a empresa familiar brasileira. 
 As teorias administrativas sofreram muitas mudanças nos últimos anos permitindo um efeito de superação na gestão profissional empresarial. A interferência das novas formas de gestão permite a adaptação e combinação de estratégias na construção um novo cenário.
DESENVOLVIMENTO
Ética, Politica e SOCIEDADE
Posso dizer que a postura adotada pelos três irmãos foram valores cultivados pelo Sr. Ricardo e D. Maria Aparecida na sua infância, pois os pais, nunca fizeram diferenciação ou denominação qualquer preferência entre eles, sempre respeitando a individualidade de cada um reconhecendo a importância de todos e colocando a união, o respeito e a humildade como base de sustentação de sua família, com esse valores ensinaram seus os filhos conseguissem construir esse modelo de Gestão Compartilhada dentro da empresa sendo determinante e essencial para essa nova etapa da empresa.
Rodolfo “em nosso caso, a relação fami​liar foi determinante pela educação que nós tivemos, pela harmonia que era antes. O meu pai encorajava os irmãos a serem unidos. A figura dele era e é im​portante e a gente tem sempre essa coisa de família. Assim, de respeito e de ‘olha, vamos evoluir juntos’. Eu acho que essa herança que tivemos da união, da figura de nosso pai, realmente uniu mesmo. Foi de​terminante, porque no momento de estresse ou soli​dão, você tem esse apoio” explica.
Já nas palavras de Rodrigo “uma coisa im​portante é dar espaço, uma segunda coisa é dar o exemplo, principalmente nas ações. Por exemplo, se precisar pegar a vassoura para limpar, limpe. Se precisa ajudar alguém a carregar caixas, ajude. Eles vão perceber que, se precisar colocar a mão na massa, você coloca”.
Este claro no texto que os princípios éticos da empresa continuam baseados seu relacionamento na união, no respeito, na humildade, flexibilidade e comunicação são pontos fundamentais para uma boa liderança, levando esse conceito tanto para seus funcionários como para seus clientes e fornecedores.
Modelo de Gestão
A CARTONA tem uma cultura organizacional familiar a mais de 70 anos no mercado, passando pela terceira geração da família Monegaglia.
Com a missão de como a câmera um instrumento para “guarda” das emoções.
Iniciando como uma empresa de setor secundário produção de capas de cartão para fotografia. Na década de 90 passou a para o setor terciário comercializando os produtos da China e do Canadá. Sendo o 2º setor da sociedade investindo o dinheiro nas suas próprias atividades.
Após o falecimento do Sr. Ricardo a empresa contava com 35 vendedores e 160 de outras áreas. Em 2001 este quadro tinha mudado possuindo 100 vendedores e 93 colaboradores na outras áreas como a mudança intensificou as terceirização, possibilitando a redução do quadro fabril.
Os irmãos tiveram que assumir a direção da empresa numa época de mudanças, instabilidade e incertezas. Para poder dar continuidade á história da empresa que estava sob o comando da família sete décadas, com o desafio de mostrar para seus funcionários, clientes, fornecedores e concorrentes que a empresa continuaria funcionando normalmente. Seu pai Sr. Ricardo Monegaglia pensando em prepará-los para assumir a empresa futuramente fez questão que os filhos trabalhassem fora, em outras empresas começando com um cargo de subordinado, acreditava que seria fundamental para preparação deles a primeira experiência de ser comandado antes de comandar.
De essa formar os três filhos desenvolveram habilidades humanas facilidade de trabalhar como outras pessoas, técnicas executar o trabalho operacional e conceituais analisando diagnosticando a situação, que foram colocadas em pratica após a organização das áreas que cada um iria atuar.
Rodrigo, identificado com área de finanças passou a ser Diretor Financeiro – Administrativo aos 26 anos.
Rodolfo, desde 1994 tinha retornado a empresa para desenvolver a área de Marketing passando a ser Diretor de Marketing e em 1998 assumiu o cargo Diretoria de Marketing – Comercial aos 27 anos
Ricardo, desde 1991 participava da empresa na área de industrial e passou a ser Diretor Industrial e de Compras aos 28 anos.
Cada um conseguiu assumir a área que mais se identificava tendo mais facilidade de planejar, organizar e controlar a terceira geração Monegaglia trazendo novos pontos de vistas e buscando o resultado da empresa.
Podemos dizer: eficiência é o meio de fazer certo um processo correto de boa qualidade, em curto prazo, com o menor numero de erros. Já a eficácia seria ligada ao objetivo em si, seria a relação entre os resultados almejados e os previstos, e também o processo de atingimento das metas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas.
Um bom exemplo de eficiência seria no poder de Sr. Ricardo, pois a empresa conseguiu produzir os produtos com qualidade em curto prazo atingindo suas metas.
Já no poder dos três irmãos podemos dizer que a empresa conquistou a eficácia, conseguindo atingir em três anos um aumento de 53% na receita da ordem, mostrando que os a gestão compartilhada esta no caminho certo.
ECONOMIA
Após a invenção de uma pequena caixinha de madeira capaz de registrar e reproduzir imagens que pode de ser guarda por eternidade na segunda metade do século XIX, podendo levar melhores informações a o publico a democratização do saber.
Chegando ao Brasil em 1840, no Rio de Janeiro, nessa época a profunda revolução cultural e intelectual que o Brasil vinha passando por esta afastado geograficamente das grandes metrópoles europeias, estávamos recebendo as novidades de forma aberta e a fotografia virou rapidamente moda em um período bem curto. Os brasileiros cuidaram de usufruir a nova técnica, em especial, D Pedro II se interessou bastante fotografia e se tornou praticante e colecionador da arte, em função disso trouxe ao Brasil as melhores artes da Europa, patrocinando exposições e divulgando a nova técnica em todo o Brasil.
Devido ao crescimento e sucesso da fotografia no Brasil, em 1920 a Kodak fundou o seu primeiro escritório. Após sete anos da fundação a empresa CARTONA CARTÃO PHOTO NACIONAL LTDA, criada por João Jose Monegaglia, aproveitando a grande demanda gerada pela Kodak e a facilidade no comercio de papeis fotográficos, a empresa iniciou a produção de capas de cartão para fotografia de casamento, formaturas, como o crescimento e o passar do tempo as capas se transformaram em álbuns fotográficos. Sendo os primeiros modelos conhecidos por Álbuns de Cantoneira. Na década de 50 as fotos fotógrafos profissionais, como grande maioria de japonesa, começaram mudar para o varejo de dando origem aos antigos “fotinhos”.
Como o crescimento do mercado, em 1954 a Kodak inovou e começou a fabricação de nacional de papeis de fotografia preto-e-branco, após quatro anos, 1958 a Fujifilm instalou no Brasil a sua primeira filial fora do Japão. Com o essa nova chegada ao Brasil o mercado teve um aquecimento na produção fotográfica, devido a isso, ocorreu o crescimento da demanda por álbuns para amadores, o que fez a CARTONA aproveitar o momento e iniciar uma expansão. 
Na década de 70, a CARTONA lançou os Álbuns de Folha Autocolante, trazendo uma inovação para os consumidores.Já na década de 80 como o surgimento dos Minilabs, máquinas de revelação em 1 hora, criando um padrão no tamanho das fotos por 10 x 15 cm, e por sua vez a CARTONA inovou novamente lançando os Álbuns de Encaixe (Pocket).
Conseguindo se tornou definitivamente líder de mercado no segmento de álbuns fotográficos e essa posição continua sendo ocupada por ela ate os dias de hoje.
Na década de 90, aconteceram mudanças importantes na política brasileira do comercio exterior, dando início à transição das indústrias para um novo regime de comércio, deixando para trás quatro décadas de grande proteção contra as importações. 
Por se sentirem protegidos pela importação e não terem concorrência, as empresas no Brasil tinha como foco principal a produção, não se importando com a vontade, interesse e necessidade dos clientes uma acomodando por parte das empresas.
No início do governo Collor se estendendo ate o período de Fernando Henrique foi aberturo o processo de integração comercial brasileira eliminando as barreiras da importação proporcionando à liberação financeira externa no Brasil. A empresa CARTONA como todas as outras no Brasil foram obrigadas a mudar o modo de trabalho aumento na qualidade dos produtos, estabilizou os preços e se ajustou necessidades e expectativas do mercado. O Governo a estimulou o entrada de capital estrangeiro, mantendo o volume de moeda em circulação.
Com a chegada da importação as indústrias locais tiverem que iniciar um constante esforço de modernização e incentivando a fim de conservar sua posição no mercado. 
A CARTONA por sua vez, desenvolveram uma visão de estratégica de seus dirigentes conseguiram acompanhar as mudanças e se modernizou, passando a ser não mais uma indústria de produção e sim uma empresa orientada aos clientes, a empresa que no inicio dos anos 90 tinha dois concorrentes após a integralização comercial passou a ter 300 concorrentes no mundo. Em 1995 o mercado de Álbuns e Fotografias começou a ser atingido pela abertura comercial brasileira.
Com as decisões estratégicas, aconteceu o que eles chamaram de “trocar o espelho pela janela”, mudando o ponto de vista da empresa “em vez de ficar olhando só para dentro, para a produção, nós começamos a avaliar o que o mercado queria. Efetivamente, trocando o espelho pela janela”. 
Devido ter produtos como maior qualidade aos que estavam sendo importados basicamente álbuns chineses, a empresa decidiu buscar produtos fora principalmente Canadá e China, pois nessa época o câmbio estava favorável aos clientes (varejistas), impressionado com a possibilidade de poder ofertar aos consumidores produtos com preços reduzidos, nesse período nem os varejistas nem os consumidores se preocupavam como a qualidade. Mais foi quando a CARTONA se antecipou e iniciou a importação de produtos com maior valor agregado e qualidade. 
Após a mudança “trocar o espelho pela janela”, a empresa que tinha foco industrial passou a investir em vender “o que importava para nós e que já tínhamos o cliente”, se a empresa estava produzindo ou importando os clientes esta comprando diretamente. A empresa começou a importar e distribuir os produtos da China e Canadá.
Todas as decisões foram tomadas de acordo com o que esta acontecendo na época sua visão estratégica dos sues dirigentes foi o ponto forte da empresa, sem esse planejamento posso dizer que infelizmente a empresa não teria conseguido chegar aonde chegou.
2.4 GESTÃO DE PESSOAS
Após a década de 90, a empresa deixou de ser uma indústria orientada à produção para se tornar uma empresa orientada aos clientes, nesse período início uma grande mudança na gestão de pessoas, na administração os filhos após tomar frente da área que mais se identificava Rodrigo no Financeiro, Rodolfo no Marketing e Ricardo na produção, auxiliando na mudança da a organização pois estava em fase de transição com foco em importar e distribuir, como isso teve uma redução nos colaboradores fabril e um aumento nos vendedores. 
A grande maioria de colaboradores da CARTONA tiveram um papel muito importante na empresa, pois acreditaram no talento dos irmãos lhe dando o voto de confiança. Eram colaboradores que apresentaram uma postura de lealdade e “garra”, assumindo os ricos e batalhando juntos como a nova diretoria, estavam na empresa a muito tempo abertos para as mudanças e se empenharam buscando um objetivo em comum.
“Eles se empenharam junto conosco”, conta Rodrigo.
Os irmãos não estavam totalmente preparados, pois tinha menos de dez anos de experiência no mercado, mais pensando futuramente os meninos tomar conta da empresa sempre incentivou para que os mesmo a trabalhar em outras empresas sendo fundamental para a situação que os irmãos se viram, pois adquiriram um conhecimento externo, conseguindo assim trazer novas expectativas e conhecimento, facilitando para enfrentar o período de mudanças estratégias que esta acontecendo na empresa ajudando o desenvolvimento da empresa.
CONCLUSÃO
Posso dizer que com ajuda dessa produção textual, tive mais facilidade de entender o que realmente aconteceu nas empresas nos períodos históricos ate atualmente.
Nas mudanças que tiveram que acontecer para que a empresa pode se dar continuidade no mercado. 
REFERÊNCIAS
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-conceitos-de-eficiencia-e-eficacia-aplicados-na-administracao/11965/
Wed aulas/Slide - http://www.unoparead.com.br/sites/bibliotecadigital/
http://www.cartona.com.br/historico.asp 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
camila lopes de mello
UMA EMPRESA E SUAS INTER-RELAÇÕES
Araripina
2015
camila lopes de mello
UMA EMPRESA E SUAS INTER-RELAÇÕES
Trabalho de Superior de Tecnologia em Processo Gerenciais apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Modelo de Gestão, Ética, Política e Sociedade, Gestão de Pessoas e Economia.
Orientador: Prof.ª Emília Yoko Okayama
		Prof. Fernando Lino Junior 
		Prof. Sérgio de Góes Barboza 
Prof.ª Maria Eliza Pacheco
Prof.ª Ana Celi Pavão 
Prof.ª Mônica Maria Silva
Prof. Wilson Salvalagio 
Prof. Alexander Luiz Montini
Araripina
2015