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COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS

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COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS
1-INTRODUÇÃO
A utilização adequada dos fertilizantes químicos e/ou orgânicos na agricultura brasileira é bastante importante para elevar o nível de produtividade os solos, geralmente pobres em nutrientes essenciais às plantas.
A intensificação da adubação mineral no Brasil passou a ser uma das inovações tecnológicas nas décadas de 1950 a 1970. Conseqüentemente a adubação orgânica neste período foi quase totalmente esquecida. No entanto, o setor produtivo, especialmente as pequenas e médias propriedades, possui condições limitadas de utilizar insumos industrializados com recursos próprios, o que leva a um decréscimo da sua produtividade.
Por outro lado, a agropecuária é fonte de grande quantidade de resíduos, como dejetos de animais, restos de culturas, palhas e resíduos agroindustriais, os quais, em alguns casos, provocam sérios problemas de poluição. Todavia, quando manipulados adequadamente, podem suprir, com vantagens, boa parte da demanda de insumos industrializados sem afetar adversamente os recursos do solo e do ambiente.
O aproveitamento dos elementos nutritivos dos resíduos agrícolas pode ser ocorrer através de seus processamento simples, como a compostagem, realizada no próprio imóvel rural. 
2-CONCEITOS
A compostagem é um processo biológico de transformação da matéria orgânica crua em substâncias húmicas, estabilizadas, com propriedades e características diferentes do material que lhe deu origem. Em linhas gerais, consiste no aproveitamento de matérias-primas que contenham um balanço de relação carbono/nitrogênio favorável ao metabolismo dos organismos que vão efetuar sua biodigestão. A fermentação dessas matérias-primas pode ser aeróbia ou anaeróbia, controlando-se a umidade, a aeração, a temperatura e demais fatores, conforme o caso.
Em se tratando de resíduos agrícolas, a fermentação mais simples e adequada é a aeróbia, na qual procura-se manter a presença de ar atmosférico, evitando a compactação e o encharcamento da massa. A decomposição aeróbia é caracterizada pela elevação da temperatura e por gases inodoros. 
Os produtos do processo de decomposição são: gás carbônico, calor, água e matéria orgânica “compostada”. O composto possui nutrientes minerais como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre - assimilados em maior quantidade - além de ferro, zinco, cobre, manganês e cobre – assimilados em menor quantidade. Quanto mais diversificados os materiais com os quais o composto é feito, maior será a variedade de nutrientes que podem suprir.
A compostagem apresenta inúmeras vantagens no setor agrícola e ambiental, dentre essas destacam-se:
Diminuição na quantidade de resíduos lançados nos aterros sanitários;
O produto do composto é muito rico em nutrientes podendo ser usado na agricultura como fontes de adubo;
O composto atua no solo como uma “esponja” ajudando na retenção de água e diminuindo o efeito da erosão do solo;
É uma importante fonte de matéria orgânica oferecida ao solo
3-METODOLOGIA
Para se obter um composto de boa qualidade e em menor espaço de tempo são necessários alguns cuidados, como:
3.1-Local
3.1.1 Acesso fácil
	O local deve ser de acesso fácil, com pontos de manobra e estradas para transporte dos materiais que farão parte do composto e também para a sua retirada depois de pronto. O local deve ser próximo de onde está o material palhoso, que será usado em grande quantidade.
3.1.2 Água
	O local deve ser próximo a uma fonte de água, uma vez que o material é molhado à medida que as camadas são colocadas e também quando o material é revolvido, o que acontece várias vezes durante o processo de compostagem. Pode-se utilizar mangueiras ou baldes, tomando cuidado com a abundância de água e pressão suficiente para chegar ao local da compostagem.
3.1.3 Declividade
	Baixa declividade, até 5%, para facilitar o preparo e o manejo da pilha de composto, mas que permita drenagem da água da chuva. Locais de baixada, suscetíveis à encharcamento, devem ser evitados.
3.1.4 Piso
	O composto pode ser feito em campo aberto, em chão batido, sendo necessário piso cimentado.
3.2-Qualidade dos Resíduos 
A princípio, todos os resíduos agrícolas podem ser compostados. No entanto, para se obter um composto de boa qualidade em menos tempo é necessário que os resíduos apresentem um conteúdo apropriado de nitrogênio e carbono, favorecendo o crescimento e a atividade das colônias de microrganismos envolvidos no processo.
Tendo em vista que esses microrganismos absorvem o carbono e o nitrogênio numa proporção de 30 partes do primeiro e para uma parte do segundo (C/N=30/1), essa também será a proporção ideal nos resíduos. No entanto, consideram-se os limites de 26/1 a 35/1 como sendo as relações C/N mais recomendadas para uma rápida e eficiente compostagem.
Resíduos com relação C/N baixa perdem muito nitrogênio na forma amoniacal durante o processo de compostagem, prejudicando a qualidade do composto. Neste caso, recomenda-se juntar restos vegetais celulósicos para elevá-la a um valor próximo do ideal (30/1).
Quando ocorre o contrário, ou seja, a matéria prima possui relação C/N alta, o processo torna-se demorado e o produto final apresentará baixos teores de matéria orgânica. Para corrigir essas distorções basta acrescentar materiais ricos em nitrogênio tais como estercos, camas animais, tortas vegetais, etc.
	Materiais como esterco de gado, esterco de aves, mucuna preta, lab-lab, feijão de porco apresentam relação C/N abaixo de 22/1. Já materiais como casca de café, capim, palha de feijão, palha de milho, bagaço de cana, serragem de eucalipto apresentam relação C/N alta com valores superiores à 30/1 chegando à 112/1 como é o caso da palha de milho.
Todos os restos de lavoura e capineiras, estercos de animais, aparas de grama, folhas, galhos, resíduos de agroindústrias como restos de abatedouro, tortas e farinha, podem serusados. Quase todo material de origem animal ou vegetal pode entrar na produção do composto, contudo, existem alguns materiais que não devem ser usados, dentre eles: madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, couro, plástico, papel e estercos de animais alimentados com pastagem que recebeu herbicida.
3.3-Tamanho das Partículas 
Os resíduos a serem compostados não devem ser em partículas muito pequenas para evitar a compactação durante o processo de compostagem, comprometendo a aeração (exemplo, serragem). 
	Por outro lado, resíduos com colmos inteiros retardam a decomposição por reterem pouca umidade e apresentarem menor superfície de contato com os microrganismos (exemplo, colmos de milho). Restos de culturas de soja e feijão, gramas, folhas, por exemplo, pode ser compostados inteiros.
3.4-Umidade
A melhor umidade para o material ser compostado situa-se entre 40% e 60%. Abaixo de 35%, a atividade microbiana é afetada e acima de 65% começa a haver comprometimento da aeração da massa, provocando condições anaeróbicas e com conseqüente liberação de odores desagradáveis.Em caso de falta de água, deve-se irrigar uniformemente o material em compostagem uma ou duas vezes por semana e quando em excesso (após chuvas), deve-se fazer o revolvimento do material para provocar a evaporação.
	Para saber se a umidade está adequada, faz-se o seguinte teste:
a) Pegar com a mão um pouco de composto do centro da pilha;
b) Apertar o composto;
c) O nível de umidade está bom se não pingar água, e ao abrir a mão esta ficr úmida sem que o material esfarele;
d) O nível de umidade está baixo e necessita de água se o material esfarelar; então, é preciso revirar a pilha, molhando a massa uniformemente;
e) O nível de água está elevado se pingar água; então, deve-se revirar a pilha vagarosamente sem molhar
Na operação de controle da umidade é importante que todas as camadas do material em compostagem tenham igual teor de água, portanto, ao revolvê-lo deve-se misturar as camadas externas mais secas, com as internas mais úmidas.
3.5-AeraçãoO oxigênio é de vital importância para a oxidação biológica do carbono dos resíduos orgânicos, para que ocorra produção de energia necessária aos microrganismos que realizam a decomposição. Parte dessa energia é utilizada no metabolismo dos microrganismos e o restante é liberado na forma de calor.
O arejamento evita formação de maus odores e a presença de moscas, o que é importante tanto para o processo como para o meio ambiente. Para se obter o adequado suprimento de oxigênio deve-se realizar revolvimentos, que podem ser feitos utilizando-se garfos, enxadas e ancinhos.
Recomenda-se que se faça o primeiro revolvimento duas ou três semanas após o início do processo, período em que se exige a maior aeração possível. O segundo revolvimento deve ser feito aproximadamente três semanas após o primeiro, ocasião em que se inicia o abaixamento lento da temperatura, indicando o início da estabilização do processo de compostagem.
Na décima semana após o inicio do processo faz-se um terceiro revolvimento para uma incorporação final de oxigênio. É provável que nessa oportunidade não esteja mais ocorrendo liberação de calor, pois a matéria orgânica não estará mais sofrendo decomposição e os nutrientes poderão ser conservados sem perdas.
3.6-Temperatura
O calor desenvolvido no composto é resultado da influência de outros fatores que atuam no processo de decomposição. Havendo microrganismos, oxigênio, umidade, granulometria favorável e material com relação C/N em torno de 30/1 haverá, espontaneamente, desenvolvimento de calor, indicativo de que o processo fermentativo iniciou-se.
Para verificar se o processo está ocorrendo normalmente, deve-se fazer o monitoramento da temperatura freqüentemente. Para isso, basta introduzir algumas barras de ferro(vergalhões) até o fundo das pilhas dos materiais a serem decompostos, tão logo estejam prontas. Essas barras deverão ser retiradas para verificação da temperatura a cada dois ou três dias até o primeiro revolvimento, passando a uma vez por semana a partir de então, até o final do processo.
A temperatura deve ser verificada tocando-se com a palma da mão a parte da barra de ferro que estava introduzida na pilha de materiais em compostagem, podendo ocorrer três situações:
a) A barra de ferro apresenta-se quente, porém o contato com a mão é suportável. São indícios de que o processo está ocorrendo normalmente;
b) A barra de ferro está muito quente não sendo suportável o contato com a palma da mão. Nesse caso, está havendo excesso de temperatura e o material deve ser revolvido se estiver muito úmido, ou umedecido se estiver seco;
c) A barra de ferro se encontra morna ou fria. Nesse caso, deve-se considerar o tempo em que está ocorrendo o processo, ou seja; se ainda não tiver sido feito o primeiro revolvimento, provavelmente está faltando umidade na pilha ou ela não foi construída com as dimensões corretas. Se o processo já estiver há mais de sete semanas, com dois ou mais revolvimentos, a baixa temperatura indica que a decomposição está estabilizada, portanto, o composto está pronto.
O composto estabilizado, além de ter temperatura igual à ambiente, apresenta-se quebradiço quando seco, moldável quando úmido, não atrai moscas e não tem cheiro desagradável.
3.7 Aditivos
	O composto pode ser enriquecido com a adição de materiais que melhoram suas características químicas e sua qualidade. Esse material enriquecedor pode ter duas finalidades: corrigir uma deficiência do solo, que necessita de determinado nutriente; atender às necessidades da cultura.
	Para enriquecer o composto, espalha-se o elemento necessário entre as camadas da pilha. Podem ser utilizados: cinza, pó de rocha (calcário, fosfato natural etc) e resíduos agroindustriais (tortas, farinha de osso, borra de café) etc.
Tabela 1- Composição de alguns materiais de enriquecimento
	Material
	M.O (%)
	N (%)
	C/N
	P2O5(%)
	K2O (%)
	Torta de cacau
	64,90
	3,28
	11/1
	2,43
	1,46
	Torta de mamona
	92,20
	5,44
	10/1
	1,91
	1,54
	Torta de café
	90,46
	2,30
	22/1
	0,42
	1,26
	Farinha de rocha
	-
	-
	-
	0,075
	0,84
	Farinha de osso
	-
	5,00
	-
	25,00
	-
	Torta de filtro
	78,78
	2,19
	20/1
	2,32
	1,23
Fonte: Kiehl, 1985
Legenda: MO – Matéria orgânica 
 N - Nitrogênio
 C/N – Relação entre carbono e nitrogênio
 P2O5 – Fósforo
 K2O - Potássio 
Tabela 2 – Recomendação de quantidades usadas no enriquecimento do composto
	Materiais
	Quantidades
	Calcário
	0,5 a 1 Kg/m3
	Farinha de Rocha
	200 g /m3
	Torta de mamona
	30-50 Kg/m3
	Cinzas
	1-4 Kg/m3
	Farinha de osso
	0,5 Kg/m3
Fonte: Kiehl, 1985
3.8-Preparo das Pilhas
A quantidade de material fibroso (palha) deve ser três vezes a quantidade de esterco. Na prática, a proporção de mistura desses materiais é de 70% de material palhoso para 30 % de esterco. Quando se possui os dados dos materiais utilizados é recomendado que se faça o cálculo para saber a quantidade exata de cada material.
O cálculo da proporção nada mais é do que adequar as quantidades de cada material, para que o processo de compostagem ocorra da melhor forma possível, mais rapidamente e sem perda de nitrogênio. A quantidade de cada material vai depender da quantidade de carbono e nitrogênio de cada um, melhor dizendo, da relação C/N dos materiais.
As pilhas devem ser preparadas diretamente no solo e constituídas por camadas de restos vegetais com camadas de estercos, numa proporção de 3:1, respectivamente.
Primeiramente, demarca-se no solo uma largura de 3 a 4 metros, deixando espaço para um comprimento indeterminado (de acordo com a quantidade de material). Na localização, deve-se prever um espaço para revolvimento do composto (2 metros aproximadamente) numa das extremidades da pilha. Deve-se também construir valas de escoamento para águas de chuva ao redor das pilhas.
Inicia-se a construção das pilhas distribuindo-se uniformemente os resíduos vegetais, de preferência bem fragmentados, numa camada de 15 a 25 cm de espessura. Em seguida, irriga-se bem o material e espalha-se esterco sobre ele numa camada de 5 a 7 cm de espessura, também irrigando-o. Esse procedimento deve ser repetido sempre alternando e irrigando as camadas de restos vegetais e esterco, até atingir uma altura entre 1,5 a 1,8 metros. Alturas inferiores a 1,5 metro não são recomendadas, por não apresentarem um volume suficiente para manter uma temperatura adequada. Do mesmo modo alturas superiores a 1,8 metro não devem ser adotadas pois acumulam muito peso, provocando compactação e, conseqüentemente, comprometendo a aeração. Preferencialmente a última camada deve ser de resíduos vegetais para melhor proteção contra água das chuvas, embora o ideal seja proteção com sapé ou outro capim, ou ainda lonas.
A modalidade de compostagem em pilhas e a aeração por revolvimento manual são impraticáveis para grandes volumes de resíduos. Criações e produções de grande porte, com volumes expressivos de resíduos, exigem processamento mecanizado.
3.9. Solução de Possíveis Problemas
	Durante o processo de compostagem, fatores como temperatura, umidade e aeração deverão ser controlados no momento em que se faz o revolvimento da pilha.
Tabela 3- Principais problemas encontrados após a montagem da pilha de compostagem
	PROBLEMA
	CAUSA POSSÍVEL
	SOLUÇÃO
	
Pilha com baixa temperatura, quando deveria estar com alta
	Composto muito seco
	Revire a pilha e adicione água
	
	Composto com excesso de umidade
	Revire a pilha deixando que ela vá secando
	
	Composto rico em carbono (falta de nitrogênio)
	Revire a pilha, adicionando o material rico em nitrogênio como esterco
	
	Pilha muito compactada
	Revire a pilha
	
	Baixa atividade microbiológica
	Adicionar à massa de compostagem uma certa quantidade de material inoculante (rico em microorganismo)
	
	Pilha pequena (largura e altura)
	Aumente o tamanho da pilha, ou isole-a lateralmente
	
Cheirode podre
	
Umidade em excesso
	Revire a pilha deixando-a secar
	
	Compactação
	Revire a pilha
	
Cheiro de amônia
	
Excesso de nitrogênio
	Adicione material palhoso (rico em carbono)
	
Atração de moscas e mosquitos
	Umidade em excesso
	Revire a pilha deixando-a secar
	
	Falta de oxigênio
	Revire a pilha
	Temperatura muito elevada
	Alta atividade microbiológica
	Adicione material palhoso
4-RENDIMENTO
O rendimento final da compostagem é de ordem de 1/3 a ½ do volume inicial, pesando de 400 a 600 kg/m³, dependendo do material de origem e do teor de umidade.
Exemplo: 	2,0 m de largura
		1,5 m de altura
		10 m de comprimento
 ------------------------------
		30 m3 de volume
			10 a 15 m3 de composto (1/3 a 1/2) 
		1 m3 = 400 a 600 kg
	Adotando-se a média de 500kg/m3 = 5 à 7,5 toneladas de composto
5- CARACTERÍSTICAS DO COMPOSTO PRONTO
	Uma avaliação visual do composto pode dar muitas informações sobre o seu estado de maturação. Um composto maduro apresenta-se com as seguintes características:
a) Reducão do volume da massa para 1/3 do volume inicial;
b) Degradação física dos componentes, não sendo possível identificar os constituintes iniciais. Por exemplo: não se distingue entre material palhoso e esterco;
c) Permite que seja moldado facilmente nas mãos;
d) Cheiro de terra;
e) Temperatura baixa
6-UTILIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO COMPOSTO
A maior eficiência do composto orgânico é obtida quando ele é utilizado imediatamente após o termino do processo de compostagem. Entretanto, se isso não for possível, o composto deve ser armazenado em local protegido do sol e da chuva, de preferência mantendo-o coberto com lona de polietileno ou mesmo com sacos velhos.
Normalmente, utilizam-se doses entre 10 a 50 ton/ha (20 a 100 m³/ha), dependendo do tempo de cultivo orgânico e das exigências das culturas.
O composto orgânico que não seja utilizado na propriedade pode ser comercializado. Se a matéria prima estiver disponível na propriedade, atribui-se um valor a cada produto, inclusive à mão-de-obra, à administração etc.
Para se comercializar o produto, existem alguns padrões exigidos por lei para a análise química:
- o composto curado deve ter pH no mínimo de 6,0;
- mínimo de 40% de matéria orgânica;
- teor de nitrogênio acima de 1% no produto curado e seco;
- relação C/N entre 10/1 e 12/1, sendo que a lei exige no máximo 18/1.
	A comercialização deverá acontecer o mais breve possível.

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