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ESTUDO DE CASO IFMA 2020

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO – IFMA 
CAMPOS SÃO LUÍS - MARACANÃ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA AGROPECUÁRIA, 
NO SETOR DE COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO DE CARNE DERIVADO DE 
OVINOS NO ESTADO DO MARANHÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São luís/MA 
2020 
 
 
 
 
INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – 
IFMA Campus São Luís - Maracanã 
ENDEREÇO: Av. dos Curiós, s/nº - Vila Esperança 
CURSO: Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Agropecuária - EAD 
FORMA: Subsequente 
MODALIDADE: Educação a distância 
Aluno: Amaury da Conceição coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA AGROPECUÁRIA, 
COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO DE CARNE DERIVADO DE OVINOS NO 
ESTADO DO MARANHÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São luís/MA 
2020 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 03 
1. O CENÁRIO DA OVINOCULTURA NO MARANHÃO .............................. 04 
1.1. Produção de carne ovino é mais rendável .................................................... 05 
1.2. Criação e Produção ....................................................................................... 06 
2. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................... 07 
3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ..................................................... 07 
3.1. Sistema de produção adequado .................................................................... 08 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 10 
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 11 
6. ANEXO ........................................................................................................... 12
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O estudo de caso é o resultado da pesquisa que será abordado no decorrer deste 
trabalho, pois a pesquisa partiu do objetivo de entender como está sendo o desenvolvida esta 
atividade e se nosso Estado tem aptidão para comercialização do produto. Observa-se que as 
expectativas em relação a criação de ovinos no Brasil tem estado em alta nos últimos anos, 
pois há relatos sobre vantagens e crescimento constante nesta linha de criação, sendo 
comercializado não somente a carne como também a pele, podendo ser considerado uma 
fonte de renda. Outro ponto a ser analisado se há as iniciativas públicas neste setor no Estado, 
como está sendo conduzido a estrutura no sistema de produção, como abatedouros e 
frigoríficos, abate normal, preço e importação. O que as estatísticas apontam sobre 
crescimento de criação em nosso Estado. 
No decorres do trabalho observaremos que nosso estado vem tendo incentivos dos 
órgãos públicos pelo o governo do estados dos Municípios e órgãos federais, incentivos aos 
produtor de continuarem com a criação e possíveis aumentos de produção, também 
conseguimos identificar que há um matadouro certificado no estado que está localizado na 
capital. 
Foram identificados que ainda há deficiências com os criadores de ovinos devido a 
falta de conhecimento técnico de manejo correto para conduzir a criação, conseguimos 
identificar que há várias técnicas para que conduza o rebanho com qualidade sem precisar 
de muito investimento na criação. 
Outro fator é a aceitação no mercado ainda aos poucos o mercado consumidor está 
aderindo o consumo da carne de ovino, sendo um produto com abatimento de animal novo 
de alta qualidade seguindo todos os padrões técnicos recomendados. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. O CENÁRIO DA OVINOCULTURA NO MARANHÃO 
A ovinocultura vem sendo desenvolvida em todo o território brasileiro, observa-se 
que grande parte desse rebanho está sendo desenvolvido no Nordeste do País, nota-se que 
há uma diversidade de raças, sendo que os produtos oriundos dessa criação, são: carnes, lã, 
pele e leite, possuindo um grande potencial no crescimento econômico. Nota-se que a 
ovinocultura tem correspondido avanço significativo na produção, que está centralizado a 
maior parte dos rebanhos no Cerrado. 
Vamos entender um pouco sobre essa área de Cerrado. De acordo com as pesquisas, 
destaca-se que o Bioma Cerrado predomina na região central do país, sendo a segunda maior 
formação vegetal do Brasil, ficando atrás da Amazônia e a savana tropical considerada a 
mais rica do mundo dentro da biodiversidade. Área total de ocupação do país 24%, 
distribuído por 12 Estados com 204 milhões de hectare1, tendo disponível 127 milhões de 
hectares em área continua consequentemente tornando-a em área possível atividade agrícola 
do mundo não sendo coberto por floresta, sendo destina a produção de alimentos. A região 
Centro-Oeste vem ocupando uma área superior a 44% do Cerrado Brasileiro. 
Observa-se esforços da parte do governo Estado do Maranhão, o apoio vem através 
do Sistema de Agricultura Familiar2, tens realizados reuniões com representantes de 
instituições internacionais, instituições financeiras, poder executivo, legislativo em busca de 
soluções em prol do fortalecimento dessa cadeia produtiva, em Municípios que adotam essa 
atividade no Estado, como exemplo os Municípios de Chapadinha e vagem grande com o 
bom potencial de criação, também há incentivos dos órgãos estaduais, Municipais e Federais. 
O governo tem um olhar diferenciado para a criação de ovino, está sendo visto como 
segurança comercial das famílias do semiárido Maranhense, as dificuldades encontrado para 
esses criadores é água disponível e a falta de conhecimento da parte dos criadores, mais 
contam com ajuda governamental para que venham desenvolver essa atividades e melhorar 
sua produção a cada ano. 
Entretanto, podemos destacar sobre a necessidade em reconhecer essa atividade que 
tem demonstrado um grande potencial econômico assim como a bovinocultura, pois, 
apresenta um manejo mais simplificado e de ciclos curtos em reprodução e produção, 
tornando possível o abatimento do animal antes que chega a fase puberdade, pois essa 
 
1 Anexo:01. 
2 http://saf.ma.gov.br. AGERP – Agência Estadual de pesquisa agropecuária e extensão Rural-Maranhão. 
http://saf.ma.gov.br/
5 
 
 
 
rebanho apresenta características diferenciadas da criação em caprino, com necessidades 
nutricionais diferentes e manejos sanitários. 
Quando falamos de sistema de produção, o ovino tem sido considerado dentro dessa 
categoria o mais importante, mais para que seja atingido esse potencial precisa-se de alguns 
cuidados como: garantir um o pleno desenvolvimento animal, aplicação de manejo correto 
garantindo o rebanho saudável, cuidados com as matrizes, assim possamos garantir o 
suprimento nutricional dos animais. 
Outro fator que possa fragilizar a criação para os criadores de ovinos são: problemas 
com verminoses, resistências a vermes aos anti-helmínticos, isto vem acontecer 
normalmente com animais que não estão seguindo uma dieta balanceada indicada na 
zootecnia, portanto, chegam apresentar enfraquecimento no sistema imunológico do animal, 
assim poderão atraí parasitas e outros tipos de doenças comuns nessa raça. Devido a esses 
fenômenos é indicado seguir o manejo correto, alimentação balanceada, respeitar aplicação 
de vacinação, e que haja uma boa gestão dentro da propriedade, a aplicação desses pontos 
citados levará a produção de qualidade e lucros econômicos para o criador, e proprietário 
deverá sempre está atualizados com as informações sobre sua produção, buscar ajuda quando 
necessário do profissional da área em zootecnia e renovando-se em cursos disponível em sua 
região. 
 
1.1. Produção de carne ovina é mais rendável 
 Os estudos mostram que por meio de cruzamentos orientados os animaisestão 
destacando-se como excelentes melhoradas na produção do plantel comuns, a rentabilidade 
desta atividade vem por meio da quantidade de arrobas produzidas sem realizado em menor 
espaço de tempo, se diferenciado da produção bovina, sendo bem lucrativo devido os preços 
estarem constantemente em alta. Vejamos o exemplo de cálculo do valor da carne no 
território brasileiro, analisando pesquisa de marcado visão geral: 15 kl varia entre R$: 120,00 
a R$: 240,00; a carne de gado 15 kl R$: 122,50 a R$: 157,00 este exemplo mostra o alto 
valor que está tendo a carne de ovino. As pesquisas mostram que ainda observa-se que o 
consumo pela a carne ovino no território brasileiro não chega a ser igual à do gado este fato 
está relacionado com costumes culturais, os brasileiras aos poucos estão tendo aceitação em 
apreciar a carne ovino em seu cardápio, sendo consumido 0,7 a 1,0% quilo de carne por 
6 
 
 
 
pessoa ao ano3. Para que essa carne seja cada vez mais atrativa deverá ser trabalhado na 
redução das características indesejáveis da carne de animais velhos, com menor maciez, alto 
teor de gordura, odor e sabor intenso, devido a isso são aconselhável o abatimento de animais 
jovens antes de atingir a puberdade. 
Neste cenário, foram detectados que ainda é existente pelos os pecuaristas completa 
dedicação em conduzir essa atividade, mais o que vem causam isto é a falta de conhecimento, 
falta de estrutura da cadeia produtiva, falta de cooperativas, assistência técnica qualificada, 
falta de abatedouros nas proximidades da propriedade, rural, mais há os que vem-se 
destacando com bom crescimento de produção como: Nordeste, região Sul – Rio Grande do 
Sul, e estimulo de produção na região sudeste. 
Portanto, há a necessidade de publicidades de incentivos com a finalidade de atrair 
consumidores não somente no País como em nosso Estado, neste sentido, é fundamental que 
os criadores tenha dedicação em trabalhar na qualidade da carne e carcaça do animal, que 
será ofertada ao consumo humano. A seguir observaremos o sistema de criação e produção 
dos ovinos. 
 
1.2 Criação e produção 
Os animais ovinos são definidos como ruminantes, e mamíferos herbíferos. São 
animais fácil de adaptação nos variados sistemas de produção, classificados de acordo com 
a idade: carneiro, ovelha, borrego (a), cordeiro (o)4. 
Para que possa ser trabalhado a produção de carnes o produtor precisará conhecer 
as raças que são mais comuns em produção de carnes, no Brasil existe uma variedade de 
clima em todo o território, portanto deve-se escolher a raça para produção de acordo com o 
clima e região que desejará realizar sua criação5. De acordo com as orientações técnicas do 
SENAR diz o seguinte: “Deve-se considerar também a disponibilidade de animais da raça 
desejada na região e do sistema de produção a ser definido, pois isso garante um investimento 
mais bem aproveitado e maior chance de retorno financeiro”6. 
 
3 SEBRAE-SP. 
4 Anexo: imagens: 2. 
5 Anexo:3. 
6 SENAR, 2019. 
7 
 
 
 
Outro fator importante na criação de ovino é dominar a técnica de cruzamentos mais 
comuns com a finalidade de produção de carne atendendo o mercado consumidor, há vários 
tipos de cruzamentos que são: cruzamento industrial, cruzamento ou tricross, cruzamento 
absorvente. Esses tipos de cruzamentos deve ser realizado com critérios e avaliações das 
características, e de acordo com as condições ambientais para criação de uma raça, deve-se 
lembrar que não há raças superiores, mais existes aquelas se adapta as condições do lugar. 
Há a necessidade de ter um sistema de produção dentro da propriedade, como 
sistema extensivo tradicional onde os ovinos tem a possibilidade de ser criados soltos no 
pasto sem a necessidade de instalações e uso de tecnologias de produção, neste sistema é 
aconselhável instalar animais com menor exigência nutricional. Já no sistema extensivo com 
divisão de piquetes, exige que o sistema seja inteiramente a pasto (extensivo), assim são 
divididos em pastagens em piquetes com rotação dos animais por tempo pré-definido nesses 
piquetes. Também não podemos deixar de o sistema semi-intensivo neste sistema os ovinos 
são criados solto pela a parte da manhã, e presos pela parte da tarde passando a noite em 
confinamento. O sistema intensivo os ovinos ficam confinados, permanecem em construções 
com área restrita com água e alimentos fornecidos em cochos. 
 
2. MATERIAL E MÉTODOS 
A pesquisa é a fim de verificar os resultados apresentados no estudo de caso do 
desenvolvimento econômico com relação a produção de ovino no Estado do Maranhão, 
considerando a aptidão do consumidor na região, e a amplitude de criação na região. O 
método realizado foi a pesquisa bibliográfica de livros e saits contendo conteúdos 
relacionados com o tema. Para análise dos dados foram organizados imagens descritivas. 
 
3. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 
O estado do Maranhão tem demostrado desempenho para esta atividade de criação 
em ovinocultura, consegue-se observar incentivo de produção em algumas regiões do estado, 
como na cidade de Chapadinha e vagem grande, também há participação do IFMA7. No 
instituto está localizado o único abatedouro de caprinos e ovinos com pleno funcionamento 
e autorizado na cidade contendo certificação. A carne produzida no campus tem capacidade 
 
7 Instituto Federal do Maranhão-Campus Maracanã. 
8 
 
 
 
em abastecer a cidade. Vem visando o incentivo de produção e economia local com 
qualidade na produção de carne manipulada, com impactos diretos no mercado local no 
municípios próximos. Desta forma, o abatedouro irá suprir a carência da região, com 
produção de qualidade atendendo as exigências e normas da agroindústria, isto é um 
incentivo de expansão de produção no Estado. Este é um excelente exemplo de produção no 
estado e ótima iniciativa pra a continuidade e aumento de produção na região Estado. 
 Podemos analisar os dados sobre a produção da carne, os dados mais gerais 
apontam, por exemplo, uma redução de 2,8% no rebanho ovino em relação ao Censo 
Agropecuário de 2006, enquanto o rebanho caprino apresentou um crescimento de 16,1%. 
Em ambas as atividades a região Nordeste predomina e apresentou aumento da concentração 
dos rebanhos nesse período, tendo sido a única que apresentou crescimento do rebanho no 
período, enquanto para caprinos os crescimentos mais expressivos nesse período ocorreram 
no Centro-Oeste e Norte (IBGE, 2018a). 
 
3.1. Sistema de Produção adequado 
Para que possamos desenvolver um bom sistema de produção e que corresponda 
com atividade a ser desenvolvida na propriedade é necessário obter informações das raças, 
e do sistema de produção, é primordial realizar o planejamento para o sistema de criação 
mais adequado à realidade da propriedade. 
 O sistema de produção que seja mais eficiente é aquele que seja possível a 
exploração de todo o potencial dos animais resultando em produção de carne. Os passos a 
seguir são: definir o sistema mais adequado, definir a raça que irá melhor desenvolver seu 
potencial, definir melhor o sistema de produção em relação às condições climáticas e à 
fertilização do solo da propriedade, definir as instalações necessárias para o sistema de 
produção escolhido, defina os alimentos que serão fornecidos aos animais, definir os 
alimentos volumosos, decidir qual será o alimento concentrado, fornecimento de sal mineral, 
o criador deverá estudar o mercado para o comércio da produção. É importante sempre está 
atualizados com as informações de mercado para saber se o produto será facilmente aceito 
no mercado consumidor. Não tem como deixar os animais guardados esperando o melhor 
momento em comercializar, isto trará prejuízos tanto como consumo de alimentos e 
envelhecimento de animais assim cai a qualidade da carne. 
Para desenvolver um sistema de criação que obedeça as normas técnicas o criador 
é orientado a iniciar uma criação de carneirose reprodutores, a escolha do macho é uma das 
9 
 
 
 
decisões fundamentais que irá refletir no rebanho futuro. E definir a função do reprodutor se 
será para matriz de reprodução ou será para produção de cordeiros para abate ou duplo 
propósito. Também é necessário ter disponibilidade de foragem na propriedade. Outro ponto 
é ter cuidados com o animais principalmente com o reprodutor, deverá definir a “alimentação 
dos reprodutores com antecedência o regime alimentar que o reprodutor recebia e faça uma 
transição suave para a alimentação disponível na sua propriedade”8. Os carneiros devem ter 
uma alimentação completa para exercer bem a sua função. As fêmeas deverão ser 
selecionadas para ser a matriz é fundamental fazer uma avaliação detalhada que venha 
responder a esses critérios: “O estado sanitário, pois fêmeas enfermas são incapazes de 
produzir o esperado; O padrão racial característico da raça escolhida (em rebanhos de 
animais registrados); O aspecto feminino bem definido; Boa conformação de úbere, com 
apenas duas tetas, devendo-se evitar fêmeas com tetas muito grandes ou grossas; Os cascos 
devem estar sadios e bem aprumados; A idade compatível com a reprodução (evitar adquirir 
ovelhas com idade superior a três anos e que nunca tenham parido); e Ausência de 
enfermidades ou defeitos físicos”9. A alimentação da matriz deverá ser de boa qualidade 
garantindo as necessidades nutricionais. 
Dentro do manejo reprodutivo o criador deverá esta atenta-se para os seguintes: 
conhecer o ciclo estral dos ovinos, conhecer o comportamento das ovelhas em cio, identificar 
o escore de condição corporal (ECC ou EC), definir o sistema de acasalamento, avaliar as 
características da monto natural e da monta controlada, avaliar as característica da 
inseminação artificial, realizar o controle zootécnico da reprodução, controle da monta por 
cores, fazer o flushing. 
O período de gestação das ovelhas é em média 150 dias, portando é necessário 
cuidados especiais, outro ponto importante é cuidar das ovelha durante o parto, ter a prática 
de observação do parto, também deverá auxiliar o parto se necessário. Os cuidados com os 
recém nascidos é uma prática importante observar se ele é ativo após o parto deverá berrar 
e levantar, fique atento ao comportamento da matriz se ela vai limpar o filhote, observe se o 
filhote tenta mamar é importante esse ato devido ao consumo do colostro pra cria. Não 
esquecer de fazer o corte e desinfete o umbigo do cordeiro, definir a alimentação dos 
cordeiros nascidos, ter conhecimento dos cuidados no desmane e do desmame precoce e o 
 
8 SENAR, 2019. 
9 SENAR, 2019. 
10 
 
 
 
desmame tardio, há também o desmame super tardio. Também deverá saber o momento que 
os animais estrão prontos para o abate. 
Portanto, todas essas práticas o criador deverá conhecer para que possa chegar com 
sua produção em perfeito estado e qualidade para comercialização de carne de ovinos. Há 
fatores que irão limitar ou diminuir a comercialização doesse produto, estar relacionado com 
o abatedouro clandestino. Frigoríficos conceituados têm exigências de padrão racial, muitos 
com bonificação por certas raças, além de quantidade de animais para o abate, o que exige 
planejamento por parte do produtor. 
Existem indústrias processadoras que fazem a compra de cargas fechadas de 
cordeiros para abate, garantindo uma comercialização mais segura e incentivando toda a 
cadeia da ovinocultura de corte. 
Os criadores deverão está sempre em busca de conhecimento apoio técnico 
qualificado que o ajudaram a conduzir nesse caminho da comercialização. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A criação de ovinos como podemos analisar está sendo aos poucos introduzido no 
mercado consumidor e corresponder a uma boa aceitação pela a população, visto que 
conseguimos identificar o alto valor comercial do produto sendo até maior que a carne 
bovina, pequenos criadores vem encontrando na criação de ovinos no aumento da renda. 
Observa-se que há grande dificuldades em alguns criadores devido a falta de 
conhecimento técnico qualificado para a rentabilidade da propriedade. Neste sentido há 
vários cursos, cartilhas, manuais simplificados de fácil acesso que poderá dar apoio na 
apropriação das técnicas de manejo para conduzir o rebanho com qualidade e menos custos 
financeiros. 
Em suma, o Estado do Maranhão está vivenciado um diferencial de um matadouro 
registrado localizado dentro da capital, isto conseguintemente induzirá para o aumento de 
criação ovinos, aumento de consumo da carne no mercado consumidor, fornecimento de 
carne de qualidade, impulsionar investidores no setor agroindustrial. 
Com isto fica evidente o crescimento da criação de ovinos no estado do Maranhão, 
sendo essencial manter apoios dos governos para que essa atividade possa continuar em 
crescimentos, e que haja mais matadouros certificados no estados para facilitar o 
fornecimento da carne para os consumidores. 
11 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MANUAL DE CRIAÇÃO DE CAPRINOS E OVINOS/coordenação de Paulo San - doval 
Jr.; elaboração de texto de Rodrigo Vidal Oliveira ... [et al.]; revisão técnica de Izabel Maria 
de Araújo Aragão, Rosangela So - ares Matos e Willibaldo Brás Sallum. – Brasília: 
Codevasf, 2011. 142 p. : il. 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. Ovinocultura: criação e manejo 
de ovinos de corte / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2019. 
BOLETIM DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA E MERCADO DE CAPRINOS E OVINOS 
[recurso eletrônico] - n. 6, (nov. 2018) – Dados eletrônicos. Sobral: Embrapa Caprinos e 
Ovinos, 2018. 
ELOY, A. M. X.; COSTA, A. L.; CAVALCANTE, A. C. R.; SILVA, E. R.; SOUSA, F. B.; 
SILVA, F. L. R.; ALVES, F. S. F.; VIEIRA, L. S.; PINHEIRO, R. R. Criação de caprinos e 
ovinos. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Sobral: Embrapa Caprinos, 2007. 
GONÇALVES, L.C., BORGES, I. Manual Prático de Caprinos e Ovinocultura. UFMG, 
Belo Horizonte, 2002. GOUVEIA, A. M. G.; ARAÚJO, E. C.; ULHOA, M. F. P. Instalação 
para a criação de ovinos tipo corte nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. 
GUIMARÃES FILHO, C.; ATAÍDE JUNIOR, J. R. Manejo básico de ovinos e caprinos: 
guia do educador. Brasília: SEBRAE, 2009. 
EMBRAPA. Disponível em:<<. 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29013/1/AAC-Atualidades-na-
criacao-de-ovinos-no-Brasil-Central.pdf.>> Pesquisado em:10/07/2020. 
SAF> Disponível em: <<http://saf.ma.gov.br/governo-do-estado-une-esforcos-para-
desenvolver-a-ovinocaprinocultura-no-estado/.>> Pesquisado em: 14/07/2020. 
RURAL PECUARIA. Disponível em;<<https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-
manejo/caprinos-ovinos/produçao-de-carne-ovina-pode-ser-mais-rendavel-que-a-
bovina.html.>> Pesquisado em: 09/07/2020. 
IFMA. Disponível em: <<https://portal.ifma.edu.br/2019/07/02/ifma-tem-primeiro-
abatedouro-de-caprinos-e-ovinos-autorizado-em-sao-luis/.>> Pesquisado em 11/07/2020. 
IBGE. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pesquisa/18/16532.>> 
pesquisado em: 13/07/2020. 
 
 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29013/1/AAC-Atualidades-na-criacao-de-ovinos-no-Brasil-Central.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29013/1/AAC-Atualidades-na-criacao-de-ovinos-no-Brasil-Central.pdf
http://saf.ma.gov.br/governo-do-estado-une-esforcos-para-desenvolver-a-ovinocaprinocultura-no-estado/
http://saf.ma.gov.br/governo-do-estado-une-esforcos-para-desenvolver-a-ovinocaprinocultura-no-estado/
https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/caprinos-ovinos/produçao-de-carne-ovina-pode-ser-mais-rendavel-que-a-bovina.html.
https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/caprinos-ovinos/produçao-de-carne-ovina-pode-ser-mais-rendavel-que-a-bovina.html.
https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/caprinos-ovinos/produçao-de-carne-ovina-pode-ser-mais-rendavel-que-a-bovina.html.
https://portal.ifma.edu.br/2019/07/02/ifma-tem-primeiro-abatedouro-de-caprinos-e-ovinos-autorizado-em-sao-luis/https://portal.ifma.edu.br/2019/07/02/ifma-tem-primeiro-abatedouro-de-caprinos-e-ovinos-autorizado-em-sao-luis/
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pesquisa/18/16532
12 
 
 
 
ANEXO 
 
1. FIGURA: MAPAS DOS BIOMAS BRASILEIROS 
 
 
 
Fonte: IBGE. 
 
 
2. IMAGEM: CLASSIFICAÇÃO DOS OVINOS 
 
01: Carneiro: Macho adulto; Inteiro; Apresenta dentição defi nitiva completa (8 dentes defi 
nitivos, ocorre a troca dos dente conforme fi cam mais velhos); e Carcaça com baixo valor 
comercial, coloração escura e gosto mais forte. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
 
 
 
13 
 
 
 
02: Ovelha: Fêmea adulta; Apresenta dentição definitiva; e Carcaça com peso mínimo de 
16 kg. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
03: Borrego ou Borrega: Filhotes de 7 a 15 meses; Apresenta todos os dentes de leite até a 
presença de dentição definitiva; e Carcaça com peso mínimo de 15 kg. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
04: Cordeiro ou Cordeira: Filhotes até 7 meses de idade; Apresenta todos os dentes de 
leite; e Carcaça com peso mínimo de 6 kg. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
 
 
14 
 
 
 
3. IMAGEM: raças especializadas em carne 
01: Raça Suffolk: Grande capacidade de adaptação a diferentes climas; Necessita de 
alimentação de boa qualidade e em quantidade; Apresenta facilidade de parto e muitos 
cordeiros por ovelha; Rendimento de carcaça de 45 - 48%; Cordeiros com grandes ganhos 
de peso variando de 250 até 600 gramas ao dia; Boa habilidade materna, amamentando bem 
os filhotes de partos duplos; e Produz carcaças magras e de qualidade. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
 
02: Raça IL de France: Produz uma carcaça pesada e de qualidade; Bom desenvolvimento 
de massa muscular nas regiões nobres (pernil, lombo e paleta); Muito precoce, aos 60 dias 
pesam em torno de 20 a 23 kg; e Apresenta ganho médio diário de 287 g dos 30 aos 70 dias. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
 
03: Raça Hampshire Down: Boa capacidade de adaptação aos diferentes meios e regimes 
de criação; Os cordeiros bem alimentados atingem 35 kg de peso vivo aos 3 ou 4 meses; 
Rendimentos de carcaça de 45 a 50%; e A fêmea geralmente tem apenas uma cria, sendo 
raros os partos duplos. 
15 
 
 
 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
04: Raça Texel: Rústica, produzindo bem no sistema extensivo e semi-intensivo; Média de 
1,6 a 2 cordeiros nascidos por ovelha parida; Produz uma ótima carcaça, com pouca gordura; 
e Aos 70 dias de idade, machos bem formados podem atingir 27 kg e as fêmeas 23 kg. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
05: Raça Dorper: Bem adaptado e resistente à variada condição climática existente no 
Brasil; Exigências nutricionais não muito altas, quando comparados com outros animais 
produtores de carne; Cordeiros com idade de 3 a 4 meses podem chegar a 36 kg; Pernil muito 
desenvolvido; Podem atingir ganhos médios diários de 160 a 200 g/dia; Número de cordeiros 
nascidos por ovelha parida varia de 1,1 a 1,7; Boa habilidade materna; e Apresenta pouca ou 
nenhuma época ideal de reprodução. 
 
16 
 
 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
05: Raça Morada Nova: Raça nativa do Nordeste Brasileiro; Bastante rústica, adapta-se em 
todas as regiões, até mesmo nas mais áridas; Produz carne e pele de grande aceitabilidade 
pela indústria; Os animais são pequenos e pouco pesados; Ovelhas que reproduzem com 
facilidade; e Sem época ideal de reprodução. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
06:Raça Santa Inês: Bastante rústica, adapta-se em todas as regiões, até mesmo nas mais 
áridas; Grande porte; Fêmeas prolíferas e boas criadeiras, com frequentes partos duplos e 
excelente capacidade leiteira; Adapta-se bem a ambientes com bons recursos forrageiros; e 
pouca ou nenhuma época ideal de reprodução. 
 
Fonte: SENAR, 2019. 
 
 
07: Raça animais sem raça definida: Abrange todos os ovinos que não possuem origem 
definida, com misturas de duas ou mais raças. As principais características dos animais sem 
raça definida são: Muito resistentes a verminoses; Facilmente adaptáveis a qualquer região; 
Sem época ideal para reprodução; e Animais mais baratos. 
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Fonte: SENAR, 2019.

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