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Prova de Direito do consumidor

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DIREITO DO CONSUMIDOR
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 152346)
	Aula 5: A Proteção Contratual do Consumidor I
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Importante loja de departamento fez veicular em determinado jornal, em dia de domingo, publicidade de um forno de microondas por preço bem abaixo do mercado. A referida oferta acarretou significativa afluência de consumidores interessados em adquirir o bem em condições vantajosas. Sucede, entretanto, que o Gerente da loja não vendeu o produto, pois, atendendo a ordens superiores, explicou que o valor constante no jornal significava a metade do valor de custo, caracterizando erro essencial. Disse ainda que não tinha mais o bem e que, conforme constava na matéria veiculada, a venda estaria limitada à existência do produto no estoque. Estaria a loja obrigada a cumprir publicidade? Resposta fundamentada. 
		
	
Resposta: Sim, O não cumprimento acarretaria propraganda enganosa. Podendo o consumidor se senindo lesado pela informação falsa, procurar valer seus direitos judicialmente. Sendo a Empresa obrigada a vender o microondas pelo valor informado no veiculo de informação, ou seja o jornal. A propaganda enganosa nesse caso em específico levou a errro o consumidor, ocorrendo a má-fe da loja.
	
Gabarito: A questão do erro ou engano na publicidade tem gerado alguma controvérsia. Há os que sustentam não responder o anunciante pela publicidade que contenha erro, mormente quanto ao valor do produto. A solução de cada caso, entretanto, dependerá da gravidade do erro. Nos termos do § 1º do artigo 37 do CDC, a publicidade é enganosa quando tiver capacidade de induzir a erro o consumidor. Essa é a pedra de toque para a caracterização da publicidade enganosa. Vale dizer, se a publicidade induzir a erro o consumidor ela será enganosa independentemente de ter ou não havido erro na sua veiculação. No caso isso ficou plenamente configurado, pois a publicidade acarretou significativa afluência de consumidores, que foram à loja para adquirir o forno de microondas. Eles foram porque acreditaram que a publicidade era veraz. Por outro lado, não é fora de propósito, pelo contrário, é comum a venda promocional de bens por preço bem abaixo do valor de mercado. Há liquidação que oferece até mais de 50% de desconto, de sorte que não havia nenhum motivo que pudesse levar o consumidor a identificar, desde logo, que se tratava de erro publicitário. E se os consumidores foram levados a erro, a loja que veiculou a publicidade terá que cumpri-la (art. 30 do CDC) ainda que não tenha tido a intenção de enganar. O erro da publicidade, se é que existente, foi injustificável. 
		
	
	 2a Questão (Ref.: 152347)
	Aula 9: A Proteção Contratual do Consumidor III
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Maria, em decorrência de complicações em sua saúde, teve prorrogada sua internação em Unidade de Tratamento Intensivo acobertada pelo plano de saúde que contratara. Todavia, o diretor do hospital comunicou a seus familiares que a referida prorrogação deveria ser custeada por recursos próprios uma vez que a seguradora não a havia autorizado, ao argumento de que, apesar do plano cobrir procedimentos cirúrgicos, o contrato prevê expressamente o número de dias de internação em UTI, os quais já estavam esgotados. Inconformada, pretende a autora, judicialmente, a declaração de nulidade da referida cláusula. Há fundamento jurídico para a pretensão de Maria?
		
	
Resposta: Sim; é nula clásulas que não tem como prevê o tempo determinado de um paciente em uma UTI. Sendo certo que a autora, judicialmente poderá declarar a nulidade da cláusula. Existindo assim um vício no contrato de adesão, se tornando onerosa para a autora ter que custear os dias que precisa ficar na Unidade de TYratamento Intensivo.
	
Gabarito: REsp 158.728/RJ ¿ Súmula 302 do STJ Plano de saúde. Limite temporal da internação. Clausula abusiva. 1. É abusiva a clausula que limita no tempo a internação do segurado, o qual prorroga a sua presença em unidade de tratamento intensivo ou é novamente internado em decorrência do mesmo fato médico, fruto de complicações da doença, coberto pelo plano de saúde. 2. O consumidor não é senhor do prazo de sua recuperação, que, como é curial, depende de muitos fatores, que nem mesmo os médicos são capazes de controlar. Se a enfermidade esta coberta pelo seguro, não é possível, sob pena de grave abuso, impor ao segurado que se retire da unidade de tratamento intensivo, com o risco severo de morte, porque esta fora do limite temporal estabelecido em uma determinada clausula. Não pode a estipulação contratual ofender o principio da razoabilidade, e se o faz, comete abusividade vedada pelo art.51, IV, do Código de Defesa do Consumidor. Anote-se que a regra protetiva, expressamente, refere-se a uma desvantagem exagerada do consumidor e, ainda, a obrigações incompatíveis com a boa-fé e a equidade. 3. Recurso especial conhecido e provido. 
		
	
	 3a Questão (Ref.: 153176)
	Aula 1: O Direito do Consumidor
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência. 
		
	
	não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;
	
	não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
	
	sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
	
	sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
		
	
	 4a Questão (Ref.: 82667)
	Aula 2: Princípios do Código de Defesa do Consumidor
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: 
		
	
	As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável; 
	
	Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes;
	
	Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor; 
	
	Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor; 
	
	Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. 
		
	
	 5a Questão (Ref.: 153192)
	Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Não podem ser considerados consumidores, ou equiparados a consumidores, nos termos do CDC
		
	
	A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
	
	A pessoa jurídica que utiliza serviço como destinatário final.
	
	A pessoa exposta à prática comercial de publicidade abusiva, mesmo que não haja efetivamente adquirido o produto anunciado.
	
	A pessoa física que desenvolve atividade de montagem de produtos para venda no comércio
		
	
	 6a Questão (Ref.: 191119)
	Aula 4: Direito do consumidor
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
		
	
	A conversão da obrigação em perdas e danosindepende de pedido do autor, em qualquer hipótese.
	
	A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
	
	A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia
	
	A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
		
	
	 7a Questão (Ref.: 82680)
	Aula 5: A Proteção Contratual do Consumidor I
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Com relação à publicidade, pode-se dizer: 
a) Publicidade tem objetivo comercial, enquanto que propaganda visa a um fim ideológico. 
b) Nem toda informação é publicidade, como também nem toda a publicidade é informação. 
c) No regime contratual consumerista a publicidade obriga o fornecedor e integra o contrato que vier a ser celebrado, e nisso consiste o princípio da veracidade da publicidade. 
d) Ao vedar a publicidade enganosa, o CDC consagrou o princípio da vinculação da publicidade. 
e) O elemento fundamental para a caracterização da publicidade enganosa será a sua capacidade de induzir em erro o consumidor. Assinale a opção correta: 
		
	
	Todas as afirmativas estão incorretas. 
	
	Estão incorretas as afirmativas das letras C e D
	
	Apenas a letra E está correta. 
	
	Apenas a afirmativa da letra A está correta 
	
	Todas as afirmativas são corretas. 
		
	
	 8a Questão (Ref.: 150021)
	Aula 6: Defesa do Consumidor
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 
		
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços. 
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. 
	
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. 
		
	
	 9a Questão (Ref.: 153138)
	Aula 8: A Proteção Contratual do Consumidor II
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que 
		
	
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento. 
	
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 191123)
	Aula 10: Proteção contratual
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	A respeito do que preconiza a Lei n.º 8.078/1990 em relação à proteção contratual, assinale a opção correta.
		
	
	O termo de garantia contratual ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo esse termo ser preenchido pelo consumidor, no ato do fornecimento, e ser acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.
	
	O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de dez dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento do produto ou serviço ocorrer fora do estabelecimento comercial, como por telefone ou em domicílio.
	
	Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento de compra previsto no CDC, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, no prazo de até trinta dias, monetariamente atualizados.
	
	Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, com tamanho de fonte não inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
	
	Nos contratos de adesão, não se admite cláusula resolutória.

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