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ARTIGO TATIANA 13

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o PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL EM RELAÇÃO AO LIXO E RECICLAGEM: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA MUNICIPAL VOLMIR DUCATTI, RIO DOS ÍNDIOS, LINHA BOM RETIRO, RS 
 LINHARES, Tatiana
LIMA, Terezinha Bazé de 
PALAVRAS-CHAVE: Meio-ambiente; educação ambiental; lixo.
KEYWORDS: Environment; environmental education; waste.
INTRUDUÇÃO
 E necessário que a escola ofereça meios para que seus alunos participem se manifestem, criando a sua consciência crítica e comprometida com o meio ambiente, pois ela faz parte integrante da sociedade. A Escola deve favorecer o trabalho de questões ambientais, promover ações de integração, divulgar e discutir as atividades desenvolvidas.
Este estudo tem por objetivos de conscientizar os alunos sobre a questão dos resíduos favorecendo uma postura em defesa do meio ambiente; implantar a Coleta Seletiva, ensinando-os a associação dos tipos de materiais com as respectivas cores dos recipientes coletores; valorizar as práticas simples contra o desperdício que possam contribuir para a conservação do meio ambiente
O maior problema da humanidade é o lixo, por isso é muito importante passar para as crianças desde cedo a importância de se preservar o meio ambiente, reduzindo lixo e aprendendo a reciclar. Este trabalho irá beneficiar os alunos da escola bem como a sociedade em geral, pois trabalhando com os alunos sobre reciclagem eles levam para casa o bom exemplo mudando os hábitos dos pais e familiares.
Além de leituras e análises em diversas bibliografias para construção do referencial teórico que embasou todo o trabalho, foi aplicado inicialmente, questionários com o corpo docente, pretendendo saber seus conhecimentos sobre Educação Ambiental, como estão sendo transmitidos esses conhecimentos para os alunos e as atitudes dos mesmos com relação à situação mundial no que se refere ao Meio Ambiente. 
As professoras foram questionadas se são incentivadas e motivadas a trabalhar com projetos na Educação Ambiental na escola; se consideram importante a implantação da Educação Ambiental na grade curricular; se sabem o que é Educação Ambiental; quanto aos conteúdos relacionados à Educação Ambiental nos livros didáticos; as práticas de Educação Ambiental em suas aulas; sua capacitação na área; incentivos aos alunos de 1° ano do ensino fundamental a reciclar; fontes de informações sobre Educação Ambiental
Este artigo começa com uma revisão literária sobre o lixo e o processo de reciclagem trazendo um resumo das ideias de alguns teóricos estudiosos do assunto como Andrade 2007, Silva 2007 e Mauro Guimarães 1995. Segue a partir daí com a descrição e o detalhamento da metodologia adotada no desenvolvimento da pesquisa. Posteriormente é apresentado o relatório dos resultados alcançados com a coleta de dados, encerrando-se com um texto conclusivo sobre a pesquisa e as referências de toda bibliografia utilizada.
Revisão de literatura
O lixo e o processo de reciclagem
Um dos grandes problemas ambientais é o lixo. O consumismo desenfreado acaba por produzir enorme quantidade de lixo, por isso é muito importante abordar este assunto em sala de aula, para mostrar para as crianças o mal que pode causar à sociedade se não forem tomadas as medidas necessárias e frisarmos que o processo de reciclagem é a melhor arma para combatê-lo e fazermos com que os recursos naturais possam ser preservados.
Neste aspecto, cabe à escola proporcionar o debate e promover uma reflexão mais profunda a respeito do assunto para que possa desencadear discussões que venham contribuir para com a preservação da natureza, através da conscientização em prol do uso consciente dos recursos naturais e reaproveitamento dos resíduos para que possamos tirar das ruas e do solo grande quantidade de lixo que o ser humano descarta diariamente.
Assim, a escola torna-se um lugar de transformação, pois é onde se promove a socialização, a reflexão, além de toda e qualquer ação que possa fazer do aluno um ser livre, emancipado, iluminado para atuar com criticidade na sociedade, visando um planeta saudável, objetivando a melhoria de sua qualidade de vida. 
Todos os locais são geradores de lixo, principalmente quando se trata de lugares de concentração de pessoas, que é o caso da escola. Meio ambiente, ao contrário do que muita gente pensa, não é só natureza. Além das árvores, dos rios, das praias, do mar, do ar que a gente respira, o meio ambiente também é nossa rua, nossa casa, nosso corpo e as relações que temos com as pessoas. Por isso é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com as quais se veem confrontados no dia-a-dia (ANDRADE, 2007, p. 15).
De acordo com as palavras de SILVA (2007, p. 11):
É preciso que a escola evidencie em seu projeto educativo que aquilo que a criança vivencia fora da sala de aula também educa. As relações interpessoais nas famílias e comunidades, a forma como os adultos tratam as crianças, a forma de lidar com a limpeza ou com o lixo, entre outros, representam situações de ensino e aprendizagem.
Sendo assim, cabe à escola formar alunos conscientes e preocupados com o meio em que vivem, pois dele depende sua vida e a sobrevivência das espécies. A escola deve proporcionar o debate, para que o aluno sinta que ele é o responsável e o agente causador de muitas ações que degradam e interferem no meio ambiente. Portanto a escola deve ser a mentora que capacite uma geração em que os valores em prol dos recursos naturais possam ser repensados e programadas ações que venham ao encontro da preservação e manutenção dos recursos que são essenciais para a vida do ser humano. 
Despertar a consciência crítica é levar o aluno a pensar e repensar suas ações e as ações dos demais membros da sociedade e saber que pode fazer sua parte, podendo contribuir para que possamos ter um ambiente saudável e livre de contaminação, a qual é muito prejudicial a vida dos serem que aqui sobrevivem. Aí está a capacitação para que possamos agir e realizarmos a coleta seletiva, fator fundamental para que possamos reaproveitar os elementos que são retirados da natureza, sensibilizando, assim, a sociedade como um todo. 
 
Reciclar significa transformar os restos descartados pelas residências, fábricas, lojas e escritórios em matéria-prima para a fabricação de outros produtos. Não importa se o papel está rasgado, a lata amassada ou a garrafa quebrada. Ao final, tudo vai ser dissolvido e preparado para compor novos objetos e embalagens. A matéria orgânica também pode ser reciclada, mas é através do processo de compostagem que ela virará adubo orgânico”. (RODRIGUES & CAVINATO, 1997, p.58)
São pequenas ações que podem trazer grandes resultados, portanto cabe a escola munir-se de material, programas e ações, as quais serão de grande valia para a sociedade como um todo, pois uma educação voltada a preservação e recuperação dos recursos naturais tornam-se ferramenta essencial para o processo educativo e de formação do ser humano através do despertar de uma consciência crítica, repensando o processo de coleta seletiva, o qual é uma ferramenta que dará base e sustentação a todo processo. 
De acordo com SILVA (2007, p. 11):
O lixo é um elemento presente na vida de qualquer pessoa, sendo um ótimo tema a ser trabalhado com os alunos, de forma interdisciplinar, objetivando a conscientização e a mudança de atitudes dentro e fora da sala de aula. Assim, a educação ambiental na escola assume um papel preponderante para a formação do sujeito e sua inserção social, propiciando-lhe um agir com consciência e atitude perante os problemas do meio ambiente.
Esta interação proporciona, além de descobertas, ações que venham trazer muitas contribuições, pois envolve o aluno ao processo educacional e a percepção da realidade em que vive, sendo agente responsável das mudanças que venham a ocorrer a partir de uma educação crítica, responsável e que desperte o aluno parareconhecer os erros cometidos pela comunidade e que tente reconstruir esta triste realidade em que, muitas vezes, está inserido.
 Mauro Guimarães (1995; p. 16), comenta que:
 (...) essa relação harmoniosa torna-se consciente num equilíbrio dinâmico da natureza possibilitando, o despertar de novos conhecimentos, valores e atitudes, inclusive, a inserção do educando e do educador como cidadãos, nesse processo de transformação do atual quadro ambiental de nosso planeta.
Um equilíbrio consciente visa dar sustentabilidade ao processo e fazer com que as atitudes possam ser a ferramenta e a arma para combater as ações que degradam este ambiente, portanto as teorias são importantes e fundamentais, mas a prática deve ser constante, pois é observando o meio que o aluno percebe e acaba agindo de forma a contribuir para com o meio ambiente, fazendo com que tais ações possam ser colocadas em prática e mudanças sejam concretizadas.
Uma ação pesquisada e que deve ser modelo para todo processo de educação ambiental é o da compostagem, a qual é trabalhada por professores da escola pesquisada, surte grandes resultados, pois além de proporcionar ganhos, desperta a consciência dos educandos em prol do reaproveitamento de alimentos e restos de frutas, verduras e demais vegetais que, simplesmente, seriam jogados fora. 
Segundo Lima, a compostagem é definida como:
(...) ato ou ação de transformar os resíduos orgânicos, através de processos físicos, químicos e biológicos, em uma matéria biogênica mais estável e resistente à ação das espécies consumidoras. Composto é a denominação genérica dada ao fertilizante orgânico resultante do processo da compostagem. A usina de compostagem é um complexo eletromecânico formado por diversos eventos destinados a preparar cientificamente o composto orgânico (LIMA, 1988; p. 16).
A compostagem, além de ser um processo que visa reaproveitar aquilo que seria jogado no lixo, traz bons resultados desde que se faça de modo a atender as necessidades da escola ou de quem necessite utilizar tais resíduos para produzir alimento e repor os nutrientes que são retirados da natureza. Desta forma contribui-se para que possamos tirar o mínimo dela e fazer com que os recursos não venham a ser apenas retirados, sem serem repostos.
 A prática de fazer adubo ou composto orgânico a partir do lixo é uma atividade antiga que, atualmente, está ressurgindo devido ao aumento da quantidade de resíduos orgânicos produzidos nas atuais sociedades. A compostagem não significa, necessariamente, uma solução final para os problemas causados pelo lixo, porém pode ser de vital importância para a diminuição dos malefícios ao meio ambiente, decorrentes da disposição inadequada dos resíduos.
	Este adubo eles usam para adubar canteiros que os alunos plantam na horta da escola, onde plantam temperos e saladas, que é usado na merenda da escola, canteiros este feito pelos próprios alunos.
	A escola também faz reciclagem onde reaproveita materiais, que, podem ser transformados em produtos como livros, fitas de áudio e vídeo, lâmpadas fluorescentes, embalagens e diversos produtos utilizados no cotidiano. 
	Percebe-se que todo processo de reciclagem visa tirar da natureza aquilo que pode ser lixo, fazendo com que estes possam retornar aos nossos lares através do reaproveitamento da matéria-prima. Esta atividade pode ser árdua, mas o pequeno sacrifício pode trazer grandes resultados, pois muitas vezes, é mais fácil jogar tudo no meio ambiente do que guardar, separar e encaminhar as usinas de reciclagem. Portanto o despertar para uma atividade em prol da educação ambiental não é nada fácil, mas cabe a escola buscar parcerias e promover o debate para que possam implantar pequenas alternativas que venham ao encontro dos recursos naturais e da preservação destes.
	Quando se tem objetivos comuns, a escola proporciona mudanças significativas, portanto envolver seus membros num processo ativo e coerente com a realidade, obteremos bons resultados e faremos que as futuras gerações percebam o quanto podem fazer e contribuir para com a natureza.
COMO ORGANIZAR A COLETA SELETIVA NA ESCOLA.
A coleta pode ser organizada por uma campanha de coleta seletiva na escola, primeiramente se analisa a quantidade de lixo que é produzido por dia, colocar latões de várias cores para separar os diversos componentes do lixo, separando o lixo seco e limpo do lixo úmido, organizar um local adequado para acondicionar o lixo, entrar em contato com ONGs, sucateiros, centros de reciclagem ou catadores de papel e combinar a data e horários de coleta.
Sempre é bom envolver as pessoas da limpeza na campanha, produzir cartazes e divulgar a campanha para toda a comunidade, assim a escola fara a diferença mantendo a escola limpa e conscientizando os alunos a reciclar e a produzir menos lixo.
METODOLOGIA
Materiais e Método
A pesquisa científica tem um valor importante na educação porque através dela é possível sanar dúvidas ao produzir trabalhos sobre os mais variados assuntos. Ao elaborar uma pesquisa o indivíduo é despertado pela curiosidade e precisa ser investigativo a fim de procurar respostas para suas inquietações. Ela pode colaborar na prática pedagógica, pois a partir dela é possível refletir, analisar e obter um conceito ou um ponto de vista sobre determinado assunto. 
Assim, a prática da pesquisa passa a fazer parte do processo de formação contínua e dinâmica do estudante e do profissional; torna-se uma forma de melhorar o desempenho prático com as contribuições teórico-metodológicas historicamente elaboradas, bem como contribui para propor e produzir novas informações significativas, redimensionando as próprias práticas (DMITRUK, 2004, p. 119).
Na presente pesquisa foi realizada uma conversa informal com dez professoras que atuam na Escola Municipal Volmir Ducatti, de Rio dos Índios, linha Bom Retiro, RS, que atende o alunado da modalidade de Ensino Fundamental. Elas receberam um questionário de dez perguntas referentes à Educação Ambiental para serem respondidas. A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.) (FONSECA, 2002)
O presente trabalho utilizou a forma quantitativa para obter dados e também qualitativa para entender e compreender os aspectos relevantes sobre o estudo do meio ambiente na escola. 
Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada inicialmente em estudos de Antropologia e Sociologia, como contraponto à pesquisa quantitativa dominante, tem alargado seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a Educação. A pesquisa qualitativa é criticada por seu empirismo, pela subjetividade e pelo envolvimento emocional do pesquisador (MINAYO, 2001, p. 14).
As professoras foram questionadas se são incentivadas e motivadas a trabalhar com projetos na Educação Ambiental na escola; se consideram importante a implantação da Educação Ambiental na grade curricular; se sabem o que é Educação Ambiental; quanto aos conteúdos relacionados à Educação Ambiental nos livros didáticos; as práticas de Educação Ambiental em suas aulas; sua capacitação na área; incentivos aos alunos de 1° ano do ensino fundamental a reciclar; fontes de informações sobre Educação Ambiental
Na fase inicial de um desenvolvimento de investigação é preciso fazer a pesquisa bibliográfica com o intuito de saber se alguém já publicou as respostas às questões propostas e decidir se é interessante repetir a investigação com os mesmos objetivos; saber quais os métodos utilizados em investigações similares e averiguar o melhor para ser aplicado.Neste trabalho desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica baseada em trabalhos publicados na internet.
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
Resultados e discussão
Este estudo foi realizado na escola municipal Volmir Ducatti, Rio dos Indios, linha Bom Retiro, RS, que atende o alunado da modalidade de Ensino Fundamental. A pesquisa foi realizada no período de 21 de março a 25 de abril de 2015. Foram entrevistados dez professoras que atuam no Ensino Fundamental com um questionario de dez perguntas referentes à Educação Ambiental.. 
A primeira pergunta realizada foi se o professor é incentivado e motivado para trabalhar com projetos na Educação Ambiental na escola. Sete das professoras entrevistadas afirmaram que são incentivadas e motivadas para desenvolverem projetos de Educação Ambiental, três se sentem despreparadas para trabalhar.
Quanto à importância da implantação da Educação Ambiental na grade curricular, todas as professoras consideram importante. Todas elas também afirmam que sabem o que é Educação Ambiental.
 Todas elas confirmam que existem conteúdos relacionados à Educação Ambiental nos livros didáticos de Ciências, Português, Biologia, Geografia, História e Inglês, porém alguns professores consideram os conteúdos superficiais e procuram inovar as propostas, 
Sete delas responderam que desenvolvem práticas de Educação Ambiental na escola e em sala de aula, e três delas não desenvolvem. Embora reconheçam a importância da educação ambiental em todas as disciplinas, mas duas trabalham o tema apenas na feira de ciências e ainda de forma superficial. 
Na questão em que foram solicitadas sugestões de atividades que julgam importantes a fim de capacitá-las melhor como educadora ambiental, duas responderam projetos realizados de acordo com a realidade de cada um e de cada lugar. Três mencionaram cursos de aperfeiçoamento e movimentação geral por parte dos meios de comunicação de forma bem ampla, clara e objetiva; quatro falaram em seminários, cursos com frequência, oficinas; uma sugeriu conhecer outros projetos na área ambiental, buscar uma maneira de fazer as pessoas produzirem menos lixo, sempre buscar mais informações, dados que nos ajudem a mexer com a cabeça das pessoas no tocante ao assunto.
A respeito do que é educação ambiental, seis das professoras responderam que é o método que usamos para conscientizar pessoas em relação ao mundo em que vivemos, para que possamos ter qualidade de vida sem desrespeitar o meio ambiente. E por meio dela que tentamos criar uma nova mentalidade com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente. Quatro disseram que é o estudo ambiental desenvolvido nas escolas. Em virtude de que o homem vem utilizando os recursos naturais de forma inadequada se faz necessário uma conscientização ambiental, sobretudo por parte dos educadores, já que eles têm grande responsabilidade na formação cidadã de seus alunos.
Sobre como podemos incentivar os alunos de 1° ano do ensino fundamental a reciclar, cinco disseram que ensinam os alunos a reciclar, a não jogar lixo no chão e mostram a diferença entre aterro sanitário e lixão, demonstram como é importante reduzir o lixo para não poluir o planeta. As outras cinco disseram que colocaram lixeiras no pátio destinado ao lixo orgânico (verde) e outro para o seletivo (amarelo). Colocaram também lixeiras seletivas em sala de aula, onde incentivam os alunos a separar o lixo, produziram folder e mostrando o que é lixo orgânico e o que é lixo seletivo. 
Em relação aos materiais de busca de informações para a abordagem da Educação Ambiental, quatro professoras disseram que utilizam material escolar e livros didáticos, jornais, revistas e internet. Já seis utilizam acervos eletrônicos, periódicos eletrônicos, reportagens, documentários e filmes sobre o tema. Para elas, todos os materiais didáticos são igualmente limitados e úteis, dependendo de seu uso. Sem a presença do educador que os aprofunde e contextualize de maneira crítica, tornam-se informações vazias. Por isso que a leitura precisa ser crítica, vigilante e cuidadosamente preparada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reconhecer que a educação ambiental é algo que vai além da escola é fazer com que tais aprendizagens possam surtir efeitos que viabilizem a educação ambiental como um todo. Nesse sentido observou-se que a escola pesquisada preocupa-se para com a educação ambiental, mas percebe-se que ainda há muito a ser feito, portanto deve-se ser ampliado o debate e o assunto deve ser tema de toda escola para que juntos possam desenvolver projetos e busquem-se resultados satisfatórios.
Percebeu-se que o tema ganha proporções que podem avançar ao longo dos anos de estudo e que é importante para todo comunidade, em especial aos alunos e a comunidade de Rio dos Índios, a qual precisa implantar o processo de coleta seletiva, para que o lixo possa ser mais bem aproveitado e também viabilize novas técnicas de reaproveitamento do mesmo.
Durante este estudo a escola demostrou bem preocupada com a destinação que se deve dar ao lixo pois este traz muitos malefícios ao meio ambiente. Assim a escola usa diversos mecanismos para destinação do lixo.
 A escola defende a reciclagem como uma das melhores, pois é uma das formas de fazer com que produtos já utilizados venham a ser reaproveitados, não sendo jogados em qualquer lugar. Esta preocupação da escola deve ser ampliada, pois todos devem estar imbuídos no processo, fazendo com que esta visão se torne um elemento fundamental para concretizar ações que estão sendo desenvolvidas pela escola. 
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Marli (org.). Papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 11.ed. São Paulo: Papirus, 2010
ANDRADE, Jane Araújo de. Projeto Pedagógico. In Jornal Mundo Jovem. 2007, p. 15.
DMITRUK, Hilda Beatriz (Org.), Cadernos Metodológicos Diretrizes do Trabalho Científico Ed.06. Editora Argos, 2004
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila
GUIMARÃES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas/SP: Papirus, 1995.
LIMA, L.M.Q. Tratamento de Lixo. São Paulo, Editora Hemus. 1988.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001
Por que reciclar? Disponível em: <http://www.arun.gov.uk/assets/tidy-arun/Portuguese-lo-res.pdf > acesso em 06 de julh de 2015.
Professor Reflexivo. Disponível em< http://www.slideshare.net/marlovabalke/professor-reflexivo-2 > acesso em 04 de julh. 2015.
RODRIGUES, F. L.; CAVINATO, V. M. Lixo: de onde vem? Para onde vai?Editora
Moderna: 1997,
SILVA, D. T. S. Educação Ambiental: Coleta Seletiva e Reciclagem de Resíduos Sólidos na Escola. Cachoeirinha-RS: FASB, 2007

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