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Nomenclatura biológica Para que serve? No passado Sem regras, normas Várias linguagens e alfabetos: - problemas: mesmo nome; mesma espécie com vários nomes; nomes grandes. Ocasionando DIFICULDADE DE PADRONIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Amaryllis liliaceus saturato colore belladonna Karl von Linné (Suécia, 1707-1778) - Sistema Binomial - Categorias Taxonômicas Humano (Homo sapiens) Domínio Eukarya Reino Animalia Filo Chordata Subfilo Vertebrata Classe Mammalia Subclasse Theria Infraclasse Eutheria Ordem Primates Subordem Haplorrhini Família Hominidae Gênero Homo Sistema de nomenclatura binominal Codificação do sistema de nomenclatura popular - genérico – características coletivas - específico – com características peculiares, individuais Epíteto específico Amaryllis belladonna Epíteto genérico Amaryllis indicus liliaceus saturato colore belladonna Chegada das normas (década de 30) CÓDIGOS DE NOMENCLATURA MELHOR COMUNICAÇÃO Códigos de nomenclatura CINZ – Código Internacional de Nomenclatura Zoológica CINB - Código Internacional de Nomenclatura Botânica CINB - Código Internacional de Nomenclatura Bacteriológica CÓDIGOS DE NOMENCLATURA Não têm estatuto de lei – indica o melhor procedimento a adotar ARTIGOS - uso obrigatório RECOMENDAÇÕES - uso facultativo CÓDIGOS DE NOMENCLATURA Promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto CÓDIGOS DE NOMENCLATURA Promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto - Único: cada táxon deve ter apenas um nome - Distinto: cada táxon não deve compartilhar o nome com outro táxon CÓDIGOS DE NOMENCLATURA VS NOME CIENTÍFICO O nome científico - Elo de ligação entre o conhecimento e trabalho científico CONCEITOS IMPORTANTES DO CÓDIGO Nome disponível - Nome científico latino (ou latinizado) publicado com autoria e data. CONCEITOS IMPORTANTES DO CÓDIGO Nome válido -Um táxon pode ter vários nomes disponíveis; - Apenas UM é o nome válido - geralmente o mais antigo 1 - O nome deve SER LATINO OU LATINIZADO 2 - Deve aplicar consistentemente a NOMENCLATURA BINOMIAL 3 - O nome DEVE ser acompanhado de uma DESCRIÇÃO do táxon 4 - DEVE ser designado um TIPO REQUISITOS PARA A DISPONIBILIDADE PRINCÍPIOS OPERACIONAIS DA NOMENCLATURA BIOLÓGICA Publicação e Tipificação PUBLICAÇÃO O nome entra na nomenclatura biológica: domínio público Nome + descrição associada ao nome nome disponível Exemplos Leptogorgia punicea sp.n. Megaproctus filiformis sp.n. Spondylis upiformis sp.n. New species of Leptohyphidae (Ephemeroptera) from northeastern Brazil LUCAS R. C. LIMA1,4, FREDERICO F. SALLES2 & ULISSES DOS S. PINHEIRO3 Traverhyphes (Traverhyphes) frevo sp. nov. (Figs. 1–4) Adult. Male imago (in alcohol). Length: body, 3.0–3.3 mm; forewings, 3.4–3.6 mm; hind wings, 0.5–0.6 mm. General coloration yellowish light brown. NOMES DOS AUTORES DOS TÁXONS Logo após o nome do táxon Musca domestica Linnaeus ou L. Merostenus Marinoni & Monné DATA DA PUBLICAÇÃO DO NOVO TÁXON Nome aparece pela primeira vez Sphaerion mormus Newman, 1832 FORMAÇÃO DOS NOMES DOS TÁXONS 1- GRUPO DE ESPÉCIE Binômio - Bunodosoma cangicum -grifado ou itálico - epíteto específico nunca deve ser usado sozinho - deve basear-se no tipo 2 - GRUPO DE GÊNERO - inclui gênero e subgênero - deve se basear em uma espécie tipo -inicial maiúscula Bunodosoma 3 - GRUPO FAMÍLIA - família, subfamília, tribo - baseado em um gênero tipo - inicial maiúscula, uninomial - NÃO sublinhado ou itálico Bunodosomidae TIPIFICAÇÃO TIPO: É um objeto que FIXA um nome aplicado a um táxon que contém esse objeto. Grupo família: gênero-tipo Grupo gênero: espécie-tipo Grupo espécie: espécime(s). TIPOS DA CATEGORIA DE ESPÉCIE Série-tipo Conjunto de exemplares utilizados para a descrição da espécie TIPOS DA CATEGORIA DE ESPÉCIE SÉRIE TIPO - Holótipo Elemento principal utilizado pelo autor de um nome novo - Parátipos Exemplares da série-tipo, EXCETO holótipo E quando o tipo NÃO É DESIGNADO no momento da descrição do táxon? SÉRIE SINTÍPICA: Conjunto de exemplares - LECTÓtipo Exemplar da série-síntipica que tem função de holótipo - PARALECTÓtipos Demais exemplares da série- síntipica E quando o tipo é designado no momento da descrição do táxon e depois PERDIDO? NEÓTIPO: Exemplares escolhidos para substituir o tipo (perda do holótipo e parátipos) Onde depositar TIPOS? Museus ou Instituições reconhecidas - Preservação - Acessibilidade - pesquisa Rotulagem dos tipos? A informação do rótulo deve coincidir com a indicada na publicação da nova espécie. Localidade-tipo Localidade onde foi coletada o exemplar tipo. Relacionada com: * A descrição original do táxon * Dados que acompanham o material original * No caso de fósseis, estratos tipo * No caso de parasitos, hospedeiro tipo. LEI DA PRIORIDADE “Dentre todos os nomes propostos para um mesmo táxon, o MAIS ANTIGO é o que tem validade” SINONÍMIA Nomes DIFERENTES a um mesmo táxon Prionus saperda Fabricius, 1808 Tomopterus prontus Bates, 1900 SINONÍMIA O nome válido mais antigo Sinônimo sênior – nome antigo Prionus saperda Fabricius, 1808 Sinônimo júnior – nome jovem Tomopterus prontus Bates, 1900 HOMONÍMIA Organismos diferentes com MESMO nome Tulcus bubis Buck, 1810 (gênero de aves) Tulcus bubis Pizarro, 1940 (gênero de peixes) HOMONÍMIA Nome mais recente: - rejeitado - substituído Homônimo sênior Tulcus bubis Buck, 1810 Homônimo júnior Tulcus bubis Pizarro, 1940 TRANSFERÊNCIA DE TÁXON “Quando um táxon apresenta mudança na sua classificação: vale a lei da prioridade” 1º Staphylinum discoideus Monné, 1945 2º Philonthus discoideus Monné, 1945 TRANSFERÊNCIA DE TÁXON Em Zoologia Coloca-se o autor e data de descrição entre parênteses após a mudança; Philonthus discoideus (Monné, 1945) Obs. 2 – Smodicum americanum [Rossi] - colchete?? anonimato TRANSFERÊNCIA DE TÁXON Em Botânica Coloca-se o autor da mudança após o autor da descrição. Philonthus discoideus Monné, 1945 Stramaire
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