Buscar

Botânica Agrícola - Nomenclatura Botânica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nomenclatur� Botânic�
Nomenclatura é uma parte da taxonomia que
dá nome e regras e é guiada pelo Código
Internacional de Nomenclatura para Algas,
Fungos e Plantas
Porqu� devem�� nomea� �� organism��?
Fornecer um modo de referência para facilitar
uma comunicação científica e eficaz
DIFUSÃO DO CONHECIMENTO
A nomenclatura fornece auxílio. Por exemplo,
as espécies com o mesmo nome comum.
Erva cidreira
1. Cymbopogon citratus (DC) Stapf.
(Poaceae)
2. Hyptis suaveolens (L.) Poit.
(Lamiaceae)
3. Melissa officinalis L. (Lamiaceae)
4. Aloysia triphylla Royle (Verbenaceae)
5. Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton
& P.Wilson (Verbanaceae)
Se há o nome científico há como ter
uma referência exata.
Vári�� nome� científic�� par� �
mesm� espéci�.
RESUMINDO
Os nomes comuns podem causar
ambiguidade e confusão. São
geralmente utilizados na mesma
região. Já o nome científico promove
uma comunicação precisa, além de
garantir a estabilidade dos nomes.
Promovendo assim a universalidade,
permitindo a troca de conhecimento
entre pessoas que falam diferentes
línguas.
Nome� científic�� � � nomenclatur�
binomia�
A nomenclatura científica teve início
com a criação da nomenclatura
binomial com Lineu no século 18,
onde em suas publicações Lineu criou
a nomenclatura binomial que é
seguida até hoje.
O qu� consist� ess� nomenclatur�
binomia�?
Hypericum piriai Arechav. - espécie
onde: Hypericum - gênero
piriai - epíteto específico
arechav. - autor
"Parêntese�" n� citaçã� - indica
transferência.
Tayna Poppe Bourguignon
Ex: Hypericum sellowianum R.Keller
- 1923 : NO INÍCIO FOI DESCRITA
DESSA FORMA.
Em 1990, foi transferida para a
categoria de subespécie de Hypericum
rigidum A.St.-Hill., estabelecendo a
combinação:
Hypericum rigidum subsp.
sellowianum (R.Keller) -Uso
obrigatório- N.Robson
Basiônimo : Hypericum Sellowianum
R.Keller - nome legítimo que serviu
de base para a nova combinação. O
NOME DO AUTOR EM
PARÊNTESES ESTÁ LÁ PORQUE
SE REFEREM AO NOME
SELLOWIANUM E O NOME FORA
FOI QUEM TRANSFERIU PARA A
VARIEDADE RIGIDUM.
Autônim�
Quando se passa a espécie para uma
variedade diferenciada.
com a criação de:
Hypericum rigidum subsp.
sellowianum (R.Keller) N.Robson
Automaticamente se criou:
Hypericum rigidum
A.st-Hil.subsp.rigidum
Autônimo (subsp. típica)
É um nome AUTOMATICAMENTE
estabelecido cujo o nome genérico ou
epíteto específico é repetido como o
epíteto final do nome de uma
subdivisão de gênero ou de um táxon
infraespecífico. Não existem
autônimos acima do nível genérico, o
seu tipo é o mesmo tipo do nome no
qual ele é derivado. O epíteto final do
autônimo não é seguido por uma
nomeação de autor.
Ex: Rhynchospora Subg.
Rhynchospora Prunus myrtifolia (L.)
Urb. Var. myrtifolia.
Escrevend� corretament� � espéci�
● Gênero e epíteto específico
em itálico;
● Nome do autor, e outros
indicadores de taxa (sp., spp.,
subsp., var., etc.) não são em
itálico;
● Apenas a primeira letra do
gênero e dos autores em
maiúsculas.
Exempl��:
Coffea arabica L.
Mikania cordifolia (L.F.) Willd.
Lippia alba var. carterae Moldenke
Epítet�� específic��
São os segundos nomes que fazem do
gênero virar uma espécie e podem ter
diferentes funções. Identificar uma
característica da planta, do habitat
onde vegeta, o lugar de origem, uma
propriedade química, utilidade, etc.
Nectandra puberula Nees - canela
parda
Majorana hortensis Moench -
manjerona
Patagonula americana L. - guajuvira
O mesmo epíteto especifico pode ser
empregado para diferentes gêneros.
Eruca sativa - rucula
Medicago sativa - alfafa
Lactuca sativa - alface
Do latim “sativus” significando
“cultivado”ou “plantado”.
Gêneros monotípicos, isto é, gêneros
que tem apenas uma espécie
Tipuana tipu - tipa
Ricinus communis - mamona
Quand� nã� sabem�� � espéci�?
Ludwigia sp.
Asteraceae sp.
Quand� n�� referim�� � toda�
espécie� d� u� gêner�
Citrus spp.
Tayna Poppe Bourguignon
Códig� internaciona� par� �
nomenclatur� d� alga�, fung�� �
planta� (ICN)
Atualizações ocorrem a ~150 anos nos
congressos internacionais de botânica.
em vigor (17ª edição): código de
shenzhen (2018)
O Código internacional de
nomenclatura é um conjunto de regras
e recomendações para a aplicação de
nomes científicos.
● Plantas
● Algas (todos os tipos)
● Fungos
● Oomicetos
● Protistas fotossintéticos, e
outros Organismos
relacionados
● Fósseis
Divisõe� d� códig� d�
nomenclatur�
1. Preâmbul�
O ICN tem como objetivo fornecer um método
estável para nomear organismos, evitando e
rejeitando o uso de nomes que possam causar
erros, ambiguidades e confusões. As únicas
razões para mudar um nome são:
● Maior conhecimento como resultado
de um estudo taxonômico adequado;
● A necessidade de corrigir uma
nomenclatura que é contrária às
regras.
2. Princípi��
● A nomenclatura de algas, fungos e
plantas é independente da zoológica e
bacteriológica;
● A aplicação dos nomes está
determinada por meio de tipos
nomenclaturais;
● Prioridade de publicação (nome
correto mais antigo);
● Cada grupo taxonômico pode ter
apenas um nome correto;
● Independente da sua origem cada
táxon deve receber um nome
latinizado;
● As regras são retroativas (1 maio
1753).
Princípi� d� Prioridad� (A��. 11)
Desinência� (sufix��)
Divisão: phyta
Classe: opsida
Ordem: ales
Sub-ordem: inea
Família: aceae
Subfamilia: oideae
Tribo: eae
Sub-tribo: inae
Há algumas exceções com relação aos radicais
da desinência em algumas famílias, por
exemplo, Leguminosae ou Compositae não
levam a desinencia “aceae”.
Exceções podem ser encontradas nos anexos
II-IV, onde há listas de nomes de famílias,
gêneros e espécies que são conservados.
COMPOSITAE = ASTERACEAE
CRUCIFERAE = BRASSICACEAE
GRAMINAE = POACEAE
GRUTTIFERAE = CLUSIACEAE
LABIATAE = LAMIACEAE
LEGUMINOSAE = FABACEAE
PALMAE = ARECACEAE
UMBELLIFERAE = APIACEAE
Protólog�
Tudo que está associado a um nome em sua
publicação original.
Descrições
Sinônimos ilustrações
Referências
Comentários
Tayna Poppe Bourguignon
OBS: Uma publicação só é válida quando for
publicada em artigo científico ou livro
indexado e de amplo acesso.
Tip� nomenclatura� (typu�)
É o elemento para o qual o nome de um táxon
está permanentemente ligado (artigo 7.2);
Espécime ou uma ilustração (art.8.1);
O tipo nomenclatural não é, necessariamente,
o elemento mais típico ou mais representativo
de um táxon. Embora idealmente deveria ser;
A indicação de um tipo é obrigatório a partir
de 1º de janeiro de 1958 (art.40).
Definind� � TIPO (typu�)
Holótipo: É o espécime ou ilustração utilizada
como principal referência na descrição do
táxon.
Isotipo: Utilizada como principal referência na
descrição do táxon.
Lectotipo: Na ausência de um holótipo, deve
ser designado um lectótipo.
Outr�� typu�
NEÓTIPO: Designado quando todo material
da descrição original foi destruído ou se
encontra perdido.
SÍNTIPO: É qualquer espécime citado no
protólogo quando não houver designação de
um holótipo, ou qualquer um dos espécimes
designados simultaneamente como tipos.
PARÁTIPO: Espécime ou conjunto de
espécimes citados na descrição original e
quem não foram designados como tipos.
EPÍTIPO: é um espécime ou ilustração
selecionado para esclarecer a identidade
taxonômica do tipo que é comprovadamente
ambíguo (holótipo, lectótipo ou neótipo) e ao
qual o epítipo ficará anexado.
Outra� pa�te� d� ICN
3. Artigos
São as regras obrigatórias do Código.
4. Recomendações
São as sugestões dadas no Código.
5. Notas
Explicam aspectos das regras que podem não
estar aparentes mas que estão cobertos de
forma explícita ou implícita no código.
6. Exemplos
São fornecidos para ilustrar os artigos e
recomendações.
Nome� d� Híbrid��
Indicada por “x” ou prefixo “noto” indicando
o nível do táxon hibridizado.
Híbrido intergenérico - híbrido que foi
cruzado entre dois gêneros diferentes.
x Andropogon littoralis (Sm.) C.E. Hubb
Interespecífico
Salix x capreola Anderson
Axonopus x compressoides (axonopus
compressus x Axonopus affinis)
Nom� d� planta� cultivada�
Código internacional de nomenclatura para
plantas cultivadas
Alguma� regra�:
● Abrevia-se cv. É colocado entreaspas
simples (‘....’), sendo escrito com as
iniciais maiúsculas. Outra alternativa é
escrever cv. antes do nome da cultivar.
Ex: Oryza sativa ‘Bluebelle’ ou cv. Bluebelle
● O nome de uma cultivar não é afetado
pela troca do nome científico.
Scilla hispanica cv. Rose Queen
mudou para Scilla campanulata cv. Rose
Queen.
● O nome da cultivar é dado no idioma
do autor, não sendo necessária sua
tradução.
Desmodium uncinatum cv. Silver-leaf.
● O nome de uma cultivar só é válido
quando validamente publicado e a
publicação não necessita ter
características científicas.
Tayna Poppe Bourguignon

Continue navegando