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GUIA DE ESTUDO AULA 03 CONTABILIDADE ATUARIAL

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
MÓDULO C – FASE II – 2015 – NÚCLEO ESPECÍFICO – 
GUIA DE ESTUDO – AULA 03 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL 
 
 Nesta aula iremos trabalhar Normas especificas para 
contabilidade de seguros e plano contábil 
1.INTRODUCAO 
Assim, como existe normas reguladoras para determinados tipos de 
empresas, existe também para empresas que atuam no ramo: 
– Sociedades Seguradoras; 
– Entidades Abertas de Previdência Complementar; 
– Sociedades de Capitalização; e 
– Resseguradores Locais. 
O objetivo de compreender as normas reguladoras neste segmento é 
de esclarecer não somente os novos conceitos e procedimentos 
introduzidos pela Circular Susep Nº 429/11,464/13 (em relação ao 
normativo anterior – Circular Susep nº 430/12), mas de contribuir 
para a compreensão de diversas questões referentes à contabilização 
das operações das sociedades que atuam no segmento de seguros e 
aplicação dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC), devendo ser entendido como a interpretação oficial 
da área técnica sobre os normativos em questão. 
 
 
1.2 Normas especificas para contabilidade das operações de seguros. 
As informações contábeis são essenciais para assegurar que os 
mercados domestico e global estejam alocando capitais 
eficientemente, considerando que alocação eficiente de capital e fator 
fundamental para geração de emprego e renda, o qual é o objetivo 
maior de qualquer sociedade economicamente organizada. E 
 
essencial, portanto, a padronização das normas contábeis, nesses 
tempos de economia globalizada. (FIGUEIREDO, pg.58, 2012). 
Conforme Figueiredo (2012), as seguradoras devem seguir as normas 
contábeis instituídas pelo CFC, as normas da comissão de valores 
mobiliários (CVM) e as normas da Susep. Além disso, devem seguir a 
Lei no. 11.638/07 que dispõem sobre as sociedades anônimas, já que 
para atuar no Brasil as seguradoras devem ser constituídas sob a 
forma de sociedade anônima. 
As normas que regem a contabilidade das seguradoras especializadas 
em saúde, reguladoras pela ANS Agencia Nacional de Saúde (ANS) 
e pelo Conselho de saúde (CONSU) são, segundo a Susep 
2011:(FIGUEIREDO, 2012) 
• A resolução CNPS n 86, 19 de agosto de 2002: Dispõe sobre as 
Normas Contábeis a serem observados pelas sociedades 
seguradora, Resseguradores, de capitalização e entidades 
abertas de previdência complementar, e dá outras 
providencias. 
• Circular Susep n 379, de 19 de dezembro de 2008: Dispõe 
sobre alterações das Normas Contábeis a serem observadas 
pelas seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização 
e entidades abertas de previdência complementar, instituídas 
pela resolução CNSP n 86, de 3 setembro de 2002. 
• Circular Susep n 429, de 29 de abril de 2011: Dispõe sobre 
alterações das normas contábeis. 
Figueiredo ainda contempla, que a contabilização dos contratos de 
seguros e objetivo da norma “ international Financial Reporting 
Standards 4(IFRS-4). 
 
1.3 International Financial Reporting Standards 4 (IFRS-4) 
Objetivo: 
 
O objetivo desta IFRS e especificar o relatório financeiro para 
contratos de seguro por parte de uma entidade que emita esses 
contratos. Em particular, IFRS exige: 
a) Melhorias limitadas na contabilização de contratos de seguro por 
parte de seguradoras. 
b) Divulgação que identifique e explique as quantias nas 
demonstrações financeiras de uma seguradora resultante de 
contratos de seguro e que ajude os usuários dessas demonstrações 
financeiras a compreender a quantia, a tempestividade e a incerteza 
de fluxos de caixa futuros derivados de contratos de seguro. 
 
1.3.1 Âmbito de aplicação das IRFS-4 
Uma entidade deve aplicar esta IRFS a: 
a) Contrato de seguro (incluindo contratos de resseguro) que emita e 
a contratos de resseguro que detenha. 
b) Instrumentos Financeiros que emita com uma característica de 
participação discricionária. A IAS 32 instrumentos financeiros: 
divulgação e apresentação exige a divulgação relativa a instrumentos 
financeiros, incluindo instrumentos financeiros que contenham tais 
características. 
Esta IFRS não trata de outros aspectos da contabilização por parte de 
seguradoras, tais como a contabilização de ativos financeiros detidos 
por seguradoras e de passivos financeiros emitidos por seguradoras. 
 
1.4 Plano de Contabilidade 
Conforme Silva (2015) ” É o ato ou efeito de traçar todo um 
sistema de controle, contabilização e análise da gestão de uma 
seguradora, utilizando instrumentos necessários à sua 
administração operacional e financeira”. 
 
1.5 Livros Contábeis 
 
Como nas demais atividades, também em seguros, 2 (dois) são os 
grupos de livros 
Contábeis: 
a). Obrigatórios: Diário, Razão; 
b). Facultativos: Caixa, Contas Correntes, etc. 
 
1.6 Livros registros auxiliares: 
De uso obrigatório pelas seguradoras que operam em Ramos 
Elementares – RE e Ramo Vida - RV, com Previdência Privada 
Aberta e Capitalização, são organizados em livros encadernados, 
fichas ou folhas soltas, numeradas sequencialmente, de forma 
mecânica, tipográfica, eletrônica ou magneticamente, contendo 
Termo de Abertura e Termo de Encerramento, compreendendo 3 
(três ) grupos:(SILVA, 2015) 
a) De emissão de apólice e outros documentos que envolvam 
prêmios a receber, inclusive Bilhetes de Seguro; 
b) De cobrança de apólices e outros documentos que 
envolvam arrecadação de prêmios, inclusive Bilhetes de 
Seguro; 
c) De Sinistros avisados e de Sinistros Pagos. 
 
1.7 Formulários 
Conforme Silva (2015), “Entre os vários formulários adotados pelas 
seguradoras para formalização de suas operações destacam-se, como 
de uso obrigatório, os seguintes: 
a) Proposta de Seguro: Formulário que precede a emissão da 
apólice, na qual o segurado manifesta a intenção de contratar a 
cobertura do risco, podendo ser aceita ou recusada pela 
seguradora, no prazo de 15 (quinze) dias, sendo inaplicável aos 
seguros contratados através de Bilhete de Seguro. (SILVA, 
2015) 
 
b) Nota de Seguro: Face a obrigatoriedade de os prêmios de 
seguros serem pagos via cobrança bancária, a Nota de Seguro 
deverá capear cada documento (apólice, endosso, fatura ou conta 
mensal) remetido ao Banco para cobrança, destinando-se a servir 
de comprovante de quitação do prêmio, após autenticação 
mecânica impressa pelo Banco em seu corpo. Seu uso não se 
aplica aos seguros contratados através de Bilhete de Seguro. 
Atualmente o mercado utiliza, em seu lugar, a Ficha de 
Compensação, mais adequada junto a rede bancária, 
remetendo ao segurado a apólice emitida anexa ao aviso de 
cobrança bancária do prêmio do seguro. (SILVA, 2015) 
c) Borderô de Cobrança: Neste formulário deveriam ser 
relacionados todos os documentos remetidos ao Banco para cobrança 
simples, mas, em virtude da adoção da Ficha de Compensação, 
tornou-se desnecessário. 
 Os Bilhetes de Seguro estão excluídos deste procedimento 
porque são levados pelo segurado para pagamento 
bancário, por se constituírem em um contrato sumário, e, 
simultaneamente, comprovante do pagamento do prêmio, 
após a autenticação bancária pelo banco cobrador. 
d) Formulário de Informações Periódicas – FIP: Destina-se a 
informar, periodicamente, à SUSEP a situação administrativa, 
econômica e Financeira da Seguradora, onde são apresentados, de 
forma analítica, os seguintes demonstrativos: 
• Informações Cadastrais; 
• Cálculo do LR. e da Margem de Solvência - MS; 
• Volume de Prêmios Retidos, Volume de Prêmios Ganhos; 
• Produção de Prêmios por Regiões Geográficas; 
• Volume de Sinistros Líquidos; 
 
• Comissões Líquidas Diferidas;• Despesas de Angariação Diferidas; 
• Resumo das Provisões Técnicas; 
• Cobertura Vinculada das Provisões Técnicas; 
• Provisão Para Desvalorização da Carteira de Ações; 
• Balancetes Mensais e Balanço Patrimonial; 
• Demonstração do Resultado do Exercício; 
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; 
• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

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