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CISTO NASO PALATINO IMAGENOLOGIA ODONTOLOGICA

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CISTO NASO PALATINO
4 º período do Curso de odontologia
Professor Ernesto – imAGENOLOGIA ODONTOLOGICA
Erica Fabíola chagas alvares
Lucas mariano Nazário
Olivaldo rodrigues neto
Simone
CISTO DO CANAL INCISIVO
O cisto do ducto nasopalatino é o cisto não odontogênico mais comum da cavidade oral. 
Se origina do remanescentes do ducto nasopalatino, uma estrutura embrionária que liga a cavidade nasal e oral na região do canal incisivo.
 Os ductos nasopalatinos são estruturas epiteliais e encontram-se dentro dos canais incisivos. Normalmente, tais ductos regridem nos humanos, mas podem deixar remanescentes epiteliais nos canais incisivos. 
Os canais incisivos começam no soalho da cavidade nasal em cada lado do septo nasal, dirigindo-se para baixo e para frente, saindo no osso palatino através de um forame comum na região da papila incisiva.
Foi sugerido que o cisto do ducto nasopalatino possa surgir do epitélio do órgão de Jacobson, porém isso parece pouco provável. Os órgãos de Jacobson vômer-nasais, atuando como um órgão olfativo acessório. Entretanto, em humanos, o órgão de Jacobson geralmente regride na vida intrauterina e se torna um órgão vestigial. 
 Outros possíveis fatores etiológicos sugeridos são: 
o trauma;
 infecção do ducto; 
retenção de muco das glândulas salivares menores adjacentes. 
Embora a patogênese desta lesão ainda seja desconhecida, provavelmente ela representa uma degeneração cística espontânea de remanescentes do ducto nasopalatino.
CISTO DO DUCTO NASO PALATINO. 
Tumefação flutuante na região anterior do palato.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Pode se desenvolver praticamente em qualquer idade, porém ele é mais comum na quarta a sexta décadas de vida. Apesar de ser um cisto do “desenvolvimento”, é raramente observado durante a primeira década de vida. 
A maioria dos estudos mostra uma preferência pelo gênero masculino.
Comum entre 40 e 60 anos.
Os sinais e sintomas mais comuns incluem tumefação da região anterior do palato, drenagem e dor. Às vezes, os pacientes relatam uma história longa destes sintomas, provavelmente devido à sua natureza intermitente. 
Contudo, muitas lesões são assintomáticas, sendo identificadas em radiografias de rotina. Raramente, um cisto grande pode produzir uma expansão “completamente” flutuante, envolvendo a região anterior do palato e a mucosa alveolar.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 CISTO DA PAPILA INCISIVA. Tumefação da papila incisiva.
Em raras ocasiões, um cisto do ducto nasopalatino pode se desenvolver nos tecidos moles da papila incisiva sem qualquer envolvimento ósseo. Estas lesões são frequentemente chamadas de cistos da papila incisiva. Estes cistos usualmente exibem uma coloração azulada devido ao conteúdo líquido na luz do cisto. 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
As radiografias geralmente demonstram uma lesão radiolúcida bem-circunscrita próxima ou na linha média da região anterior de maxila, entre os ápices dos incisivos centrais. 
A reabsorção radicular é raramente notada. A lesão em geral é redonda ou oval, com uma margem esclerótica. Alguns cistos podem ter um formato de pera invertida, possivelmente devido à resistência das raízes dos dentes adjacentes. Outros casos podem exibir o formato clássico de coração, como resultado da sobreposição da espinha nasal ou pelo chanframento causado pelo septo nasal. 
O diâmetro radiográfico pode variar de lesões pequenas, menores que 6 mm, a lesões grandes destrutivas com mais de 6 cm. Entretanto, a maioria dos cistos varia de 1 a 2,5 cm, com diâmetro médio de 1,5 a 1,7 cm. Pode ser difícil distinguir um cisto do ducto nasopalatino pequeno de um forame incisivo grande. Geralmente, considera-se que 6 mm é o limite máximo para o tamanho de um forame incisivo normal. Logo, uma imagem radiolúcida com 6 mm ou menos nesta área é considerada um forame normal, exceto quando outros sinais e sintomas estejam presentes. 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO. Grande cisto destrutivo do palato.
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO. Lesão radiolúcida bem circunscrita entre os ápices dos incisivos centrais superiores
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
O epitélio de revestimento dos cistos do ducto nasopalatino é variável. Pode ser constituído de: 
Epitélio escamoso estratificado 
Epitélio colunar pseudoestratificado 
Epitélio colunar simples 
Epitélio cúbico simples 
Frequentemente, mais de um tipo de epitélio é encontrado no mesmo cisto. Os componentes da parede do cisto podem auxiliar no diagnóstico.
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
 CISTO DO DUCTO NASOPALATINO. Revestimento epitelial cuboidal achatado
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO. Revestimento cístico mostrando a transição entre o epitélio colunar pseudoestratificado para epitélio escamoso estratificado.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
São tratados por enucleação cirúrgica. 
A biópsia é recomendada, porque a lesão não é diagnosticada por radiográfia e existem outras lesões benignas e malignas semelhantes ao cisto do ducto nasopalatino. 
O melhor acesso cirúrgico é realizado com um retalho palatino rebatido após uma incisão ao longo da margem gengival lingual dos dentes anteriores superiores. A recidiva é rara. A transformação maligna tem sido relatada em alguns casos escassos, mas esta é uma complicação rara.
 CASO CLÍNICO
CIRURGIA DE CISTO DO CONDUTO NASO PALATINO
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
Identificação
	V.T.W.S., masculino, feodermo, 65 anos de idade, empresário, casado.
Queixa Principal
	Relato de dente inflamado
História da Doença Atual
	Relato de sensibilidade dolorosa na gengiva e incisivos centrais superiores. Foi alertado pela cunhada de se tratar de um cisto. relata que fez uso de antibioticoterapia por cerca de dez dias, devido a problemas digestivos.(prescrito pela clinica médica) Foi realizado tratamento endodôntico nos incisivos devido a necrose pulpar
	Atualmente realizando reabilitação oral.
EXAME OBJETIVO
(Resumo de interesse)
Bateria labial na maxila portado provisórios
Reativo á palpação a nível de vestíbulo adjacente aos ápices do incisivos centrais
Aumento de volume a nível de forame incisivo
Reativo á palpação nesse sitio
Papila incisiva brilhante e hiperemiada.
Imagenologia
Periapical
Oclusal de maxila
Tomografia Computadorizada
 FOTOS DO CASO
1. ASPECTO CLÍNICO INICIAL
2. IMAGENOLOGIA PERIAPICAL ENCAMINHADA PELO ENDODONTISTA
3. IMAGENOLOGIA OCLUSAL. NOTAR PROJEÇÃO DA ESPINHA NASAL ANTERIOR NA RADIOLUCÊNCIA DANDO LHE O ASPECTO DE UM CORAÇÃO.
4. MACRO VISÃO
5. IMAGEM TOMOGRÁFICA EM CORTE CORONAL. 
NOTAR NA PARTE SUPERIOR A IMAGEM DO CONDUTO
6. IMAGEM TOMOGRÁFICA
7. ASPECTO CLÍNICO DO PALATO. 
PODE SER OBSERVADO DISCRETO AUMENTO A ESSE NÍVEL
8. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA.
O ALGODÃO NO CAMPO ENCONTRA-SE COM ANESTÉSICO TÓPICO 
(LIDOCAÍNA POMADA A 5% .
AGUARDA-SE SUA AÇÃO POR CERCA DE 5 MINUTOS ,SENDO ASSIM,
POSSÍVEL INFILTRAR A SOLUÇÃO ANESTÉSICA DE UMA MANEIRA INDOLOR
9. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA
10. REMOVENDO O PROVISÓRIO
 10. ASPECTO CLINICO
11. PUNÇÃO ASPIRATIVA.
NOTAR O CONTEÚDO LÍQUIDO DE COR AMARELADA.
13. INCISÃO HORIZONTAL ENTRE 
AS PAPILAS GENGIVAIS
12. INCISÃO A NÍVEL DE SULCO GENGIVAL NO PALATO
14. DIVULSÃO DO TECIDO MUCOPERIOSTAL.
NOTEM O INSTRUMENTO QUE ESTÁ SENDO UTILIZADO COMO SINDESMÓTOMO.
EXPERIMENTEM USÁ-LO.
AS DELICADAS BORDAS DE SUA PARTE ATIVA NÃO DILACERAM OS TECIDOS
1. 2.
3. 4.
15. REALIZANDO A REMOÇÃO CIRÚRGICA DO TECIDO "CÍSTICO"
16. CONTEÚDO LÍQUIDO ASPIRADO, BEM COMO A LESÃO. PARA FIXAÇÃO DO LÍQUIDO UTILIZA-SE ÁLCOOL E ÉTER. VAI SER POSSÍVEL OBSERVAR A PRESENÇA DE COLESTEROL.
 17. RESULTADO CIRÚRGICO 
SÍNTESE TECIDUAL REALIZADA.
NOTEM QUE OS PONTOS ENCONTRAM-SE DISTANTES.
A FINALIDADE FOI DE FACILITAR SUA REMOÇÃO 
SEM NECESSIDADE DE REMOVER A PRÓTESE PROVISÓRIA
19. RESULTADO DO EXAME ANÁTOMOPATOLÓGICO
 OBRIGADO A TODOS!

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