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Resumo Microbiologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA- UFPR
SETOR PALOTINA
CURSO AGRONOMIA
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA GERAL
JÚLIA PEDROSO DIAS GRR 20143312
RESUMOS
Afinal, os vírus são seres vivos?
Os vírus inventaram o DNA?
MECHANISMS OF PLANT RESISTANCE TO VIRUSES
PALOTINA-PR
MAIO 2015
AFINAL, OS VIRUS SÃO SERES VIVOS?
Muitas vezes antibióticos são prescritos indevidamente, já que eles não são eficazes contra os vírus, que são os causadores de muitas doenças. Esses vírus causadores de doenças confundem os próprios cientistas que até hoje se pedem o que é um vírus. 
A comunidade cientifica vem mudando seu modo de encarar os vírus a há um século. Foram encarados como veneno, assimilados a formas de vida e a substancias bioquímicas. Agora é colocado no limite entre o vivo e o inerte. Os vírus só se replicam dentro de células vivas, para as quais causam danos. 
No século 19 notou-se que muitas doenças eram causadas por vírus, o que surpreendeu os biólogos por serem os seres mais simples providos de genes. 
Depois de 1935 os vírus foram rebaixados a substancias químicas após o vírus do mosaico do tabaco ser cristalizado, percebendo que ele se tratava de um conjunto de substâncias bioquímicas complexas, mas faltavam sistemas essências do metabolismo. 
Na continuidade das pesquisas verificou-se que os vírus são constituídos de ácidos nucleicos, num involucro de proteínas. Quando o vírus atinge uma célula hospedeira ele perde o involucro e leva a célula a reproduzir seu DNA. A célula começa a produzir proteínas virais. Se formam novos vírus que podem infectar outras células. 
Os biólogos moleculares mais recentes, não se preocupam se os vírus são serres vivos ou não, mais sim em observar o modo pelo qual eles desvirtuam, em seu próprio benéfico, o funcionamento das engrenagens celulares que desencadeiam doenças.
Em função dessas discussões, o que volta a se perguntar é o que é a vida, pois os seres vivos necessitam de certa autonomia para desempenhar suas atividades, como por exemplo, a replicação, que é o principal alvo dos vírus nas células hospedeiras. Portanto se os seres vivos são parasitas, eles necessitam da maquinaria das células hospedeiras para realizar suas atividades, como energia, e para realizar sua multiplicação. Então mesmo que eles comandam essas atividades quando na célula, eles são considerados parasitas vivos e não seres metabólicos vivos.
Os vírus podem ser comparados aos grãos, já que neles existem um potencial de vida, que pode se extinguir, mas não é autônomo. Porem podem ser adotados outros critérios de formas de vida, e então criar a ideia de que os vírus são seres vivos. Essa discussão tem papel importante na compreensão dos mecanismos de evolução.
Com o passar dos tempos, os vírus desenvolveram meios de evitar serem detectados pelo sistema imunológico do hospedeiro. Além disso o genoma de um vírus pode acrescentar lentamente genes virais ao genoma do hospedeiro, até se tornar parte desse genoma. 
A imensa quantidade de vírus, associada a sua rapidez na replicação e facilidade de mutação faz com que os vírus sejam a principal fonte de inovação genética. 
Existe uma tese onde o núcleo celular seria de origem viral. 
Os vírus são a fronteira que separa os mundos da biologia e da química. Sejam eles vivos ou não tem o seu espaço na vida.
OS VIRUS INVENTARAM O DNA?
No século 19 foi elaborada uma teoria onde todo ser vivo é constituído de células, que não é o caso dos vírus. No século 20 levantou-se uma questão entre as células eucarióticas e procarióticas, onde os vírus foram associados a categoria procariótica e eucariótica, onde teriam surgido de organismos celulares procarióticos, se modificando e tornando-se autônomos e infecciosos.
Em 1983, classificou-se os seres vivos de acordo com o conteúdo genético dos seus ribossomos, definindo uma nova linhagem, atualmente chamada de “archaea”. A ausência de ribossomos exclui os vírus desse novo quadro. 
Isso sugere uma hipótese de que os vírus podem ter provido de domínios celulares hoje desaparecidos, que teriam perdido seu ribossomo. 
Atualmente sabe-se que todos os seres celulares descendem de um mesmo ancestral, o Luca, que teria sido um organismo complexo, com ribossomos semelhantes aos atuais. Define-se que os descendentes eliminaram todos os descendentes das outras linhagens celulares que coexistiam. Pode ser que os vírus seriam relíquias dessas inúmeras linhagens celulares. 
Existem três hipóteses para a origem dos vírus. A primeira diz que os vírus teriam aparecido antes mesmo das células. Nas outras duas o vírus teria origem celular, uma dizendo que antigas células parasitas teriam evoluído para forma viral, e a outra que fragmentos de genomas que teriam escapado do controle da célula tornando-se infecciosos.
Em uma nova visão, os vírus são definidos como microrganismos acelulares, representando uma segunda forma de vida terrestre. Assim é proposto que o mundo seja dividido em dois grandes grupos: de um lado os organismos com ribossomos, e de outro os organismos com cápsides, os vírus.
Em relação ao DNA viral, existem duas ideias formuladas. Uma diz que eles descendem dos vírus com RNA (pouco provável), e a outra que eles descendem de células ancestrais com DNA.
O DNA pode ter surgido numa alteração do genoma viral para escapar das defesas do organismo hospedeiro. O DNA é mais estável que o RNA. 
Existem atualmente três explicações baseadas na contribuição do vírus. A primeira, as proteínas de replicação na archaea e nas eucarióticas já estariam presentes desde os primeiros seres celulares e teriam sido substituídas pelas análogas funcionais de origem viral nas bactérias. Na segunda, todas as proteínas da replicação de origem viral teriam sido transmitidas independentemente, por um lado as bactérias e por outro as archaea e eucarióticas. Na terceira as archaea, as bactérias e as eucarióticas teriam aparecido independentemente, em seguida a fusão de uma célula com RNA complexa com um grande vírus com DNA. Contudo nenhuma destas três hipóteses é satisfatória. Tendo o núcleo das células eucarióticas como viral, vários vírus devem ter contribuído para sua formação. Devido a essa ideia de que vários vírus teriam partido da construção da célula eucariótica, que hoje se tem a diversidade dos RNA polimerases e dos DNA polimerases nas células eucarióticas.
 As sequências de proteínas virais devem evoluir mais rápido que a das proteínas celulares, assim, vários pesquisadores acreditam que todas as proteínas virais são de origem celular e não ao contrário. Hoje admite-se que os vírus são muito mais numerosos e diversos do que suas células hospedeiras e ainda podem viver em condições adversas. Com a descoberta de vírus gigantes, vai por água a baixo que vírus são menores que bactérias. 
As hipóteses apresentadas se baseiam em informações limitadas, porém estes dados preliminares nos mostram um bom conhecimento do mundo viral e que os mesmos estão em todas as partes, entretanto há muito muitas perguntas sem resposta sobre os vírus, onde provavelmente serão respondidas pelas futuras gerações.
MECHANISMS OF PLANT RESISTANCE TO VIRUSES
A relação entre Plantas e vírus nem sempre ocasiona danos ao hospedeiro, pois nem sempre ele consegue infectar a planta, graças ao gene R que são genes que possuem resistências a organismos como o vírus, bactéria, fungos, nematoides. Esse gene também está presente nos animais. Quando o vírus consegue passar essa barreira de resistência, ele infecta a planta. O objetivo do vírus é silenciar o RNA da célula para que a mesma não consiga se defender.
Tipos de genes R:
Gene R de respostas mediadas: cada gene r é próprio para cada tipo de patógeno especifico. Onde o primeiro fenótipo de defesa na maioria dos genes r é a resposta de hipersensibilidade (RH). O segundo fenótipo é a resistência sistêmica adquirida, acontece em tecidos que já foram infeccionados e se tornaimune ao mesmo.
Estrutura proteínas R: muitas resistências presentes nas plantas resistentes a vírus foram clonados, onde todos pertencem a uma super família de plantas com gene R.
Função dos domínios das proteínas R: as mutações em todos os três domínios da nicotiana glutinosa tem resistência a proteína do vírus do mosaico do tabaco, indicando que cada domínio tem um papel importante no reconhecimento e ou sinalização do patógeno.
Reconhecimento de determinantes de avr: são proteínas que o vírus produz e a célula cria resistência sobre ela por um gene R. A proteína R pode reconhecer a presença de proteínas avr múltiplas 
A “hipótese de guarda ‘, postula que as proteínas R são constitutivamente associadas com proteínas celulares do hospedeiro que são necessários para a infecção por patógenos”.
O sistema R-proteína Avr-viral que dá o maior apoio para a hipótese de guarda é o par HRT-TCV. A hipótese de guarda é interessante, porque explica como anfitriões podem superar a evolução do patógeno, como a resistência mediada pela proteína guarda-função não depende de interações diretas entre as proteínas R e Avr.
Proteínas R complexas: Dados recentes apoia a existência de complexos de proteínas R.
Sinalização em gene-R mediada por resistência : As respostas de acolhimento precoce após a detecção de patógenos incluem mudanças nos fluxos de íons, ativação de vias de sinalização (cascatas especialmente quinase), alteração de perfis transcricionais bruta, a geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e produção de óxido nítrico (NO).
A cooperação entre as ROS e NO na defesa da planta é semelhante ao sistema de mamíferos, em que as células fagocíticas usam ROS e NO na defesa contra agentes patogénicos microbianos.
Por décadas, cientistas e agricultores têm observado que, em plantas infectadas pelo vírus crescem folhas de symptomfree. De fato, o virus não pode infectar as folhas saudáveis ​​superiores destas plantas. Isso é descrito como "recuperação", e silenciamento de RNA surgiu como um potencial mecanismo de recuperação. 
Início do silenciamento de RNA do vírus: A fita dupla de RNA (dsRNA) é o gatilho para o silenciamento de RNA. 
Supressão da via antiviral: Um apoio adicional para o silenciamento de RNA, como um mecanismo antiviral vem da evolução de proteínas virais que suprimem o silenciamento de RNA.

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