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Resumo - Disturbios do crescimento e de diferenciação

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Prévia do material em texto

1 NEOPLASIAS: 
➢ Ocorre proliferação celular descontrolada. 
 
➢ Em neoplasias, em geral ocorre, paralelamente ao aumento da proliferação, perda 
da diferenciação celular. Como resultado de tudo isso, as células neoplásicas 
progressivamente sofrem perda de diferenciação e tornam-se atípicas. 
 
 
➢ A célula neoplásica sofre alteração nos seus mecanismos regulatórios de 
multiplicação, adquire autonomia de crescimento e torna-se independente de 
estímulos fisiológicos. 
 
➢ Neoplasia pode ser considerada então uma lesão constituída por proliferação 
anormal, descontrolada e autônoma, perda ou redução de diferenciação. 
 
 
➢ Podem ser: 
 Benignas: geralmente não letais, sem transtornos sérios, pode ocorrer sem 
risco de vida. 
 Malignas: crescimento rápido, perturbações homeostáticas graves, podendo 
levar a morte. 
 
➢ Componentes: 
 Parênquima: células neoplásicas; 
 Estroma conjuntivo vascular. 
 
1.1 Benignas: 
- Atipias celulares discretas; 
- Baixo índice mitótico; crescimento lento, no geral; 
- Podem trazer consequências como: obstrução e compressão; 
- Aspectos morfológicos: Massa geralmente esférica; crescimento expansivo (podendo 
causa compreensão de estruturas adjacentes e hipotrofia dessas); geralmente massa 
bem delimitada e com capsula. 
- Geralmente não reicidivam; (pode haver exceções); 
- Desenvolvem vasos sanguíneos, o que promove nutrição adequada das células, 
reduzindo a chance de ulcerações, degenerações, necroses e hemorragias. 
 
 
1.2 Malignas: 
- Geralmente pouco delimitados; 
- Comumente invadem tecidos e estruturas vizinhas; 
 - No início do tumor existem apenas as células neoplásicas (parênquima). Quando 
cresce, surge o componente estomático, angiogênese. Não possuem inervação. A dor 
de pacientes cancerosos é pela infiltração ou compressão de terminações nervosas 
vizinhas; 
- Alto índice mitótico -> crescimento rápido; 
- Não possuem cápsula; 
- Angiogênese lenta possibilitando áreas de degeneração, necrose, hemorragias e 
ulcerações; 
- Células mais volumosas que as normais (aumento da relação núcleo/citoplasma); 
- Presença de anomalias cromossômicas. Hipercelularidade, pleomorfismo celular, 
atipias variadas, anaplasia. 
 
 Como são menos aderidas entre si, as células cancerosas podem movimentar-se e 
infiltrar-se no estroma e nos tecidos adjacentes. Também devido ao crescimento infiltrativo, 
os limites do câncer com as estruturas adjacentes são pouco definidos, e, em 
consequência, a remoção completa do tumor muitas vezes é difícil. Em muitos casos, em 
torno da lesão principal existem ilhotas ou cordões de células neoplásicas que proliferam e 
podem dar origem a novos tumores. Geralmente é retirada certa quantidade de tecidos 
aparentemente normais (margem de segurança). Mesmo assim, o câncer tem tendência 
recidiva local. 
 
1.3 Metástases: 
 
- Conceito: Formação de uma nova lesão tumoral a partir da primeira, sem continuidade 
entre as duas. 
- Formação: 
(a) destacamento das células da massa tumoral original; 
(b) deslocamento dessas células através da m atriz extracelular (MEC); 
(c) invasão de vasos linfáticos ou sanguíneos; 
(d) sobrevivência das células na circulação; 
(e) adesão ao endotélio vascular no órgão em que irão se instalar; 
(f) saída dos vasos nesse órgão (diapedese); 
(g) proliferação no órgão invadido; 
(h) indução de vasos para o suprimento sanguíneo da nova colônia. 
-Vias disseminais: 
1) Implantação direta nas cavidades naturais ou em superfícies; 
2) disseminação linfática (via mais comum para carcinomas); 
3)Disseminação hematogênica. 
 
1.4 Nomenclaturas: 
O critério mais usado é o histomorfológico. Regras: 
(1) o sufixo (oma) é empregado na denominação de qualquer neoplasia, benigna ou 
maligna; 
 (2) a palavra carcinoma indica tumor maligno que reproduz epitélio de revestimento; se 
for usada como sufixo, sempre indica malignidade (p. ex., adenocarcinoma); 
 (3) o termo sarcoma refere-se a uma neoplasia maligna mesenquimal; usado como 
sufixo, indica tumor maligno de determinado tecido (p. ex., fibrossarcoma, lipossarcoma 
etc.); 
 (4) a palavra blastoma pode ser usada como sinônimo de neoplasia e, quando 
empregada como sufixo, indica que o tumor reproduz estruturas com características 
embrionárias (nefroblastoma, neuroblastoma etc.). 
 
 
• Origem Mesenquimais 
 - OMA (beningo) 
 
-SARCOMA (maligno) 
Fibroma (tecido conjuntivo) Fibrosarcoma 
Condroma (tecido cartilaginoso) Condrossarcoma 
Osteoma (tecido ósseo) Osteossarcoma 
Leioma (tecido muscular liso) Leiomiossarcoma 
Lipoma (tecido adiposo) Lipossarcoma 
 
• Origem Epitelial 
 - OMA - CARCINOMA 
Adenoma (superfície glandular) Adenocarcinoma 
Papiloma (superfície não glandular) Carcinoma 
 
 Teratomas: tumores benignos ou malignos; possui mais de uma origem germinativa; 
formam-se geralmente nas gônadas; benignos – diferenciação de tecidos em estruturas 
variadas (pele, anexos, ossos, dentes, olho etc.) desordenadamente; malignos – 
diferenciação limitada, raros esboços humanoides. Conhecido como “o tumor que quer ser 
gente”. 
Outro exemplo de tumores mistos: 
 FIBROADENOMA 
 
 
 
 
 
 
2. HIPERPLASIA: 
 
➢ Aumento da população das células normais (saudáveis) -> ≠ das neoplasias. 
➢ Causas: Ação hormonal; 
▪ Estrogênio: hiperplasia endometrial; 
▪ ACTH: hiperplasia cortical da glândula adrenal; 
▪ Hiperplasia Prostática; 
➢ Condições: o fornecimento de O2 e nutrientes devem estar aumentados; células 
com organelas e sistemas enzimáticos íntegros; inervação preservada. 
➢ Consequências: esse crescimento das células aumenta a chance de mutações e 
transformações neoplásicas, uma vez que com o aumento da mitose há maior 
exposição do material genético. 
➢ Morfologia: 
▪ Células-filhas idênticas às células originais; 
▪ Arquitetura frequentemente alterada. 
 
Tec. conjuntivo 
Superfície glandular 
Benigno 
 
 
 
3. HIPOPLASIA: 
 
➢ Diminuição da população de células. 
➢ Causas: 
▪ Nutrição; 
▪ Distúrbios do desenvolvimento (malformação); 
▪ Disfunção Hormonal; 
▪ Diminuição da multiplicação celular (pode ser por agentes químicos); 
▪ Aumento da destruição celular (ex. cortisona -> induz a apoptose linfocitária). 
➢ Morfologia: 
▪ Padrão arquitetural básico; 
▪ Diminui número de células. 
 
 
 
 
 
 
 
4. HIPERTROFIA: 
 
➢ Aumento de tamanho/volume das células. (não há aumento do nº de células) 
➢ Causas: 
▪ Estimulação mecânica; 
▪ Alteração hormonal; 
▪ Ação de fármacos. 
➢ Podem ser fisiológica ou patológica. Exemplo: 
▪ Fisiológica: Aumento do volume do bíceps devido à musculação (aumento de 
demanda) 
▪ Patológica: Hipertrofia do miocárdio ocasionada por insuficiência cardíaca; 
Causa: lesão e fibrose no miocárdio, perda da função -> aumento da demanda das 
outras células -> hipertrofia. 
➢ Condições: o fornecimento de O2 e nutrientes devem estar aumentados; células 
com organelas e sistemas enzimáticos íntegros; inervação preservada. 
➢ Morfologia: 
▪ Arquitetura básica mantida; 
▪ Aumento das estruturas e funções da célula/tecido/órgão -> aumento do seu 
tamanho; 
▪ Fluxo sanguíneo e linfático aumentado; 
▪ Frequente associação à hiperplasia e poliploidia. 
➢ Consequências: processo geralmente reversível, cessa quando o estímulo cessa. 
5. HIPOTROFIA: 
 
➢ Redução do tamanho/volume das células. (não há aumento do nº de células) 
➢ Causas: 
▪ Isquemia (compressões, obstruções vasculares); 
▪ Substâncias tóxicas (muscular causada pelo Pb); 
▪ Quedas hormonais (endométrio, epitélio vaginal, mama:redução dos níveis de 
estrógeno na menopausa); 
▪ Redução da carga de trabalho (hipotrofia por desuso); 
▪ Perda da inervação e desnutrição (hipotrofia muscular esquelética); 
▪ Hipotrofia senil (envelhecimento). 
➢ Morfologia: 
▪ Redução das organelas e tamanho das células/tecidos/órgãos; 
➢ Consequências: Potencialmente reversível; morte celular. 
 
6. METAPLASIA: 
 
➢ Transformação de um tecido já diferenciado em outro diferente, mas de mesma 
origem embrionária. 
➢ É um processo adaptativo. 
➢ Em geral o tecido metaplásico é mais resistente às agressões, mas pode resultar 
em menor proteção para o indivíduo. 
➢ Causas: 
▪ Irritações persistentes (ex: irritação por agentes químicos ou calor) 
➢ Tipos: 
▪ Metaplasia escamosa; 
▪ Metaplasia óssea; 
▪ Metaplasia cartilaginosa. 
➢ Exemplos: 
Causa: agressões mecânicas: próteses, calor (cachimbo), cálculos. 
▪ Epitélio pavimentoso não ceratinizado da cavidade oral e mucosa -> labial 
pavimentoso ceratinizado. 
▪ Epitélio de transição da bexiga -> epitélio pavimentoso. 
Causa: agentes químicos (ex. fumo, suco gástrico). 
▪ Epitélio prismático da traqueia e brônquios -> epitélio escamoso. 
▪ Epitélio escamoso do esôfago -> epitélio prismático muco secretor. 
 Causa: Inflamações crônicas (endocérvix uterina). 
▪ Epitélio prismático -> epitélio escamoso. 
➢ Morfologia: 
▪ Tecido bem diferenciado e típico; 
▪ Funções normais; 
▪ Tecido normal -> tecido normal. 
 
 
 
 
7. DISPLASIA: 
 
➢ Alteração da diferenciação 
➢ Alteração arquitetural e do ritmo proliferativo; 
➢ Novo tipo celular; 
➢ Certa independência dos mecanismos reguladores; 
➢ Incapacidade de invadir os tecidos subjacentes; 
➢ Causas: 
▪ Alguns mecanismos da metaplasia; 
▪ Mecanismos desconhecidos. 
➢ Morfologia: Células imaturas e pleomórficas. 
➢ ≠ da neoplasia: poucas células diferenciadas. 
➢ Exemplo: Os exemplos mais conhecidos são displasias epiteliais, nas quais 
ocorrem, em graus variados, aumento da proliferação celular e redução na 
maturação das células, que podem apresentar algumas atipias celulares e 
arquiteturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEÇAS: 
 
I. Hiperplasia Prostática: 
 Nódulos (parecem tumores benignos) 
 Estrutura cística 
 
 
 
 
II. Leiomioma Uterino: 
 Nódulo circunscrito e bem delimitado. 
 Envolto por cápsula de tecido conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 
III. Lipoma: 
 Estrutura com aspecto nodular bem delimitada. 
 Circunscrita por cápsula de tecido conjuntivo. 
 
 
 
IV. Adenocarcinoma intestinal: 
 Não é possível ver limite na massa. 
 Não encapsulamento. 
 Massa irregular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V. Osteossarcoma zigomático (cão): 
 Massa óssea que não respeitou limites de crescimento. 
 Destruição óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI. Teratoma cístico (ovário): 
 Emaranhado de pelos formados por células germinativas do próprio 
individuo.

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