Buscar

Resumo Madame Bovary

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 - Resumo do livro:
Charles Bovary é um homem muito pacato. Ele tem uma carreira média, sem ambição, e já passou por um casamento infeliz de conveniência com uma viúva decrépita. Com a morte da primeira mulher, ele está livre para se casar novamente - e ele encontra uma menina, linda emocionante chamada Emma Rouault. 
 Emma, uma jovem camponesa educada em um convento com a cabeça cheia de fantasias românticas e ideais, está disposta a fazer qualquer coisa para sair da fazenda de seu pai. Ela e Charles acabam casados depois de curto noivado. O casal dá seus primeiros passos indo morar em uma pequena cidade chamada Tostes, onde Charles começa a trabalhar timidamente em seu ofício de médico. Pouco tempo depois, porém, Emma está entediada, cansada de Charles, e incrivelmente deprimida.
O casal assiste a um baile dado por um aristocrata local, e Emma fica deslumbrada com o estilo de vida opulento a que ela também anseia. Sua depressão piora após este evento de mudança de vida, e o jovem casal muda-se para uma cidade um pouco maior, Yonville-l'Abbaye, na tentativa de fazê-la se sentir melhor.
Emma, que já está grávida durante o movimento, é um pouco aliviada por sua amizade com outro jovem, Léon Dupuis, um caixeiro no Yonville. Léon vive com a família do Monsieur Homais, o farmacêutico da cidade. Monsieur Homais também rapidamente faz amizade com o Bovary por suas próprias razões.
Depois de Emma ter o bebê, a relação entre ela e Léon cresce ainda mais. Lentamente, os dois percebem que estão apaixonados - mas ambos são muito tímidos para fazer algo sobre isso. Léon afasta-se para Paris para estudar, e Emma, deixada sozinha, cai em depressão novamente.
No entanto, sua infelicidade não dura muito tempo - ela logo encontra um outro solteiro bonito, Rodolphe Boulanger. Um tipo muito mulherengo, que decide levar Emma como sua amante. Não toma muito tempo e esforços para conquistá-la, pois Emma rapidamente sucumbe às tentações do adultério.
Emma começa a tomar empréstimos enormes a partir de um comerciante local, e rapidamente entra em dívida. No entanto, ela não se importa, tudo o que importa para ela é Rodolphe. Eles têm uma relação tumultuada por dois anos, mas finalmente chega a um ponto dramático. Rodolphe está entediado com o romantismo de Emma, e abandona-a justamente quando eles estão prontos para fugir juntos. Ele escreve uma carta de despedida com suas desculpas, e deixa que seus empregados a entreguem, sem mostrar a cara para Emma.
Isso destrói Emma. Ela entra em choque e sua saúde declina rapidamente. Charles não sabia o que fazer, ele simplesmente prescreve medicamentos inúteis. As finanças da família Bovary pioram ainda mais, e Charles é forçado a tomar empréstimos adicionais. Emma lentamente começa a se recuperar. Como tratamento, Monsieur Homais sugere que Charles leve a mocinha até a ópera em Rouen, a cidade mais próxima. Acontece que essa vem ser uma viagem fatídica.
No teatro, Charles e Emma encontram o jovem Léon, que terminou a faculdade de direito e mudou-se para Rouen. Ele se tornou mais despojado e extrovertido e não tem mais medo de se envolver com Emma. Eles se atiram em um caso passional. A relação cresce e Emma, habilidosa, descobre diferentes motivos para visitar a cidade e ver seu amante.
No entanto, depois de um tempo, este caso começa a esfriar. Emma tem problemas com o dinheiro e se endivida mais, cada vez pior, assim como seu relacionamento com Léon. Um dia, quando ela retorna para Yonville, descobre que deve uma quantia enorme de dinheiro, e não pode pagá-lo.
Emma recorre a tudo e a todos, tentando pedir o dinheiro de todos que ela conhece. A resposta em toda parte é "não". Ela tenta Léon, em vão, ela ainda procura Rodolphe para pedir-lhe para levá-la embora (e pagar sua dívida), mas não tem sorte com ninguém. Desesperada, com medo de dizer a Charles, e completamente frustrada, Emma se envenena com o arsênico roubado da farmácia de Homais. Ela morre, com uma morte verdadeiramente lenta e horrível, com seus amigos e família olhando-a com horror.
Após a morte de Emma, as coisas pioram ainda mais para Charles e Berthe, a filha do casal. Eles estão totalmente sem dinheiro. E as suas finanças tornaram-se ainda pior pelo fato de que Charles, que ainda está no amor com sua esposa morta, apesar de várias provas de adultério se apresentar, se recusa a vender alguns dos pertences extravagantes de Emma. Ele morre pobre e solitário, sentado no banco de sua casa que antes era ponto de encontro de Emma e seu amante. Berthe é enviada para viver com sua avó, que morre também. A moça finalmente acaba morando com uma tia pobre, trabalhando como operária criança em uma fábrica de algodão.
Ironicamente, o único personagem a conseguir um final feliz é o determinado, ofensivo, excessivamente ambicioso e descrente farmacêutico, Monsieur Homais. Assim demonstrando toda a influência cientificista daquele momento.
2 - Biografia do autor:
Escritor francês. A vida de Gustave Flaubert é a de um artista completamente dedicado a aperfeiçoar a sua arte. Filho de um cirurgião, sendo criança, em 1836, conhece Elise Foucault, objeto da grande e insatisfeita paixão da sua vida, que lhe inspira A Educação Sentimental. Em 1840 transfere-se para Paris para estudar Direito, mas descuida os estudos para viver no mundo das Letras. Pouco depois, por causa de uma grave doença nervosa, regressa a Rouen. Quando ocorre a morte do pai, instala-se com a mãe e a sobrinha na casa de campo de Croisset. Nela vive o resto da sua vida, exceto as viagens e as temporadas em Paris. Em 1846 conhece a escritora Louise Colet, com quem manteve uma abundante correspondência até 1855. Em 1949-51 viaja pela Grécia, Itália e Médio Oriente. Em 1857 o seu romance Madame Bovary leva-o aos tribunais, acusado de ofensa à moral e à religião. Em 1875, para salvar da falência o marido da sua sobrinha, vende todas as suas propriedades e tem que aceitar uma modesta pensão do Estado. 
Flaubert leva à perfeição o romance realista e consegue a mais completa harmonia entre a arte e a realidade. Para ele, a verdade e a beleza vão unidas; por isso põe tanto cuidado na sintaxe e na escolha do vocabulário e concede tanta importância à estrutura. Na sua obra literária, não muito extensa, Flaubert aspira à criação de um conjunto harmónico, à elaboração de toda uma trama simbólica que une os diferentes personagens. A sensibilidade de Flaubert chega a cair no sentimentalismo e, nesses momentos, entrega-se ao deísmo e a vagos sentimentos rousseaunianos envoltos em oratória; mas quando se recupera destes desvios a obra de Flaubert, trabalhada com uma ânsia de perfeição e um esforço quase doloroso, é uma maravilha de harmonia e de realidade. 
Os romances e contos de Flaubert oferecem um panorama do realismo em diversos campos. Madame Bovary e Bouvard et Pécuchet movem-se no campo do realismo burguês. Salammbô no do realismo histórico. Os Três Contos caracterizam-se pelo seu realismo imaginativo e romântico e A Educação Sentimental mostra um amplo realismo vital.  
Madame Bovary é um romance de amor de enorme transcendência na literatura moderna. Conta o caso de uma burguesa provinciana com a imaginação exaltada pelas leituras românticas. Emma Bovary, levada pela ambição de uma vida mais intensa que a que pode dar-lhe o ambiente em que vive com o marido, um médico de aldeia medíocre e simples, corre várias infelizes e turvas aventuras com sem-vergonhas mais ou menos proveitos, precipitando-se num desespero escandaloso que a leva ao suicídio. Está maravilhosamente pintado o contraste entre as ansiedades apaixonadas e ardentes de Emma e a povoação e os personagens que a rodeiam.
3 - Características de cada personagem:
Emma Bovary - a protagonista. O retrato de uma mulher insatisfeita com a vida provinciana e a falta de paixão, cuja obsessão fantasiosa leva ao absurdo. Incapacidade intelectual e insensibilidade moral caracterizam esta personagem, que tenta escapar à realidade através da leitura de romances de amor.
Charles - O conformismo emforma de gente.
Rodolphe - nobre de caráter.
Leon - A promessa de um futuro de sucesso da pequena burguesia.
Lheureux e Guillaumin - burguesia enriquecida.
Emma Bovary, o próprio retrato da crise da sociedade. De uma sociedade que acabou com a importância da religião e que, não encontrando o que colocar em seu lugar, sofreu com a falta de uma regulamentação moral. Uma sociedade que está doente, cansada e desencantada frente à inutilidade de uma busca sem fim.
Monsieur Homais - o determinado, ofensivo, excessivamente ambicioso e descrente farmacêutico, demonstra toda a influência cientificista daquele período.
4 - Comentário de autores sobre a obra:
Close-up de um porco grunhindo. Corta. Câmera panorâmica passeia bem aberta pela praça da cidade. Corta de novo. “Costas de um casal debruçado na janela.” Essas indicações de ângulos e sequências, típicas do cinema, são na verdade a descrição de uma passagem do livro Madame Bovary, escrito há 150 anos pelo francês Gustave Flaubert (1821-1880). Quem faz a comparação é o professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Universidade de São Paulo (USP), Samuel Titan Junior, e o estilo escolhido para a análise justificam-se porque a obra, marco da literatura mundial, tem entre seus méritos o de promover a antecipação de uma linguagem que se formalizaria mais de 30 anos depois. "Flaubert é um dos grandes precursores do cinema", afirma Titan. "Em Madame Bovary, ele desenvolve essa cena complexa que acontece ao mesmo tempo em três diferentes níveis espaciais de ação." O professor, autor da tese de doutorado "Ares de Romance - Realismo e Gêneros Literários nos Três Contos de Gustave Flaubert" descreve o livro como um "projeto moderníssimo", inovador ao "encolher o lugar do narrador para expandir a potência plástica da prosa", explica. "Com isso, começa a desenvolver técnicas de cortes, de passagens e de montagem." As ligações com o cinema podem ser verificadas também no esqueleto da narrativa, construída nos moldes do que hoje chamaríamos de roteiro, segundo a professora da FFLCH Verónica Galíndez Jorge. "Uma das estratégias usadas por Flaubert era escrever cena por cena", revela. "Ele cunhou a expressão roteiro, que em francês se chama cenário."
A saga de Emma Bovary, personagem central da obra, começou a tomar forma em 1851. Lançado inicialmente em quatro folhetins no periódico Revue de Paris, em 1856, com o subtítulo Mouers de Province (Costumes do Interior, numa tradução livre), o romance foi publicado como livro, em dois volumes, no ano seguinte. O desejo a leva ao adultério, que se torna sua esperança de felicidade. "Emma é uma mulher insatisfeita", explica Verónica. "Ela procura sanar todo o tédio de sua vida com os amantes." A temática resultou em um processo contra Flaubert por imoralidade. Ocasião na qual o escritor proferiu a célebre frase "Emma Bovary c'est moi" - ou "Emma Bovary sou eu". Se a resposta o ajudou a se defender da acusação, não se sabe, mas serviu para criar mistério em relação a suas intenções com o dito. Afinal, o que ele quis dizer com isso? "Significa que a tragédia inescapável de Madame Bovary, de decepção e de desapontamento com o mundo, vale para ela e para todos nós", declara Samuel Titan. Ele também destaca o fato de Emma carregar consigo a essência de outros personagens da literatura. "Olhando para trás, Madame Bovary condensa muitas personagens em uma só, como a figura da mulher de 30 anos, tão presente na obra de Balzac [Honoré de Balzac, escritor francês anterior a Flaubert]", comenta. "Mas daí para a frente é o contrário, Emma Bovary gera muitas personagens em obras de grandes escritores posteriores a Flaubert. Luísa, de Eça de Queirós [personagem de O Primo Basílio], e Capitu, de Machado de Assis [pivô da trama de Dom Casmurro], por exemplo, são herdeiras de Madame Bovary."
A desejosa e sonhadora personagem de Flaubert não ficou restrita ao âmbito da ficção. A força do arquétipo gerou o termo bovarismo, incorporado aos dicionários e usado para descrever "a tendência que certos indivíduos apresentam de fugir da realidade e imaginar para si uma personalidade e condições de vida que não possuem, passando a agir como se as possuíssem", como se pode ler no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. "Ousaria dizer que Flaubert fundou um novo mito feminino, da mulher muito mais complexa que não vai mais se contentar com o casamento arranjado ou com a monogamia", afirma Verónica. "Se você pensar em qualquer personagem feminina que não se contente com um só amante nunca, vai chegar muito próximo da Emma Bovary."
Ao sintetizar uma característica humana, o personagem entra para uma lista de outros nomes da ficção que passaram a designar personalidades reais, por assim dizer. Um dos exemplos é Dom Quixote, protagonista do livro homônimo, escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes, em 1605, e que deu origem ao termo quixotesco, qualidade do "indivíduo ingênuo e generoso, que luta inutilmente contra as injustiças". As semelhanças entre Bovary e Quixote, aliás, não param por aí. Em ambas as obras, os autores criticam gêneros literários que consideravam obsoletos lançando mão dos próprios elementos desses estilos. Ou seja, Dom Quixote expõe ao ridículo a novela de cavalaria por meio da saga de seu personagem cavaleiro; Madame Bovary faz o mesmo com o romance sentimental, ou de folhetim, contando a vida de uma jovem sonhadora. "O fato é que a escrita de paródia sempre tem muita intimidade com seu objeto", avalia Titan. "Um dos primeiros modos que a crítica desenvolveu para dar conta de entender Emma Bovary foi chamá-la de Dom Quixote de saias, isso em 1857."
Para desenvolver sua tese de doutorado sobre Flaubert, "Como as Mil Peças de um Jogo de Escritura nos Manuscritos de Flaubert", Verónica Galíndez entrou em contato com manuscritos do francês - algo em torno de dez páginas de anotações para cada uma produzida para o romance. "É um universo imenso de rabiscos", conta. Daí vem um dos termos usados nas análises do autor: mot just, ou palavra exata. "Quando você lê Flaubert, sabe que cada frase foi construída com muito esforço, não há repetição nem desleixo", comenta o escritor Milton Hatoum, que traduziu do escritor a obra Três Contos (Cosac Naify, 2004), com o professor Samuel Titan. "Flaubert provou que, para ser escritor, escrever bem não basta. Você tem de transformar essa escrita em uma obra de arte", ressalta Hatoum.
Os estudiosos afirmam que o esmero era a forma que Flaubert dava à sua ambição de elevar a prosa ao grau de elaboração e refinamento literário da poesia e do teatro francês. A concretização ou não desse esforço é outra discussão. O consenso é que Flaubert firmou um estilo literário que dividiu a literatura ocidental entre antes e depois de Madame Bovary. Nada mal para "um romance sobre o nada", segundo a definição do próprio autor. "Quando ele diz que vai escrever um livro sobre o nada, significa que quer escrever um objeto verbal puro, que se sustenta por si só", diz Samuel Titan. "Quer dizer, o assunto, o tema, o ambiente e o cenário não são importantes diante do impulso de fazer um livro verbalmente perfeito." 
5 - Comentário sobre a obra:
O livro Madame Bovary de Gustave Flaubert faz jus ao título de clássico. A leitura começa um pouco freada, porém aos poucos a trama vai adquirindo forma e logo nos vemos envolvidos na história sem conseguir desgrudar do livro. É um romance do século XIX e, portanto traz uma linguagem característica daquele tempo, contudo, sem maiores dificuldades de leitura.
Porém a diferença em relação aos romances atuais ultrapassa a linguagem, porque surpreende a aguda percepção do autor em relação ao mundo interno, às ânsias e dificuldades vividas pelas mulheres daquele tempo e, na verdade, ânsias e dificuldades que permanecem sob muitos aspectos na vida das mulheres de hoje.
Esta foi uma leitura repleta de surpreendentes e precisas observações do autor acerca dos relacionamentos apaixonados e da sensibilidade aguçada que sempre está presente no diaa dia de um casal que começa a se envolver.  Objetos pessoais, cartas, rotinas, a distância e a presença do ser amado, tão prioritários para quem ama, são belamente abordados por Flaubert. 
Apesar de ser um romance com costumes do século XIX, é facilmente possível traçar um paralelo entre a vida dos personagens de Madame Bovary com a vida muitas vezes fútil e superficial que se leva atualmente, fundamentada numa insatisfação crônica das pessoas em relação a elas mesmas e resultante, já desde aquelas épocas, no consumo desenfreado, quase como uma forma de terapia.
6 - Bibliografia:
FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary: costumes de província. Tradução, apresentação e notas de Fúlvia M. L. Moretto. São Paulo. Nova Alexandria, 2007.

Outros materiais