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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FLAVIANE MORAIS SANTOS PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SÃO GABRIEL DO OESTE/MS 2016 FLAVIANE MORAIS SANTOS PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Atividades apresentadas à disciplina de Práticas Pedagógicas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental para fins de avaliação parcial, sob a orientação do (a) prof(a) Thaís Cardozo de Souza dos Santos no curso de Pedagogia, modalidade à distância, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. SÃO GABRIEL DO OESTE/MS 2016 SUMÁRIO Atividade .............................................................................................................. 03 Referências .............................................................................................................. 06 Atividade 1: QUESTÕES 1. Quais são os principais problemas enfrentados nos anos iniciais do ensino fundamental no Brasil? (Valor: 1,0) Segundo ARELARO (2005), o ensino fundamental no Brasil vem enfrentando problemas relacionados à implantação da escola fundamental de nove anos, aos debates sobre períodos e ritmos "pedagógicos", à sistemática centralizada de avaliação educacional, ao processo acelerado de municipalização, à sistemática de financiamento adotada para esse nível de ensino, bem como ao processo de (des)valorização dos trabalhadores da educação, tanto em termos de remuneração salarial como de formação profissional. 2. A escola brasileira tem qualidade? Justifique sua resposta. (Valor: 1,0) Apesar das grandes dificuldades que a educação brasileira enfrenta, no âmbito das relações sociais, envolvendo questões macroestruturais, como concentração de renda, desigualdade social, educação como direito, entre outras, não podemos generalizar que a educação brasileira não tem qualidade, pois em alguns estados do país os educandos estão tendo um ensino de qualidade (GUIMARÃES, 2015). 3. O que é qualidade de ensino? (Valor: 1,0) Qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constantemente. Cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir na busca da qualidade da educação, para tanto não existe um padrão ou uma receita para uma escola de qualidade. Corroborando com essa ideia os autores DOURADO; OLIVEIRA (2009) enfatiza que a qualidade de ensino, de educação é um fenômeno complexo, abrangente, que envolve múltiplas dimensões, não podendo ser apreendido apenas por um reconhecimento da variedade e das quantidades mínimas de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem; nem, muito menos, pode ser apreendido sem tais insumos. 4. Como determinar padrões concretos de qualidade para os anos iniciais do ensino fundamental? (Valor: 1,0) Deve se considerar os termos de variedades e de quantidades mínimas, por aluno-ano, de insumos imprescindíveis ao processo de ensino e de aprendizagem, tendo a precisão de apontar as necessidades concretas das condições de realização do trabalho pedagógico. Esse padrão carece da análise da realidade educacional, constituindo-se por evidências diversas para a qualificação como a avaliação as propriedades e os atributos desejáveis ao processo educativo, tendo em vista a produção, organização, gestão e disseminação de saberes e conhecimentos fundamentais ao exercício da cidadania. 5. Identifique as origens do Pacto nacional pela alfabetização na idade certa (PNAIC) e analise as estratégias desenvolvidas. (Valor: 1,5) O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) surgiu em 2012 como medida do governo federal para que todas as crianças estejam alfabetizadas até o final do terceiro ano do Ensino Fundamental, ou seja, até a idade de oito anos. Como metodologia, o programa previa ações voltadas para a formação de professores, distribuição de materiais, avaliações sistemáticas e mobilização social em prol da alfabetização. O programa é uma ação inédita do MEC e dos governos estaduais e municipais. Uma vez aderidos ao programa necessitam mobilizar esforços e recursos, valorizando e apoiando professores e escola, comprometendo-se em alfabetizar todas as crianças até 8 anos de idade. O programa “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa” requer que aos oito anos de idade, as crianças já tenham a concepção do funcionamento do sistema de escrita, o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos, a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos. 6. Localize um (a) professor(a) que está participando ou participou das ações do PNAIC, registre a opinião dele(a) sobre a importância e os efeitos destas ações. Analise as informações obtidas. (Valor: 1,5) No município de Coxim, todas as escolas do 1º ao 3º ano do ensino fundamental da rede pública participam e são obrigadas a participarem. Segundo a professora entrevista a proposta de alfabetização e letramento das crianças nos primeiros anos iniciais, traz grandes benefícios para a educação, pois contribui para a redução da deformidade idade-série na educação básica. E ainda enfatiza que o programa proporciona aos educadores um momento de reflexão, onde podem repensar em sua metodologia, e buscar novas práticas pedagógicas. REFERÊNCIAS ____________, Pacto Nacional na Idade Certa. Belo Horizonte, março/abril de 2014 - Ano 10 - n°37. Disponível em: < http://virtual.ufms.br:81/file.php/1671/Pratica_Pedagogica_dos_Anos_Inicias_do_Ensino_Fundamental/revista_pacto.pdf>. Acessado em: 17 ago 2016. ARELARO, Lisete Regina Gomes. O ensino fundamental no Brasil: avanços, perplexidades e tendências. Educação & Sociedade. Educ. Soc. vol.26 no.92 Campinas Oct. 2005. Disponível em:< http://virtual.ufms.br:81/file.php/1671/Pratica_Pedagogica_dos_Anos_Inicias_do_Ensino_Fundamental/Arelaro_ensino_fundamental_no_Brasil.pdf>. Acessado em: 15 ago 2016. DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEIRA, João Ferreira de. A qualidade da educação: perspectivas e desafios. Cad. Cedes, Campinas vol. 29, n. 78, p. 201-215, maio/ago. 2009. Disponível em:< http://virtual.ufms.br:81/file.php/1671/Pratica_Pedagogica_dos_Anos_Inicias_do_Ensino_Fundamental/DOURADO_e_OLIVEIRA_Qualidade_da_Educacao.pdf>. Acessado em: 18 ago 2016. GUIMARÃES, Camila. O ensino público no Brasil: ruim, desigual e estagnado. Revista Época. 2015. Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/01/bo-ensino-publico-no-brasilb-ruim-desigual-e-estagnado.html>. Acessado em:17 ago 2016. UNICEF, Indicadores da qualidade na educação / Ação Educativa, PNUD, Inep-MEC (coordenadores). – São Paulo : Ação Educativa, 2004.
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