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BULLYING

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BULLYING
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Introdução 
Durante muito tempo, comportamentos como o de apelidar e/ou “zoar” de alguém podem ter sido vistos como inofensivos ou naturais da infância e da relação entre as crianças e adolescentes na escola. Porém, esse tipo de conduta passou a ser seriamente considerada em decorrência de situações dramáticas que têm ocorrido em diversas partes do mundo envolvendo jovens que invadem escolas e matam pessoas e/ou cometem suicídio; situações que se apresentaram ligadas a maus-tratos entre pares na escola. O tema da violência na escola começou a ganhar repercussão e, a partir da década de 1970, estudos sobre agressões entre pares nas escolas vem sendo desenvolvidos, com o objetivo de conhecer a questão e caracterizar uma forma de violência entre pares que tem sido chamada Bullying.
Desenvolvimento 
 
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência. Veja alguns tipos de bullying: VERBAL: salientar características particulares da vítima através de apelidos, sarcasmo e gozação; FÍSICO: qualquer tipo de violência física – empurrões, pontapés, beliscões tapas e chutes; EMOCIONAL: isolar a vítima, ameaçar, ignorar, chantagear ou ridicularizá-la; RACISTA: insultos que remetem à cor da pele, diferenças culturais, religiosas ou étnicas e CYBERBULLYING: agressões via internet. 
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
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Conclusão 
Ao final deste trabalho é possível concluir que o bullying é algo bastante presente, principalmente, no dia-a-dia escolar. Esta manifestação está relacionada com a violência e agressão praticada em crianças e/ou jovens, e, geralmente, estes agressores são oriundos de quadros familiares ou comunidades com comportamentos violentos no seu cotidiano. Já suas vitimas, normalmente, são pessoas com características receosas, assustadas e frágeis, e que facilmente são alvo dos agressores (bullies). As vítimas do bullying, geralmente, em longo prazo ficam com sequelas de perturbações psicológicas, não conseguindo na sua vida adulta, superar certas dificuldades, como: falta de confiança, poucos relacionamentos, amizades, etc... Por outro lado, existem fortes tendências de que as crianças ou jovens que praticam o bullying possam futuramente adotar comportamentos, antissociais, psicóticos e/ou violentos.
 Então podemos concluir que apesar da maioria dos casos bullying acontecerem na escola, a sua prevenção deverá centra-se em toda a comunidade,visto que todos os cidadãos têm um papel importante a desempenhar no auxilio desta pratica. Destacamos ainda, que as famílias são peças fundamentais, no sentido da orientação dos agressores, e também na identificação das vítimas, visto que, são elas que,geralmente, acompanham estas crianças e jovens por mais tempo, assim tornando-se os maiores responsáveis pela formação destas pessoas, ensinando-lhes crenças e valores adotados em nossa sociedade.
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Referências 
CAMARGO, Orson."Bullying"; Brasil Escola. http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/
bullying.htm
BORELLI, Alessandra. Bullying e Cyberbullying. www.nethicsedu.com.br
NOVA ESCOLA. 21 perguntas e respostas sobre bullying. https://novaescola.org.br
/conteudo/336/bullying-escola
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Anexo

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