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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
 DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS: Educação Física Escolar e Saúde, Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança, Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros, Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar, Seminário da Prática – Metodologias do Ensino da Educação Física: Atividade Rítmica, Dança e Ginástica Escolar.
ITAPIPOCA-CE 
2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Desafio profissional 
INSTRUTOR EAD: Viviane Baptilane
Polo Itapipoca- CE
2017/4º semestre Educação Física
Emanuelly Rodrigues Tamboril RA:1774814660
Maria Larissa Borges Coelho RA: 5673807415
João Luís Ferreira Barbosa RA: 4023681766
Mateus Ribeiro Farias RA: 3333438440
 
 ITAPIPOCA-CE
2017
Deficiências, suas características e impacto na aula de educação física.
A Educação Física Adaptada é uma área de conhecimento da Educação Física que tem como ideia principal incluir as pessoas com deficiência em um conjunto de atividade, jogos, esportes e exercícios. Pois, muitas vezes, esses indivíduos são excluídos devido a suas condições. Em seu trajeto de evolução esbarra em históricas dificuldades, onde eram selecionados os mais aptos e os melhores para sua prática, sendo que os demais alunos, aqueles considerados anormais ficavam de fora. Dessa forma o surgimento da Educação Física Adaptada vem contribuindo para minimizar esta visão da disciplina, fazendo com que as escolas repensem sobre as necessidades dos alunos com deficiência. O professor que trabalha com a Educação Física Adaptada na escola, muitas vezes encontra desafios em desenvolver Programas de Atividades Físicas para alunos com deficiência, estes desafios estão diretamente ligados por uma formação inicial deficiente, já que no Brasil só a partir da década de 80 começou a ocorrer estudos sobre pessoas com deficiência e possíveis intervenções nos cursos de Educação Física, por meio de disciplinas específicas, como a Educação Física Especial e a Educação Física Adaptada.
Podemos citar diferentes tipos de deficiência:
Deficiência Motora- O que é ?
É uma perda de capacidades que afeta diretamente a postura e o movimento, que são fruto de uma lesão congénita ou adquirida. Na maioria dos casos ela advém de problemas durante o parto, erros médicos, acidentes de trabalho e transito, traumatismo.
Adaptações nas aulas: 
- Deve-se promover o máximo de independência, tendo em conta as capacidades e limitações do aluno.
 -Não se deve fazer de conta que o aluno não existe, negando-lhe a sua identidade na condição de pessoa com deficiência; é fundamental que nos relacionemos com a pessoa e não com a sua deficiência.
 -Quando se conversa com um aluno que utilize cadeira de rodas deve-se permanecer ao seu nível, sentando-se se possível, visto que é muito incómodo conversar com a cabeça levantada. É importante ter em conta que tocar na cadeira de rodas é como tocar num prolongamento do corpo do aluno; como tal deve-se evitar fazê-lo, principalmente quando não há relação estabelecida.
 -Deverá existir coordenação entre professor, aluno e auxiliar de forma a minimizar constrangimentos inerentes aos seus cuidados de higiene. 
Deficiência Sensorial que é?
 Se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência.Podemos citar:
Visual o que é? 
Caracteriza-se pela limitação ou perda das funções básicas do olho e do sistema visual. Deficiente visual pode ser a pessoa cega ou com baixa visão.
Adaptações nas aulas:
 Organização e constância são elementos essenciais em relação ao equipamento. Por exemplo, antes de uma aula de Educação Física será preciso orientar os alunos, com deficiência visual, a respeito da locomoção, do equipamento, e depois disso evitar mudanças de lugar sem avisá-los. Seguindo esta sugestão, em todas as aulas de Educação Física, os alunos com deficiência visual serão capazes de se movimentar, independentemente e sem receio, no ginásio ou no campo. Podemos citar algumas das adaptações possíveis:
Selecionar uma atividade que não necessite de modificações
Modificar as regras da atividade
Modificar as técnicas das habilidades
Modificar a técnica de ensino
Modificar o ambiente, incluindo espaço, facilidade e equipamento
 II. Auditiva- O que é?
Consiste na perda parcial ou total da capacidade de detectar sons, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou na composição do aparelho auditivo. É considerado surdo todo aquele que tem total ausência da audição, ou seja, que não ouve nada. E é considerado parcialmente surdo todo aquele que a capacidade de ouvir, apesar de deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. Entre os tipos de deficiência auditiva estão a condutiva, mista, neurossensorial e central.
 Deficiência intelectual- O que é?
Caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, expresso nas habilidades conceituais, sociais e práticas. Indivíduos com Deficiência Intelectual apresentam funcionamento intelectual significativamente inferior à média. A mais comum dentre seus tipos é :
 I. Síndrome de down- O que é?
As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.
 Adaptações nas aulas:
 A criança com SD, apesar de ter várias de suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com que haja progresso dentro do contexto educacional. A criança com SD tem uma maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de modificá-las. As imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam por copiarem os movimentos. Elogiar a criança durante uma brincadeira que foi executada de forma correta, evita que a mesma fique frustrada, por exemplo, durante uma atividade que precise ser utilizado os dedos como ato de pinçar, devido a suas limitações, ao não conseguir fazer o movimento a criança com SD, pode lançar o brinquedo, e ao chegar nesse estágio fica um tanto quanto complicado retirá-la do mesmo, porém a música, a dança e movimentos corporais podem ajudar a acalmá-las. Por tanto, talvez seja necessário evitar brinquedos e atividades que não sejam compatíveis as limitações. A segurança das crianças e o acompanhamento de perto das atividades realizadas, garantem o primeiro estágio de desenvolvimento, a avaliação do professor, quanto às maiores dificuldades da criança é o que irá facilitar quanto aos métodos e atividades a serem desenvolvidas. Podemos citar alguns pontos que fazem parte da adaptação:
Convém trabalhar com grupos pequenos nas fases iniciais. Às vezes é preciso personalizar o trabalho, sobretudo quando o professor é ainda incipiente;
As explicações devem ser acompanhadasde demonstrações, que devem ser claras e breves;
Utilize seus conhecimentos e adapte-os quando for necessário no sentido de atender à individualidade do aluno;
Varie as atividades, a fim de obter a atenção e o prazer;
Sempre que possível, socialize a criança portadora de síndrome de Down com os outros alunos. Lembre-se: a integração e a normalização, entre outras, são parte de nossa bandeira;
Progrida lentamente, oferecendo primeiramente atividades familiares
 Promova a autoconfiança de seu aluno;
Converse com todos os interessados (pais e toda a equipe que trabalha com você) a respeito de sua conduta pedagógica;
Deficiência. Multiplica o que é?
É a associação de uma ou mais deficiências simultaneamente, sejam elas intelectuais, físicas, distúrbios neurológicos, emocionais linguagem e desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional. É uma condição que acarreta atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa do indivíduo em maior ou menor intensidade. Um exemplo são pessoas que são deficientes físicas e também intelectuais.
Adaptações nas aulas:
Os procedimentos a serem adotados não são diferentes dos apresentados anteriormente, pois a deficiência múltipla é a junção de duas deficiências, como por exemplo: uma física e mental, a qual poderá ser abrangida pelas adaptações de acordo com a sua deficiência.
ENTREVISTA COM PROFESSOR DE EDUCAÇAO FISICA.
TEMA: O desenvolvimento de atividades inclusivas nas aulas de educação física.
Você tem em suas turmas ou já teve alunos com algum tipo de deficiência? Se você já teve, qual era o tipo de deficiência do seu aluno?
Sim, um aluno com problemas de audição 
Em sua formação acadêmica você teve alguma disciplina relacionada ao trabalho para alunos com deficiência?
Sim, língua brasileira de sinais - libras 
Quais tipos de deficiência você conhece?
Sensorial, motora e intelectual. 
Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência em suas aulas?
Sim, eu tenho capacidade e conhecimento para tal caso.
Em sua escola você tem o apoio e a colaboração dos diretores para a proposta de atividades inclusivas?
Sim, a certo apoio do núcleo gestor das escolas para atividades inclusivas 
Você tem materiais específicos para alunos com deficiência em sua escola? ex: bola com guizo.
Não, a escola não prioriza isso
Você recebeu alguma recomendação dos pais acerca da deficiência do seu aluno? Você sente uma superproteção por parte dos pais para seus filhos com deficiência?
Sim já, para um auno deficiente visual os pais são muitos preocupados
Quando há um aluno com deficiência em sua turma, você prepara suas aulas visando também atender as necessidades deste aluno?
Sim, porque ele tem que estar interagindo com os outros alunos para não se sentir excluído e deferente dos outros
Como você propõe atividades inclusivas para a participação dos alunos com deficiência? Se você não tem um aluno com deficiência como faria estas atividades?
Você pode me citar algum exemplo de uma atividade proposta para um aluno com deficiência visual e uma atividade proposta para um aluno com Síndrome de Down?
Sim, deficiente visual > Futebol de 5 Formação - Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro, que tem visão normal e quatro na linha totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos para deixá-los todos em iguais condições, já que alguns atletas possuem um resíduo visual, que podem dar vantagem. Aplicação - É exclusivo para cegos. As partidas normalmente são de uma quadra de futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de madeira que se prolonga de uma linha de fundo à outra, com um metro e meio de altura, em ambos os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima desta). 
Obs: o professor não tinha uma atividade sobre síndrome de down, ele não tem experiência 
TEXTO SOBRE A ENTREVISTA:
O professor entrevistado foi abordado pelos estudantes na escola para uma responder um questionário sobre a experiência dele com a educação inclusiva. Nos dias de hoje esse tema há uma certa dificuldade ainda em relação ao conhecimento dos alunos para terem integração com outros alunos portadores de deficiência. Ao decorrer da entrevista eles também debateram pontos de vistas em relação ao tema que estava sendo abordado. Após a entrevista o grupo se juntou para tirar conclusões sobre a visita a escola para entrevistar um educador físico quer após a formação acadêmica é o que eles vão exercer como profissão. Concluíram o quanto e dificultoso a ajuda da escola com aluno deficientes, pois cuja escola não disponibiliza materiais para as atividades físicas s alcançar objetivos. Outro motivo foi sobre a superproteção dos pais com medo que os filhos sofram preconceitos devido sua deficiência, e isso atrapalha no Desenvolvimento que o aluno poça ter. A conclusão final dessa entrevista e que os acadêmicos aprenderam que devem se preparar mais para terem conhecimento suficiente em caso de que a escola que eles forem dar aula eles estejam preparados para agir de maneira que ajude a melhorar a qualidade de vida dessa criança portadora de deficiência. 
 
 
	PLANO DE AULA 
 Observação Co participação x Intervenção
	Data: 08/11/2017
	Horário: manhã 
	Ano: 7 ° Turma: A
	Nº de alunos: 35
	Tema da aula: educação inclusiva 
	Conteúdo: adaptações para alunos com deficiência visual e síndrome de down
	Objetivo: reconhecer que os alunos deficiente agogia de aula para a Educa' I)or queconteudo pode receber propostas de ensino diferenciada em idades diferentes.
	Recursos materiais: bola de guizo, quadra da escola, 
	Procedimentos didáticos:
Atividade para Deficiência visual:
1: A atividade em si, é o pique-pega tradicional, com algumas adaptações para alunos com deficiência visual.
 Quando o pegador for um DV todos os outros alunos deverão correr batendo palmas, para auxiliar na localização dos mesmos.
Quando o pegador for um dos outros alunos que não possui deficiência visual, o mesmo deverá correr com uma bola de guizos, facilitando sua localização pelo colega com deficiência visual, auxiliando assim seu deslocamento.
2: com uma bola adaptada para deficientes visuais vamos fazer uma atividade onde dividiremos o grupo em duplas, será a feita uma goleira um integrante de cada dupla será vendado somete com ajuda de seu parceiro que dará instruções de lateralidade.
Síndrome de down
Atividade 01 pega bolhas
Posicione alunos a aproximadamente 1,5 metros de distância da pessoa que irá soprar as bolhas de sabão
Uma pessoa fala alguma parte do corpo. A pessoa encarregada das bolhas sopra uma serie delas enquanto os alunos tentam estoura-las usando a parte do corpo que foi falada. Uma vez que as bolhas de sabão desapareçam, repita o procedimento.
Atividade 02
Pular corda com vareta de barraca
Peça dois alunos aptos para segurarem cada ponta de vareta de modo que ela se curve levemente a fim de que o centro da vareta toque no chão (está é a corda de pular ) oriente o aluno a se posicionar de pé no centro, assim como na brincadeira de pular corda tradicional. Peça aos ajudantes para girarem a vareta como a corda, enquanto o aluno pula, pisa ou rola sobre ela no tempo certo.
 
REFERENCIAS
http://educacao.estadao.com.br/blogs/colegio-pentagono/a-importancia-da-educacao-fisica-na-educacao-infantil/
http://www.ebc.com.br/esportes/2015/04/conheca-os-esportes-das-paralimpiadas
https://jogosparalimpicos2016.wordpress.com/modalidades/
https://www.movimentodown.org.br/educacao/educacao-e-sindrome-de-down/
https://novaescola.org.br/conteudo/280/o-que-e-sindrome-de-down
http://www.movimentodown.org.br/2013/05/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-ensino-fundamental/http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/viewFile/2678/2388
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/33291

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