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O viajante comercial Saulo pretende mover ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Delta Ltda, por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais a ser arbitrada pelo juiz diante da extensão e complexidade do dano, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no valor de R$ 10.000,00. Diante do caso exposto, responda de forma fundamentada: 
A) Segundo as regras contidas em legislação própria quanto à competência territorial, informe aonde a ação deve ser proposta. Fundamente. 
R: A ação deverá ser proposta na vara de trabalho da localidade em que a empresa tenha filial em que o empregado esteja subordinado conforme consta no art. 659 § 1º CLT.
B) O Judiciário Trabalhista possui competência para apreciar e julgar a presente ação? É possível pleitear que o juiz arbitre o montante da postulada indenização por danos morais?
R: Sim, A justiçado trabalho tem competência para julgar as ações de dano moral decorrente da relação de trabalho de acordo como art 144, VI CRFB/88. Não é possível que o juiz arbitre o montante da indenização, haja vista que deverá a parte indicar o valor de acordo com a novidade trazida pelo art. 292, V do CPC/2015
Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso.
 Diante do caso narrado responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso
R: Sim , Marcelo terá êxito no deferimento da gratuidade de justiça, pois esta pode ser peticionada até o prazo de interposição de recurso, não sendo necessário a suacomprovação bastando o advogado ou a parte declarar na petição a condição de hipossuficiência econômica conforme as OJs 269 e 304 da SDI-I do TST.
Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a vinte salários mínimos, pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior empregadora e, ainda, a responsabilização subsidiária da autarquia federal, à qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria obreira, postulou na petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, declarando sua hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha condições de suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua família. Com base nessa situação hipotética, responda: 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais pertinentes. 
R: O Rito deverá ser ordinário pois apesar do valor da causa ser de 20 salários mínimos, consta no polo passivo uma autarquia federal.
b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais e jurisprudenciais pertinentes.
R: O pedido de honorários em favor de sindicato deverá ser julgado procedente, pois se trata de única hipótese de honorários de sucumbência na justiça do trabalho em caso de assistência do empregado de acordo com a sumula 219 TST.
Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso apresentado, diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente.
R: O juiz não agiu acertadamente , pois por se tratar de microempresa o preposto não precisava ser empregado, bastava ter conhecimento dos fatos de acordo com a sumula 377 TST.
Em sede de reclamação trabalhista o empregado pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias não realizadas pelo empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Na qualidade de advogado(a) da empresa, o que você deverá alegar inicialmente em sua defesa, partindo do pressuposto que seu cliente realmente não fez os recolhimentos pretendidos? Fundamente
R: Argüiria primeiramente a legitimidade ativa, do empregado ( reclamante), tudo em vista que só o INSS é o credor de cota previdenciária, em seguida argüiria também como preliminar a incompetência absoluta da justiça do trabalho, pois trata-se de competência material da justiça federal julgar esse tipo de ação art 337
Um empregado ajuizou reclamação trabalhista postulando o pagamento de vale transporte, jamais concedido durante o contrato de trabalho, bem como o FGTS não depositado durante o pacto laboral. Em contestação, a sociedade empresária advogou que, em relação ao vale transporte, o empregado não satisfazia os requisitos indispensáveis para a concessão; no tocante ao FGTS, disse que os depósitos estavam regulares. Analise, em relação a cada um dos pedidos formulado, a distribuição do ônus da prova, diante desse panorama processual apresentado e do entendimento consolidado pelo TST. Fundamente sua resposta.
R: é do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale transporte ou não pretenda fazer uso do beneficio. é do empregador o ônus da prova em relação a regularidade dos depósitos do fgts, pois o pagamento é fato extintivo do direito do autor.

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