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RESUMO SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL

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SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL
A sociologia busca explicações e teorias sobre problemas e fenômenos sociais de maneira a compreender de forma científica o funcionamento da sociedade.
A sociologia, como toda ciência, encontra como ponto de partida a observação rigorosa de casos particulares em formulação genérica sobre a vida social. Portanto, a observação é o ponto inicial para a elaboração teórica e sistemática da compreensão da realidade social. O conhecimento dos fatos é importante para nos orientar em torno da percepção social, pois em nossa vida cotidiana adquirimos, por meio do contrato social, o conhecimento para entender como esse mundo funciona e como podemos intervir na sua estrutura social, desenvolvendo atividades e nos inserindo nas mais variadas propostas da sociedade.
A sociologia tem por objetivo analisar e discutir a dinâmica das ações coletivas. Esta observação do comportamento coletivo pode contribuir para que a própria sociedade pense em mecanismos que possibilitem facilitar a convivência entre os indivíduos e grupos sociais.
A sociologia está profundamente marcada com o período onde a industrialização e a necessidade de urbanização transformaram radicalmente a sociedade, aperfeiçoando a produção na tentativa de produzir cada vez mais bens com menos desperdício, utilizando máquinas para aumentar os lucros de forma a substituir a produção manufatureira pela mecanização.
Socialização é um processo pelo qual o indivíduo internaliza as regras sociais.
É por meio desse processo que adquirimos cultura e nos diferenciando dos demais animais.
August Comte citou pela 1ª vez o termo sociologia.
A cultura material consiste em bens tangíveis, incluindo artefatos e outros objetos criados pelo homem, abrangendo produtos, técnicas e construções. Exemplo: roupas, artefatos, satélites etc. 
A cultura imaterial refere-se aos elementos intangíveis da cultura, tudo que não tem substância material, tais como crenças, conhecimentos, aptidões e costumes.
A cultura real por sua vez é aquela em que todos participam em uma sociedade, porém não podemos percebê-la em sua totalidade, apenas parcialmente, e para tanto surge a necessidade dos estudiosos ordenarem a cultura de forma científica e mostrarem-na de uma maneira compreensível, fazendo uso de conceitos apropriados.
A cultura ideal por sua vez é identificada como normativa, apresentando um conjunto de comportamentos que, embora expressos verbalmente, nem sempre são praticados. A cultura ideal seria o comportamento perfeito, aquilo que está muito além do alcance comum. Exemplo: casamento indissolúvel, como propagado pela fé cristã.
A forma diz respeito às características dos elementos, tais como as casas cobertas de telha, e não de madeira. O padrão psicológico refere-se à conduta das pessoas, por exemplo, comer com talheres ou pauzinhos.
O relativismo cultural tem como fundamento a ideia de que os indivíduos são condicionados por meio de um processo de enculturação, em que recebem uma cultura diferente e sempre são imersos no novo modelo, adquirindo assim seus próprios sistemas de valores e sua própria integridade cultural.
O conceito de indústria cultural foi criado para definir a conversão da cultura em mercadoria, e uso dos meios de comunicação de massa, tais como jornal, TV, rádio e cinema, por parte de uma classe dominante, fez a produção cultural passar a ser guiada pelo consumo voltado para o mercado. Hoje podemos incluir ainda, como instrumentos da cultura de massa, as propagandas pela internet e pelos celulares.
Muitos autores consideram Auguste Comte como a pai da Sociologia, tendo apresentado essa nova ciência no seu livro Curso de Filosofia Positiva, 1º estagio Teológico: o estado em que Deus está presente em tudo e as coisas acontecem por causa da vontade Dele. 2º estágio Metafísico: no qual a ignorância da realidade e a descrença de um deus todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, por exemplo. 3º estágio Positivo: a humanidade busca respostas científicas para todas as coisas. Esse estado ficou conhecido como Positivismo. A busca pelo conhecimento absoluto e esclarecimento sobre a natureza e seus fatos é o resultado da soma dos dois estágios anteriores.
O Positivismo se inicia como uma corrente filosófica de Auguste Comte, em que as ideias de percepção são baseadas na observação, exatidão e busca criteriosa pela confirmação, deixando de lado teorias e especulações da Teologia e da Metafísica, antes pautadas na religião e na razão. Segundo Comte, as ciências que são positivistas são a Matemática, a Física, a Astronomia, a Química, a Biologia e a recém-criada Sociologia que se baseia em dados estatísticos, pois essas ciências buscam leis para compreender o objeto pesquisado, diferenciando-se das outras que eram especulativas.
A grande contribuição de Durkheim(francês 1858-1917) foi conferir o status de ciência à Sociologia, organizando as regras do método sociológico com esse objetivo, indicando como deveria ser a abordagem do método sociológico na análise dos problemas sociais e quais regras permitem o seu exame de forma neutra e imparcial. Objeto de estudo é o fato social.
Durkheim define que são necessárias três características que permitam estudar o grupo: generalidade, externalidade e coercitividade. A generalidade significa que as regras existentes em um grupo se aplicam a todos os seus indivíduos. Independente da atividade realizada, quando fazem parte de um grupo, são obrigados a seguir as suas regras. A externalidade é a compreensão que toda regra é definida não por seus participantes, mas de forma externa ao grupo de análise. Todo grupo tem regras, porém elas não são definidas por ele, e sim externamente. A coercitividade é a terceira característica do fato social, e podemos defini-la como a característica mais marcante da sociedade. É a que nos obriga a seguir as regras definidas por ela, pois, caso contrário, sofreremos sanções estabelecidas pelos grupos e pela própria sociedade. Isso é a ação coercitiva do fato social, é o que nos impede ou nos autoriza a praticarmos algo, por exercer uma pressão em nossa consciência, dizendo o que podemos ou não fazer dentro do julgamento imposto pela sociedade como comportamento aceito.
Weber objeto de estudo passa a ser a ação social (ato, omissão, permissão ou tolerância), permitindo assim o estudo do indivíduo.
Para Weber, a sociologia é a ciência que busca compreender e interpretar a ação dos indivíduos nas diferentes situações coletivas em que se dão essas ações e, portanto, justificá-las em seu desenvolvimento e consequência, procurando apreender a regularidade do modelo, dos costumes e das situações de interesse. O papel da sociologia, segundo Weber, passa a ser identificar o significado da ação e das suas consequências na conduta de como as pessoas lutam por valores que consideram indiscutíveis ou acima de quaisquer outros, como a liberdade e a paz. As regras da sociedade são impostas pela dominação legítima dos indivíduos que conseguem fazer valer a sua vontade.
Weber identifica três tipos de dominação: carismática: poder mágico e religiosos, encarna o salvador da pátria, tradicional: poder herdado na tradição, racional legal legitimidade das leis e do poder do indivíduo, se estabelece na sociedade burocrática.
Ação objetiva: foco no fim, ações em busca de uma recompensa. Ação valorativa: agir para manter-se fiel a sua ideia de honra. A ação regular apresenta-se dessa forma, a de aceitação definida pela média dos comportamentos, agir pela média dos comportamentos aceitos pela sociedade. Ação social irracional ou afetiva onde não há uma correta relação entre fatos e fins, faz de forma impulsiva.
Ideologia: conjunto de ideias.
Para Marx, o sistema de produção capitalista organiza o trabalho e divide a sociedade em duas classes distintas: a dos proprietários e a dos não proprietários das ferramentas de trabalho ou dos meios de produção. Para Marx, o trabalho é acima de tudo um processo em que participam o homem e a natureza,e o ser humano por vontade própria impulsiona, regula e controla sua interação material com a natureza. O homem coloca as formas do seu corpo de maneira tal que pela intervenção humana se modifica a própria natureza.
A alienação, segundo Marx, é um processo de distanciamento da realidade, gerando desconhecimento acerca das atividades realizadas, de forma que produz uma falsa realidade. Ele afirma que a consciência humana é sempre social e histórica, determinada pela nossa consciência histórica.
A história para Marx é a da luta constante de classes, envolvendo interesses opostos, embora sendo conflituosos de forma declarada. Antagonismos subjacentes a toda relação social. A mais-valia, mesmo se apresentando de várias formas, passa a ser compreendida como o resultado final de um processo exploratório, fruto do conflito de grupos com interesses e objetivos distintos. Para o proletariado, a mais-valia só tem um significado: mais trabalho, mas para a burguesia ela é o lucro excedente pelo trabalho, não para o resultado de um processo exploratório, porém altamente lucrativo, servindo como estímulo à continuidade do processo exploratório. 
Globalização: O primeiro momento da globalização está relacionado à crise referente ao aumento de produção econômica no século XV, pois a fabricação agrícola e a artesanal não davam mais conta dos imperativos dos centros urbanos. Outro fator que contribui para esse processo foi a aliança entre as burguesias e as monarquias, pois um empreendimento como as grandes navegações só seria possível com um Estado centralizado e aliado ao capital da burguesia. O avanço da ciência e o da técnica foram o terceiro fator que possibilitou as condições tecnológicas para as navegações, já que Portugal fez uso da escola de Sagres como um centro científico para organizar e discutir os rumos da ciência náutica. O quarto fator está relacionado à mentalidade. A cultura do renascimento e a das grandes navegações fizeram parte de um contexto de aventura e superação humana na descoberta do novo mundo.
Nos dias de hoje, porém, a hegemonia dos EUA está ameaçada no cenário mundial por blocos econômicos, como o Japão, o G-3, o G-7 e o G-22, constituídos pela globalização e que eliminam barreiras entre países, pela economia, cultura e política. 
Esse é um grande risco da globalização, pois a quebra de um país causa danos a todos os países desestruturados, seja economicamente, seja politicamente.
Sociologicamente, podemos definir que o preconceito é uma postura de hostilidade desferida contra um indivíduo pelo simples fato de ele ser diferente dos demais participantes do grupo, sendo pouco ou nada valorizado na sociedade. Nas sociedades humanas, temos diversas categorias sociais depreciadas, em especial porque o grupo se encontra em situação de desvantagem na estrutura do poder.
A exclusão consiste num procedimento de hierarquização e discriminação contra os indivíduos ou categorias sociais, tendo como base alguma diferença real ou mesmo imaginária. Essas diferenças são transportadas para o plano da cultura como forma de classificação e caracterização de padrões de comportamento.
O movimento social é um esforço coletivo contínuo e organizado que pode se concentrar basicamente em dois aspectos: na mudança social e na manutenção de alguma instituição social.
A sociedade civil de um modo geral diz respeito às organizações e instituições civis cujas ações assumem diferentes conteúdos e formas sociais, culturais e políticas. Essas organizações podem ser espontâneas ou deliberadas, mas o importante é saber que elas constituem a base de uma sociedade em funcionamento e, muitas vezes, atuam em oposição às estruturas estatais, independente do sistema político formal ou de maneira complementar a ele.

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