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RESUMO IED. Revogação tácita e expressa Direito natural e positivo Validade da norma (formal-social e ética) Repristinação O normativismo de Hans Kelsen Os órgãos do poder judiciário Os diversos tribunais do país. Ab-rogar e derrogar são expressões referentes ao ato de revogação de uma lei, ou seja, a retirada de seu vigor por um novo texto legal, interrompendo sua vigência. ab-rogar: é a revogação total de uma lei, ou seja, a total suspensão do texto. Derrogação: é a revogação parcial de uma norma, tornando sem efeito apenas uma parcela da lei. Revogação expressa: a lei indica o que esta a ser revogada, ou seja, ocorre quando a nova lei declara que a antiga lei será total ou parcialmente extinta. Revogação tácita:: A lei posterior revoga a lei anterior quando seja com ela incompativel ou quando regula inteiramente a materia. a) quando a lei posterior regula inteiramente a materia da lei anterior... ex hipotetico: uma nova lei altera a data de entrega da declaracao do imposto de renda do dia 30/04 para o dia 15/04. b) quando a lei posterior e incompativel com a lei anterior... ex: um novo codigo civil / um novo codigo florestal. * revogação tácita é dedutiva, não esta escrito o que esta regovando. DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO. DIREITO NATURAL: além do direito escrito, é a expressão do direito justo. ( direito a vida, direito a liberdade, a segurança e o direito a propriedade) o direito natural se fundamenta na natureza humana, derivando de um conjunto de concepções de ordem moral, que se sucedem e se modificam ao longo dos séculos. As três vertentes do direito natural: Lei estabelecida pela vontade divina, orientados pela uma cultua mística, na qual as normas de conduta refletem os padrões morais preservados pela religião dominante. Lei natural-universal: concepção cosmológica, esse caráter universal deriva da noção de que existe uma ordem natural das coisas, decorrente de parâmetros de valores atemporais, alcançando a todos os locais, pessoas e espaços, ou seja, de uma ordem universal. Lei racional ou individualista: parte de existência de uma lei natural associada a própria existência humana. Origens do direito natural: Grécia antiga, os estoicos e os romanos. SÃO TOMAS DE AQUINO, promoveu uma cisão da lei natural divina, inspirada pelo pensamento de aristoteles. A importância do pensamento tomista: a repartição da lei natural por ele promovida lança as bases de uma concepção sobre o direito natural, que ira ganhar corpo na idade moderna. A razão humana. Leis primarias e secundarias: Lei primaria: decorre da providencia e escapa do controle do homem. Lei secundaria: é resultado direto da vontade dos seres humanos, devendo estar em concordância com a vontade de Deus. Características do direito natural na atualidade: Universalidade: própria a todos. Imutabilidade: o direito natural não se modifica. Indelebilidade: não podem os direitos naturais ser olvidados pelo coração e consciente dos homens. Obrigatoriedade. DIREITO OBJETIVO: é um conjunto de normas que regem o comportamento humano, que devem ser obedecidas rigorosamente por todos, o seu descumprimento, dá origem a sanções. DIREITO POSITIVO: provem diretamente do estado, vem a ser também, a base da unidade do sistema jurídico nacional. O positivismo se caracteriza assim, por ser antimetafisico e antijusnaturalista, por ser empirista, por afastar do estudo cientifico os valores e por considerar o direito positivo único objetivo da filosofia e das ciências jurídicas. * a comandada pelo estado é soberana. Para o positivista a lei em si é o único valor. DIREITO SUBJETIVO: é o poder de exigir uma determinada conduta de outrem, conferido pelo direito objetivo, pela norma jurídica. É o poder de ação assegurado legalmente a todas as pessoas do qual decorre a faculdade de exigir. O direito subjetivo sempre nasce de um fato. VALIDADE DA NORMA NORMA FORMAL – VIGENCIA: a vigência representa a porta de entrada de uma norma no ordenamento jurídico. A norma será vigente quando puder ser exigida. DA VALIDADE: levando-se em consideração que a norma inicialmente se incorpora a ordem jurídica (plano de vigência) a aferição da validade normativa consiste em verificas a compatibilidade da norma com o restante das normas do ordenamento jurídico. DA EFICACIA: tem relação com a aceitação e produção dos efeitos da norma. Com a possibilidade de socialmente ser cumprida e de ter seus efeitos produzidos. ETICA: é sua legitimidade moral. Resumo aula Edna: validade da norma baseada na teoria tridimensional. Miguel reale: direito como fenômeno, ligado a sociedade, um fato social. O direito tem valor ético e por isso toma a forma de uma norma formal, porque passou por um processo legislatório. A validade do direito tem a ver com a sociedade, pois esta pensando em sua eficácia, se a sociedade esta respeitando a lei, a preocupação é sua validade social e validade ética: Social- eficácia, produzindo efeitos-efetividade. Formal – vigência, se entrou em vigor. Ética- legitimidade-moral. REPRISTINAÇÃO: é um fenômeno automático. É o fenômeno através do qual o legislador revoga uma lei, e cria uma nova lei que inclua a lei anterior, ou seja, uma lei volta a vigorar após a revogação da lei que a revoga. ANTINOMIA: SÃO CONTRADIÇÕES, AS NORMAS NUNCA PODEM SER CONFLITANTES: definimos antinomia como aquela situação indesejada, na qual vigoram em um mesmo ordenamento duas normas conflitantes, das quais uma obriga e outra proíbe, ou uma obriga e outra permite, ou uma proíbe e outra permite o mesmo comportamento. Antinomias solúveis: exatamente a finalidade de preservar a coerência do ordenamento jurídico Critério cronológico: é aquele com base no qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. Este critério parte da premissa logica de que a norma editada mais recente tente a expressar de maneira mais fiel à realidade social a que se destina, do que uma norma editada no passado. Critério hierárquico: é aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece a hierarquicamente superior, exatamente porque a primeira serve de fundamento para a ultima, não podendo por ela ser contrariada. Critério de especialidade: com base na presunção de que se a lei tratou de questão de modo mais detalhado, aquela norma tem mais força, do que outra que alcança um maior numero de situações e episodicamente incidiu sobre aquela hipótese. O criteior fundado na especialidade da lei é de mais fácil utilização quando se trata de uma disposição especial em conflito com uma de caráter geral. Especialidade -> Normas que tratam de uma matéria específica como por exemplo,o estatuto do idoso ou o eca ,são conhecidas como leis especiais e, no caso destas normas estiverem em discordância com algum outro tipo de norma (inferior ou nao) elas SEMPRE irão prevalecer pois tratam de uma matéria específico. HANS KELSEN- O NORMATIVISMO: o normativismo jurídico kelsiano consiste basicamente na defesa da construção de parâmetros metodológicos próprios para a ciencia do direito, expressos na denominada teoria pura do direito. Com base na teoria geral do estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento jurídico, Kelsen partiu da premissa de que o direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos e sim um resultado da vontade politica do Estado. AULA EDNA: KELSEN transformou o direito em uma ciencia, ele tinha que excluir o filosófico social e so a formal, o objeto do direito é a norma, e dar cientificidadeao direito. O direito tem métodos indutivos e dedutivos. O PODER JUDICIARIO BRASILEIRO E SUA ESTRUTURA. Em síntese, as principais funções dos órgãos jurisdicionais Supremo tribunal federal: o órgão máximo do poder jurídico brasileiro, sua principal função é xelar pelo cumprimento da constituição e dar a palavra final nas questões que envolvem normas constitucionais. É composto por 11 ministros indicados pelo presidente da republica. Aprovação do senado federal Superior tribunal de justiça: cuja responsabilidade é fazer uma interpretação uniforme da legislação federal. É comporto por 33 ministros escolhidos pelo presidente. Aprovação pelo senado. Justiça federal: pode processar e julgar causas em que a união, autarquias ou empresas privadas publicas federais sejam autoras, réus, assistentes ou oponentes. É comportas por juízes federais que atuam na segunda instancia, juízes especiais federais, qua julgam causas de menos potencial ofensivo e de pequeno valor econômico. Justiça do trabalho: julga conflitos entre trabalhadores e patrões. Compostas por juízes trabalhistas de primeira instancia e nos tribunais regionais do trabalho, e por ministros que atuam no tribunal superior do trabalho. Justiça eleitoral: com o objeto de garantir o direito ao voto direto e sigiloso. Na pratica é responsável por apurar, organizar e monitorar as eleições. Comportas por juízes eleitorais. Justiça militar: julgam os processos no superior trib. Militar. Sua função é processar e julgar os crimes militares. Justiça estaduais: é competência de cada estado da federação e do distrito federal. Juízes de primeira instancia, desembargadores. Sua função é julgar causas que não esteja sujeita à justiça federal comum, do trabalho, eleitoral, militar. Varas cíveis, criminais, empresariais, de família, juizado especiais cíveis e criminais. Etc. *para não esquecer: Vacatio Legis é um termo jurídico, de origem latina, que significa vacância da lei, ou seja "a Lei Vaga", que é o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor, ou seja, que tem seu cumprimento obrigatório. REPRISTINAÇÃO: ART 2° DO PARAGRAFO 3° DEDRETO- LEI 457/412. SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRARIO, A LEI REVOGADA NÃO RESTAURA POR TER A LEI REVOGADORA PERDIDO A VIGENCIA. EXEMPLO: LEI A → LEI B (2011) (2014) LEI A = REVOGADA LEI B= REVOGADORA A LEIA A NÃO SE RESTAURA POR TER A LEI B PERDIDO A VIGENCIA, A LEI A SO SERIA REVOGADA SE TIVESSE EXPRESSO NA LEI B. DIREITO ADQUIRIDO: É o direito já incorporado do patrimônio da pessoa, é aquele direito que já pode exercer. Todo direito adquirido provém de um ato jurídico perfeito. Atos ilegais não geram direitos adquiridos. Nem todo ato jurídico perfeito gera um direito adquirido. EXPECTATIVA DE DIREITO: A expectativa de direito consiste em um direito que se encontra na iminência de ocorrer, mas que não produz os efeitos do direito adquirido, pois não foram cumpridos todos os requisitos exigidos por lei. A pessoa tem apenas uma expectativa de ocorrer. AVII REVOGAÇÃO TÁCITA / EXPRESSA Art. 2º, §1º, do Decreto-lei 4657/42 § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. Exemplo? A- duas leis que tratam da preservação da restinga. B- duas leis que conferem tratamento prioritário ao idoso. § 3o Salvo disposição em contrário, à lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Revogação expressa Exemplo? Art. 2045. Revogam-se a Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei nº 556, de 25 de junho de 1850. Revogação tácita “Precisamos fazer o pressuposto que a lei posterior revogou a lei anterior, já que não vem expresso na lei.” Quando a lei posterior regula inteiramente a matéria da lei anterior. Exemplo? Um novo código civil, novo código florestal. Quando a lei posterior é incompatível com a lei anterior; Exemplo? Uma nova lei altera a data da entrega do Imposto de Renda, do dia 30/04 para o dia 15/04 = revogação tácita. Conclusão o A revogação de uma lei pode ser expressa ou tácita. o Revogação expressa ocorre quando está escrito na própria lei posterior (lei nova) a revogação da lei anterior. o Revogação tácita ocorre de duas maneiras: o Quando a lei posterior for incompatível com a lei anterior; o Quando a lei posterior regular inteiramente a matéria da lei anterior Atenção: a lei nova que não contraria a lei anterior, não revoga nem modifica a lei anterior. REVOGAÇÃO DA LEI Revogação é a perda total (ab-rogação) ou parcial (derrogação) de vigência de uma lei, tal como é definido no art. 2º e §§ da LINDB. Observação importante é no sentido de que os conceitos de ab-rogação e derrogação são relativos e podem englobar todo o texto de uma lei, seus artigos ou partes de artigos. Assim é possível falar da ab-rogação da lei X, como sendo a revogação de todos os seus artigos, de ab-rogação do art. 2º da lei X, permanecendo vigentes os demais artigos da lei, que como um todo teria sido, portanto, derrogada, ou mesmo da revogação do inciso I, do art. 2º da lei X, o que implicaria a derrogação do art. 2º, que permaneceria em parte vigente. DIREITO POSITIVO / NATURAL O direito natural é a ideia abstrata do Direito; o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e anterior – trata-se de um sistema de normas que independe do direito positivo, ou seja, independe das variações do ordenamento da vida social que se originam no Estado. O direito natural deriva da natureza de algo, de sua essência. Sua fonte pode ser a natureza, a vontade de Deus ou a racionalidade dos seres humanos. O direito natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e que o mesmo é universal. Conclusão direito natural o Principais características do direito natural; Além da universalidade, são imutabilidade e o seu conhecimento através da própria razão do homem. Anteriormente, o direito natural tinha o papel de regular o convívio social dos homens, que não necessitavam de leis escritas. Era uma visão objetiva. Com o surgimento do direito positivo, através do Estado, sua função passa a ser uma espécie de contrapeso às atividades legiferante do Estado, fornecendo subsídios para a reivindicação de direitos pelos cidadãos, passando a ter um caráter subjetivo. O direito positivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, vigentes em um determinado território e, também internacionalmente, na relação entre os Estados. Embora apareça nos primórdios da civilização ocidental, o direito positivo se consolida como esquema de segurança jurídica a partir do século XIX. Conclusão direito positivo o Principais características do direito positivo; é o conjunto de normas que apresentam formulação, estrutura e natureza culturalmente construídas. É a instituição de um sistema de regras e princípios que ordenam o mundo jurídico. VALIDADE DA NORMA (FORMAL/VIGÊNCIA – SOCIAL/EFETIVIDADE – ÉTICA/LEGITIMIDADE) MIGUEL REAL Para Miguel Reale a validade de uma norma pode ser vista sob três aspectos: o da validade formal ou técnico jurídica (vigência), o da validade social (eficácia ou efetividade)e o da validade ética (fundamento). Validade formal Órgão competente; Competência ratione materiae; Observância do processo de elaboração Observações; O inicio da vigência da lei dá-se com a sua publicação no diário oficial. O intervalo entre a data de sua publicação e sua entrada em vigor chama-se vocatio legis (abaixo explicação completa) O Brasil adotou o principio da territorialidade moderada. Validade social A norma terá validade fática se tiver condições concretas de produzir os seus efeitos. A eficácia social seria a efetiva correspondência da norma ao querer coletivo ou dos comportamentos sócias ao seu conteúdo. Conclusão o Na doutrina dominante, a eficácia seria a ocorrência concreta dos fatos estabelecidos pela norma que condicionam a produção do efeito e a possibilidade de produzi-lo. Validade ética A norma jurídica deve corresponder aos ideias e aos sentimentos de justiça da comunidade que rege. É tão-somente o meio necessário para alcançar a finalidade de justiça almejada pela sociedade. A norma não é um DEVER SER, mas um SER, visto que – sendo objeto cultura – tem por fim dirigir a atividade humana. A norma é um SER DEVIDO, não um valor, pois este não é um objeto, mas sim uma qualidade desse objeto, por isso lhe dá significado. REPRISTINAÇÃO A lei posterior revoga a anterior quando trata da mesma matéria de forma contrária. Uma vez revogada a lei nova, volta a vigorar a lei antiga? Art. 2º, parágrafo 3º, da LICC: “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência”. Repristinação seria o restabelecimento da lei revogada após a perda da vigência da lei revogadora. Tal fato, como vimos, não é possível em nosso ordenamento jurídico, salvo disposição expressa em contrário. Tal dispositivo não se aplica às leis temporárias. - art. 2º, caput: “Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue”. Conclusão o No Brasil não há a Repristinação automática da lei, exceto se estiver expressa na própria lei O NORMATIVISMO DE HANS KELSEN (DIREITO COMO CIÊNCIA) A Teoria Pura do Direito, desenvolvida por Hans Kelsen, a fim de conferir cientificidade ao ramo do direito, busca isolar as normas jurídicas dentro de um sistema onde uma ganha validade na relação que estabelece com as demais normas do sistema, de acordo com critério de hierarquia e subordinação. Assim, afasta do direito qualquer compreensão sociológica, metafísica ou política, abstraindo de tais elementos e torna sua teoria pura porque concentrada na fonte primordial por meio da qual o sistema se formaliza: a norma jurídica. Conforme anotado linhas acima, Kelsen desenvolve um sistema escalonado de normas (pirâmide) em que a noção de validade concebe-se na correta inserção da norma no ordenamento jurídico, tornando-se assim vigente e eficaz. Toda norma deve obediência à Constituição Federal – norma maior dentro do sistema positivo de determinado Estado – e, a partir dela, depreendem-se as normas infraconstitucionais, distribuídas em um sistema piramidal. OS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO STF Supremo Tribunal Federal Sede: capital da republica Jurisdição: todo território nacional 11 Ministros Competência: originarias e recursal Casos que envolvam lesão ou ameaça a CF STJ Supremo Tribunal de Justiça Sede: Capital da Republica Jurisdição: todo território nacional Competência: originarias e recursal, ordinária e especial 33 Ministros TJ Tribunal de Justiça Desembargadores JUIZES DE DIREITO Foros / Varas Especiais JUSTIÇA ESTADUAL JUSTIÇA COMUM TRF Tribunal Regional Federal Jurisdição: Regional Competência: originária e recursal 07 juizes; federais, advogados e mebros do MP JUIZES FEDERAIS Seções Judiciárias / Varas JUSTIÇA FEDERAL TST Tribunal Supremo do Trabalho Sede: Capital da Republica Jurisdição: todo território nacional Competência: determinada por lei ordinária 27 Ministros, 1/5 dentre advogados e membros do MP TRT Tribunal Superior do Trabalho Sede: Capital da Republica Competencia: determinada por lei ordinária. 07 juizes, advogados e membros do MP demais juizes do TRT JUIZES DO TRABALHO Vara do trabalho Competencia: processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho abrangecia: administração publica direta e indireta da união, dos Estados, DF e Municipios Arbitragem; resolução de conflitos JUSTIÇA DO TRABALHO TSE Supremo Tribunal Eleitoral Sede: Capital da Republica Jurisdição: todo território nacional Competência: lei complementar Decisões: irrevogáveis, salvo se contrariar a CF denegatórias; habeas corpus ou mandato de segurança Mínimo de 07 ministros (STF E STJ), 02 juízes dentre 06 advogados TRE Tribunal Superior Eleitoral Sede: Um em casa Estado e DF Competência Lei complementar Desembargadores Juiz Federal do TRF JUIZ ELEITORAL Atuam nas juntas eleitorais a função é temporaria JUSTIÇA ELEITORAL JUSTIÇA ESPECIALIZADA STM Superior Tribunal Militar 15 Ministros vitalícios Função: julgamento de processos e crimes militares definidos em lei dispõe sobre sua organização e funcionamento TJM Tribunal de Justiça Militar Colegiado de juizes civis e militares JUÍZES DE DIREITO Atuam nas Autarquias (Exercito, Marinha e Aeronautica) Conselho Especial de Justiça Função: Julgamento de processos e crimes militares definidos em lei dispõe sore sua organização e funcionários JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO OS DIVERSOS TRIBUNAIS DO PAÍS DIREITO SUBJETIVO ("direito do sujeito", lato sensu) / OBJETIVO O direito objetivo é o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele. Sendo assim, é o conjunto de normas que obrigam a pessoa a um comportamento consentâneo com a ordem social. Ou seja, através das normas, determina a conduta que os membros da sociedade devem observar nas relações sociais. O direito objetivo é tudo que está previsto na lei, como por exemplo, o caso da gestante que tem direito a licença à maternidade, esse direito está previsto na lei, na constituição. Também chamado de direito positivo, pois é um direito posto. Ou seja, o conjunto de regras (leis, costumes, regulamentos) que preside à nossa vida em sociedade. A norma de agir (NORMA AGENDI). Então, podemos chamar de direito objetivo, o conjunto de regras vigentes num determinado momento, para reger as relações humanas, e que são impostas coativamente, à obediência de todos. Ou melhor, pode definir-se como o complexo das regras impostas aos indivíduos nas suas relações externas, com caráter de universalidade, emanadas dos órgãos competentes segundo a constituição e tornadas obrigatórias mediante coação É o conjunto de leis vigentes, que nasceram da vontade geral e passam a integrar o ordenamento jurídico. como por exemplo, a Constituição, as legislações, Penal, Civil, de Proteção e Defesa do Consumidor, etc. O Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. De acordo com elas, devem agir os indivíduos. Já o direito subjetivo, designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito (FACULTAS AGENDI). É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. Então, nasce da vontade individual. É a faculdade de alguém fazer ou deixar fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja, deacordo com a norma. Os direitos subjetivos revelam poder e dever. Poder de cobrar e dever de pagar uma dívida. Está ligado a pessoa, exige o direito objetivo que está na lei. Exemplo; posso exigir a licença à maternidade, sendo esse direito objetivo. Mas preciso provar esse direito subjetivo, ou seja, preciso provar que estou grávida. É aquele que pode ser exigido pelo seu titular. Assim, direito subjetivo é a prerrogativa do indivíduo invocar a lei na defesa de seu interesse, ou ainda, os direitos subjetivos encontram proteção na norma, do Direito Objetivo. É este que os garante. Em outras palavras, é o Direito Objetivo que confere às pessoas direitos subjetivos. Portanto, o direito objetivo indica o ordenamento positivo colocado diante de nós e o direito subjetivo a faculdade de exigir seu cumprimento. ULTRATIVIDADE Conclusão o É quando uma lei, ou dispositivo da lei que já foi revogada é aplicada para os casos que ocorreram durante a sua vigência. VIGÊNCIA E CONHECIMENTO DA LEI Art. 1º. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. Até o advento da LC 95/98, alterada pela LC 107/01, a cláusula de vigência vinha expressa, geralmente, na fórmula tradicional: “Esta lei entra em vigor na data de sua publicação”. A partir da LC nº 95, a vigência da lei deverá vir indicada de forma expressa, estabelecida em dias, e de modo que contemple prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, passando a cláusula padrão a ser: “Esta lei entra em vigor após decorridos (número de dias) de sua publicação”. No caso de o legislador optar pela imediata entrada em vigor da lei, só poderá fazê-lo se verificar que a mesma é de pequena repercussão. Na falta de disposição expressa da cláusula de vigência, aplica-se como regra supletiva a do art. 1º da LINDB, que dispõe que a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada. Chama-se VACATIO LEGIS o período que medeia a data de publicação da lei e a de sua entrada em vigor. Com o período da vacatio legis (vacância da lei), o próprio legislador procura facilitar ao cidadão o cumprimento da lei, facultando o seu conhecimento prévio. Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na Introdução ao Código Civil. A forma de contagem do prazo da vacatio legis é a dos dias corridos, com exclusão do de começo e inclusão do de encerramento, computados domingos e feriados. Nesse caso, observar-se-ão as seguintes situações: – correção da norma em seu texto, por conter erros substanciais, durante a vacatio legis ensejando nova publicação: nova vacatio será iniciada a partir da data da correção, anulando-se o tempo decorrido; – várias publicações diferentes de uma mesma lei, motivadas por erro: a data da publicação será uma só e deverá ser a da publicação definitiva, ou seja, a última. - As emendas ou correções em lei que já esteja em vigor são consideradas leis novas, ou seja, para corrigi-la é preciso passar por todo o processo de criação de uma lei, devendo para isso obedecer aos requisitos essenciais e indispensáveis para a sua existência e validade. Conclusão: Uma lei pode ser permanente ou temporária, sendo que a permanência é a regra (principio da continuidade). As leis temporárias podem caducar por: o Advento do termo; o Consecução dos seus fins; o Implemento da condição resolutiva. A lei permanente terá vigor até que outra lei a modifique ou a revogue.
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