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Aula 6 Diabetes 05-09-13

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DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Aula: 6Aula: 6
Novos critérios para avaliação e 
diagnóstico
1
II-- Introdução:Introdução:
1) Sério problema saúde pública:
� ↑n° pessoas afetadas
�Incapacitação�Incapacitação
�Mortalidade
� ↑Custos controle e tratamento
�Brasil: 7,6% população
2
Prevalência do Diabetes Prevalência do Diabetes MellitusMellitus no Brasilno Brasil
na população de 30 a 69 anos em nove capitais brasileiras:na população de 30 a 69 anos em nove capitais brasileiras:
3
2)2) REGULAÇÃO HORMONALREGULAÇÃO HORMONAL
1. Hormônio Regulatório (regula hiperglicemia): insulinainsulina
2. Hormônios contra-regulatórios ( controle da 
hipoglicemia/acão hiperglicemiante): glucagonglucagon, , 
somatostatinasomatostatina, adrenalina, cortisol, GH , adrenalina, cortisol, GH 
3. Hiperglicemiantes (mas não participam da regulação):
Hormônio Hormônio TiroidianoTiroidiano e testosteronae testosterona
3) INSULINA3) INSULINA
Pré-pró-insulina���� Pró-insulina ���� Insulina + Peptídeo CPré-pró-insulina���� Pró-insulina ���� Insulina + Peptídeo C
ReceptorReceptor
GLUTGLUT
TECIDOS ALVOTECIDOS ALVO:
músculo, fígado e tecido adiposo
Células Células nãonão--insulinoinsulino dependentes:dependentes:
cérebro, retina, rins, epitélio germinativo das gônadas, nervos periféricos, 
hemácias.
4
Proteínas de membrana Proteínas de membrana Função de transporteFunção de transporte
Transportadores Distribuição 
GLUT1 Hemácias, rins, intestino... 
GLUT2 Fígado, células ββββ do pâncreas, intestino 
GLUT3 Neurônios, placenta e testículos 
GLUT4 Tecido adiposo músculo esquelético e 
coração 
GLUT5 Intestino delgado,espermatozóide, e em 
menores níveis nos rins, músculo, tecido 
Ex: Transportadores de glicoseEx: Transportadores de glicose
receptor
Insulina
Glicose
menores níveis nos rins, músculo, tecido 
adiposo e cérebro 
 
 
5
4) REGULAÇÃO RENAL4) REGULAÇÃO RENAL
Limiar renal glicose: 170 – 180 mg/dL
�� glicosúria
5) ANORMALIDADES NO METABOLIMO DOS CARBOIDRATOS5) ANORMALIDADES NO METABOLIMO DOS CARBOIDRATOS
1. HIPERGLICEMIAHIPERGLICEMIA1. HIPERGLICEMIAHIPERGLICEMIA
2.2. HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
3.3. GALACTOSEMIAGALACTOSEMIA
4.4. FRUTOSEMIAFRUTOSEMIA
6
1) Definição:1) Definição: – “Eliminação anormal de urina” -
- POLIÚRIA
2) Classificação: 2) Classificação: 
1. 1. Diabetes insípidus Diabetes insípidus –– ADHADH
Manifestações clínicas: poliúria e polidipsia
Manifestações laboratoriais:
• densidade urinária baixa (1,001 –1,005)
IIII-- HIPERGLICEMIA: HIPERGLICEMIA: DIABETEDIABETE
• densidade urinária baixa (1,001 –1,005)
� glicosúria negativa.
2. Diabetes renal ou glicosúria renal2. Diabetes renal ou glicosúria renal
Defeito na reabsorção tubular da glicose.
Hereditário
Doença renal
Dados laboratoriaisDados laboratoriais:
Glicemia normal ou diminuída (hipoglicemia)
Glicosúria positiva 
- Densidade urinária normal ou aumentada.
7
grupos de desordens metabólicas
III. Diabetes MellitusIII. Diabetes Mellitus
1) Definição:1) Definição: Diabetes – poliúria e polidipsia
Mellitus – cheiro adocicado da urina
HiperglicemiaHiperglicemia
(crônica)(crônica)
coração olhos rins nervos vasos sanguíneos
Defeito na secreção e/ou Defeito na secreção e/ou 
ação da insulinaação da insulina
8
“POLIGENIA ADITIVA” “POLIGENIA ADITIVA” 
2) Causas: Diabetes Mellitus2) Causas: Diabetes Mellitus
9
3) Sinais e Sintomas da Hiperglicemia:3) Sinais e Sintomas da Hiperglicemia:
PerdaPerda:
•Líquidos
•Glicogênio
•Tg
•AminoácidosEstado hiperosmolar
DM Tipo 1
•AminoácidosEstado hiperosmolar
DM Tipo 1
Mulheres: Mulheres: vulvovaginitevulvovaginite crônica por cândidacrônica por cândida
10
�Hipotensão postural (����volemia)
�Parestesias (formigamento, pés dormentes)
�Predisposição à cetoacidose- DM Tipo 1:
Devido queima gorduras. Produz anorexia, náuseas e vômito. Devido queima gorduras. Produz anorexia, náuseas e vômito. 
Ocorre uma respiração profunda com uma FR rápida
(ritmo de Kussmaul).
�Perda de consciência
� Astenia física (fadiga),moral (depressão, pessimismo)
e genital (impotência e frigidez).
11
4) CLASSIFICAÇÃO DM:4) CLASSIFICAÇÃO DM:
Diabetes Mellitus Tipo 1 Diabetes Mellitus Tipo 1 --
DIABETES SUSCEPTÍVEL À CETOACIDOSE
II. Diabetes Mellitus Tipo 2II. Diabetes Mellitus Tipo 2--
DIABETES RESISTENTE À CETOACIDOSE
III. Diabetes GestacionalIII. Diabetes GestacionalIII. Diabetes GestacionalIII. Diabetes Gestacional
IV. Diabetes Secundário aIV. Diabetes Secundário a:
1. Doença pancreática
2. Doença endócrina: produção excessiva de certos hormônios
3. Uso de drogas: associadas à intolerância à carboidratos ou DM
4. Outras síndromes genéticas ocasionalmente associadas ao diabetes
5. Infecções 
12
Destruição das células beta do pâncreasDestruição das células beta do pâncreas
�Idiopática
�Imuno-mediada
DIABETES MELLITUS TIPO 1DIABETES MELLITUS TIPO 1
�Imuno-mediada
Marcadores imunológicos Marcadores imunológicos –– 85 a 90 %85 a 90 %
AntiAnti--ICAICA AntiAnti--GADGAD AntiAnti--IA2 IA2 AntiAnti--IAAIAA
� Forte associação com alguns antígenos de 
histocompatibilidade- HLA-DR3, DR4/ DQ, outros.
13
� 5 a 10% dos casos de Diabetes 
�Início abrupto
�Manifesta-se cedo (geralmente antes 20 anos) 
�Influência genética é importante mas menos marcante que no Tipo 2.
14
��Resistência periférica a insulina Resistência periférica a insulina 
Diminuição na ligação da insulina. Ex: na obesidade
� Defeito no pósDefeito no pós--receptor da ação insulínicareceptor da ação insulínica –
DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2
� Defeito no pósDefeito no pós--receptor da ação insulínicareceptor da ação insulínica –
GLUT insuficiente
��Defeitos de secreçãoDefeitos de secreção – defeitos genéticos das 
células b– MODY (Matury Onset diabetes of the Yong) –
MODY 2 e MODY 3
15
�-Forma mais abrangente de diabetes – 90% 
�-Obesidade– 85%
�- Prevalência � com a idade ( Geralmente após 40 anos) 
�-Patogênese: Poligenia adictiva
Fontes de risco para o DM tipo 2Fontes de risco para o DM tipo 2
�Antecedente familiar;�Antecedente familiar;
� Obesidade (peso � 20%), especialmente com obesidade 
�abdominal, pouca atividade física, estresse físico e emocional;
�Mulheres com antecedentes de diabetes gestacional ou com
�história de filhos nascidos com peso > 4kg;
� Intolerância à glicose diagnosticada previamente;
� Hipertensão arterial ou hipertrigliceridemia significativa (> 250mg/dL);
� Idade acima de 40 anos + fatores acima.
16
17
Manifestação do diabetes ou baixa tolerância a glicose
durante a gravidez
�Incidência 1-3%
�Bebês: peso acima de 4,1kg
DIABETES GESTACIONAL
�Bebês: peso acima de 4,1kg
�30% das mulheres com DM gestacional desenvolvem 
DM dentro dos posteriores 20 anos
�Pode voltar ao normal após o parto ou desenvolver 
diabetes tardiamente
�Requer rigoroso controle para reduzir risco de 
complicações materno-fetal e malformações do feto.
18
Complicações agudasComplicações agudas
�Coma hipoglicêmico
�Cetoacidose diabética
1.1. COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DMCOMPLICAÇÕES AGUDAS DO DM
2.2. COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM 
IIIIII-- TIPOS DE COMPLICAÇÕESTIPOS DE COMPLICAÇÕES
Cetoacidose diabética
�Coma hiperosmolar não-cetótico
Complicações crônicasComplicações crônicas
��Microangiopatia diabéticaMicroangiopatia diabética
�Nefropatia
�Retinopatia
�Neuropatia
��Macroangiopatia diabéticaMacroangiopatia diabética
�Doença coronariana arterial
�Doença cerebrovascular
�Doença arterial periférica19
1.1. COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DMCOMPLICAÇÕES AGUDAS DO DM
2.2. HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA - Glicemia < 45mg/dL
CausasCausas:
� Excesso insulina ou de Sulfoniluréias (�secreção insulina).
� Atraso na ingestão da refeição (ingestão carboidratos). 
� Exercício não habitual.
� Ingestão excessiva de álcool.
CLÍNICA:CLÍNICA:
�Neuroglicopenia 
�Taquicardia, palpitação, sudorese fria e tremor.
�Náuseas e fome. 20
b) CETOACIDOSE DIABÉTICAb) CETOACIDOSE DIABÉTICA-- no DM Tipo 1no DM Tipo 1
Desidratação, hiperglicemia e acidose metabólica.Desidratação, hiperglicemia e acidose metabólica.
Hiperglicemia:Hiperglicemia: ------ > diurese osmótica ----- > 
depleção do volume intravascular --- > diminui o fluxo 
plasmático renal ---- > diminuição da excreção de glicose. 
Hiperosmolaridade acima de 330mol/L ---- > depressão do SNC e Hiperosmolaridade acima de 330mol/L ---- > depressão do SNC e 
coma.
Corpos Corpos cetônicoscetônicos: ----- > diminuição pH --- > saída de 
K+ do LIC/LEC.
Cetoacidose + hiperglicemia -- > ↓ consumo de O2 cerebral
21
c) COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICOc) COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO
�Hiperglicemia acentuada, hiperosmolaridade e 
desidratação na ausência de cetose. desidratação na ausência de cetose. 
�Pacientes diabéticos tipo 2 oculto
�Prognóstico : 50% de óbito.
�Hiperosmolaridade: aumento do Na+
22
2. COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM2. COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM
a) Complicações microvascularesa) Complicações microvasculares:
Complicações Oftalmológicas
-Retinopatia diabéticaRetinopatia diabética: espessamento membrana, aneurismas.
-Catarata(cristalino)Catarata(cristalino)-- opacidade
Complicações RenaisComplicações Renais
-NefropatiaNefropatia diabéticadiabética:
Complicações Neurológicas
-Neuropatia periféricaNeuropatia periférica: sensibilidade
-Neuropatia autonômicaNeuropatia autonômica: hipotensão postural, taquicardia, 
gastroparesia, dificuldade esvaziar bexiga, impotência.
b) Complicações b) Complicações macrovascularesmacrovasculares: : 
Doença vascular periférica, coronariana, cerebrovascular. 23
3) Mecanismo das COMPLICAÇÕES3) Mecanismo das COMPLICAÇÕES::
Tecidos não-insulino dependente:
Cristalino, nervos, cérebro, capilares, hemácias, rins 
Conc.Glicose células = Nível SanguíneoConc.Glicose células = Nível Sanguíneo
Complicações Complicações 								 HiperglicemiaHiperglicemia
Ligadas a 3 Vias metabólicas:
1.1. Via dos Polióis Via dos Polióis -- frutose e sorbitolfrutose e sorbitol
2.2. Glicação/GlicosilaçãoGlicação/Glicosilação
3.3. Via da ProteínaVia da Proteína--QuinaseQuinase – CKPCKP
Edema, lesão celularEdema, lesão celular
24
1.1. VIA DOS POLIÓISVIA DOS POLIÓIS
Sorbitol e frutoseSorbitol e frutose
Influxo de água
���� Sorbitol nas célulasSorbitol nas célulasSorbitol nas célulasSorbitol nas células
Edema
Disfunções celulares
Comprometimento vascular
25
Conversão de glicose em frutose via Conversão de glicose em frutose via sorbitolsorbitol
Células do cristalino, retina, células de Schwann, rins, fígado, 
eritrócitos, ovários, espermatozóides, vesícula seminal: enzima 
aldose-redutase
Glicose --------- > sorbitol
Fígado, ovários, espermatozóides e vesícula seminal: 
sorbitol-desidrogenasesorbitol-desidrogenase
Sorbitol ------------------ > Frutose���� glicólise/neoglicogênese
Células que não possuem a enzima sorbitol-desidrogenase:
��������G: G: sorbitolsorbitol se acumula se acumula �������� efeitos osmóticos efeitos osmóticos �������� retenção água retenção água �������� células incham. células incham. 
DiabetesDiabetes: catarata, a neuropatia periférica, a nefropatia e a 
retinopatia.
26
Glicose + proteínas sanguíneas e teciduais
Produtos de glicosilação complexos (PGC)
22-- GlicosilaçãoGlicosilação
Produtos de glicosilação complexos (PGC)
Danos crônicos aos tecidos
(rins, olhos, nervos, capilares)
Espessamento memb. basal capilaresEspessamento memb. basal capilares
27
RETINARETINA:
Danos capilares
FIBRAS NERVOSASFIBRAS NERVOSAS:
Falta de O e nutrientes
CONSEQUÊNCIAS DAS VIAS:CONSEQUÊNCIAS DAS VIAS:
CRISTALINO:CRISTALINO:
Edema
Opacidade
CatarataCatarata
Enfraquecimento das 
paredes
Microaneurismas
Hemorragia
RetinopatiaRetinopatia
Falta de O2 e nutrientes
Desmielinização
�Condução nervosa
Neuropatia diabéticaNeuropatia diabética
RINSRINS:
Altera filtração 
seletiva
NefropatiaNefropatia
CatarataCatarata
28
1)1) Definição:Definição:
Sintomalogia: <50mg/dL
� Áreas mais afetadas: cerebrais e os centros 
vegetativos respiratórios.
Mal estar, apatia, confusão mental, enjôo, cefaléia, 
nervosismo, sudorese, irritabilidade, que precedem
IVIV-- HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
nervosismo, sudorese, irritabilidade, que precedem
as convulsões, desmaios e coma.
29
���� de utilização de de utilização de 
glicoseglicose
•Hiperinsulinismo 
endógeno: Insulinoma
•Câncer (malignidade 
a. HIPOGLICEMIA DE JEJUMa. HIPOGLICEMIA DE JEJUM
��produção de glicoseprodução de glicose
•Doença de Addison
•Doença hepática grave –
destruição > 80% parênquima hepático
•Alcoolismo:
•Inibição da neoglicogênese
2) CLASSIFICAÇÃO:2) CLASSIFICAÇÃO:
•Câncer (malignidade 
avançada)
•Inibição da neoglicogênese
•Diminuição da resposta dos 
hormônios reguladores da glicemia
•Potencialização do efeito 
hipoglicêmico da insulina
Doença de AddisonDoença de Addison – deficiência de mineralo e glicocorticóides
Doença de CushingDoença de Cushing – hipersecreção de mineralo e glicocorticóides
secretados pela córtex supra-renal; COSTISOLCOSTISOL – 95% da atividade 
glicocorticóide
30
b. HIPOGLICEMIA PÓSb. HIPOGLICEMIA PÓS--PRANDIALPRANDIAL
•••• Glicemia de jejum:VR
•••• 2 a 5 horas após uma refeição: hipoglicemia
•••• Diagnóstico: TTG
1. Hipoglicemia alimentar1. Hipoglicemia alimentar-- gastrectomia 
hipoglicemia entre 1 e 3 horas após ingestão de glicose
2. Diabete potencial com hipoglicemia secundária2. Diabete potencial com hipoglicemia secundária:: resposta 
tardia do pâncreas ao estímulo de carboidratos – hipoglicemia 
entre 3 e 5 horas após ingestão de glicose
3. Hipoglicemia funcional3. Hipoglicemia funcional – idiopática- resposta anormal do 
pâncreas a uma carga de carboidratos com liberação excessiva 
de insulina (estresse e psiconeurose)
31
VARIÁVEIS PRÉ-ANALÍTICAS
��Jejum de 8 Jejum de 8 –– 12 horas;12 horas;
��Plasma deve ser separado das células em menos de 60 Plasma deve ser separado das células em menos de 60 
VV-- AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO DIABETES MELLITUS E DA AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO DIABETES MELLITUS E DA 
HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
��Plasma deve ser separado das células em menos de 60 Plasma deve ser separado das células em menos de 60 
minutos, ou utilizar fluoreto;minutos, ou utilizar fluoreto;
��Interferentes: temperatura, leucocitose;Interferentes: temperatura, leucocitose;
��Na primeira hora queda de 5 a 7%, mesmo com fluoreto; após 4 Na primeira hora queda de 5 a 7%, mesmo com fluoreto; após 4 
h é estável por 72 h à temperatura ambiente;h é estável por 72 h à temperatura ambiente;
��Soro: não Soro: não hemolisadohemolisado e separado em menos de 1 hora: estável e separado em menos de 1 hora: estável 
por 8 horas a temperatura ambientepor 8 horas a temperatura ambiente..
32
1. 1. DETERMINAÇÃO DA GLICEMIADETERMINAÇÃO DA GLICEMIA
Método enzimático
Interpretação clínica:
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Interpretação clínica:
Glicemia jejum:
até 99mg/dL “normal”
entre 100 e 125mg/dL “glicemia jejum alterada”
> 126 mg/dL “diagnóstico provisório de DM”
33
2. TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE 2. TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE -- TTOGTTOG
Avaliaçãoda capacidade de utilização de carboidratos 
após sobrecarga de glicose.
PADRONIZAÇÃOPADRONIZAÇÃO
�Início de manhã – jejum 12 horas
�Amostra da primeira urina da manhã
�Dieta prévia – 300g/dia de carboidratos�Dieta prévia – 300g/dia de carboidratos
�Dose – Associação Européia e OMS – DEXTROSOL
•••• Adulto – 75g
•••• Crianças – 1,75g/Kg peso corporal -máximo 75g
Preparação da dose:Preparação da dose:
Sol. Dextrosol 25%
Tomar em 5 min
Duração teste: 3 a 6 h. 34
PROCEDIMENTOPROCEDIMENTO::
•Amostras de sangue: 30, 60, 120 e 180 min
•Amostras de urina: 60, 120 e 180 min
** Queixas paciente
**Dosagem insulina, pró-insulina (RIE)
35
INTERPRETAÇÃO DO TTOGINTERPRETAÇÃO DO TTOG
1)TOLERÂNCIA NORMAL À GLICOSE1)TOLERÂNCIA NORMAL À GLICOSE
Para adultos (não gestantes, segundo a Associação 
Americana de Diabetes (ADA)
Jejum Tempo zero < 99mg/dL
Após sobrecarga 30 min. < 200mg/dL
(75g de glicose) 60 min. < 200mg/dL
90 min. < 200mg/dL
120 min. < 140mg/dL
Glicose na urina: negativa
36
2) TOLERÂNCIA DIMINUÍDA À GLICOSE2) TOLERÂNCIA DIMINUÍDA À GLICOSE
�Jejum: normal ou elevada
�1a hora: > 250mg/dL
�2a hora: > 140mg/dL
Característica: demora ao retorno aos 
níveis de jejum
GlicosúriaGlicosúria: positiva nas amostras de urina, 
onde foi superado o limiar renal
37
3) TOLERÂNCIA AUMENTADA À GLICOSE3) TOLERÂNCIA AUMENTADA À GLICOSE
AA-- HIPOGLICEMIA DE JEJUMHIPOGLICEMIA DE JEJUM
Jejum: abaixo VRJejum: abaixo VR
Característica: Curva chata 
30 e 60 min: não ocorre aumento da glicemia
GlicosúriaGlicosúria: negativa em todas as amostras
38
BB-- HIPOGLICEMIA PÓSHIPOGLICEMIA PÓS-- PRANDIALPRANDIAL
�Jejum: normal�Jejum: normal
�30 e 60 min: valores normais
�2 horas: níveis hipoglicêmicos
�4 horas: volta aos VR
39
�Novos critérios – ADA
Amostra de jejum
Amostra 2 horas após sobrecarga
��Interpretação para amostra de 2 horas:��Interpretação para amostra de 2 horas:
�Tolerância normal: < 140mg/dL
�Tolerância alterada: 140 a 199mg/dL
�Diabetes Mellitus: > 200mg/dL
40
•••••••• TTOG TTOG GESTANTESGESTANTES
“screening”: exclui, idade < 25 anos, não obesas/
sem histórico familiar.
“screening” – rastreamento diabetes gestacional:
•TTOG com 50g sem necessidade de jejum prévio –
24ª e 25ª semana de gestação24ª e 25ª semana de gestação
Obtenção de valor > 140mg/dL após 1h
TTOG com sobrecarga de 100g/ em jejum, 
Glicemia em 1, 2 e 3 horas.
41
�Interpretação:
Para confirmação de Diabetes Gestacional –
constatação de pelo menos dois dos valores abaixo:
�Jejum > 105mg/dL
�1 hora > 190mg/dL
�2 horas > 165mg/dL
�3 horas > 145mg/dL
42
3. GLICEMIA PÓS3. GLICEMIA PÓS--PRANDIALPRANDIAL
Dosagem de glicose 2 horas após uma refeição
2 2 hshs após refeição : 70 a 99 (110)após refeição : 70 a 99 (110)mgmg/dL/dL2 2 hshs após refeição : 70 a 99 (110)após refeição : 70 a 99 (110)mgmg/dL/dL
Valores > 99 (110) mg/dL TTOG
ADA: 1 a 2 horas após (desejável): no máx 180mg/dL 
(glicemia capilar).
43
4. PROTEÍNAS GLICADAS4. PROTEÍNAS GLICADAS
A- HEMOGLOBINA GLICADA
Avaliação da hiperglicemia a longo prazo (~3 meses)
Hb Total= HbA1c, HbA2, HbF
Pacientes diabéticos: elevação de HbAPacientes diabéticos: elevação de HbA1c
VR: 5,3 a 8,0%
Saturação da glicação: até 20%
Cada 1% de variação de Hb glicada ~25 a 35mg/dL 
de glicose sanguínea
�������� HbA1c:HbA1c: ��������Risco de complicações tardiasRisco de complicações tardias
44
METODOLOGIA:METODOLOGIA:
��EletroforeseEletroforese
�Cromatografia de troca 
iônica
�Cromatografia líquida de 
alto desempenhoalto desempenho
�RIE
45
BB-- FRUTOSAMINA (glicosamina)FRUTOSAMINA (glicosamina)
•••• Avaliação da hiperglicemia a médio prazo
Albumina: ½ vida 20 dias
•••• Controle Diabetes Gestacional
-Controle satisfatório: até 3,2 mmol/L-Controle satisfatório: até 3,2 mmol/L
-Controle inadequado: acima de 3,7 mmol/L
METODOLOGIA:METODOLOGIA:
�- Cromatografia de afinidade
�- Procedimentos colorimétricos
�-HPLCHPLC
46
5. MICROALBUMINÚRIA5. MICROALBUMINÚRIA
Acompanhamento
Avaliação da função renal – nefropatia diabética
Excreção: 30 a 300mg/24h Excreção: 30 a 300mg/24h 2 ou 3 amostras 2 ou 3 amostras -- 6 meses6 mesesExcreção: 30 a 300mg/24h Excreção: 30 a 300mg/24h 
VR- excreção normal: 20mg/24h
METODOLOGIAMETODOLOGIA:
�- RIE
��ELISA ELISA 
�IMUNOTURBIDIMETRIA
�- IDR
47
6. MARCADORES GENÉTICOS6. MARCADORES GENÉTICOS
��HLAHLA--DR/DQ DR/DQ –– risco de diabetes tipo1 imunerisco de diabetes tipo1 imune--mediadamediada
��Seqüenciamento dos genes para MODY 2 e MODY3Seqüenciamento dos genes para MODY 2 e MODY3
��Exames caros e mão de obra especializadaExames caros e mão de obra especializada��Exames caros e mão de obra especializadaExames caros e mão de obra especializada
��Só usado na forte suspeita clínicaSó usado na forte suspeita clínica
��Usado para evitar hiperglicemia assintomática Usado para evitar hiperglicemia assintomática 
e/ou evolução e/ou evolução 
48
7. MARCADORES DE AUTO7. MARCADORES DE AUTO--IMUNIDADEIMUNIDADE
Pesquisa de auto-anticorpos contra antígenos
das ilhotas pancreáticas
AntiAnti--IAA, AntiIAA, Anti--IA2, AntiIA2, Anti--ICA, AntiICA, Anti--GADGAD
Recomendado paraRecomendado para::Recomendado paraRecomendado para::
��Diagnóstico precoceDiagnóstico precoce
��TransplanteTransplante
��Classificação correta do diabetesClassificação correta do diabetes
��Relacionado a outras doenças autoRelacionado a outras doenças auto--imunesimunes
METODOLOGIAMETODOLOGIA: ELISAELISA
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8. OUTRAS DOSAGENS DE INTERESSE CLÍNICO8. OUTRAS DOSAGENS DE INTERESSE CLÍNICO
Dosagem de Peptídeo C Dosagem de Peptídeo C 
Avaliação da secreção endógena de insulina, identificação de diabéticos
adultos do tipo 1, em insulinomas e na avaliação da hipoglicemia de jejum.
Dosagem de insulinaDosagem de insulina (hipoglicemia jejum)Dosagem de insulinaDosagem de insulina (hipoglicemia jejum)
Dosagem de Dosagem de glucagonglucagon
Diagnóstico e acompanhamento de pacientes portadores de glucagonomas
e na avaliação de distúrbios hiperglicêmicos produzidos pelo glucagon.
Teste com glucagon-1mg EV (Hipoglicemia)
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Dois erros no metabolismo da galactose resultam em galactosemia e 
galactosúria: deficiência de galactose-1-fosfato uridil transferase 
(GALT) e deficiência de galactoquinase. 
As duas enzimas são importantes para a conversão da galactose em 
GalactosemiaGalactosemia
As duas enzimas são importantes para a conversão da galactose em 
glicose. 
A deficiência de GALT é mais comum e mais grave. O quadro clínico inclui 
dificuldade na alimentação, vômitos, hepatopatia, cataratas, lesão do túbulo 
contornado proximal renal e retardo mental, se a dieta não for adequada.
A deficiência da galactoquinase leva a um quadro mais brando, de catarata 
juvenil. Em todas essas três deficiências, a galactose poderá ser encontrada 
na urina.
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••GalactoseGalactose--1 Fosfato Uridiltransferase:1 Fosfato Uridiltransferase:
– sangue total:
•18,5 a 28,5 U/g hemoglobina
Galactosemia Galactosemia -- determinaçõesdeterminações
••Galactoquinase:Galactoquinase:
– sangue total:
• Até 2 anos de idade: 20,1 a 79,8 mU/g hemoglobina
•Acima de 2 anos de idade: 12,1 a 39,7 mU/g 
hemoglobina
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CASO CLINICO 1:
Um paciente em coma deu entrada na UTI de um hospital. Foram 
realizados os seguintes testes laboratoriais: 
Glicemia: 500mg/dl (normal: 70-110mg/dl)
A gasometria arterial revelou pH diminuído e distúrbios metabólicos.
a) Qual provável causa do coma? 
b) Que achados importantes você esperaria encontrar se analisasse a urina 
deste paciente (EAS)? Justifique sua resposta.
53CASO CLINICO:
Paciente feminina de 52 anos, 1,70m de altura e 90Kg, se apresentou no consultório médico 
com queixas de que seu pé “nunca mais cicatrizou” após retirar uma cutícula, e que a ferida estava 
ficando escura e já não sentia mais o dedo. Após uma anamnese detalhada, o médico solicitou exames 
bioquímicos que demonstraram:
Glicemia de jejum: 230 mg/dL (referência: 70 a 99 mg/dL)
Urina I com as seguintes alterações:
Presença de corpos cetônicos (+++); presença de glicose (+++).
Na nova consulta, o médico esclareceu à paciente que ela era diabética e deu metformina
para o controle do diabetes, associado ao exercício físico e à dieta.
Após 1 mês de tratamento o médico solicitou novos exames, incluindo glicemia de jejum, hemoglobina 
glicosilada, perfil lipídico e microalbuminuria, sendo que todos os exames tiveram seus resultados acima 
dos valores de referência. Ao saber dos resultados o médico associou insulina ao tratamento atual, 
conseguindo manter os valores de hemoglobina glicosilada dentro da normalidade.conseguindo manter os valores de hemoglobina glicosilada dentro da normalidade.
Em relação ao caso responda:
a) os exames estão todos coerentes, indicando que realmente a paciente era diabética e que 
falhou na primeira tentativa de controle, evidedenciado pelo exame de hemoglobina 
glicosilada.
b) Os exames estão coerentes, porém o teste de hemoglobina glicosilada deveria ser usado 
também no diagnóstico da paciente.
c) O teste de hemoglobina glicosilada não é efetivo para o controle do diabetes, uma vez que 
após alguns poucos dias de dieta seriam suficientes para normalizar esses valores
d) Os exames de perfil lipídico não deveriam ser pedidos, pois não apresentam nenhuma relação 
com o diabetes
e) O médico deveria necessariamente solicitar uma nova glicemia de jejum antes de falar para a 
paciente que ela era diabética
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CASO CASO CLINICO 2:CLINICO 2:
Um diabético de 22 anos de idade deu entrada no setor de acidentes e 
de emergência. Ela narrou uma história de 2 dias de vomito e dor 
abdominal. Ela estava tonta, e sua respiração era rápida e 
profunda. Seu hálito possuía um odor característico.
1. Qual é o diagnóstico mais provável?
2. Que teste no leito você poderia realizar para ajudá-lo a 
confirmar este diagnóstico?confirmar este diagnóstico?
3. Quais dosagens laboratoriais você solicitaria?
CASO CLINICO 3:CASO CLINICO 3:
Um paciente em coma deu entrada na UTI de um hospital. Foram 
realizados os seguintes testes laboratoriais: 
Glicemia: 500mg/dl (normal: 70-110mg/dl)
A gasometria arterial revelou pH diminuído e distúrbios metabólicos.
a) Qual provável causa do coma? 
b) Que achados importantes você esperaria encontrar se analisasse a urina 
deste paciente (EAS)? Justifique sua resposta. 55

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